quinta-feira, 30 de maio de 2024

Nuances performáticas.

 

                                                          Image by Ralph from Pixabay. 



 Nuances performáticas.



E assim, aqui acomodado nessas reentrâncias do tempo, aguardo a conclusão do meu período de estágio nesse plano controverso, onde a razão já evaporou no calor das inconsequências cotidianas que nos acossam com suas mordidas de contumaz vontade na obstinação que a insanidade lhe proporciona para fazer de mim apenas uma sobra sistematizada do mesmo, e assim dentro do possível, me acomodar na minha decrepitude para apesar de tudo isso causar desconforto no tempo que se sujeita a esse incômodo, de não se livrar de mim, por enquanto. Quase sem conteúdo tangível, mas vívido em essência, prossigo nessas esquinas e cruzamentos existenciais para ser o detalhe que escapou, a anomalia que pretende ser desconfortável para a norma culta atual, que insiste em ser abrangente, mas não possui conteúdo para definir a realidade. Claro, já passei por momentos melhores, mesmo que depauperado de bens, vivi intensamente e prazerosamente vários momentos a mim oferecidos na ocasionalidade gentil do período, não sou ingrato, saboreei as sensações que a circunstância me deu. Fui feliz, me entristeci, amei, me apaixonei, rejeitei e fui rejeitado, fui jogado fora como lixo, mas ainda assim sobrevivi e armazenei todos os gritos que marcaram minha alma em todas as ocorrências, no fim, acumular é o propósito. Dos momentos e madrugadas frias, ao aconchego de um mar aplicado, até ao acesso estranho dos espaços urbanos, delimitados e perfilados como uma cantoneira fria e calculada para estabelecer um abrigo desestimulante para a vida, ainda assim minha alma se ajeitou e dilacerou seus medos para se incluir nessa realidade monocromática de paredes nuas infindáveis e geometricamente perfeitas para aprisionar. Não temo a monotonia, sou extremamente adaptável, percebo o infinito dentro de quatro paredes, onde, se não possuir espaço, arregaço a realidade com afiada imaginação para possuir o agora dentro de mim, no inatingível subconsciente que está além de qualquer limite alcançável por terceiros. A vida pertence a quem se apossa dela, viver como se deseja é um direito inalienável de estar de posse completa de si mesmo e transformar seus particulares sonhos no pavimento do seu caminho. Onde nenhuma usura atrapalhará seus passos, Minhas urgências se adaptaram à vida para garantir sobrevida e no final vencer com a classe do inesperado que se faz de surpresa para um possível destino programado, que foi ludibriado na ultima curva do espaço que não se ateve ao tempo e a característica da oportunidade. Um aviso: não cochile, sou determinado, persuasivo, persistente, se quiser me machucar, saiba, o argumento deve ser perfeito ou escapo em qualquer intervalo proporcionado por alguma coisa como uma pausa fortuita. Está na minha construção; ser controverso, questionador, desconfortável para a regra, um embaraço circunstancial do destino para a rigidez litúrgica das ações. Contudo, no arbítrio das ocasiões que delimitaram todos os meus dias ainda assim crio por instinto a margem intencional de desejos que circundam a ocasião poética de existir para ser útil e apesar de tudo ser lembrança para qualquer desavisado que por acidente tenha compartilhado comigo algum momento de existência. Sim, deixamos vestígios de nós nos outros, queiramos ou não, mesmo em encontros fortuitos, dissimulados em evasivas e de período curto, algo de nós sempre fica, permanece no outro. E se assim procede , também transportamos um tanto dos outros em nós, a nossa construção não padece com a solidão psicológica de um vazio eterno. O contatos, as relações permanecem em nós também, para que assim tenhamos companhia em todos os momentos da jornada, e assim, para que saibamos o que fazer e o que não fazer no que for nos oferecido como oportunidade no trajeto ainda não percorrido. Até porque a saudade também é alimento, energia de momentos distantes, que energiza circunstâncias aleatórias onde a solidão pode de forma oportunista aparecer para tentar provocar uma sensação de falta de objetivo onde na verdade já existe um estoque de sensações guardadas para consumo nos piores momentos. O futuro tem tanto de passado que não existiria sem ele. O hoje se trata da percepção do tempo, aquilo que resulta em construção e planejamento, eu estou aqui, construindo esse texto, que habitará o passado, e talvez, repercutirá no futuro. Interligados estamos todos nós na estrutura, ao passarmos nela passamos para ser passado e na pretensão de alguma forma de ser futuro, para que assim vivamos o trajeto apaixonadamente como se fosse o fim da estória que se construirá como história real de momentos e intervalos, olhares e da fugaz sensação de um coração que se aquece no detalhe de um interesse inesperado de alguém que se tornou indispensável. Aquela coisa, no germinar de um prazer incontido onde a alma flui inesperadamente para a matéria com a brevidade insuportável de um curto momento que deveria ser eterno.



Então, não se trata de apenas momento, mas de eternidade, de impulso primordial, na gestação de uma relação que talvez, e provavelmente não vá se consumar, mas que marcou um momento sublime para se eternizar como lembrança e recordação quando possivelmente nada mais existir de bom para o proveito do espírito. Vejam, trago aqui detalhes particulares, coisas que aconteceram e estão guardadas na profundidade absurda do tempo. Mas ainda assim e apesar de tudo, é capaz de provocar aquele calor. Imagine você, um garoto de nove anos, sem a mínima noção do que seria sexo ou relacionamento, ser olhado por uma menina que lhe chamou a atenção e retribuiu com um encantador sorriso? Fomos cada um para seu lado, acabávamos de sair de uma aula particular de matemática na rua Major Ávila na Tijuca, Este breve e curto momento e a sensação me marcou, não sei se nela teve o mesmo efeito, mas como almas que se identificaram no tempo, eu procuro acreditar que de alguma forma tenha sido marcante para ela também, éramos crianças, mergulhadas nesse plano onde a crueldade é preponderante, mas nessa janela de oportunidade, ao menos para mim se construiu algo inusitado, uma sensação nunca sentida, e que agora, nesse hoje que habito, me diz que ser eterno pode estar contido em apenas um momento, na imprevisibilidade do que é breve, porém, ter tudo dentro de si e não precisar de mais nada para ser o que é. Essas magníficas coisas e suas nuances performáticas que dão razão e motivo para viver.




Gerson Ferreira Filho.

ADM 20 – 91992 CRA – RJ


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sábado, 25 de maio de 2024

Os números do caos.

 

                                                    Image by Steve Buissinne from Pixabay. 


 Os números do caos.



Escapando pela algibeira insensata de um processo viciado, temos o resultado certo de uma estrutura que se apresenta coagulada por parâmetros imprudentes. Não há possibilidade de fluxo evasivo, pois não existe têmpera alternativa no cenário, onde todo e qualquer indicador se sustenta sem remuneração mínima exigida para apoio financeiro de um mercado saudável e próspero. Com ativos canibalizados e o circulante sem liquidez plausível a sincronia do aplicativo chamado governo perde a modulação saudável para estabilização das necessidades óbvias de gerenciamento econômico e financeiro. Como um dano sofrido de forma permanente caminhamos para uma atmosfera de lucro cessante onde o retorno esperado não será mais possível. Se sobrar alguma coisa, teremos de calcular o coeficiente de depreciação para tentar um processo de recuperação escalonada com as relações de custos e despesas para em função da vida útil que restar no espólio, salvar algum valor residual. Ativos são recursos econômicos mantidos na expectativa que possam gerar benefícios econômicos, mas se são atacados e destruídos, não existirá de onde retirar alguma lucratividade. Quem desejar ter um conhecimento superior nessa área eu recomendo o livro de Alexandre Assaf Neto, Estrutura e Análise de Balanços, para conseguir acompanhar o desemprenho de uma gestão financeira. Enfim, o governo é uma empresa, uma enorme empresa, muito diversificada quanto a sua atividade gerencial em um número enorme de atividades e se não possuir gente qualificada comandando essas áreas não é preciso ter bola de cristal para prever que tipo de resultado terá. Da simples demonstração de resultados de um exercício até ao fechamento do Balanço, os resultados se mostrarão e precisarão ser corrigidos, ferramentas técnicas existem para o controle e acompanhamento do desempenho e dos resultados. Ativo, passivo e patrimônio líquido são a estrutura de um balanço. Onde, explicando de forma reduzida aqui, Ativo relaciona-se com todas as aplicações de recursos efetuadas pela empresa, o Passivo representa a exigibilidade e obrigações da empresa cujos valores estão encontrados investidos nos ativos. E o Patrimônio líquido representa a diferença entre o total do ativo e do passivo em determinado tempo. Bom, estamos falando de seriedade e profissionalismo, claro que após a coleta e o estudo dos resultados do período, se faz necessário produzir um orçamento para o próximo período onde será colocada a previsão de desempenho, que deverá levar em conta as expectativas do mercado, o ambiente, e as possíveis interferências, o planejamento para corrigir o que foi encontrado de errado no período anterior, essa previsão sempre tem por base o exercício passado para servir de orientação e projeção de possíveis e plausíveis resultados, sempre. Para os que nunca trabalharam com isso, posso adiantar que participam do processo: gerenciamento, marketing, controladoria financeira e administração, é um trabalho em equipe onde com profissionalismo se persegue a qualidade nos resultados, e estes resultados podem ser de uma empresa, de um empreendimento e de um governo. Sabemos que governos possuem um fator de desestabilização natural chamado política, onde na maioria das vezes, a seriedade é abandonada para que se adote a versatilidade despudorada da conhecida “maquiagem” dos números. Mas números são números, são exatos, e não costumam ser muito amigáveis com disparates, mesmo os organizados. A negatividade de desempenho pode até ser camuflada temporariamente, mas um dia ela aparece como falência, e a falência de um governo é um desastre completamente catastrófico para um país. E o atual governo se empenha muito para conseguir esse resultado. Na verdade, nós somos os proprietários dessa empresa chamada Brasil, e neste ponto Assaf Neto explica: “Ao produzir um resultado inferior à remuneração mínima exigida por seus vários capitais (credores e acionistas), a empresa sofre uma redução de seu valor de mercado, destruindo parte da riqueza de seus proprietários”. Ou seja, óbvio, um governo irresponsável prejudica a todos nós. O que leva a pergunta: por que sempre elegemos gente da pior espécie? Aqui temos diversos fatores; de banho ideológico, que não leva em conta a qualidade, a falta de cultura e intelectualidade rasteira e sem um bom parâmetro de referência. O ensino básico e médio é desastroso atualmente, o ambiente universitário se transformou numa madraça doutrinária de esquerda, onde uma legião de fanáticos aguarda inserção no mercado que supostamente produz. Mas na verdade, essa gente não tem capacidade de produzir nada.


Este conteúdo financeiro de controle deveria fazer parta do ensino médio nas escolas, teríamos uma geração de jovens com habilidade de realmente fazer a diferença no mercado de trabalho, mas o que interessa aos nossos ideólogos do sistema educacional é pregar os delírios de Karl Marx. Assim, entre planilhas de: receita total, receita por proporção, distribuição de receita, market performance, DRE, custo fixo, custo variável, lucro operacional bruto, despesas pós lucro, resultado, ativo e passivo, inadimplência e obrigações em atraso, essa gente não possui a mínima noção do que se fala verdadeiramente. Não por acaso somos um desastre nessa questão organizacional de gerenciamento, coisas básicas são negligenciadas e sendo assim nosso cotidiano vira um inferno com circunstâncias infames flutuando na textura da realidade. Bom amigos, neste caso teremos de incluir em posterior análise o teste de impairment, avaliação de deterioração para encontrar o ponto de possível recuperação, mas até para isso precisa saber o que deve ser feito. Assaf Neto explica: “Impairment significa a redução do valor recuperável de um bem ativo. O objetivo da aplicação desse instrumento é ajustar o valor contábil do ativo ao seu valor econômico. A perda de valor de um bem ativo pode ser reconhecida pelo seu valor de mercado, pelo valor de ativos comparáveis negociados no mercado, ou através do cálculo do valor presente de seus benefícios futuros esperados de caixa”. Claro, a recomendação não acaba neste ponto, por isso aconselho a leitura e o estudo desse livro. A área não é trivial e básica, exige profundidade de conhecimento, será que temos isto no atual governo? Dentro de todas as coisas presentes no nosso passivo exigível está a nossa tradicional vocação para divergir da realidade, e adotar o mau procedimento. Entre circulante, não circulante, capital social, reservas de capital, ajuste de avaliação patrimonial, reservas de lucros, prejuízos acumulados , ações em tesourarias, temos a nós, o principal fator que temos que cuidar, e se não cuidarmos de nós mesmos, nosso futuro será de caça e coleta em algum ponto do futuro, no que restar de sociedade para nós. A pauta progressista atual trabalha freneticamente para conseguir esse resultado.





Gerson Ferreira Filho.



ADM 20 – 91992 CRA – RJ


Citação:


Estrutura e Análise de Balanços. Alexandre Assaf Neto. Editora Atlas.


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terça-feira, 21 de maio de 2024

O sentido.

 

                                                     Image by Gopinathyadav from Pixabay. 




O sentido.


O momento, tudo aquilo que se vive, que se incorpora, que adere ao nosso ser. Que mora no passado, que está conosco no presente, que constrói o futuro, mesmo com todas as incertezas impetuosas, à regalia da contradição que usa a sua prerrogativa abraçada ao destino, e nos questiona, se é isso mesmo o que queremos ser. O tempo foi concedido em frações limitadas que rolam num infinito que não é nosso. Está lá apenas para que tenhamos a noção exata do que somos, uma nada no contexto, um toque de arrogância respingada nas margens de um tecido enrolado na bancada no ateliê do Criador. Apenas uma metáfora inclusiva dizendo que somos o que temos de ser, adaptação, ou apenas restos de um descuido da natureza. Uma poeira cósmica que ganhou a preferência momentânea da criação. Estamos num detalhe de um sorriso, numa lágrima ousada que rola pela face, no ressentimento e na paixão. Não somos a ação em si, mas o significado presente naquele específico intervalo onde a ação e a reação fez de nós um fortuito protagonista nessa paixão incontida de ser. E por sermos o que somos, nos deleitamos com nosso jeito, viajando na frequência infinita dessa partitura que não tem padrão. Não é fácil apenas se encontrar, talvez o óbvio não seja tão simples e apenas a solidão entre vazios explícitos possa ser companheira dentro daquilo que nos envolve. Como estabeleceu filosoficamente Ortega y Gasset: “só em nossa solidão somos nossa verdade”. Entre silêncios nos encontramos com nosso próprio eu, nossa metade metafísica a parte que guarda todos os nossos medos, nossas indecisões e nosso amor. Nesse suposto nada onde toda e qualquer reverberação não caminha ao encontro de um destino, o clamor da ação não se consuma pois já não há confrontação de interesses. Como disse certa vez o filósofo Buda: “Se conseguires ficar silencioso como um gongo de bronze partido, então atingiste o Nirvana, porque já não há discórdia em ti”. O que leva a conclusão que; se quebrados estamos, na verdade inteiros seremos na ausência completa das paixões. Não estaremos mais desumanizados dentro de um coletivo, pois a coletivização reduz a significância de ser, de se possuir, de existir para si e nada além disso. E neste caso Ortega y Gasset tem algo a dizer a respeito do método: “E eis nossa análise, sem tê-lo buscado nem premeditado, sem precedentes formais – ao menos que eu saiba – nos pensadores, põe em nossas mãos algo desnorteante e até terrível, a saber: que a coletividade é, sim, algo humano; mas é o humano sem o homem, o humano sem espírito, o humano sem alma, o humano desumanizado”. Ou seja, somos apenas nós mesmos quando estamos no nosso próprio domínio, mergulhados nesse oceano profundo de vontades, onde influências aleatórias do exterior não possuem mais o poder de nos controlar ou desabrigar nossa razão com subterfúgios rudimentares dos sentidos. O que sentimos e o que vivenciamos está dentro das paredes do nosso ser, abrigado, protegido da maledicência formal de um mundo selvagem quanto aos sentidos alheios. Essa capacidade de estar em si e também presente no mundo exterior é o que equilibra a sociedade, proporcionando civilização e toda boa regra de convivência plena em grupo. Para sustentar a civilização se faz necessário equilíbrio e não a aderência ao divisionismo programático que aplicam ideias obscuras de comportamento onde o próximo deve ser invejado, odiado e excluído apenas por possuir supostamente alguma vantagem no cenário. Quem não zela pela civilização se condena a voltar ao estágio da selvageria primordial de onde saímos no alvorecer da nossa existência. Voltando a praticar uma enormidade de brutalidades sem a mínima noção do que se realmente se está fazendo. Basta um descuido, um lapso e sempre aparecerá uma oportunidade de desvio. Melhorar a qualidade do indivíduo com o mergulho profundo em si, oferece uma firme proteção contra projeções psicológicas elaboradas para desagregar a alma e assim exercer domínio pleno sobre o ser humano que não terá mais oportunidade de se estabilizar na sua própria frequência primordial. Poucos conseguem se recompor depois da posse externa dos seus sentidos, há uma formação de dependência estabelecida que sempre direciona o dominado para as mãos do seu algoz. Gente assim é domesticada, se tornaram em animal doméstico, que entrega fidelidade ao seu dono, ao seu mentor intelectual. O adestramento animaliza o ser, criando correntes que envolvem a alma incauta em objeto para uso de acordo com as necessidades do manipulador e não do fantoche. Hoje é o que mais se vê na nossa persistente fratura social.


É muito fácil se perder nesse mundo, e se perder de diversas maneiras, e a mais cruel, é perder-se de si mesmo, onde de alguma forma nos tornamos objeto para uso de algo ou alguém, de alguma forma o instinto de sobrevivência pessoal age e reverbera no íntimo do ser a necessidade de se encontrar. Porém há os que se encontram em meio a predição, entre as águas bravias que se agigantam por todos os lados como citou Ortega y Gasset: “Aquele que não se sente verdadeiramente perdido, perde-se inexoravelmente; quer dizer, jamais se encontra, nunca encara a própria realidade”. O quase se afogar no caos das circunstâncias fortalece o espírito ou o destrói completamente, e o põe em perdição eterna. A situação passa a ser exatamente essa, nadar na convicção de que existe algo além da tragédia cotidiana, um algo mais depois das hipóteses vadias que tentam engolir uma alma combativa com seu volume colossal de platitudes. Transcender! O objetivo clássico, ser e estar acima da pertinaz querela do suposto destino, que nos atrai silenciosamente para a parceria inadequada dentro das circunstâncias artificiais geradas na infâmia e com pretensão de iludir. As desavenças do caminho não serão obstáculo para aquele que conhece seu próprio interior, e no silêncio de si mesmo já encontrou seu sistema de navegação inercial que permite enfrentar toda e qualquer turbulência. O ardil do universo prepara a armadilha na hipérbole da sua peculiar natureza, onde tudo dura para sempre e ao mesmo tempo se consuma de imediato. Com sua peculiar desídia, o todo não se importará contigo, se você mesmo não se ajudar. A nossa estabilidade psicológica e filosófica direcionará o nosso corpo, para o resgate ou para a escuridão de não ter mais pertencimento e segurança pessoal. O agora é o palco, e a peça teatral munida de passado e esperançosa em algum futuro promissor depende apenas de você, de que encare seus limites e expanda-os para superar as circunstâncias, com o total propósito de evoluir e se libertar do ciclo de sofrimento das tantas idas e voltas nesse espetáculo, seja pleno, absoluto, carregue a severidade da certeza e nada tema no porvir. Conforme disse o Buda: “Aquele que chegou ao fim, que não tem medo, desejo ou paixão, que cortou com o sofrimento da vida, este é seu último corpo”. Há os que creem e os que desdenham, mas afinal, o cenário seria extremamente monótono se não existisse controvérsia, o sal, o tempero do espírito para divagar em toda e qualquer hipótese plausível, pois de tempo somos carentes, mas no passar das horas e dos tantos dias e anos precisamos de entretenimento para abrir a percepção de que algo mais existe além de nós. A serenidade implícita flutua e se impõe como característica do Todo.




Gerson Ferreira Filho.


ADM 20 – 91992 CRA – RJ



Citações:


A rebelião das massas e O homem e os outros de José Ortega y Gasset. Editora Vide Editorial.


Dhammapada. Buda. Os ensinamentos do Buda, tradução introdução e comentários do professor Dr José Carlos Calazans. Editora Mantra.



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domingo, 19 de maio de 2024

O perfil da ordem.

 

                                                      Image by Gerd Altmann from Pixabay.



O perfil da ordem.




Olá amigos, os poucos que me oferecem atenção, vocês são preciosos, pois são verdadeiramente um incentivo a minha tentativa de repassar algumas experiências que tive através da minha vida profissional e particular, afinal, essa é a missão, o propósito dos mais velhos; entregar o verdadeiro conhecimento para as próximas gerações. E assim estamos nesse período de tempo onde os jovens são forçados a trafegar psicologicamente nessa nata ideológica que deturpa todo o contexto, estabelecendo prioridades incompatíveis com a realidade humana de existir em liberdade assumida assim como determina sua origem. Essa coisa, este autêntico mecanismo de destruição mental construído com perfídia e teores de vingança forçando o puro ódio ao destaque, a competência e ao mérito, criou uma geração de insensíveis, que nutrem uma paixão incontida pelo método e não pelo próximo. Insulados, desagregados mentalmente, se coletivizaram estruturalmente em seu único propósito, perseguir, capturar e implementar como regra a destruição. A ideologia leva a intensa miséria da alma, e essa gente vive para o discurso assim como insetos se prendem no papel pega mosca. Capturados inexoravelmente na amplitude da explícita ignomínia se consolidam como agentes da insensatez que acossa toda sociedade com suas ideias e métodos destrutivos e corruptores do comportamento sadio. Neste sistema parasitário onde se adequaram de forma abrangente, comprometem o futuro pois o socialismo é uma verminose política, se não for combatida mata o hospedeiro. Seu perfil histórico está a disposição para quem quiser estudar o assunto: fracassos econômicos retumbantes, desastres sociais colossais e como tira-gosto fundamental do momento, milhões de mortos por fome ou por simples perseguição política, onde o paredão ou o trabalho forçado ate a morte foi conveniente para implementação desse mundo utópico que essa gente persegue incansavelmente. Porque a principal característica de gente assim está em não admitir o erro e muito menos que alguém mostre e comprove que estão absolutamente errados. Toda discordância deve ser silenciada quando não eliminada, para a saúde do regime que tentam criar, tudo dentro da fidelidade canina ao princípio que não existe vida possível se não for o rebanho dócil dos capturados mentalmente por osmose política. Assimilados de forma completa para a derrota da liberdade e do individualismo saudável. E assim, neste clima desolador, temos de procurar organização, sem ela não há possibilidade de ao menos sonhar com um fim de tudo isso, portanto, recolhendo os cacos de lucidez que nos resta, atribuímos a nós a responsabilidade de construir um futuro plausível, mesmo dentro da tormenta ideológica que ocupa o poder hoje, e sendo assim vamos ao que interessa: organização. Dominar a arte da mudança estrutural se torna o escopo principal pois, quem não se adapta não sobrevive. E assim temos a primeira citação do dia, do livro Comportamento organizacional: “As organizações bem-sucedidas de hoje precisam fomentar a inovação e dominar a arte da mudança ou serão candidatas à extinção. O sucesso irá para as organizações que mantêm a flexibilidade, continuamente aprimoram a qualidade e enfrentam a concorrência, colocando um contínuo fluxo de produtos e serviços inovadores no mercado”. Não preciso ressaltar, pois é praticamente intuitivo chegar a conclusão que os dominados por ideologia não compartilham dessa estrutura básica de pensar de forma agonizada e producente, eles se guiam por gigantescas falhas de interpretação da realidade. Inovação, adaptação, aprimoramento contínuo, mudança de rumo e de estratégia? Eles não levam em conta nada disso, e grande parte do resultado que eles conseguem, o desastre, se dá em razão disso. Eles nunca colocam uma novidade no mercado, além das velhas ideias de controle já evidenciadas inúmeras vezes como fracasso. Sem versatilidade mental, estão assim, como eu já citei anteriormente, presos no papel pega mosca ideológico: nada fora da ideologia, tudo pela ideologia. Não é possível progresso assim. Nessa conversa mental entre a insanidade e a loucura, eles se revezam em fracassos ritmados e abrangentes de cunho eterno dentro do entorpecimento do padrão a qual resolveram se entregar de corpo e alma.


E sendo assim, pós graduados em incompetência a turma que nos governa prossegue determinada a bater seus recordes de fracasso, agora na gestão do todo, pois eles, se apossaram completamente da estrutura do poder em todos os níveis e não existe nada no caminho deles que possa impedir essa determinação petrificada em seguir rumo ao certo colapso. Sempre a mesma fórmula, a mesma metodologia e o mesmo comportamento, se afogar é o resultado esperado de beber água incessantemente. Então, vamos a um pouco de metodologia de qualidade para ser usado como bote de resgate nestes momentos de incerteza política no qual nos enfiaram a contragosto. Para uma estrutura organizacional saudável precisamos de um perfil de ação e de administração onde o comprometimento organizacional, afetivo, instrumental, normativo e a percepção do suporte organizacional estejam alinhados para obter o engajamento do funcionário ou colaborador com chamam hoje em dia. Afinal, a estrutura maleável e adaptável a qualquer situação deve ter flexibilidade para encarar os muitos desafios da realidade sem perder o foco, o objetivo principal de qualquer organização, o sucesso. Vamos la´. Comprometimento organizacional: “É definido como grau de identificação que o trabalhador tem com uma empresa e seus objetivos, e seu desejo de manter-se como parte dela. Comportamento afetivo: é uma ligação emocional com a empresa e uma crença em seus valores. Comprometimento instrumental: é a percepção da importância da compensação em vez de deixá-la, refletindo um estado psicológico de necessidade de permanência nela. Comprometimento normativo: Uma obrigação de permanecer na empresa por razões morais e éticas. Percepção do suporte organizacional: É o grau em que os funcionários acreditam que a organização valoriza suas contribuições e se preocupa com seu bem-estar. Engajamento do funcionário: um novo conceito em comportamento organizacional é o envolvimento, a satisfação, e o entusiasmo com o trabalho que exerce”. Não preciso reforçar que essa é uma atitude empresarial de sucesso, onde o patrão valoriza e prestigia seus funcionários, concedendo benefícios por produtividade, assistência médica, escolar e valorização escalonada por tempo de serviço, impedindo o clima de congelamento de carreira profissional. Funcionários bem tratados e estimulados dão retorno em produtividade e aplicam todo esforço possível nos resultados da empresa, um ciclo de prosperidade se cria, tornando a empresa mais apta a enfrentar períodos difíceis no mercado. Porque funcionários que consideram a empresa sua casa, lutarão para defendê-la das adversidades. Conforme o livro em questão cita: “ Os funcionários altamente engajados têm uma paixão por seu trabalho e sentem uma conexão profunda com a empresa: já os funcionários de engajamento reduzido fazem apenas o essencial – colocam tempo , e não energia ou atenção no trabalho” . Assim temos uma organização voltada para o sucesso, ele acontecerá? Algumas vezes não, é a realidade, muitas vezes mesmo fazendo tudo certo, o cenário e sua diversidade costuma destruir trabalhos bem feitos, mas a menor taxa de risco está em fazer a coisa de modo profissional, bem gerenciada, bem administrada, com metodologia consolidada no real profissionalismo, e isto serve para governos também. Não é o forte dessa turma que nos governa hoje, profissionalismo, eles não sabem o que é isso de fato. E podemos confirmar nossa abordagem: a ignorância dessa turma está presente nos resultados. A evidência consolida a fragilidade do método que usam para rotineiramente conseguirem fracassar, e o maior problema, o problema insuperável, é que não percebem que há algo errado com o plano. Tirando todo eufemismo que usei: são burros! Sem versatilidade, sem abrangência, sem conhecimento adequado para fazer a roda girar. Voltando ao livro Comportamento organizacional: “Os Administradores realizam tarefas por meio de outras pessoas. Eles tomam decisões, alocam recursos e dirige nas atividades de outros com o intuito de atingir determinados objetivos”. E mais: “ Portanto, dentro dessa abordagem funcional, a resposta a questão sobre o que fazem os Administradores é a seguinte: eles planejam, organizam, dirigem e controlam”. Assim, sem profissionalismo de fato, sem resultados positivos, pode dar certo sem profissionalismo? As vezes sim, no método cabeçada, tentativa e erro, que consome enorme quantidade de recursos até que a vitória seja alcançada, e mesmo assim, em ambiente livre de controle ideológico, essa coisa tem temperamento de âncora, apenas afunda e serve para prender em alguma posição.



Gerson Ferreira Filho.

ADM 20 – 91992 CRA – RJ.


Citação: Comportamento organizacional. Teoria e prática no contexto brasileiro. De Sthephen P. Robbins, Timothy A. Judje, Filipe Sobral. Pearson Edication. Tradução Rita de Cássia gomes.



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sábado, 11 de maio de 2024

A contingência.

 


                                                        Image by Gerd Altmann from Pixabay.


 A contingência.



Então amigos, vamos abordar hoje algo que tem relação direta com Administração. Parece ser uma coisa que ninguém no atual governo conhece, praticou ou ao menos abordou de alguma forma, pois ela fica ali escondida e surge apenas de inesperado e chega geralmente violentando a realidade. O que é contingência? É um fato inesperado, fortuito, uma eventualidade conforme define o dicionário, o pai de todos os asnos como foi conhecido no passado. Se é algo ou alguma coisa que surge repentinamente, ela precisa de tratamento adequado, e para isso precisa de planejamento antecipado de ações para que seus efeitos sejam mitigados, controlados e extintos para que assim se possa voltar a normalidade da rotina de administração da realidade. Antecipação é a palavra-chave, e como se faz isso? Com inteligência e planejamento, deve ser rotina de empresas, e governos, cada um elaborando seu plano de contingência conforme a abrangência da sua atividade. Governos terão de possuir um plano mais complexo, empresas, planos mais setorizados, mas existe escalonamento de abrangência nos dois casos. Claro que a elaboração deste complexo plano fica a cargo da gerência maior e de quem comanda o governo, se não me engano existe um ministério chamado de Ministério de Planejamento. E para isso deveríamos ter profissionais de qualidade nessas áreas para que se construa algo para o enfrentamento da eventualidade, é uma questão de qualidade profissional. O que pode se perceber é que o governo até possui alguns cacoetes administrativos como nomenclatura de procedimento, vejam, organizaram uma sala de comando para vigiar, controlar e perseguir opinião na internet, ora vejam, a sala de comando, ou sala de guerra como se chamava em outros tempos é justamente uma estrutura criada para gerenciar de forma centralizada uma situação. Então, numa situação calamitosa, eles preferem controlar o que se fala do que socorrer vítimas do evento catastrófico em si. Bom, isso deveria ser vergonhoso, mas hoje, sabe como é que é, a surrealidade se intrometeu de forma abrangente na realidade para fazer do todo uma piada. Neste cenário de pintura do Salvador Dalí ou uma obra literária de Kafka prosseguimos então, tentando ser uma lamparina fortuita no contexto esquizofrênico dadaísta que teimosamente procura fornecer um pouco de luz nesse caminho tortuoso, vamos ao planejamento: a própria palavra planejamento já inclui antecipação, Como se inicia o processo? Escolhendo as pessoas que farão parte de uma equipe tipo Staff, - vide minha cônica anterior onde faço essa citação metodológica - no topo a gerência geral, e logo a seguir na escala hierárquica o profissional aglutinador, coordenador do evento, cercado por profissionais especializados nas áreas que serão necessárias no atendimento a ocorrência. Cada um desses profissionais terá comando sobre um segmento da atividade, por exemplo: barcos de apoio sob ordens do especialista. Voos de monitoramento e acompanhamento sob comando de outro especialista em referência a atividade, Resgate e salvamento mais outro coordenador, todos trabalhando em conjunto para um único propósito. E como se chega a excelência de operatividade nessa área? Com treinamento em simulações fictícias, onde se monta cenários aleatórios de catástrofe para avaliar o que seria melhor para cada situação. Mobilizando nessas simulações os recursos antecipadamente previstos e planejados, considerados eficientes para o momento. Nessas simulações se fará o pente fino nos procedimentos, os ajustes onde se elimina aquilo que parecia bom e na prática se revelou dispensável. Um bom plano de contingência deve ser treinado e revisado periodicamente dentro da sua estrutura, para minimizar as surpresas que sempre aparecerão no caminho do evento real, e não preciso dizer que os profissionais envolvidos na faina têm de possuir flexibilidade mental para entender a mudança repentina de necessidade que venha ocorrer em algum ponto da continuidade do atendimento. Engessamentos mentais com procedimentos padrões da atividade normal não são algo que aqui se deva querer, não afetando a segurança de praxe, a versatilidade é a regra. Todo este planejamento fica registrado em um livro que deverá ser consultado de imediato no surgir da necessidade, um guia orientador que dará ao elemento treinado nesses tipos de ocorrência uma base segura de procedimentos, para iniciar o combate à situação contingencial. Uma boa prática de empresas e governo torna a surpresa menos impactante e destrutiva no cenário real de eventos dando um toque profissional onde os escopos em referência serão atendidos com mais eficiência, eficácia e portanto, efetividade de planejamento com profissionalismo que se necessita em ocorrências assim.



A contingência se refere ao inesperado, mas se existir planejamento, antecipação de ações estruturada para o enfrentamento, as consequências de eventos desse tipo podem ser muito minimizadas, infelizmente, nem tudo poderá ser atendido e resolvido, o inesperado muitas vezes é brutal, insano, mas temos que lembrar que, principalmente eventos climáticos podem ser previstos hoje, e assim a antecipação contra o impacto pode sim ser planejada, e algumas atitudes governamentais, se for esse o nível necessário ao atendimento podem ser implementadas de imediato como: a burocracia vigente e praticada por qualquer atividade pública de controle deve ser suspensa. Funcionários públicos de forma geral estão presos em procedimentos, e temem punição se não cumprirem suas obrigações mesmo em situações excepcionais. Assim nesse caso toda regra ou norma deve ser eliminada momentaneamente pelo governo para dar agilidade necessária ao atendimento a ocorrência. Com uma ordem governamental, pedágios, fiscalizações, ficariam inoperantes dentro desse espaço de tempo para não atrapalhar o atendimento às vítimas da catástrofe. Uma única medida que desburocratizaria de imediato qualquer entrave ao fluxo de ajuda, e quem o violasse seria punido, a situação é excepcional e pede agilidade e não o respeito a regras de período normal. Sob supervisão e acompanhamento dessa sala de guerra, seria criada uma supervisão de toda atividade, civil e militar, integradas e discutidas em conjunto para avaliação dos resultados específicos para o resgate e destino dos vitimados pelo evento, apenas verificando se os recursos estão sendo bem empregados e fazendo ajustes se necessários em pontos com conflito, apenas esse grupo teria comando de toda atividade. Não é preciso alertar que as pessoas presentes no comando dessa ação possuem toda autoridade necessária para decidir a respeito de qualquer coisa, e para isso têm de ter preparo intelectual e acadêmico para fazer parte de tal grupo, políticos não devem ser aceitos, aqui é puro profissionalismo e não há lugar para trapaceiros. Ou se corre o risco de ineficácia de todo o processo o inviabilizando totalmente. Como é um caso onde a saúde é um fato importante, um médico deve fazer parte da equipe para os momentos de coordenação de atendimentos das vítimas que se feriram na ocorrência, tudo dentro do Staff de gerenciamento de contingência, como eu citei anteriormente, essas áreas um tanto específicas possuem independência e poder de ação dentro do grupo, onde de forma alguma haja interferência ideológica, a primeira coisa a fazer numa catástrofe é jogar no lixo seu perfil ideológico e mergulhar no combate efetivo do evento que proporciona sofrimento a população envolvida. O governo deve suprir qualquer necessidade desse grupo de ação para o sucesso da atividade ou será negligente quanto aos resultados. Portanto, qualquer hierarquia exterior a atividade fica anulada e não deve interferir na ação principal até que seja concluída, com ou sem êxito. No após ao evento, se deve estudar os motivos de uma região sujeita a este tipo de catástrofe que se vê agora não possuir um sistema de proteção adequada para minimizar os efeitos de uma ocorrência desse tipo, Uma cidade entre rios e lagoas pode eventualmente com uma precipitação pluviométrica anormal ser inundada de forma muito perigosa em alguma ocasião. Onde está este planejamento, e as proteções devidas de estrutura para essa ocasião? Governar não se trata apenas de tirar fotos em eventos sociais e curtir o cargo e o status que lhe cabe, exige profissionalismo, ou ao menos que o governante se cerque de gente capacitada profissionalmente e não dos costumeiros bajuladores e aduladores que não possuem qualidade nenhuma além de ficar lambendo o chefe. Estamos enfrentando uma terrível crise de qualidade, e o resultado se vê de forma incontestável na condução do atendimento ao evento calamitoso que tivemos. A emergência necessita de enfrentamento e somente a qualidade e a antecipação planejada pode fazer isso de forma que o povo sofra o menor impacto possível no desastre causado pelo tempo, pelo clima, mas também por altas doses de incompetência.




Gerson Ferreira Filho.

ADM 20 – 91992 CRA – RJ.


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quarta-feira, 8 de maio de 2024

Administração e suas particularidades.

 

                                                       Image by Gerd Altmann from Pixabay.




Administração e suas particularidades.




Enfim, chegou o dia que tenho de falar da Ciência administrativa, essa coisa tão afrontada, descartada e dispensada por muita gente. Minha casa por escolha, estava impregnado em mim desde os primórdios a liderança, organizar, conduzir, coordenar, supervisionar, assim, gerenciar atividades e comportamentos em busca da excelência nos resultados. No nosso país existe um desprezo evidente por parte de outras carreiras profissionais ao Administrador profissional. Todos se acham na condição de possuir uma competência nata para administrar negócios, processos e projetos, temos assim empresas administradas por engenheiros, médicos, advogados e até o pipoqueiro em alguns casos. Todo mundo pode comandar, administrar qualquer negócio, prover e cuidar de logística, fazer planejamento de contingência, alocar recursos financeiros e proporcionar controle de custos conforme a estratégia do negócio em pauta, elaborar balanços patrimoniais, demonstração de resultados do exercício, gestão humana de qualificações, projeção econômica plausível dentro do cenário específico para determinada a atividade, usar estatística aplicada na análise das oportunidades possíveis e presentes na estrutura organizacional dos eventos de interesse na corporação. A diversificação necessária para exercer a liderança com qualidade é grande, gerenciamento de qualidade, parafraseando Olavo de Carvalho, não foi feito para homens de geleia. Necessita de formação acadêmica realizada com interesse, e não de maneira indolente, com o teor malemolente da maioria dos jovens universitários de hoje, tem de estudar de verdade, e o estudo não se encerra com o fim do curso, dura a vida inteira. É assim em qualquer profissão, para ser bom no que faz, seja lá no quê, tem de ter compromisso com a pesquisa e com o estudo de forma continuada. Certa vez em uma conversa de internet em grupo um engenheiro de softwares me questionou qual a necessidade de me contratar ou qualquer administrador para a empresa dele, que tem atividade específica e eu não entendo nada do assunto, não sou engenheiro, bom eu tive de mostrar que ele trabalha em bancada, projetando circuitos e processos, eu cuidaria de todo restante da empresa que não fosse especificamente projeto de engenharia. Pessoal, logística de fornecimento, política de desempenho, gestão de recursos financeiros e de estoque de insumos, propaganda e marketing, treinamento de pessoal, política institucional de trafego na malha social, criando importância e representatividade empresarial no cenário de negócios, e a não ser que seja uma empresa de fundo de quintal, para não falir futuramente e criar destaque no cenário econômico, um profissional de Administração é necessário, cada um no seu quadrado, uma empresa saudável não se resume unicamente a uma bancada de protótipos de engenharia, o negócio em si é muito mais complexo, e exige especialização e não improvisação. Mas aqui no Brasil muitos administradores são subempregados, como funcionários de órgãos financeiros, relegados ao ostracismo pois os vaidosos profissionais de outras áreas presumem ter capacidade e abrangência suficiente para abraçar a totalidade empresarial, e neste ponto está a quantidade enorme de falências que se vê. Em relação ao governo federal e ao estadual, também se pode notar a baderna organizacional vigente, onde o ambiente é inóspito para o profissionalismo, acossado por política de péssima qualidade e acordos que não sobreviveriam em ambiente honesto e profissional. Temos também o custo ideológico na atividade, onde, por ideologia se distorce a realidade criando privilégios desnecessários e evitáveis numa planilha de custos séria e honesta. Eu não costumava colocar nessa planilha a posição ideológica da pessoa, mas começo a perceber que, com o recrudescimento da influência ideológica de cunho socialista, bons profissionais perdem rendimento, fazendo uma gestão comprometedora e ineficaz quanto a resultados satisfatórios. A coisa funciona como um freio na qualidade profissional da pessoa assim envolvida em política. Administração de fato e de qualidade requer honestidade, compromisso total com o desempenho positivo e não pode depender da obscuridade política que sempre arrasta o profissionalismo para o pântano das hipóteses heterodoxas dos acordos onde a infâmia é o prato principal.



Podemos até fazer um ensaio aqui de ações comprometedoras a um conjunto empresarial que, mesmo tendo fartura de recursos, não consegue obter sucesso na sua atividade-fim, vejamos futebol. Hoje o futebol saiu do amadorismo ou quase amadorismo para ser uma atividade empresarial de altíssima lucratividade no campo esportivo, como entretenimento de massa, é possível obter um lucro fantástico vendendo produtos e não apenas o jogo em si. Toda lucratividade se reverte em contratações de ótima qualidade, tornando possível montar um elenco fantástico que certamente se traduz em vitórias, em títulos e consequentemente em mais dinheiro, uma cornucópia financeira que vomita recursos sem fim. Qual o melhor exemplo a ser discutido hoje? O Flamengo. Com a maior torcida do país, que consome todos os seus produtos, abastece os cofres do clube a ponto de torná-lo um clube milionário, mas não vence, não convence e troca constantemente de técnico num frenesi intenso por uma qualidade que parece inalcançável. Serão os profissionais escolhidos? Todos eles, que não possuem qualidade? Ou algo internamente não funciona como deveria? Administrar não é para amadores, e muito menos para políticos. O gerente de futebol tem preparo acadêmico para exercer o cargo? Decisões e conflitos internos são resolvidos de forma profissional ou na base do “jeitinho” brasileiro? A coordenação entre todos os departamentos é feita exatamente por quem? Onde está o departamento de psicologia esportiva? A base de sustentação mental de todos que entram em campo. Recursos humanos e relações periféricas são geridos por quem? Boa gestão significa resultado positivo, com um tropeço aqui e ali conforme a rotina da realidade, mas a vitória produto que produzirá títulos sempre chega para quem trabalha certo. E se está acontecendo algo diferente então, algo está muito errado na gestão de futebol. O técnico cuida do treinamento em si do elenco, não é administrador do clube para todo e qualquer assunto que possa surgir, ele pode sim, treinar errado, escalar errado, mas apatia coletiva merece outra abordagem, outra área de especialização específica para entender e equilibrar o ambiente. Isto não é tarefa do técnico, nem do diretor de futebol. E assim temos um clube milionário, com um elenco de fazer inveja a qualquer outro clube, obtendo péssimos resultados em campo. Aplique Administração profissional ou fique pelo caminho, e sendo assim vamos abordar fragmentos de Administração de verdade, para que estimule ao menos a pesquisa nessa área, e assim proporcione qualidade na gestão por parte de profissionais que não são da área mas querem gerenciar. Lembrando que essas coisas são apenas uma insignificância em relação a todo o conjunto. Sugiro que leiam Idalberto Chiavenato, leitura fundamental para Administração. Bom ,vamos a alguns tópicos. A organização funcional é uma das maneiras organizacionais modernas de aplicação em empresas para lidar com o cotidiano e ela define: “A organização funcional é o tipo de estrutura organizacional que aplica o princípio funcional ou princípio da especialização das funções. O principio funcional separa, distingue e especializa: é o germe do Staff”. Ela possui a autoridade funcional ou dividida. Nesse sistema a autoridade se dilui em especialização para se concentrar em qualidade: É uma autoridade de conhecimento. Nada tem de linear, hierárquica ou de comando. Cada subordinado reporta=se a muitos superiores, simultaneamente, porém reporta-se a cada um deles somente nos assuntos da especialidade de cada um. Nenhum superior tem autoridade total sobre os subordinados, mas autoridade parcial e relativa, decorrente da sua especialidade”. Este sistema operacional Facilita a circulação da informação no conjunto de decisões estipuladas para a atividade. Trocando em miúdos: “Desenvolve comunicações diretas, sem intermediação , mais rápidas e menos sujeitas a distorções de transmissão. A organização funcional permite contatos diretos entre órgãos ou cargos interessados, sem necessidade de seguir os canais formais e indiretos de comunicação”. Essa metodologia está em aplicação na maioria das grandes empresas que buscam se manter competitivas e com musculatura administrativa para sobreviver na competição de mercado, o mercado não é amigável com os fracos e incompetentes, ele devora o incompetente desatualizado com um apetite voraz na sua eterna filtragem de incautos e preguiçosos. O mercado se autorregula descartando quem não possuí qualidade para estar inserido nele. E sendo assim: “A organização do tipo staff tornou-se o formato estrutural típico das empresas no mundo todo e ainda hoje prevalece na maioria das organizações. Contudo na atualidade, as soluções neoclássicas estão sendo substituídas por um conhecimento mais dinâmico e moderno: as equipes – multifuncionais ou multidisciplinares, autônomas ou semiautônomas - são utilizadas no mundo todo para proporcionar flexibilidade e agilidade às organizações”.



Basicamente a Administração planeja executa e conduz o processo de acomodação confortável da empresa no mercado em acordo com a legislação e com as oportunidades que trafegam no canal de interesse da organização para qual trabalha. O resultado positivo da atividade é a prioridade essencial do bom administrador que tenha o devido preparo para exercer essa liderança específica e inerente a sua formação acadêmica. Temos também a tradicional administração por objetivos. (APO). “A administração por objetivos APO ou administração por resultados constitui o modelo administrativo identificado com o espírito pragmático e democrático da teoria Neoclássica. Surgiu em 1954, quando Peter F. Drucker publicou um livro sobre administração por objetivos, sendo considerado opai da APO”. Prosseguindo com a explanação de Chiavenato: “A APO é um processo em que gerentes e subordinados identificam e negociam objetivos comuns, definem as áreas de responsabilidade de cada um em termos de resultados esperados e utilizam esses objetivos como guias para a atividade. A APO é um método no qual as metas são definidas em conjunto pelo gerente e pelo subordinado, e as responsabilidades são especificadas para cada um em função dos resultados esperados, que passam a constituir os indicadores ou padrões de desempenho sob os quais ambos serão avaliados”. Bom, chega por hoje, para não permitir uma bagunça psicológica na cabecinha de vocês, sempre lembrando que são apenas fragmentos de tópicos a respeito de Administração de fato, essa ciência tão vilipendiada e negligenciada quanto a seu real valor. Recomendo muito que leiam, estudem bem os dois livros incluídos na citação abaixo. Para estudantes de Administração é obrigatório.




Gerson Ferreira Filho.

ADM 20 – 91992 CRA – RJ.





Citação Idalberto Chiavenato. Teoria geral da Administração. El Servier Editora Campus. E Gestão de Pessoas do mesmo autor e da mesma Editora.




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segunda-feira, 6 de maio de 2024

Detalhes.

 

                                                             Image by L Moonii from Pixabay.


 Detalhes.



Neste oceano cósmico eu sempre procurei e ainda procuro o lado do bem, mesmo que o caminho para ele seja difícil e tortuoso, repleto de nulidades comportamentais para iludir e capturar todo aquele que se permitir ser enganado e encantado por sonhos fúteis e desagregadores. Enquanto tivermos tempo dentro do tempo estipulado para nós, a vida proporciona aprendizado, e o reconhecimento de quem nessa jornada, tem real conteúdo louvável ou é apenas um simulacro de virtude, mas na realidade ama a escuridão que esconde vontades e desejos inconfessáveis e que virariam pó submetidos a luz do sol. E um modo particular de aprendizado é o sofrimento, na estabilidade rotineira de um cotidiano sem eventos que causem uma ruptura momentânea no marasmo modorrento do cenário, deixamos de perceber detalhes extremamente significativos para prosseguir com segurança neste caminho que deram a nós. Subliminarmente quem cuida de nós ou administra este plano de realidade, onde ocupamos frivolamente um espaço espectral de consistência telúrica do núcleo até as bordas de lugar nenhum, resolve dar uma “dica”, avisando que as entranhas da realidade são muito mais tortuosas e em cada reentrância se oculta uma armadilha, abram os olhos! Quase grita, perturbando o silêncio das estrelas. Temos dois eventos, um de entretenimento, com conteúdo satânico e pervertido, onde a mistura profana de religião e sexo são adicionadas como tempero alienante para desavisados e permissivos, e de outro lado uma catástrofe climática de grandes proporções, com muitas vítimas fatais e outras milhares, e caso não sejam socorridas a tempo, também se tornarão mais vítimas fatais. De um lado uma orgia e de outro o sofrimento determinante da agonia, de morrer de imediato ou abandonado e sem socorro na imensidão pluviométrica que aconteceu. Mas aqui temos o diferencial de almas, enquanto umas se esfregam freneticamente em busca de prazer carnal, outras lutam voluntariamente para salvar seus irmãos de existência de um destino cruel, se faz de tudo, até arriscar a própria saúde e a vida para dar segurança e conforto a seu irmão neste momento de dor. Dessa turma toda, quem que você acha que terá seu nome incluído no livro da vida? Fica para reflexão e aprendizado. Eu sei, existem aqueles que simplesmente ignoram e não acreditam em nada no porvir, apenas existe o hoje e nada mais, então, assim se torna possível qualquer coisa, matar, roubar, se entregar a devassidão de qualquer tipo de orgia e prazer, destruir a vida do próximo, seduzir crianças com fins libidinosos, torturar semelhantes, eliminar quem pensa diferente. Todos estes, no mesmo contentor, no mesmo recipiente. Resta a você, que pensa e se diz humano escolher com quem deseja prosseguir viagem, acreditar ou não é uma possibilidade e um direito, dizem que existe livre arbítrio, então use com bom critério, o futuro é construído com decisões no agora, supostamente é assim, então, mergulharemos nessa hipótese consolidada e sejamos fruto de nossas escolhas. Consolidados assim nas artimanhas do destino que supostamente não existe para alívio de quem presa por uma independência completa de fatores subliminares de controle, navegamos nesse mar de possibilidades que tanto pode nos levar ao paraíso ou ao abismo das trevas. Eu prefiro acreditar que não é circunstancial, e de acordo com condições que não controlamos e nem entendemos, estamos neste palco com algum propósito, e se existe gente sem propósito, eles também têm uma finalidade, talvez servir de estorvo existencial para um grupo que realmente pensa. A melhor escola é a severidade do cotidiano entre infames, como a vacina que utiliza fragmentos da doença para atingir a imunidade, talvez todos nós necessitemos de algum contato com a miséria moral para que assim nos tornemos mais fortes. Filosoficamente é correto e transcende a ocasião estipulada e presente como anomalia sistêmica do nosso ser. Schelling tem algo a dizer: “Toda filosofia que parte do finito emaranha-se necessariamente em contradições, pois mesmo que o finito seja seu ponto de partida, ele o é apenas a fim de atingir a parte dele no infinito. Uma ciência que em toda parte excluísse o infinito não seria de maneira alguma filosofia”. Lembrem-se, o infinito é o que existe, a eternidade, constituída de milhões de alternativas, hipóteses e configurações.


 Pensar apenas em um fim simplório e sem sentido que não acumule qualidade existencial no nosso perfil humano é um contrassenso abrangente, delimitador e redutor de alcance espiritual dos que assim pensam. Se esforcem mais na descrença, você são melhores que isso, demonstrem capacidade residual de raciocínio para confrontar a verdade. Neste ponto Schelling tem mais alguma coisa dizer: “Desde a eternidade, portanto, essência e forma estariam juntas na matéria. A forma atua desde a eternidade na essência, e procura expressar-se por meio de imagens particulares de si mesma – identidades entre alma e corpo. A essência, à qual apenas a forma infinita é adequada, procede neste caso meramente recebendo, passivamente, sendo ela o substrato e o fundamento de toda realidade. De algum modo engravidada pela forma absoluta com as formas das coisas a substância começa a dá-las à luz como coisas reais efetivas individuais e efêmeras”. Conselho; nunca se perca no que é figurativo e transitório, apegue-se ao eterno o infinito tem suas regras estabelecidas , sua descrença intrínseca não fará nada em seu benefício, a coisa real é muito mais complexa do que sua arrogância materialista e vulgar, que o prende na escuridão dos espaços oblíquos da mente. Detalhes, ah esses detalhes tão subliminares que se perdem na textura irregular do espaço tempo, onde fronteiras psicológicas se confundem quanto ao que é real e o que é ilusório, Conhece metafísica? Ela é o extremo filosófico que trafega e flui nas margens do impossível apenas para encontrar respostas que irão assim demolir a presunção do conhecimento humano que se arvora conhecer alguma coisa. Eric Voegelin também abordou o tema citado por Schilling: “A desespiritualização e o diletantismo metafísico, ou irracionalismo, estão inter-relacionados, pois o racionalismo do discurso filosófico é dependente de ontologia profunda. Se os domínios do ser não são distinguidos adequadamente, se não são reconhecidos cada um em sua substância e estrutura peculiares, se o espírito é interpretado como um epifenômeno da matéria, ou a matéria do espírito, se as operações do espírito são reduzidas a relações psicológicas ou explicadas como a sublimação dos instintos, ou como os efeitos de uma situação econômica ou social ou de determinantes raciais, o discurso deixa de ser racional, porque, pelo princípio da construção epifenomênica, os vários domínios ônticos são distorcidos em sua própria estrutura bem como em suas relações um com o outro, e porque Consequentemente as coisas não são chamadas por seus nomes, mas sim pelos nomes das coisas de outro domínio”. Assim aqui estamos nesse dilema que não deveria existir, fazer parte do grupo dos bons ou dos degenerados e iludido pelo prazer momentâneo, eu prefiro atravessar o deserto da lógica e sofrer todo seu clima inclemente do que me entregar ao prazer de um momento viciante e deturpado. E no soslaio do olhar do destino, você que pensa que vive, existe apenas por graça de sua vontade ou de uma fatalidade fortuita da aleatoriedade cósmica, ele, o destino tem apenas uma coisa a dizer: aos tolos também é permitido existir.



Gerson Ferreira Filho.

ADM 20 – 91992 CRA -RJ.


Vocabulário:


Ôntico: Aquilo que pertence ao ser.

Epifenômeno: Produto acidental acessório de um processo.


Citações:


Friedrich W. J. von Schelling. Propedêutica da filosofia. Vide Editorial.


Eric Voegelin. History of political ideas. Columbia and London University of Missouri 1999.



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