sábado, 29 de outubro de 2011

Algo assim e apesar de.





Esperança, vela insuflada entre azuis.

Que cobrem e sustentam destinos.

Abrigam sonhos loucos e desatinos,

Ante a ânsia e o desassossego sutis.


Um quê de certezas secas e inseguras.

Alguma coisa que diz sem condizer,

Aquelas coisas que ocultam o prazer,

O tempo tão incessante das clausuras.


Porque o fim está sempre no início.

Chegar, um claro e almejado objetivo.

Partir, a opção que não vê lenitivo,

E ainda assim ela dita meu princípio.


A alma essa tal incógnita que pensa.

Mesmo sem ser densa em presença.


Gerson F. Filho.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O guardião das estrelas.




Guarda tuas angustias nas páginas viradas.
Elas estarão sempre lá,
Mas serão contexto passado.

Cultive a humildade,
O silêncio e a observação nos teus campos.
Aquele que sustenta o infinito o verá.

Receba a indiferença
Apenas como um acidente de percurso.
Não deixe que ela te marque.

Mesmo que esteja
Nos teus piores dias ofereça um sorriso,
O amor nasce em pequenos detalhes.

Não sinta o peso da existência,
A vida é energia densa porém maleável.
Vá moldando conforme a caminhada.

No fim tudo é luz ou escuridão.
No universo a cada segundo nasce uma estrela,
Persevere e seja mais uma entre elas.