quinta-feira, 30 de março de 2023

Essa desordem entrópica da nossa distopia.

 

                                               Imagem de Gerd Altmann por Pixabay.



Essa desordem entrópica da nossa distopia.




Bom, assim caminhamos nesse terreno psicologicamente inclemente de uma realidade desfavorável quanto a todo procedimento correto. Esqueça o que você sabe, todo parâmetro ajustado dos melhores preceitos foram descartados, o jogo hoje não transcorre no que seria considerado normal, algo mudou no cenário, alguma coisa deixou de fazer sentido em algum momento onde caiu do cálculo de exatidão. Perdeu-se assim o equilíbrio da equação. Substancialmente nos perdemos do núcleo base que sustentava-nos e passamos a flutuar na presunção dedicada à loucura. Contrariamos a razão definida para repentinamente existirmos no espaço hipotético, de uma experiência manipulada por algo ou alguém sem muito compromisso com a calmaria bucólica de um equilíbrio bem balanceado. E se, conforme a literatura fantástica, não fossemos exatamente o que pensamos? Nada como corpos servindo de fornecimento elétrico e vivento em virtualidade, mas simplesmente se a virtualidade fosse tudo o que somos, elementos de um complexo jogo existencial, onde cada um de nós tivesse recebido uma tarefa, um destino, um roteiro e de acordo com essa programação definida seguíssemos cumprindo apenas a programação a cada um assim atribuída pelo gestor? Experiências, simulações de alguma inteligência muito além de qualquer imaginação possível da nossa limitada parte? Nós, apenas um algoritmo extremamente sofisticado para ter a nítida sensação existencial e acumulativa de experiências para alguma finalidade incompreensível? Apaixonante ou não, distópica ou não, simplesmente não pode ser descartado tal cenário. Estão ocorrendo mudanças significativas e desestabilizadoras nessa hipotética grade do jogo, mexeram neste simulacro não se sabe bem para obter o quê. Mas tudo leva a crer que o autor da modificação quer conflito, quer desestabilização, discórdia e por fim o colapso de todo o processo.


Alguém ou alguma coisa quer acabar conosco, o contexto está ficando cada vez mais agressivo, atitudes insanas são defendidas e estimuladas, de outro lado potências manipulam suas ogivas nucleares como brinquedos que se usados ainda assim seria possível levar uma boa qualidade de vida. Já citei em outro texto: existem malucos com níveis aceitáveis de sobrevivência neste cenário pós explosões nucleares. Então, deveremos ter cuidado, se isso adiantar alguma coisa para a maioria insignificante neste tipo de evento. Ainda mais quando se sabe que conflitos são estimulados pelo mundo, com várias abordagens. Enfim, o mundo está um caos, tivemos uma pandemia muito estranha quanto a origem, vacinas que mais fizeram mal do que bem, Tanto que a OMS suspendeu a aplicação para mais de duas. Mas agora teve gente com quatro ou mais aplicações. Um seleto grupo de pervertidos sociais luta para transformar o mundo em um grande estábulo humano, e para isso compram todos aqueles que se dispõem a se vender. O que isso ocasiona? A parte que se vende, geralmente gente com influência ou poder de mando ataca o povo com o planejamento destrutivo visando uma drástica redução populacional. Não pode ser circunstancial, fortuito, fruto de uma alienação que surgiu do nada. Claro, sabemos do trabalho ideológico realizado por anos a fio, mas afinal de contas, o ser humano ainda é um animal racional, mas hoje mais parece que grande parte da população foi reprogramada mentalmente, para adquirir uma dissonância cognitiva tão intensa que se torna incapaz de reconhecer a realidade. Dai provém a dúvida a respeito da circunstância, parece intervenção artificialmente programada. Bom, aos religiosos eu recomendo orações, pois se existiu algum tempo no passado onde se necessitou de um milagre para evitar uma tragédia colossal com toda humanidade eu desconheço. Civilizações nasceram e caíram, por problemas climáticos, por guerras e degeneração de valores morais que corroeram sua estrutura. Mas o problema que temos hoje é que alguns humanos querem eliminar todo mundo, e transformar o mundo no parque temático apenas para eles.


Este problema poderia ser fácil de ser resolvido, o grupo maligno é pequeno, os que realmente comandam são poucos, mas a compra que fazem ao utilizar a perfídia humana acaba criando um poderoso exército de colaboradores idiotizados, crentes que estão participando de um grande projeto renovador de salvação populacional: “criar um novo mundo”. E assim estes pérfidos acreditam totalmente que são especiais, revolucionários, que no final do processo terão lugar na distopia entrópica com entranhas desorganizadas e sem diversidade necessária para se manter. Um clubinho com pedigree estabelecido por suposições de superioridade nem sempre comprovadas. Estamos em maus lençóis, nossa existência está comprometida, Manipulados por loucos, acossados diariamente por canalhas, a mercê de pervertidos de todo o tipo, e se reagirmos poderemos ser presos, pois a anomalia é a regra e a boa conduta é mal vista e passível de punição. Hoje sentenças punem o correto e livram o crime. Dentro dessa surrealidade não é possível ter certeza se o amanhã será de esperança ou de tragédia. O contexto foi corrompido de tal maneira que o agora pode não estar no hoje e talvez nem no ontem e muito menos no amanhã. Como numa obra dadaísta tudo parece ruptura e destruir também é criar. E se for assim, realmente somos peças de um jogo e as regras mudaram de tal maneira que a essência de ser humano pode ter sido alterada, estaremos mais próximos de quadrupedes ruminantes do que um dia conseguimos ser. E a sensação de não ter controle, propriedade de sua vida não é nada boa. Aceita-se alternativas de última hora para escapar dessa armadilha. Este lugar onde tudo é vazio e a penumbra desse horizonte de eventos causa uma mácula comprometendo o porvir.



Gerson Ferreira Filho.

ADM 20 – 91992 CRA – RJ.


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segunda-feira, 27 de março de 2023

O silêncio customizado.

 

                                               Imagem de 34576708 por Pixabay.


 O silêncio customizado.




Estamos em um período existencial onde falta muito pouco para que se estabeleça o pensamento e a opinião gerenciada por padrão. Aquele procedimento que congelou atividades rotineiras de execução genérica para o cotidiano em indústrias, escritórios e qualquer atividade humana, está para ser implementada também no campo do pensamento. Uma elite autogerada, definida como o topo da qualidade humana por eles mesmos, apoiadas em distorções ideológicas fornecidas por intelectuais mal resolvidos consigo mesmo, onde predominantemente usam suas maliciosas frustrações por diversos motivos e assim se vingam da sociedade que odeiam profundamente e portanto procuram de toda forma destruir. Pensar alternativamente, criando hipóteses, questionado a estrutura do que já foi definido, e assim obter evolução na estrutura da realidade vigente será uma atividade subversiva. Pensar alternativamente será crime, e assim sendo não mais existirá evolução. Portanto, desde já, você que possui essa rebeldia interna, essa independência psicológica que lhe atribui essa prazerosa sensação de liberdade para flutuar entre escolhas e consequências será uma atividade subversiva. Estes institutos da “verdade” patrulharão toda e qualquer comunicação. Redes sociais, correspondências, diálogos pessoais, convívio familiar, tudo será monitorado e em caso de encontrarem alguma opinião que contrarie a narrativa padrão, aquela coisa produzida para o fim específico de controle, será desmentida, seu emissor desacreditado e punido exemplarmente. Parece distopia? Mas agora será a realidade, não subestime a ousadia de quem foi produzido psicologicamente com transformador social por energúmenos. Foi um procedimento longo, criterioso, e embasado em farta literatura criada para ter um alto grau de poder destrutivo, pois o alicerce da mentira tem de se ocultar em conteúdo plausível, ou não conseguirá obter o êxito pretendido. E dentro dessa plausibilidade se obtém o crédito devido para prosseguir o projeto abjeto de controle social total. Somente a alienação total ou ao menos em grande número, possibilita alcançar o controle absoluto. E os que conseguem escapar desse controle se veem sobrenadantes nesse oceano de esterco psicológico, em luta por sobrevivência mental e física, pois o cenário está cada vez mais hostil a todo aquele que não pertence ao grupo predominante.


Sem nenhum pudor, e com o apoio da mídia que trabalha não só por ideologia, mas principalmente a soldo, dividem a sociedade estimulando ressentimentos ocultos na profundidade da natureza humana, truque velho, o dividir para conquistar. Quando todo mundo estiver lutando contra todos, a baderna social estiver generalizada, entra-se com o projeto final de controle social. Com o ser humano em maioria animalizado, dividido e sexualizado ao extremo obtêm-se o animal pronto para o cativeiro. Os pervertidos elitizados terão em suas mãos todo o povo massificado, coletivizado e aglomerado em currais humanos eufemisticamente apelidados com algum nome palatável e inclusivo, que não cause desconforto interpretativo no rebanho. Neste ponto, o conceito indivíduo praticamente deixará de existir, você será apenas um ativo padronizado e se por acaso tiver utilidade para os “deuses” tudo bem, caso contrário pode virar adubo circunstancialmente para alguma atividade agrícola necessária para criar vermes que alimentem os seus pares de curral. A alienação vigente nesse nosso mundo atual chega a ser constrangedora, a maioria prossegue a vida calmamente como se isto tudo estivesse normal, o critério do: não é comigo, não preciso me preocupar, foi com o vizinho, segue seu curso. Jovens criados sem nenhum parâmetro civilizatório se entregam a festividades onde alucinações malignas e destrutivas são parte do show. Se o futuro existir, essa juventude será o comando do mundo amanhã. Com estes valores inexistentes, com uma vida hedonista irrefreável, se vier a existir, este será realmente um mundo psicodélico, contextualizado em delírios completamente absurdos e propostas dignas do inferno. A proposta ideológica dos mestres do juízo final terá vencido, seremos talvez apenas saudade na lembrança de poucos que fortuitamente conseguirem escapar, à tripa forra voluptuosa dos intelectuais degenerados e ressentidos por simplesmente existirem terá obtido pleno sucesso. Tem muita gente que possui um ódio interno por ter nascido, e infelizmente muitos deles obtiveram destaque no mundo intelectual. Essa gente aliada aos oportunistas de plantão, o gigolô político sempre aguardando uma oportunidade que possa surgir na margem gordurosa dos desacertos, age como o berne ao se abrigar e se alimentar de sua vítima. O mundo político está cheio de seres abjetos por natureza. Quando e se o silêncio customizado for realmente implantado em estrutura legal do Estado, a opinião com independência será algo perigoso de emitir. E não duvide que existirão milhares de alienados prontos para exercitar o denuncismo construtivo e colaboracionista. Foi assim em todos os regimes totalitários. A língua dessa gente coça por relevância para o sistema. O alcaguetamento se torna uma realidade arrebatadora que transcende qualquer razão ou disciplina moral. E dentro desse universo com textura distópica constrangimento com atitudes seria algo extremamente improvável.



No vazio do não ser se abriga a estrutura conveniente da hipótese vadia, que sempre repercute em ressonância do nada para lugar nenhum. Eu particularmente não desejo viver assim, sem significado, sem amplitude e versatilidade, a objetificação pessoal não se alinha com meus critérios pessoais. Minha mente nunca se deixou possuir por dogmas ou estratagemas de controle, não será agora no final da vida que abriria mão da minha independência intelectual para aderir a um rebanho. A textura diferenciada do meu modo de pensar deixo aqui, para se algum dia tiver relevância, dê ao jovem uma referência do que é possível neste universo, que não tem nada de estático ou padronizado, além de todas imbecilidades ideológicas que enfiaram na cabeça de vocês. Tem muito intelectual de almanaque por aí, que vende uma “verdade” construída para transformar você em coisa, um objeto manipulável. Seja então, você mesmo, estabeleça seu perímetro cognitivo e o defenda como se fosse a sua vida em risco, pois na verdade é. Porque a liberdade é provavelmente o bem mais precioso que você possa ter, e sem ela restará apenas uma vida desidratada de valores e sentidos, de amores e paixões, onde a submissão será teu passado, presente e futuro. O silêncio sem respostas.




Gerson Ferreira Filho.

ADM 20 – 91992 CRA – RJ.


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quinta-feira, 23 de março de 2023

Nas bordas de lugar nenhum.

 

                                              Imagem de Arek Socha por Pixabay.



Nas bordas de lugar nenhum.



Então, caminhando assim despretensiosamente neste paralelismo temporal onde a lógica deslizou para algum canto de um sincronismo imperfeito na estrutura do espaço, fluímos em pura disforia de forma abrangente, na estrada do contrassenso que nos resta. Parte da sociedade enlouqueceu, justamente a parte predominante e que ocupa muitas vezes postos de liderança e comando. A rotina estabelecida, a lei, o procedimento, a ética, a honra, o pudor e a esperança não pertencem mais ao nível onde nos encontramos. Habitamos a realidade que essa insanidade conspurcada e expelindo essências malignas sem nenhum recato para que nos submetam ao ultraje sem resistência. Fundamentados numa massificação ideológica destrutiva que corroí o corpo e aniquila a alma, a infâmia se impõe como atributo obrigatório para que seja permitido viver, com uma licença que não possui nada de poética mas assim tem de ser encarada com um sorriso, um sorriso de aceitação. Nessa plataforma existencial temos um líder conduzido ao cargo máximo por grande parte da sociedade, a parte onde se misturam os ignorantes, os doutrinados e os idiotas úteis, que violam a lógica econômica diariamente com uma equipe digna de uma trupe circense, tornando público desejos malignos de aniquilação de desafetos e ainda, este líder acusa a sua polícia de elite de participação em conspirações a tornando sem idoneidade para operar. Algo equivalente a chamar sua esposa de meretriz. Mas não se preocupem, ou tenham esperança, nada irá realmente acontecer com o mandatário, ele é sagrado, objeto de culto e símbolo máximo de muita gente importante. Neste círculo específico a urina dele deve ser usada como fluido redentor, algum tipo de água benta que eleva a condição espiritual dessa turma. Nunca subestime a idolatria em suas diversas representações. A necessidade humana de assim arrumar um totem, para chamar de seu, e cuidar simbolicamente de si como um santo protetor está na nossa natureza, poucos escapam dessa realidade. E uma vez dentro desse processo, nenhum constrangimento existe mais quando a pessoa se torna propriedade psicológica de algo ou alguém.


Vivemos a insensibilidade de uma metáfora infame que nos aprisiona a alma na espuma de dejetos ideológicos expelidos por intelectuais sem profundidade metafísica, rasos, sem possuir o próprio pertencimento de si, pois os loucos não se possuem, mas são dominados por outros através de doutrina. Citando Ortega y Gasset, “A vida é saber-se, é evidencial”. E como o método predominante na doutrina que os domina não se evidencia nunca em sucesso, podemos concluir que estes supostos sábios revestidos de empáfia pedante são apenas escravos mentais de um método que propagam como se fosse uma panaceia que a tudo pode curar , mas na verdade corrompe e destrói tudo o que toca. Oculta é a face da razão que a tudo assiste e sorri desse pleonasmo político que se mantém vivo graças à ignorância do homem. Circunstancialmente o homem se destrói, se exclui da existência por exageros de método, de procedimento, de falta de sustentação filosófica ao abandonar a margem segura da coerência para se satisfazer fortuitamente com devaneios artificiais de origem duvidosa. Convenhamos, o delírio é charmoso e sedutor, desejar a igualdade entre todos os homens parece tão inclusivo, tão justo, algo de textura redentora em um mundo tão desigual. Já montaram um quebra-cabeças? Um Puzzle? Tentou encaixar uma peça onde ela não pertence? Pois bem, lamento informá-lo, o ser humano é assim, ao tentar encaixá-lo em qualquer lugar fora daquilo a qual foi destinado vai gerar no mínimo desconforto, deformidade na estrutura geral, e colapso geral de montagem do todo. O ser humano tem qualidades e vontades específicas, e deve ter liberdade para ir para onde se encaixar no todo para construir a realidade. Uns terão posição mais relevante, outros ocuparão a periferia da realidade estabelecida para assim de forma simples cumprirem seu papel pessoal sem protagonismo. Sabendo-se e assim evidenciando-se a realidade equilibrada se constrói e flui mansamente dentro da verdade. E Ortega y Gasset acrescenta: “Todo viver é ocupar-se com um outro que não é o mesmo, todo viver é conviver, encontrar-se em meio a uma circunstância”.


Já tem mais de século que intelectuais de esquerda tentam forçar a artificialidade comportamental na estrutura do mundo. São persistentes no seu trabalho, buscam adaptações periódicas e temáticas para vender seu produto, são muitos, através do tempo adquiriram predominância e importância na sociedade, seu produto principal tem aspectos de romantismo igualitário e inclusivo, e isto parece agradável a todo coração sensível, quem é do bem, se preocupa com o próximo, tem até teores de cristianismo. Algo como: o criminoso de hoje que violenta e mata de forma sanguinária não possui culpa em si, mas a sociedade que ocasionalmente não ofereceu a ele oportunidades de ser feliz e completo é a verdadeira culpada. Sendo assim, tem passe livre para ser um monstro incontrolável, arruinando vidas por onde passa. Entenderam o desvio moral que assim de forma brutal se colhe quando se tenta encaixar algo que não pertence ao seu lugar de origem em qualquer situação? Isto é apenas um exemplo entre tantos outros possíveis de ser percebido quando se procura trabalhar a realidade fora de suas regras, e se é possível conviver com isso, estamos abrindo um mundo de possibilidades para qualquer situação inusitada e antes inaceitável na sociedade civilizada. Regras civilizatórias, se quiser quebrá-las, conviva com as consequências. Se um criminoso não tem culpa de seus crimes, se isto pode ser aceitável, por que não um molestador de crianças? Afinal, coitado, ele também possui apenas algum desvio comportamental adquirido provavelmente em algum momento de estresse no passado. E assim todos os filtros da civilização organizada e regrada vão caindo. De licenciosidade em licenciosidade a devassidão vai silenciosamente ocupando todos os espaços possíveis da realidade, até que não se saiba mais o que é realmente correto. E sendo assim, como ensina a história, aquela que conta a trajetória das civilizações, temos o testemunho da decadência que enfim, trouxe a todos nós nessa borda de lugar nenhum.



Gerson Ferreira Filho.

ADM 20 – 91992 CRA – RJ.



Citação: José Ortega y Gasset Lições de metafísica. Vide Editorial. 2019.


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segunda-feira, 20 de março de 2023

A hora esgarçada.

 

                                              Imagem de A. M. Cranston por Pixabay.




A hora esgarçada.



Olá! Tudo bem, vamos nós aqui mais uma vez fazer uma análise de cenário e possibilidades neste contexto louco que nos abriga neste pedaço de realidade frívola, envolvente onde todos nós repousamos temporariamente. E com a finalidade para deixar como um registro para a posteridade, se algo vier a sobrar deste mundo após este período insano, que no futuro tenham uma referência do que ocorreu no início do século. No mundo temos um conflito entre os desejosos por um império eurasiano, e pervertidos pedófilos progressistas, que lutam por um mundo hedonista, totalmente entregue a qualquer tara por mais suja moralmente que possa ser. Neste cenário caótico internacional a preferência por lado tende a flutuar, porque qualquer pessoa razoavelmente normal não desejaria viver no mundo planejado pelos progressistas, a coisa é tão surreal que transforma russos em opção democrática e de vida livre. A coisa fica como escolher ser devorado pelo animal com mais dentes ou menos dentes. Um confronto direto e total entre essas duas vertentes vai modificar o mundo de maneira definitiva. E os dois lados coçam suas ogivas termonucleares que tem sob seu controle a todo momento. Não precisa ser muito inteligente para saber que aquele que a usar primeiro, receberá de volta o caloroso pacote de escaldante conteúdo na cabeça. O que hipoteticamente tornaria o conflito inviável, mas existem níveis de sobrevivência toleráveis para os loucos. O sabor de uma possível vitória neste cenário seria algo agradável mesmo que tivesse que ser apreciado num mundo em destroços e repleto de cadáveres. Nunca duvide da flexibilidade que os insanos possuem. E no final lembre-se, um dos lados deseja com firmeza uma redução populacional, essa gente se sente profundamente incomodada com a presença de semelhantes neste palco da vida, e sendo assim, podem provocar uma redução na população instantânea, por puro capricho. Estamos em um período onde não se tem certeza, se pelo mundo afora o processo democrático é realmente válido, se quem deveria de fato estar no poder é o escolhido pela população. Pairam incertezas em diversos países, políticos eleitos no mundo afora não agem em defesa do povo, mas sim contra eles. O que contraria a lógica do processo democrático vigente até aqui.


Migrando para nosso cenário particular, temos a volta dos que não foram. Não foram porque das tripas do Estado nunca saíram, apenas aconteceu uma janela fortuita de oportunidade para que a liberdade de fato, a democracia verdadeira timidamente se instalasse no nosso país. Mas o nosso trem parou na estação e pegou o passageiro errado, nessa chance o candidato que recolheu todas as esperanças de um futuro melhor não possuía a estrutura mental adequada para o enfrentamento que viria. Iniciou muito bem, mas no decorrer do tempo demonstrou instabilidade metódica quanto aos reais valores de uma sociedade, A valentia, essa propalada ousadia eram apenas retórica, palavras ao vento expelidas por conta de fanfarronice. O que na verdade causou um efeito indesejado, a potencialização do ódio por parte dos adversários. A impetuosidade verbal apenas atiçou o outro lado, e na conhecida hora H resultou em arrego circunstancial para sobreviver ao ataque. Bastava um pouco de estratégia, de negociação, sim, de seduzir adversários com a máquina governamental. Existem recursos óbvios para isso sem ser corrupto, são opções de governabilidade, mas uma performance de Boquirroto prevaleceu. A falta de flexibilidade intrínseca a uma cultura militarizada de origem e em essência, onde um positivismo bocó submete a ação sempre ao apaziguamento, mesmo inaceitável de uma ordem por submissão e um progresso hipotético, onde a humanidade se define por apenas produzir em ordem sem pensar ou desejar. Um automatismo catatônico como destino, a redução humana a uma engrenagem numa máquina chamada Estado. E assim, presos nessa realidade mecânica tivemos sim, um governo militar, onde o escolhido, tutelado por generais embolorados na sua arcaica estrutura de castas, assumiram nas sombras, um governo pusilânime, voltado como sempre para infraestrutura, talvez economia e a parte politica? Bom, essa gente não tem o mínimo traquejo com isso. Um político mediano brasileiro toma o pirulito da boca de um general como se fosse de uma criança. Para ser gentil e usando de bastante eufemismo, eles são ingênuos, presos na sua rotina, desfrutando de seus confortos e regalias, num mundo de faz de contas, onde a guerra, para o que deveriam ter se preparado não passa de videogame sem maiores consequências reais. Enquanto a tropa rala para uma situação que se por acaso se tornar real, os comandantes irão assim imediatamente correr para um acordo, por que lutar? Conversar e arregar é sempre mais agradável. Mais humano, mais inclusivo. Mas a história não foi escrita por mansos.



Aos mansos sempre se destina o curral, o manejo e a morte. Existem maneiras diversas de morrer, os nórdicos acreditavam que o paraíso não era um lugar para covardes, somente que morria violentamente em batalha era aceito na luz. O cristianismo trouxe a mansidão e dar a outra face, mas não podemos esquecer que entre tantas lições, Jesus chicoteou implacavelmente os vendilhões do templo. O que indica um limite para determinadas coisas. E sendo assim, neste conflito de preferências e tendências humanas, com extrema falta de habilidade política, somada a mitadas, e alta performance infantilizada de motociatas, o Brasil profundo, aquele que já citei em outro texto mais antigo - presente no meu livro Fragmentos de momento -, o do Edmar Bacha, a Belíndia, foi ignorado. Pobre verdadeiro tem moto e tempo para participar de motociatas? Pobre frequenta aeroportos? O pobre verdadeiro não vai nem em manifestação de esquerda, mas vota, e vota na esquerda. Sabem o motivo? Aquela organização esquerdista está a décadas trabalhando no interior das comunidades prestando assistência vital para as famílias sem nenhum apoio governamental. E lá no interior da comunidade além de prestar o apoio necessário, moldam a realidade como querem, e em gratidão ao verdadeiro apoio, entregam seus votos, e são milhões. Organizações de esquerda assistindo a população mais carente, o principal veículo de comunicação no país totalmente aparelhado e divulgado pauta socialista, E o governo divulgando em Live de internet construção de ferrovias. Vocês acham que quantos entre os tantos pobres têm celular e acesso à internet de fato? E assim cá estamos com os que não foram e voltaram, voltaram para destruir tudo o que restou, com o aval certo da população mais carente que se viu abandonada entre mitadas de classe média, e arroubos de payboys de aeroporto. Nunca foi tão fácil, apesar das incertezas eleitorais, a verdade é que existiu uma enorme contribuição para o que temos hoje, um sistema binário se estabelece: dois totens, o 0 e o 1, as torcidas organizadas se inflamam e atacam qualquer um que tenha a ousadia de pensar e agir com independência. Ou se é lulista ou bolsonarista, nada mais existe fora desse jogo. E de topadas e tropeços assim construímos nossa débil realidade, apoiada em flatos repugnantes dos dois lados. Tenho de concordar sob protesto do meu como sempre rebelde espírito. A ignorância é uma benção.



Gerson Ferreira Filho.

ADM 20 – 91 – 992 CRA – RJ.


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quinta-feira, 16 de março de 2023

Essas coisas.

 

                                              Imagem de PeggyChoucair por Pixabay.


 Essas coisas.



Assim, neste momento holístico, onde todo desejo está virando lei e submetendo toda vontade conservadora ao padrão hedonista de grupos específicos não podemos assim entender se palavras possuem sentido ou se poderão ser apenas miragem ocasional de um contexto alvoroçado na débil estrutura de um desassossego fugaz. E nessa efemeridade estrutural ainda assim consegue moldar a realidade contando com a complacência cultivada, onde se produziu a desorientação de valores específicos para que obtenham o resultado esperado. Nem as urgências do tempo serão capazes de demover celerados de um objetivo que acabará de qualquer forma destruindo a todos, inclusive eles. Mas poderíamos fazer algo para interferir no cenário? A extensão do desastre cognitivo é colossal, não existe nessa gente vestígio de remorso, porque para possuir essa inquietação se faz necessário possuir uma estrutura básica de espírito que entenda que algo de errado foi realizado, ou está em prática em determinado momento. E se não reconhecem o erro, não existe julgamento interior que possibilite uma avaliação e reorganização conceitual do que se faz. Dentro dessa gente tudo é deserto onde areias murmuram com o açoite do vento no infinito vazio e na monotemática paisagem pobre de argumentos que foi propositalmente produzida para exatamente isto, não ser capaz de ter flexibilidade cognitiva. Esterilizados e preparados para um único viés não possuem condição para uma mudança de perfil comportamental além da programação recebida. Entendam, o que se propõe aqui é para se ainda existe uma alternativa para que a pouca vida inteligente consiga sobreviver. Ou se todos nós que aqui chegamos neste momento histórico da existência humana, realmente chegamos até aqui apenas para testemunhar o colapso da civilização no que hoje podemos considerar como o ápice tecnológico de todos nós. Hoje temos um contexto fútil, apegado em necessidades arremessadas ao vento para procriar, mesmo que sejam destrutivas. Vale muito citar Michel de Montaigne que já nos idos de 1580 citava: “É espantoso de quão vãos começos e frívolas causas costumam nascer opiniões tão divulgadas”.



Vivemos assim na época da causa superficial, inútil elevada à coisa primordial da construção social, como pode dar certo? O que deveria ser periférico virou norma consolidada nessa sociedade que na sua arrogância confortável do progresso tecnológico só vê reformulação de costumes estabelecidos pela tradição. Neste impulso insano a propaganda age como o delimitador de insanidade onde se objetiva uma sociedade pautada somente por vontades e desejos ocultos, outrora abrigados pelo recato obsequioso do respeito a norma e a lei correta. A permissividade como regra e não mais a conduta civilizatória que trouxe-nos até aqui. Na textura da mesóclise esforçar-me-ia humildemente para fazê-los entender que este caminho levará ao fim de todos, e não somente aos poucos conservadores que ainda resistem bravamente em tão insalubre terreno. Pois, enfim, apenas quem deu início ao processo deve saber como interromper a insanidade se assim realmente em algum momento desejar. E Michel de Montaigne também faz uma abordagem adequada a respeito de condições assim: “O conhecimento das causas cabe apenas àquele que tem o governo das coisas, não a nós que só temos de aceitá-las e que temos o uso totalmente pleno delas, de acordo com nossa natureza, sem penetrar-lhes a origem e a essência”. Então, deve surgir naquele vazio de hipóteses, o deserto interior que se constitui a atual liderança humana, algo fortuito e magnífico que mude a trajetória na qual caminhamos. Porque somente eles que conduzem, conhecem a origem e a essência do plano, e o plano está organizacionalmente enviesado e conduzirá ao desastre. O trabalho mental tem de ser específico sem ser exclusivo, impossibilitando o tédio do argumento vazio. Despir a arrogância contumaz e abrir espaço para o raciocínio lógico que venha a mudar o rumo de tudo isso. Ou Essas coisas vão levar todos a receber o preço da ousadia. Não existirão margens seguras para um adormecer e um despertar civilizado.


Então, vamos entre essas coisas vazias, sem propósito e se realmente algo extraordinário não se apresentar para mudar a textura dessa realidade, estaremos em breve comendo insetos e vermes, caso você venha a ter filhos, muito cuidado com crianças, pois molestadores infantis terão benefícios e serão protegidos por lei, afinal, são apenas dominados por um impulso que não podem conter, e sendo assim protegidos por lei. Caso você que hoje lê tudo isto tenha ou pratique algum culto religioso que possua uma doutrina moral, o faça escondido, pois será crime. Somente a carne será cultuada, e em larga escala consumida. Sim, já existem hoje sanduíches com sabor carne humana, para que exatamente seria isto? Ora, para adaptação, quando viermos a ter disponibilidade no mercado da real carne humana, provavelmente proveniente da classe menos favorecida. Tudo se aproveita nesse novo mundo. E com a eutanásia consentida para qualquer um que queira deixar este mundo, por qualquer problema, uma decepção, uma doença, um fracasso profissional, não faltará matéria prima para encher muitas linguiças. É bom saber antecipadamente que ao praticar eutanásia consentida, seu lombo entrará no roteiro gastronômico de alguém. Parece distopia literária? Não amigos, é a realidade que se desenha e se consolida se ninguém fazer nada. Ah, a justiça? Essa será just in time, customizada para cada situação a ser abordada. Esqueça o arcabouço legal existente, até porque ele não mais existirá. Nesse Toyotismo jurídico quem tiver mais influência leva o prêmio. Como uma frase citada em filme de ficção científica: Bem-vindo a aridez do mundo real. Nesse espaço mental de uma era de desatinos o que temos no inconsciente coletivo é apenas areia, realmente, e daí nada poderá sair para amenizar o nosso sofrimento. Jamais espere humanidade de quem se desumanizou por decisão própria. Essas coisas…



Gerson Ferreira Filho.

ADM 20 – 91992 CRA – RJ.




Citação: Michel de Montaigne Os ensaios livro 3. Martins Fontes Editora.


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segunda-feira, 13 de março de 2023

A fronteira a qual você se impõe.

 

                                              Imagem de Ylanite Koppens por Pixabay.


  A fronteira a qual você se impõe.




Limites, perímetro, localização dentro da realidade plausível e aceitável como o plano estabelecido de existência confortável. Aquela região na qual você se prendeu por não achar justo o desafio pronto que lhe era oferecido para ousadamente conhecer novos endereços cognitivos dentro desse oceano de possibilidades. Sua ilha, seu lar, seguro como um castelo, onde seus sonhos, amontoados num sótão empoeirado jazem em decúbito aguardando seu fim. A oportunidade canta como sereia por detrás daquela linha infinita onde se ocultam todos os riscos e chances de fracasso, aguardando seu atrevimento tenaz com a pertinácia de demônios sedutores clamando por uma nova vítima. Mas nesse cruel confronto está todo o sabor perfeito de uma possível vitória, escamoteada entre subterfúgios que irão portanto, impedir sua glória pois sua timidez e temeridade venceu o jogo, a acomodação na parcimônia medíocre prevaleceu e armazenou seus sonhos no limbo excêntrico e parvo numa atmosfera modorrenta de situações insignificantes. Não reclame você escolheu isso. Para ser de fato alguém, para conquistar o prêmio, tem de lutar, tem de fazer a alma suar e gotejar sacrifício no caminho da batalha. Se igualar aos exemplos poéticos dos heróis, que na sua suposta existência tiveram seu nome no panteão daqueles que não fugiram da promessa, aos guerreiros o paraíso. Mire-se na ousadia dos grandes navegadores, imortalizados na poesia de Fenando Pessoa, que destemidamente se entregavam aos braços do desconhecido, com poucas esperanças de voltar ao seio dos seus amados. Como ele citou: “Valeu a pena? Tudo vale a pena se a alma não é pequena”. E tudo assim se delimita por seu tamanho, Se você quer realmente ser, ser em plenitude existencial ou desaparecer na incerteza líquida de Ortega y Gasset, com suas metáforas parafraseadas de tal conteúdo como: “é preciso se perder, para encontrar o que não se acha” , na sua ode aos náufragos. Não tema o existir porque segundo o filósofo, “a saber, que viver é sentir-se perdido – aquele que o aceita já começou a se encontrar”.



Então, dispa-se dessa falta de propósito, há de se ter desconforto, de penetrar à noite entre livros e conceitos, furtivamente enquanto todos dormem arquitete seus planos, afie sua espada mental, sorria do cansaço que fustiga seu corpo e sua mente, tentando seduzi-lo com um repouso consolador. E renasça para surpresa de todos um novo ser, moldado no sacrifício, e capaz de fazer a diferença onde quer que vá contribuir com sua qualidade. Faça-se indispensável e se mesmo assim o recusarem, azar o deles, ao escolher não o mérito mas a monotonia do mais ou menos. O resultado virá e você não terá nada com isso. Pois, geralmente a recompensa do diferenciado é o ódio e a inveja do incapaz, que não possui objetivo a não ser sobreviver com artimanhas inescrupulosas do seu pobre perfil mental. Ao se perder no sacrifício, você se encontrou na aurora existencial totalmente pronto. Neste específico lugar, seu horizonte se deslocou, sua fronteira mental não tem mais tamanho, não pode mais ser medida por instrumentos tímidos e sem ousadia. E mais uma vez citando Ortega y Gasset: “A metafísica é solidão. Os outros poderão nos por no caminho em direção a ela, mas quando de verdade, fazemos metafísica, isto é, quando fabricamos nossas convicções radicais, temos de fazê-lo cada um por si e para si, em solidão radical!”. No fim, tudo o que resta será você, não espere companhia neste seleto mundo, pode até existir, mas será difícil, muito difícil, poucos ousam romper a fronteira, enfrentar o desconhecido, sacrificar bons momentos do agora por um alvo no futuro. Assim, pois, temos então, toda a mediocridade que nos circunda. Onde pretensos intelectuais com toda sua indiferença embotada de arrogância subliminar, essa gente que comanda a realidade imposta aos acomodados, extenuados com sua falta de objetivo, e assim em associação, conduzem o mundo para o desastre.



No fim, tudo depende de uma escolha pessoal, e de determinação para evoluir. Muitos se satisfazem com o corriqueiro, vivem felizes dentro desses limites, mas caso você perceba desconforto nessa situação, não demore em agir, ou sua vida se passará neste nível. Há quem se sinta muito bem em não ser nada, parabéns, se essa for sua escolha, se se sentir feliz em plenitude assim ótimo. A liberdade sempre como parâmetro fundamental. Na verdade, a maioria esmagadora passa a vida sendo enganada com novelas e no jornalismo televisivo. E não querem mudar, estão perfeitamente adaptados e integrados neste perfil existencial, lutarão de forma feroz contra quem ouse modificar essa realidade. Deixe-os quietos. O despertar não pode ser imposto, ele surge, geralmente sob o chicote cruel da realidade, com seu flagelo esfomeado por nacos de carne humana. Continuarão a ver seus programas televisivos, assistirão o seu futebol, irão à missa e ao culto e farão sexo. Continuidade perfeita para um devaneio lúdico de performance exata. Sem ação corpo em repouso, nada acontece. Até que surja alguém que pense por você e decida que você é um inútil e não precisa mais existir. Sua presença não se mostrou necessária e até é inconveniente para a natureza que sofre com este excesso de comodismo. Ao se estabelecerem dentro desse cercadinho conceitual, onde reina a paz do cotidiano repetitivo e sem criação, apenas se multiplicando e consumindo violaram uma regra básica universal do cosmos, tudo se move, tudo evolui, tudo se movimenta. A transformação provém do caos que nós somos, e compete a todos nós como participantes dessa realidade a busca constante da diferenciação por sobrevivência. Aquele que permanece, cai.



Gerson Ferreira Filho.

ADM 20 – 91992 CRA – RJ.



Citações: Fernando Pessoa Antologia poética Ediouro.


José Ortega y Gasset diversas obras: A Rebelião da Massas. Lições de metafísica, O homem e os outros e Sobre a razão histórica. Vide Editorial.


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