sábado, 28 de janeiro de 2023

Simulacro filosófico.

 

                                              Imagem de Macroworlds por Pixabay.


 Simulacro filosófico.


A retroalimentação da insanidade hoje já faz parte da rotina, praticamente não existe mais a controvérsia, o contraponto, a discussão de temas. Enfim, chegamos na automatização mental almejada pelos ideólogos e sofistas quando no século passado deram início a reestruturação do pensamento humano visando o retrocesso cognitivo ao nível colmeia. Onde todos trabalham por um já com destino predeterminado e incluso em sua programação psicológica. A geração de jovens de duas décadas atrás ou mais chegou no poder completamente em sua essência envenenada por distopia, por devaneios sórdidos e assim acreditando em conceitos falhos em sua origem e já desmantelados por grandes profissionais do ramo, como filósofos e economistas e até psiquiatras. Não podemos negar, foi um trabalho muito bem-feito, e foi executado criteriosamente por anos, décadas sob as barbas daqueles que poderiam frear este procedimento e não fizeram. Sim, todos nós somos culpados, uns muito mais outros muito menos. O mundo estava muito ocupado progredindo e curtindo a prosperidade que a real democracia e a livre economia proporcionava e ainda proporciona. Porém os sacerdotes da destruição cozinhavam em seus caldeirões fétidos seus planos de domínio e de controle social. Afinal, liberdade é um atributo somente permissível para poucos, para os escolhidos, uma elite previamente selecionada para comandar, Aqueles devaneios que já frequentavam a cabeça privilegiada de Platão.


Eu sei, muitos não gostam dessa referência a tão nobre filósofo, mas infelizmente sim, ele defendia um governo de especiais e combatia a democracia, fazer o quê? Tanto que o mentor dele Sócrates foi condenado por atacar a jovem democracia daqueles tempos, e isso gerou um baita ressentimento. Trocando em miúdos, como essa gonorreia filosófica chegou aos nossos dias? Um homem com recursos cognitivos muito além da capacidade média pegou estes conceitos e o adaptou ao seu tempo. Ele foi o George Wilhelm Friedric Hegel. Ele adaptou essa “tendência” ao seu tempo para servir ao seu senhor. Hegel era possuidor de um vastíssimo poder intelectual e trabalhou os conceitos para que se encaixassem na sua realidade. Sugiro que pesquisem a respeito, existe vasto material de consulta, Então, Marx se utilizou muito do que encontrou mas claro, como materialista fez suas adaptações. Assim temos o receituário do que hoje nos envolve, vocês podem e devem pesquisar a respeito dessa origem, recomento mais uma vez, hoje o que faz a cabeça da maioria não é novidade, e não representa progresso, se trata apenas de artifício trabalhado por gente capacitada para gerar dependência, e com a dependência a submissão psicológica a uma forma de pensamento fabricada. Estruturada não em liberdade e democracia, mas para o fim a que se destina, o controle de massas, a submissão de populações inteiras ao comando de uma elite privilegiada e pedante. Que não necessariamente tem a real qualidade para se considerar assim, mas apenas acumulou poder através de negócios bem-sucedidos que trouxeram fortunas e poder. E nós sabemos que em se tratando de humanidade o dinheiro compra consciências.


E com esse receituário, de consciências compradas e ideologia assimilada até a medula se estrutura o inferno real. Estriparam a lógica e a convivência humana civilizada, mas antes estupraram o senso do parâmetro social da boa atitude quanto ao próximo. Não existe mais conceito de qualidade, e sim da vontade. Onde o incapaz se eleva e a cultura se esvai para dar lugar aos devaneios e aos disparates pessoais de quem quer que seja. Está proibido se indignar, a revolta pode ser punida exemplarmente, pois pode agredir os sentimentos do absurdo. Mas tudo bem, a maioria, a massa de verdade nem nota. Se tiver pão e circo – um velho recurso dos imperadores romanos – o plano prossegue. O que se vê no mundo real? Praias cheias nas férias de verão, carnaval, sexo, cerveja, risos e sorrisos distribuídos com volúpia. Estádios de futebol com capacidade máxima de ocupação, mesmo com ingressos caríssimos. O povo de fato, já foi excluído desse lazer tem tempo O povo de verdade colhe apenas migalhas televisivas em bares populares. Há que se trazer o fogo sem que a vítima principal perceba, e se por acaso fortuitamente perceber, que pense que seja apenas mais um show pirotécnico, mais uma opção de entretenimento visual. A estória do sapo em panela de água morna, no fim, nada é novidade e o rebanho vai mansamente caminhando para o abate certo. O sol está uma delícia, a cerveja geladíssima e logo mais o sexo será selvagem. Ignorar é uma benção, ao menos se evita o estresse antecipado do abate. O simulacro serve para isso mesmo, transcende a realidade para metafisicamente fundamentar e estruturar a base e assim criar sua principal viga de sustentação. A perfídia nunca será leal.



Gerson Ferreira Filho.

ADM 20 – 91992 CRA – RJ.


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quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

A margem obtusa.

 

                                              Imagem de Lars Nissen por Pixabay.


 A margem obtusa.



Aqui comigo entre elucubrações filosóficas e econômicas divirto-me com a ocasião translúcida onde se expõe o desnecessário. Utilizando um pouco de Ortega y Gasset que define muito bem: “Massa é todo aquele não se dá valor – bom ou mau – por motivos especiais, que se sente “como todo mundo”, e no entanto não se angustia, e gosta de se sentir idêntico aos demais". O filósofo aborda a textura psicológica da massa, esse elemento formado por homens comuns, onde o conjunto supre a ausência de qualidade excepcional na individualidade. No conjunto ninguém se sentirá um qualquer e mesmo assim não se sentirá massa. Claro que existe um problema intrínseco ao procedimento do conjunto, nada pode ter destaque, nenhum elemento pode buscar alternativa ou algo fora da circunstância coletiva. Não precisa dizer que a metodologia conspira para que se obtenha a estagnação, não será possível evoluir dentro de um sistema onde pensar e produzir novidades não é admissível. E não é a toa que a ideologia socialista não desenvolveu nenhuma variação de contexto em mais de século da sua criação. Em algum momento foi apenas atenuada para assim conseguir sobreviver por camuflagem das reais intenções. Giorg Lukáks trabalhou muito nisso e seguindo sua escola os intelectuais da Escola de Frankfurt como Adorno e Marcuse entre outros refinaram a metodologia para domínio social. Voltando a Ortega y Gasset temos: “a alma vulgar , sabendo-se vulgar tem a audácia de afirmar o direito à vulgaridade e o impõe em toda parte”. Pois isto é da característica do coletivismo e prosseguindo com o filósofo: “a massa sufoca tudo o que é diferente. Magnânimo, individual qualificado e seleto. Quem não for como todo mundo, quem não pensar como todo mundo corre o risco de ser eliminado”. Vemos assim que, o fracasso de governos socialistas não está contido apenas na área econômica como abordaremos em breve, mas na estrutura mais básica de sua construção, no alicerce filosófico equivocado proporcionado mais por instintos do que por raciocínio.


Nessa loucura poderíamos dizer aglomerativa de insanidade onde o sinal de verdadeira cultura e preparo intelectual passou a ser um risco o Aleksandr Soljenítsyn definiu bem em seu livro o Arquipélago Gulag a sanha voraz por perseguir o diferente na sociedade: “mãos brancas, macias, sem calos, eram mais do que suficientes naquela época para uma sentença de fuzilamento”. Qual tipo de pacificação social poderia surgir de algo assim? Quando se elimina o melhor da sua sociedade ou do seu grupo pode se conseguir evolução social? Ah, o risco rebelião! Pessoas intelectualmente preparadas são mais difíceis de subjugar, de submeter ao regramento coletivo. Nada melhor do que homogeneizar e pasteurizar sua sociedade e assim obter a sutil subserviência desses incapacitados de argumentar. Levantar questões perante uma plateia qualificada se torna muito desagradável para aquele que não quer e não deseja o verdadeiro debate, que este sim com certeza conduzirá para destruir sua mofada tese de agrupamento social. Animais gregários se agrupam e trabalham dentro de uma rotina estabelecida por sua natureza, o homem não. Aqui a hipótese não se encaixa na fenda da propositura, o ser humano tem suas semelhanças mas difere fundamentalmente em desejos sonhos e perspectivas existenciais de futuro.


E se somos essencialmente diferentes, temos abordagens diferentes no campo da economia, mas sempre ressaltando que as regras do jogo são padronizadas e imutáveis pela lógica estrutural de um mercado onde interesses são apresentados aos milhares e nesse imenso intercâmbio de vontades flutua o juiz que rege o atributo fundamental desse jogo, a competição. E sobre essa característica fundamental Thomas Sowell estabelece: “A competição é um fator crucial para explicar por qual motivo, de uma forma geral, os preços não podem ser mantidos em patamares arbitrariamente estabelecidos. Ela é um elemento-chave na operação de uma economia coordenada pelos preços. A competição não apenas leva à equalização dos preços, ela também faz fluir o capital, mão de obra e outros recursos para áreas com altas taxas de retorno – isto é, onde a demanda insatisfeita é maior – até que se alcance a situação de equilíbrio, muito como uma corrente de água se nivelando no ambiente”. Então, é possível manter essa liberdade econômica com um controle social ferrenho e que determine toda e qualquer ação? Onde um determinado líder decida arbitrariamente qual será o preço de determinado produto ou insumo? Claro, lógico e evidente que não! Liberdade igual à economia livre, economia livre igual à prosperidade. Controle coletivo, decisões erradas empobrecimento em massa. Não adianta tentar mil vezes essa fórmula fracassada, e não gostar de democracia de economia livre e direitos consolidados e respeitados por governos não irá de forma alguma conduzir ao paraíso social. O ser humano é diferente entre si e assim será até que o último da espécie morra. Empastelar a razão e a lógica não conduzirá ninguém a um nirvana coletivo, até porque essa estruturação social fica mais condizente com o inferno.


Gerson Ferreira Filho.

ADM 20 - 91992  CRA - RJ.



Citações:


José Ortega y Gasset. A rebelião das massas Tradução de Felipe Denardi – Campinas, SP, Vide Editorial 2016.


Aleksandr Soljenítsyn. Arquipélago Gulag, Editora Carambaia.


Thomas Sowell. Economia básica. Um guia de economia voltado para o senso comum, Alta Books 2018.



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sábado, 21 de janeiro de 2023

A subliminar essência do ser.

 


                                                    Imagem de Gordon Johnson por Pixabay.




 A subliminar essência do ser.

Tácito é o tempo que protege a tessitura da aurora côncava do destino. 


O que nos proporciona o tempo? Ocasiões, contextos, diversidade de opções, experiências não tanto desejadas porém apresentadas como o caminho possível a se percorrer. Passamos a vida construindo castelos imaginários que na maioria das vezes nunca se concretizam como realidade. Mas ainda assim representa vida, a dimensão intangível dos sonhos envolve-nos em suas brumas quase palpáveis e assim representam também vida, foi proporcionado a todos nós esse artifício, de viver duas vezes. Uma no rígido e estreito conceito de ser matéria nessa performance real, e outra na fantasia virtualizada de nossos desejos onde introjetamos tudo aquilo que nos influencia e se torna desejável porém inatingível materialmente. Incorporamo-nos na estrutura maleável dos sentidos para navegar metaforicamente e intimamente nessas águas desconhecidas do nosso ser. E assim sendo, nesse ser impalpável que nos dá sentido, sentimos o mundo, embora haja a necessidade de fugir dele periodicamente para que se sinta o teor ilusório dos dois, pois tudo na verdade é circunstancial, até o agora que nos envolve pode não ser exatamente o que se apresenta para nós como real. Seu espaço vital pertence a você mesmo ou lhe foi concedido? E se foi concedido, por quem foi? De qualquer maneira isto é irrelevante, porque nos sentimos aqui e agora e assim portanto filosoficamente já definiram, se pensamos existimos.


E se hoje eu posso conhecer que supostamente o universo não tem fim, e que todos nós somos irrelevantes ao estarmos aqui em algo que infinitamente nos envolve, algum propósito deve ter para que não nos tornemos apenas o capricho desnecessário de uma ocasionalidade banal de distribuição de fórmulas químicas vagando no infinito. E quando se caminha através do tempo se vive várias vezes, em várias versões de nós mesmos, em minhas versões vivi intensamente todos os problemas que se apresentaram e vivenciei acaloradamente cada prazer que me foi concedido e proporcionado, até porque toda experiência soma e o fluxo inevitável e imutável do que se apresenta no cotidiano não está no nosso controle. Então, eu só me preparo para obter o melhor resultado da situação onde fui inserido, e se assim puder deixar minha experiência adquirida na trajetória, meu insignificante rastro terá algum real propósito aos que em algum momento fortuito dessa existência pueril por acaso venham percorrer esse mesmo caminho ou um caminho semelhante. Este conluio entre o espaço agora ocupado no tempo essencial de existir na margem de hipóteses metafísicas nos incumbem de ação, eu, você, qualquer um de significância proposital e proporcional ao sonho possível de ser construído. Se lembra dele? Do sonho, desse mundo do qual falamos agora a pouco? Se tudo for um sonho, implica que não ocupo espaço, e sem espaço necessário, teoricamente não existo. Mas ainda assim penso e assim existindo onde não deveria particularmente existir. Se todas as teorias forem fantasia? Já imaginou se supostamente e de alguma maneira incompreensível para nós, se todos nós somos apenas um sonho?


Eu particularmente já me perdi em tantas viagens neste onírico mundo impalpável onde as hipóteses mais loucas se concretizam, são parte de mim, tanto quanto tudo o que realmente ocorreu, não existe possibilidade de dissociação estrutural entre estes dois mundos. Eu, você todos nós temos duas versões, talvez até mais, e para os que viveram muito, uma coleção de realidades, ocasiões diferentes compartimentadas por época e período existencial. Eu não sou mais o jovem que um dia fui, e trafeguei por tantos cenários, com tantas exigências diferentes que assimilei vidas mesmo dentro de apenas uma. Me multipliquei na fronteira da circunstância para ser o que hoje sou. Porque subjacente ao âmago da minha alma está a certeza de um objetivo definido e que me abraça e impele com o estímulo de um bônus que transcende minha compreensão até o fim dos tempos. Associe-se ao eterno e não tenha mais medo do ensejo que geralmente é uma oportunidade.



Gerson Ferreira Filho.

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sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

A demanda ignara.

 


                                              Imagem de Ralf Ruppert por Pixabay.



 A demanda ignara.



Assim sendo nesse turbilhão cacofônico exacerbado por alienação sistêmica temos então a certeza que à tripa forra se fartará o socialismo com qualquer liberdade tangível que possa ser percebida no contexto da realidade. São muitos anos de trabalho e dedicação, para agora, uma vez acomodado em toda e qualquer estrutura do Estado existir comedimento. Os acólitos sequazes da perfídia estão famintos por recursos e status, jamais espere refinamento e sutileza na necessidade que pulsa na alma do lobo. O despreparo intelectual da maioria permitiu a tomada do poder, não existe base de conhecimento fora da esfera ideológica, onde apenas os autores da construção comportamental tem oportunidade de serem lidos. O socialismo é um monólogo onde desfilam verbalmente hipóteses erradas, mas sem um contraponto qualificado vai se infiltrando na personalidade da sociedade, até chegar ao ponto que não exista mais divergência, e que o torto pareça reto mesmo sem assim o ser. Vemos teorias infames que demonstram um total analfabetismo em Economia básica sair da boca do atual líder de um país, eleito com controvérsias, mas sim, muito popular e com uma imensidão de seguidores com sérios problemas cognitivos. Onde vocês acham que isso vai parar? Alguma chance de sucesso? Pergunto para você mesmo, jovem socialista que desfruta do relativo sucesso social dos seus pais, que lhe bancam uma vida tranquila, com estudos em bons colégios, boas universidades, roupas de marca, férias no “terrível imperialismo americano”. Ah, eu sei, hoje vocês chamam “estadunidense” esse cacoete implementado pela esquerda ao desvirtuar o vocabulário. Alterar qualquer estrutura consolidada dentro da cultura faz parte do processo de desmonte cultural que alicerça a sociedade.


Vocês, criados no conforto e na disponibilidade de qualquer desejo querem mesmo uma coletivização que nivele todo e qualquer ser humano a um único estágio de desenvolvimento e convívio social? Sem roupas de marca, somente o uniforme fornecido pelo Estado, sem Smartphone, sem videogame, sem seu próprio carro, transporte apenas o coletivo, cesta básica como alimentação e a cereja do bolo; sem a mínima chance quanto a qualquer oportunidade de ascensão social por alguma qualidade que eventualmente algum de vocês possuam. Lembrem-se todos tem de ser iguais, é politicamente correto. Mesmo que seja na penúria a igualdade é o objetivo. Diferenciação e meritocracia são abomináveis nessa sociedade “perfeita”. Castre suas qualidades para não ofender o próximo, companheiro. Não ouse ser mais capaz do que os outros, o padrão estabelecido deve ser seguido, viva no cabresto. Afinal, foi você que construiu esse mundo sem diferenciação social. Sutilmente sussurraram essa canção hipnótica no seu ouvido desde muito cedo. Fazendo de você instrumento transformador da realidade, um revolucionário que iria assim salvar o mundo. Você se sente salvo ao perder tudo que um dia possuiu? Você se permitiu virar uma especulação de propósitos insanos sem sequer algum dia ou hora questionar; é isso mesmo? Será que não existe alguma outra opinião que refute esse discurso? Procurar referenciação e contestação a uma ideia faz parte da prudência intelectual. Apenas com o atrito dialético da tese e da antítese se chega ao equilíbrio, a síntese da ocasião. Um grande autor que você jovem deveria conhecer profundamente, Thomas Sowell cita em seu livro Economia básica: “Boas intenções não bastam; na verdade, sem a compreensão de como a Economia funciona, ser apenas bem-intencionado pode levar a resultados contraprodutivos, se não desastrosos, para o país como um todo”. E ele prossegue: “A despeito de existirem controvérsias na Economia, isto não significa que seus princípios econômicos, tal como os da Química ou da Física, sejam apenas uma questão de opinião”. Entendeu imberbe leitor? O abismo que nos arrumaram ao colocarem com ajuda de vocês um analfabeto em Economia no poder?


Não serão as astúcias e o artifício que vão salvar-nos da queda no abismo. Preponderante para todos nós se torna a necessidade de pesquisa e de leitura de autores realmente qualificados na área para que exista realmente no futuro uma oportunidade de salvação. Se vocês ficarem presos nas artimanhas econômicas de um filósofo de qualidade duvidosa perderão o melhor ensinamento na área em questão e que proporcionou prosperidade até aqui sentida pela sociedade. Utilize esse resíduo contemporâneo que ainda lhe resta para capacitar-se intelectualmente, deixe de ser um refém ideológico. Basta pesquisar por si e passar a perceber que a fórmula que lhe venderam de sociedade não dá certo. Não precisa ser um gênio da raça para reconhecer o engodo. Eu sei, gera desconforto inicial, eu também lá atrás passei por isso, mas no final se torna libertador. Quando realmente se entende a funcionalidade da estrutura econômica da sociedade não tem mais volta, todo e qualquer discurso modorrento e embolorado por coletivização e nivelamento social passa a ser até motivo de riso, uma piada. Uma coisa infantil e sem estrutura plausível para que seja admitida. E assim, você jovem, estará realmente preparado para construir um mundo realmente próspero, que conterá diferenciações sim, é do ser humano, mas a totalidade de esforço certo na direção da prosperidade dará uma vida melhor até para os que não conseguem vencer. Não se iluda com o bom-mocismo socialista, ele garante boa vida apenas para poucos. Muito poucos.



Gerson Ferreira Filho.

ADM 20 – 91992 CRA – RJ.



Citação: Economia básica, um guia de economia voltado ao senso comum / Thomas Sowell traduzido por Carlos Bacci – Rio de Janeiro Editora Alta Books 2018.


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quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

O silêncio da hora.

 

                                             Imagem de DerWeg por Pixabay.



O silêncio da hora.



Tantas bocas são caladas e no oceano engarrafado de argumentos a diversidade de ideias e disparates se reduz ao que se permite. Se permite mesmo, ou não passa de armadilha insidiosa para que se fale e assim gere uma nova ação? O tenso tesão pelo arbítrio flutua entre almas sequazes dos sectários que assim ressuscitam o pior pesadelo com risos sarcásticos como se tudo isso fosse apenas um jogo vadio de intenções sem consequências. Quando o contexto colapsa, se concentrando em apenas um propósito, em determinado momento, vai gerar resposta, e ela não será agradável e nem possuirá cuidados com o que estiver pela frente. Não se preocupe, isso não tem nada de revolucionário, é apenas física. O colapso de estrelas produz a supernova. A uma ação sempre existirá algo que a contraponha, aos que desfrutam desse momento insano seria bom entender algumas leis universais. Normalmente o desconhecimento e o desrespeito a algumas regras básicas conduzem a um fim trágico. Pois um homem sem esperança possivelmente procurará propósito na loucura, na insanidade. A amplitude da diversidade no sistema ecológico que o pensamento forma abriga a segurança para o futuro sadio. Sem o tradicional conflito proporcionado pela constante luta de premissas, não estaríamos aqui discutindo possibilidades aleatórias que se unem para construir a realidade.


O fato concreto do cenário, em maioria ainda somos brutos e rudes no quesito comportamento, adicione a isso uma trapaça intelectual de grande aceitação e sucesso e assim teremos o grave risco de sermos reduzidos a um simples rebanho. Poderíamos facilmente considerar com relativa certeza que os embriagados ideológicos chegaram ao poder, e sendo assim, alicerçados no desvio cognitivo, insistem em ser preponderantes e decisivos quanto a construção do que eles acreditam ser o mundo melhor. O que exatamente seria esse mundo melhor? Um lugar imaginário onde todos se vestissem, se comportassem, e vivessem exatamente como um padrão? Sem sonhos, perspectivas aleatórias, assim, higienizado e lavado algo isento de vontades pessoais? Lamento, isto só pode ser o inferno. Numa avaliação preliminar e alicerçada na construção do aparelho pode-se concluir que a paz e o progresso não é a meta principal, e sim a destruição total. Considerar que hoje, em pleno século XXI ainda existam discípulos de um coletivismo evidenciado em fracasso por diversas experiências aplicadas gera a conclusão que vivenciamos uma época que necessita de tratamento psiquiátrico coletivo. Poderia citar apenas a densidade de algumas personalidades, dentre elas alguns prêmios Nobel em Economia que simplesmente demoliram qualquer conceito socialista em economia como: Ludwig von Mises, Mílton Friedman, Hayek, Thomas Sowell. Nem citarei os filósofos conservadores porque seria humilhante demais.


E mesmo assim a pantomima burlesca sobrevive e prossegue destruindo a realidade e a vida de nações. Extravagante na origem, essa farsa intelectual envolve corações que acreditam lutar pelo melhor para o mundo, quando na verdade destroem a diversidade cognitiva que alicerça uma sociedade sadia com sua heterogeneidade de compreensão das hipóteses apresentadas. Uma fórmula gerada para levar os incapazes ao poder, prospera justamente por produzir incapazes na luta individual por destaque, somente no agrupamento, no modo cardume encontram forças para assumir o protagonismo. Mas quando precisam da qualidade real de ação individual o conjunto sofre, pois a essa altura do jogo, onde eliminaram ou no mínimo afastaram qualquer qualidade de apenas um ser, já não existe a diversidade cognitiva necessária para a sustentação segura do conjunto. O colapso é uma realidade que ronda sociedades assim. E claro, com sofrimento certo para a grande maioria. Os escolhidos, o topo da pirâmide, este objeto icônico usado para representar a sociedade conseguem em alguns casos sobreviver fugindo das consequências. Por possuírem recursos que ninguém mais possui, algumas vezes escapam da fúria gerada na sociedade desestabilizada. Se ao menos toda essa gente lesse os autores supracitados teríamos alguma chance, o conhecimento liberta. Porém a estruturação ideológica determina ignorar qualquer coisa ou qualquer autor que tenha ideias que entre em conflito com a doutrina, que eles consideram a única vertente de real conhecimento. Assim aprisionando intelectualmente multidões na fórmula insana de gestão de populações e recursos, fruto de um planejamento inadequado para a realidade que no fim sempre acaba se impondo. Porque o mundo real é o que existe, com toda sua complexidade, com todos os seus desvios e incertezas, pois o silêncio da hora subjaz no espaço que o tempo permite e não nos caprichos humanos, fabricados para mudar um contexto que nos detém e no qual não possuímos a mínima hipótese de controle. Filtrados nesse tênue tecido estamos todos nós aqui aglomerados e condenados a existir queiramos ou não na fórmula que foi determinada.



Gerson Ferreira Filho.



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quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

A cadência do desacerto.

 


                                           Imagem de Gerd Altmann por Pixabay.




A cadência do desacerto.



Então, estão gostando dos primeiros movimentos governamentais e das pessoas escolhidas pela nova administração? Não? Ah, que pena, agora que a brincadeira começou? Ainda existe um monte de delícias que os domesticados implementarão, sossegue e curta o momento. Uma fração substancial da sociedade desejou isso e festeja calorosamente esse novo tempo. Podemos incluir diversas hipóteses nesse caldeirão, mas a verdade de fato é que existiu massa crítica de votos, muitos votos mesmo, para este cenário. Desde desinformados, iludidos e até cúmplices. O mal não se estabelece no nosso interior sem que o nosso eu abra a porta principal para que ele penetre no recinto. Normalmente a frivolidade o convida com a esguelha de um olhar sedutor que insinua um prazer mórbido pelo sofrimento, e ninguém melhor para proporcionar a danação que o mal em si. Embora existisse argumentação lógica para contrapor a insanidade, essa foi rejeitada até por quem supostamente representava a lucidez. Tivemos um governo que feria seu próprio corpo - ao atacar aliados. Sim, a estrutura psicofisiológica do conjunto perdeu sincronismo entre fases e desestabilizou o que poderia ter sido um combate coeso, em único bloco. Ao unitário se faz necessário a densidade do corpo, sem trincas, rachaduras e danos que assim possam prejudicar o desempenho. Com seu interior fundamental desalinhado, onde engrenagens brigam e não colaboram entre si, o conjunto pereceu na ausência do lubrificante essencial, a inteligência.


Foi uma derrota humilhante e comprometedora, ainda mais quando se sabe que do outro lado existe apenas limitação cognitiva apesar da acentuada determinação. Mas vontade, com dizia um velho aforismo popular, é coisa que dá e passa. No nosso caso em análise, conseguiram viabilizar a vontade como fato consolidado porque vaidades explícitas e certezas vulgares permitem o colapso de projetos do futuro. De sutilezas sofisticadas criamos a realidade, se nós não possuirmos um forte parâmetro moral como arcabouço comportamental do cotidiano, assim estaremos nos entregando para a governabilidade insana do intruso ideológico, que não possui articulação requintada mas tem uma vontade de ferro proporcionada por adestramento que os domesticou profundamente no cerne de uma personalidade serviçal a um propósito. Para essa turma não interessa o meio, mas sim o fim. Obedecem apenas a programação psicológica oferecida por anos a fio na intenção de criar justamente o que eles hoje se transformaram, agentes fidedignos de um projeto de transformação social que abrangerá todo ser vivente. Que depois de pasteurizado e homogeneizado servirá como coisa útil em algum momento nesse futuro planificado sem surpresas desagradáveis para os escolhidos. Sorria, você de boa fé foi colocado no corredor do abatedouro, curta de forma agradável esse derradeiro momento. Transforme em sublime essa última etapa pessoal que você mesmo se impôs, não há como subtrair-se desse momento constrangedor por via real. Apenas o refúgio psicológico do delírio fantasioso talvez, forneça um alçapão de escape da realidade cruel. Nos corredores da alma sempre existe um abrigo para momentos insuportáveis. Interiorize-se e se perca em si mesmo.



Obliterar a agonia de um porvir construído por suas opções passadas pode ser um esmero pretensioso do seu subconsciente. Mas nada disso o isenta e o livra do inevitável, a certeza incomoda de saber plenamente de ter sido você, um dos componentes principais para a construção dessa realidade. Você foi capturado voluntariamente para esse mundo novo, você e sua descendência, se ela vier existir, pois não necessariamente os planos de quem você ajudou a chegar ao poder te incluem com algo essencial. Se faz necessário entender, que de certa forma já lidamos com humanos desumanizados, submetidos a um programa massificador comportamental muito abrangente e gerador de insensibilidade. A conhecida compaixão não faz parte dessa construção social, o mecanicismo filosófico inerente ao conteúdo programático dessa gente em seu plano original considerou esse detalhe uma fraqueza demasiadamente humana. A inteligência artificial está apenas engatinhado mas já possuímos humanos não humanos. Acho que assim fica mais fácil a incorporação, a assimilação desses dois mundos. Provavelmente eles precisem de um humano vazio, para ser ocupado pela essência artificial que dará início a algo diferente que conterá menos de nós e muito mais do produto desenvolvido para o suposto novo salto evolutivo. Então amigo, acerte o passo, a cadência nesse desacerto, você ou o que restar de você vai fazer parte de algo diferente, quem sabe melhor. Deve ser algo como a vaca no corredor do matadouro pensando, se fosse possível, no hambúrguer que passará a ser. Não espere socorro, porque todos os que poderiam lhe oferecer ajuda já foram pecuniariamente neutralizados. Essa gente não sabe, mas em momento posterior também estarão, eles e seus descendentes na rampa do cadafalso, pois o objeto se torna inútil depois de deixar de cumprir seu real objetivo de proteção. E quem traiu seus valores por dinheiro e conforto passa a ser um artigo de desconfiança, não tem a qualidade necessária para participar de um mundo elitizado e projetado pelos melhores. Onde já se viu alguém que se vende ter a qualidade necessária para participar desse novo mundo? Inadmissível! Plácidas manhãs sobrenadarão nesse contexto idílico onde somente o extraordinário se fará presente. A outrora imperfeição humana agora jaz no merecido lugar de onde se originou e na verdade, nunca deveria ter saído, a poeira do chão. Parabéns inculto e temerário ser, você completou seu ciclo.



Gerson Ferreira Filho.

ADM 20 – 91992 CRA – RJ.



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terça-feira, 3 de janeiro de 2023

Particularidades do agora.

 

                                                  Imagem de Bruno/Germany por Pixabay.



 Particularidades do agora.


Amigos, neste início de 2023, sobra apenas nostalgia do que poderia ter sido mas não foi. O ultraje venceu sob aplausos de uma suposta maioria, e com risos de satisfação de notórios agentes do desastre. Como era óbvio, as primeiras medidas governamentais já provocam uma debandada de investidores, supressão de liberdades e certamente mais ignomínias virão com certeza. Errar esse prognóstico nem o pior vidente conseguiria, claro, a esquerda festiva não enxerga nada, previsível para analfabetos na área econômica. A semântica aqui tem que ser claustrofóbica mesmo, não existe conforto para descrever o que iremos desnecessariamente passar. Mas grande parte da nossa sociedade realmente não está preparada para viver no rumo da prosperidade e da responsabilidade. Boa parte de nós foi doutrinado no absurdo e hoje habita um mundo esquizofrênico de hipóteses que não se sustentam na realidade, o conforto para muita gente está no delírio fumegante de razões engessadas em conceitos fabricados nas fornalhas do inferno com o fim de tornar atrativo o caminho do abismo. A ilusão sempre foi uma boa isca, e não só Pedro o apóstolo se tornou pescador de homens, mas o tinhoso também colocou sua isca na água. Nunca faltarão aqueles que engolirão o engodo sedutor com um prazer estimulante de quem salta ao vento sem olhar o que exatamente tem abaixo de si.


Se fosse poesia, diria que é parnasiana, engessada em regras rígidas de construção. Algo delimitado por normas, limitando-se ao invólucro de diretrizes determinadas e constantes. Essa é a natureza humana onde habitam os hoje viventes desse contexto planificado para ainda assim ser belo, mas contido, engarrafado, interiorizado no seu destino. Eu particularmente prefiro o multifacetado caos, onde qualquer hipótese pode surgir gerando maravilhas inesperadas pois esse é o propósito da livre criação, não se submeter a regras de padrões. A própria diversidade da natureza nos impõe essa realidade, não existe monotonia no que ela sempre apresenta. E como parece que eu pessoalmente surgi dessa barafunda não consigo conviver bem com arreio e cabresto de nenhuma tendência organizacional humana, lamento por vocês doutrinadores e construtores desse mundo afetado por ideologia e sandices generalizadas, eu sou o chato inconveniente que gosta de discordar do argumento construído por vocês. Aquele professor fantasiado de Chê Guevara me provocava risos. Sou mais um Olavo de carvalho, Não conhece e nuca leu Olavo de Carvalho? Lamento por você. Em 2013 em um artigo no Diário do Comércio ele escrevia: “o caminho mais curto para a destruição da democracia é fomentar o banditismo por meio da cultura e tentar controlá-lo, em seguida, pelo desarmamento civil. A esquerda nacional tem trilhado coerentemente essa dupla via há pelo menos cinco décadas, e sempre soube perfeitamente qual seria o resultado: o caos social, seguido de endurecimento de regime se ela estiver no poder, de agitação insurrecional se estiver fora dele”.


Lamento senhores, pensaram que ninguém havia reparado na sua metodologia nefasta? Vocês realmente construíram uma realidade de forma eficiente, comprometeram de forma quase irreversível o futuro da humanidade, mas sempre tem alguém que vê. E venho alertar a vocês socialistas, de forma até inútil – vocês não possuem conteúdo para entender. Estão usando vocês. Agora arregimentados, padronizados, limitados dentro de seus ritos litúrgicos comportamentais específicos, estão prontos e existe um grupo de multimilionários que fundou um clube exclusivíssimo para controle mundial adorando a homogeneidade humana proporcionada pelos apóstolos do coletivismo. Eles deliciosamente os usam para criar o mundo melhor, o deles não o de vocês. Eu já citei isso aqui em outro texto, mas é sempre bom lembrar essa posição constrangedora dos socialistas. De revolucionários proletários determinados a criados de super ricos elitistas. Bom, no fim, tudo acaba sendo parte do plano, talvez, porque os homens que criaram todo esse contexto lá no passado nunca forram pobres, mas burgueses abastados e letrados, que criaram a maior fraude intelectual e de sucesso da humanidade. Igualar desiguais arbitrariamente sem que eles se sintam desconfortáveis com o enquadramento na medida que não lhes serve. Estão de parabéns, para nossa desgraça coletiva.


Essa gente conseguiu tornar o opróbrio confortável, a ignomínia um detalhe fortuito, possibilitando conviver com a vergonha remunerada porque o que realmente importa nesse nosso mundo é o status, a relativa posição social alcançada e não mais os valores do espírito. Numa sociedade materialista, sem nenhuma textura de religiosidade, apenas fantasia para exibição rotineira e cotidiana, assim empurra-se com a barriga o problema para outro período, fazendo o jogo de poder de interesses que não são os nossos. Sem nenhuma consciência real da verdadeira realidade e de suas particularidades óbvias. Seja dócil, admita qualquer desvio como algo natural, abrigue dentro de si o conformismo derrotista inerente a sua construção mental, e submeta-se ao que vier. E assim entramos em mais um ano cheio de incertezas de perfil certo e previsível. A possibilidade de algo bom acontecer migrou para a categoria milagre. Mas quem tem fé sempre o espera, se assim não fosse não seríamos humanos, essa coisa que surgiu da criação para pensar, e assim delimitar seu próprio parâmetro de existência onde tudo é energia pulsando no na amplitude do infinito.



Gerson Ferreira Filho.

ADM 20 – 91992 – CRA – RJ.



Citação: Olavo de Carvalho. O Foro de São Paulo, a ascensão do comunismo latino-americano. Vide Editorial. CEDET – Centro de Desenvolvimento Profissional e Tecnológico 2022.




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