Estou entre o para sempre e o nunca mais. Alguma coisa perene que se oculta na sensação, àquilo que me antecipa a reverberação de uma hipótese muito antes desta ter a alma dissecada pela razão. Caminho sozinho, embora tenha tido companhia. Não demorei a descobrir como eram efêmeros os termos que a sustentavam.
Não consigo me prender a base do concreto, a plasticidade mutante das idéias sempre me absorveram, lá está o meu mundo, não fique triste, procuro conteúdo, lembre-se sou habitante do vazio. Quer vir comigo? Então se olhe no espelho e me convide, quem sabe? Se dentro dos acasos em alguns casos acabaremos obtendo a emoção.
Embora seja noite ainda, e que não tenhamos o reflexo do dia; abrace o meu ímpeto insano, esse desejo de ser normal. O Grande “barato” do fim mora no princípio que ele existe para tudo deixando a incerteza no colo do início, que pode ser exeqüível ou não. Fui feliz! Será? Encontrar sintonia está fora do meu controle, depende sempre de algo subjetivo que vem adjetivando o sujeito no fim de algum contexto que possui frase oração e período.
Me descarte se for preciso, não será a primeira vez que me usaram para alcançar algum objetivo. Não se preocupe sou ecologicamente correto, sempre me reciclo, você ainda vai me encontrar por aí. Meu sorriso aguarda no final.