terça-feira, 30 de maio de 2023

A língua coletiva.

 

                                                     Imagem de Ryan McGuire por Pixabay.




 A língua coletiva.



Entre tantas bizarrices e perversões ideológicas do nosso cotidiano do ano de dois mil e vinte e três, início de século vinte e um, surgiu em nosso meio algo inusitado, uma vez que estamos na vigência plena das taras coletivas de pertencimento social em grupos, o conceito indivíduo ficou para trás, coisa de um passado arcaico, segundo essa gente modernosa e prafrentex, coisa de conservadorismo bolorento. E para espanto o que surgiu? Medo dessas autoridades para com a opinião coletiva representada pelas redes sociais. Nada antes tinha conseguido produzir uma opinião tão coletiva quanto o fenômeno de comunicação em grupo chamado redes sociais, nela ideias são forjadas, discutidas, embaladas e entregues para a sociedade como um produto pronto, cria de um processo de refinamento coletivo onde a sociedade hoje agrupada nesses meios eletrônicos de relacionamento. Tudo parece estar certo, dentro das novas regras progressistas de participação social em grupo, mas sendo assim entretanto, esse ecumenismo desejado causa temor na elite sacerdotal dos novos tempos. A opinião gerada, nem sempre coincide com o padrão estipulado pelo clero dos novos dias. Afinal, o agrupamento bovino não pode e nem deve produzir opinião própria, se já existe uma conduta padrão referenciando toda e qualquer atividade de ação ou intelectual na textura da realidade vigente. Essa gente impertinente, que ousa ainda e apesar de tudo se considerar no direito de raciocinar, dirão os clérigos. Não entendem, será possível! Ao homem comum apenas a ração diária, um dócil comportamento e a rotina de estábulo, nada mais. Eu sei, se esse texto sobreviver a essa época, no futuro os que o lerem acharão um tanto estranho, pois é, meus amigos, tempos loucos. Uma camada social se declarou dona de todo esse restante e passou a agir como a fonte de toda e qualquer decisão de governo, de comportamento e de projeção futura. Aqui nesse tempo não há mais margem de negociação fora da esfera divinizada de poder central. Existe apenas os que mandam e os que obedecem, tudo devidamente padronizado para evitar qualquer tipo de situação conflitante com a vontade superior. Uma delícia de mundo, desde que você faça parte do sacerdócio.


Então, obnubilado o coletivo, não se admite a bravura da língua ferina e sagaz de quem não ocupa a alta esfera, causa desconforto ouvir os ruídos do curral. Onde já se viu tal ousadia, que se entreguem a toda sensação animalesca e sexualizada, e nos deixem em paz no conforto idílico da nossa superioridade evidente. No excelso reino das gralhas empedernidas, buliçosas e performáticas com sua indumentária característica, a capa preta que lhes oferece um ar de divindade, não se admite desvio, ou qualquer flerte com algo que se pareça com liberdade. Este conceito não se adéqua ao homem comum. Assim decidiram aqueles que provavelmente ao morrer irão se transformar em essência de Lancaster, acreditam eles. Gente assim, tão excelsa e exclusiva não apodrece, vira perfume. Me perdoem, minha ironia força agora meus lábios para um sorriso sarcástico. E assim, entre um mantra persuasivo e outro caminhamos para que se silenciem as línguas do coletivo, que se diverte trocando ideias em redes sociais, claro, para isso farão uma lei do silêncio, enquadrando qualquer delito nessa área, e naturalmente contarão com os alcaguetes de praxe, como acontece em qualquer regime repressivo. A natureza humana tem diversas particularidades sombrias. Afinal, temos todos que entender que gado não tem opinião, aceita pacificamente o manejo desses criadores e existe dessa forma, apenas com o propósito de gerar lucro com sua carne ao proprietário. Não se sintam mal, tomaram posse de todos nós, apenas com convencimento e doutrinação. Muita gente mamou no leite litúrgico do Carl Marx, muita gente mesmo, e assim temos uma safra especial de idiotas que hoje controlam o mundo. O homem, que tudo que planejou, até a vida pessoal deu errado, criou um estratagema labiríntico, onde cada um que entra não sai mais. Cada corredor uma trapaça intelectual para burlar a realidade e criar convencimento no erro. Nada mais perigoso do que um palerma que se acha culto e com poder. As cercanias de gente assim deveria conter o aviso de: área insalubre. Confesso, nem minha orientação de base dos tempos de Ginásio Franciscano são suficientes para o mais compreender do que ser compreendido como descreve a famosa oração. A insuportável monotonia da ignorância se faz merecedora até de uma breve descrença em algo maior e sublime. O cotidiano construído com a lama podre ideológica prevalece ainda que seja apenas derrota em suas ações. Derrotas infames e comemoradas com alegria incontida por neófitos dessa insana ignominia.


Bom, prende-se a língua e emudece-se o coletivo, pois ele serve apenas para decoração de ambiente. Periodicamente se faz necessário conduzir o gado pela planície para dessa maneira, com sua representatividade volumétrica e de massa, validar mais um período de poder para os escolhidos, conduzidos com os velhos artifícios, o boiadeiro gesticula promessas irrealizáveis, e oferece a esperança ilusória de sempre, um horizonte de possibilidades impossíveis, porque o povo adora tudo isso. Nunca ouse ser sincero na multidão, inverossímil é o espírito da massa, que aprecia o sabor utópico da promessa vazia. Nunca seja sincero para alguém que ama ser enganado. No fim, quem se machuca é você, e até poderá ser perseguido por dizer a verdade. A língua coletiva nem sempre deseja a autenticidade fria da razão. E assim uma nova safra de representantes inúteis será eleita, o cenário precisa de ser composto, o ritual organizado e as aparências garantidas. Afinal, tem de parecer democracia, ainda que a palavra não signifique realmente mais nada.



Gerson Ferreira Filho.

ADM 20 – 91992 CRA – RJ.


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domingo, 28 de maio de 2023

Oscilação de parâmetros.

 

                                                       Imagem de Gino Crescoli por Pixabay. 



 Oscilação de parâmetros.


Bom, mastigaram a realidade, e numa cusparada a expeliram na fria pedra das razões preteridas. Talvez o sol de um amanhecer fugaz venha a reestruturar o âmago do contexto e assim ainda exista uma possibilidade positiva em tanta inconveniência comportamental. Se reconhecer como imagem interna gerada por golfadas de um inconsciente desajustado vai destruindo fisicamente a estrutura real daqueles que a isso se entregam. E porque se entregam a essas loucuras? Principalmente pela perda de um importante parâmetro de controle mental simbólico, a religião. E aqui estão reunidas toda e qualquer religião. Acreditar em algo além e acima de si mesmo é um fundamental instrumento de equilíbrio psicológico, sem isso o ser humano se desestabiliza e começa a oscilar entre o real e a insanidade. Sem esse controle mental de comportamento, poucos, muito poucos conseguem gerenciar de forma saudável seu cotidiano, sua rotina sem avançar ocasionalmente em desvios de conduta muito destrutivos e viciantes. O total e completo ateísmo é muito raro e exclusivo de personalidades com força para administrar internamente este vácuo hipotético onde habita o nada. Todas as civilizações, sim todas sempre tiveram um processo religioso, monoteísta, politeísta, espiritualista, filosófica, etc. O antigo Egito se torna um bom exemplo, existiu por quase quatro mil anos possuindo um vasto politeísmo e obteve sucesso como controle social e estruturante de sua sociedade. Nenhuma tragédia social ocorreu neste vasto tempo onde a organização social estava amparada em símbolos regulamentadores de comportamento. Pois é isso que as religiões fazem, criam um código de conduta onde algo acima de você atua como um freio para desejos destrutivos, geram uma regra moral a ser seguida ou no caso de violação das regras, punição eterna em algum momento num suporto pós-morte. Carl G. Jung definiu: “O papel dos símbolos religiosos é dar significação à vida do homem”. Sem essa valoração da própria vida por parte de toda essa simbologia o ser humano fica sem rumo e entregue a uma diversificação infinita de conjecturas que acabarão enfim desestabilizando o ser e sua existência. Carl G. Jung prossegue no tema: O homem realmente necessita de ideias gerais e convicções que lhe deem um sentido à vida e lhe permitam encontrar seu próprio lugar no mundo. Pode suportar as mais incríveis provações se estiver convencido de que elas têm um sentido”. Com um parâmetro definido, o homem pode ser invencível e enfrentar toda e qualquer desafio, viver e morrer por ele, porém sem isso se torna apenas o habitat fértil para a insanidade que o levará ao colapso.


Existe um embate filosófico e por protagonismo entre as diversas religiões, muitos deles sangrentos como vimos no passado, e até hoje até entre crentes de uma mesma linha e estrutura de crença, católicos contra protestantes, muçulmanos contra cristãos, e tantos outros pelo mundo, mas a função de todas essas tendências de culto é a mesma, dar significado existencial ao individuo que adote qualquer uma delas como parâmetro central de vida. Na sua função básica não existe diferença entre elas, seja qual for a escolhida, essa religião irá de fato proporcionar conforto e segurança transcendental, sensação de pertencimento e o abrigo psicológico de viver sob uma proteção superior que lhe garanta um futuro melhor. E assim chegamos no problema principal da nossa época, o mundo materialista se impôs, a descrença ocupou espaços firmemente apoiada por um cientificismo de cartilha socialista, onde o transcendente foi colocado de lado para uma suposta vida mais racional e inclusiva. A metafísica foi descartada por hipotéticas certezas, pois a ciência é progressiva, maleável, não possui solidez, pois a cada descoberta o que se sabia fica obsoleto e descartável perante este novo passo aprendido. Temos assim a tragédia do nosso tempo, uma sociedade se decompondo entre lacunas filosóficas, pessoas se autodestruindo para atender desejos incontidos de um profundo inconsciente deturpado por falta de parâmetro de equilíbrio. Pessoas que não se aceitam como são, recebendo incentivo de outros desequilibrados, apenas para satisfazer um procedimento mergulhado em vaidade pessoal. O que importa não é mais a vida, mas a política, a nova ordem, o sentimentalismo impera na estrutura da realidade, não interessa se o resultado será satisfatório, se trará felicidade para quem se disponibilizou nessa aventura sem chão. Cumprir a pauta materialista torna-se o compromisso religioso, ou quase, porque se nada existe além de nós, algo deve suprir essa necessidade básica estruturante. A insanidade sorri personalizada no demônio da satisfação. Se não há religião algo irá sorrateiramente ocupar o cotidiano, não pensem que o espaço indefinido e ilimitado dessa circunstância não terá dono. A vaidade humana não permitirá que a ocasião fique desocupada, na primeira insinuação do erro certamente o consentimento será oferecido para uma dança macabra com a destruição. Apoiado nos estudos de Jung o Dr Murray Stein explica: “Os humanos são impelidos por forças psíquicas, motivados por pensamentos que não se baseiam em processos racionais, e sujeitos a imagens e influências para além daquelas que podem ser medidas no meio ambiente observável. Em resumo, somos criaturas impulsionadas por emoções e imagens, tanto quanto somos racionais e ambientalmente adaptadas. Sonhamos tanto quanto ponderamos, e sentimos provavelmente muito mais do que pensamos”. A complexidade do ser humano no campo psicológico não resistirá a essa extração de conteúdo proporcionado por uma nova política comportamental criada artificialmente para controle.


Como somos todos nós um recipiente de sentimentos, sonhos, imagens, revestidos de corpo e ponderamos infinitamente entre todos estes parâmetros constantemente, a ausência filosófica e mesmo física da fé criará distorções comportamentais destrutivas inevitáveis na estrutura social. Hoje apenas se vê uma ocasionalidade aqui e ali, porém com o passar do tempo e com a inevitável perda de conteúdo com a morte dos poucos que ainda são capazes de oferecer alguma orientação neste campo, a comunidade ficará a deriva e a desestruturação mental poderá levar a um comportamento perigoso e danoso para a própria existência, uma vez que não se possui mais o recurso do além de um mundo material, aquilo que ultrapassa o simples contexto de apenas estar aqui, apenas se tem um vazio angustiante, onde nenhum grito ou choro terá receptividade, onde toda e qualquer dor será impulso para a auto eliminação.



Gerson Ferreira Filho.

ADM 20 – 91992     CRA – RJ.



Citações: Carl G. Jung O homem e seus símbolos. Harper Collins.


Murray Stein Jung o mapa da alma. Editora Cultrix.


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sábado, 27 de maio de 2023

O instante sem fim.

 

                                                      Imagem de Engin Akyurt por Pixabay.


 O instante sem fim.



Então, assim nesse pleonasmo que anuncia em redundância nossa tragédia de fim de ciclo, prosseguimos como um poeta pernóstico que oculta seu sofrimento nas redondilhas ocasionais que ainda surgem no epílogo das circunstâncias que restaram de um tempo onde a esperança se fazia presente em todo amanhecer. Porque a tez de toda tarde cai em penumbra na ausência da luz que se põe em repouso, até a próxima aurora que invadirá um novo dia de expectativas caridosas para que assim surjam premissas entre os ruídos do atrito de hipóteses, e ensejos desditosos que pautam o nosso futuro. Hipoteticamente debruçado no infinito, na margem estreita dessa nomeada abóbada que supostamente sustenta-se em argumentos parnasianos rigorosamente estruturados para a perfeição da forma, aguardo o colapso social que ainda se esconde do mundo real, esgueirando-se nas frestas do cotidiano, a ação e o movimento iludem. E o somatório de inanidades precisa de tempo adequado de fermentação para se apresentar como realidade. Lá fora, na turbulência frenética de existências paralelas, a multidão não se dá conta de que vive numa criteriosa armadilha, a vida segue perfeitamente normal até agora. O cotidiano entorpece na essência de sua rotina estipulada por padronização comportamental. O despertar, o trabalho, o amor e o entretenimento, dia após dia episodicamente estabelecido como o conforto de um padrão. Onde o inesperado acontece apenas como uma anomalia cirúrgica na composição da realidade. Afinal, viver à certeza crua suscita monotonia no arcabouço da realidade. Eu particularmente abrindo um parêntesis metal no raciocínio, nunca gostei desse sincronismo exato de ocorrências, sempre procurei a ousadia do desafio impossível. Sim eu sou complicado ao desafiar a conjuntura, e por muitas vezes pensei ter sido derrotado e ocasionalmente fui. Porém inusitadamente essas derrotas abriram novos percursos, novos caminhos que me levaram ao objetivo desejado tangenciando assim o ardil dos meus inimigos. O universo é estruturalmente formidável!


Entretanto, nosso inimigo existencial não descansa, e apesar do pouco-caso da multidão, perdida e anestesiada em sua situação rotineira, nós os inconvenientes irrelevantes observamos a malícia escorrer por decisões e procedimentos infames. O ralo oculto regurgita propostas obscuras para a especificação de ações dos filhotes da escuridão. Porém, todos nós que possuímos a estrutura mental provavelmente projetada para questionar e de pouca adesão a mantras controladores e resistentes a subterfúgios ousados com a finalidade de corromper, prosseguimos penetrando o instante dessa gente para causar desconforto. Quem sabe, talvez este seja nosso propósito na narrativa, trabalhar como o tormento dos insanos, uma urticária perene para ilustrar que algo não vai bem. E apesar de todo desprezo pela agonia, dela não se extrairá harmonia em tempo algum, seremos a dor presente na última fração de sorriso dos inconsequentes e desses vaidosos que tripudiam da ordem como se a eles pertencesse o amanhã. Nós sabemos, como citou Blaise Pascal: “ É perigoso deixar claro para o homem o quanto ele é igual aos animais, sem mostrar-lhes a sua grandeza. É também perigoso mostrar-lhe sua grandeza, sem mostrar-lhe sua baixeza. Mais perigoso ainda é deixar que ignore ambas. Mas é proveitoso mostrar-lhes uma e outra. Não se deve permitir que o homem acredite que é igual aos animais, nem aos anjos, tampouco que os ignore, mas que conheça os dois”. Sendo assim, nossa missão consiste em temperar este caldo psicológico com o que realmente é relevante para o espírito e não abandoná-lo ou confrontá-lo diretamente com agressividade, a sutileza não se esquiva mas domina por presença de um convencimento consistente com a ternura plácida de uma argumentação sem desvios ou subterfúgios. Porque para se permitirem existir o ser humano excluiu de si alguns atributos importantes segundo Blaise Pascal: “Não tendo conseguido curar a morte, a miséria, a ignorância, os homens tomaram a decisão, para serem felizes, de não pensar mais nelas”. E assim temos uma sociedade exposta ao império dos sentidos, do sentimentalismo, de toda e qualquer vontade que dê e ofereça prazer. Uma opção por banharem-se em ignorância prazerosa para anestesiar a realidade com suas asperezas desconfortáveis que hoje e sempre transportam a verdade. Um hedonismo para chamar de seu apesar da dor.


Enfim, nessa apoteose instantânea dentro desse instante imenso que consiste e se propõe a ser o nosso abrigo inusitado, vivemos e existimos para divergir. Fomos levados a isso, e a não ser que a realidade não seja aquilo que entendemos ser, seja apenas algo programado e definido com respostas e ações antecipadamente estruturadas através de comandos externos, como um simulador de vida, onde experiências exóticas são implementadas para que se obtenha resultados aleatórios com a finalidade de pesquisa comportamental, temos então, um propósito previamente definido; provocar turbulência até que o desvio se encontre ajustado e reconduzido para o caminho da razão. Se todo o cenário for apenas um jogo, uma simulação acadêmica, as consequências de uma virtualidade podem ser apenas tese e não a consolidação final de um método? Ensaios, que suprimem e alimentam comportamentalmente atores, que irão assim trabalhar com um objetivo previamente definido, e entenderíamos que a ignorância atual seria algo orgânico, inerente a construção mental dos personagens que hoje nos atormentam. Afinal, existe realmente livre arbítrio? Sua existência é realmente sua? Ou pertence a um projeto que lhe determina o caminho a ser seguido?



Gerson Ferreira Filho.

ADM 20 – 91992 CRA – RJ.



Citação: Blaise Pascal Pensamentos. Kirion CEDET Editora 2023.



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terça-feira, 23 de maio de 2023

O avanço do retrocesso.

 

                                                        Imagem de Tumisu por Pixabay.



 O avanço do retrocesso.


Sendo assim, nesse exíguo espaço de lucidez coletiva que nos restou, onde ainda sobrevive um pouco de civilização, temos que enfrentar a torrente de insanidade e todo desejo por totalitarismo e controle que aflora de uma época em evidente colapso. Então, entre extravagâncias famélicas por conteúdo ordinário que surge com fartura entre cortinas translúcidas do inconsciente, vamos surgindo aqui e ali no disfarce de hipóteses tardias como um conselho intrometido que ainda insiste em salvar o que parece não ter mais conserto. Há esperança, ainda que em devastado cenário psicológico onde essas metáforas fortuitas dancem freneticamente como caleidoscópio neste caldo cognitivo infame. Margeando suposto mundo real que assim se faz do delírio performático de uma geração afetada, a tradição não representa mais nada, tudo tem de ser revisto e reciclado, para dar lugar a um oceano de vontades reprimidas e mágoas fabricadas criteriosamente para se tornarem preponderantes na estrutura do tempo. Essa desconstrução comportamental que hoje se torna preponderante empobrece a qualidade humana de ocupar criteriosamente seu espaço existencial relativo a todos nós. Fomos destruídos em maioria, poucos sobraram com integridade perceptiva para entender que dentro de todo avanço tecnológico estamos retrocedendo mentalmente no quesito humanidade, Carl Jung aborda esses parâmetros e em muitas ocasiões e citou: “Profundeza e superfície devem misturar-se para que surja uma nova vida, mas a nova vida não nasce fora de nós, e sim dentro de nós”. Devemos utilizar tudo o que somos mas sem esquecer o que realmente somos. Nunca mergulhe tão profundamente em si a pondo de não diferenciar mais o lado de fora e o interior de nossas inúmeras vontades. Ele complementa: “Assim como tendes parte da natureza multiforme do mundo através de vosso corpo, assim tendes parte da natureza multiforme do mundo interior através de vossa alma. Este mundo interior é realmente infinito e em nada mais pobre do que o exterior. O ser humano vive em dois mundos. Um demente vive aqui ou lá, mas nunca aqui e lá.”. E assim temos decifrado o atual desequilíbrio, temos um mundo de dementes, produzido para gerar a tragédia psicológica que vemos, não existe para a maioria um viver aqui e lá, estão presos lá, no profundo universo dos desejos e vontades, e assim, sem entender a prioridade do mundo real, o moldam conforme a profundidade infinita de um mundo particular. A realidade não serve mais, se eu me sinto como algo diferente, embora a realidade contradiga minha vontade, vou forçar a verdade até que ela se ajuste ao meu desejo, essa é a regra que vivemos hoje.


E nesta ocasião perturbada, semeada de contradições, e com expectativas sobrecarregando o tempo onde se força o viés natural do contexto para atender extravagâncias oportunistas de almas que se perderam completamente em si. Mas o professor Murray Stein citando Jung explica o cenário e o interior do desequilíbrio: “A palavra “constelação” aparece com frequência nos escritos de Jung e é importante no léxico junguiano. Refere-se usualmente à criação de um momento psicologicamente carregado, um momento em que a consciência já está, ou está prestes a ficar perturbada por um complexo. “Este termo exprime simplesmente o fato de que a situação exterior desencadeia um processo psíquico que consiste na aglutinação e na atualização de determinados conteúdos. A expressão “está constelado” indica que o indivíduo adotou uma atitude preparatória e de expectativa, com base na qual reagirá de forma inteiramente definida”. E assim cá estamos nesse mundo desequilibrado propositalmente, onde sem muito esforço, iremos assim regredir em termos de civilização a ponto talvez de até comprometer futuramente o avanço tecnológico que possuímos no momento, não se pode ter expectativa dentro desse declínio metodicamente produzido para colocar grande parte da humanidade em conflito cognitivo tal que não mais entenda o mundo como ele realmente deve ser. O propósito dos inimigos da humanidade foi alcançado e quem não foi alcançado poderá em breve sofrer perseguição com a finalidade de eliminar qualquer risco ao status quo. Quando se desestrutura o processo mental, o futuro fica em risco grave de nem sequer existir. Teremos que aguardar pacientemente que a enorme complexidade da realidade e sua natureza rebelde gere, talvez, uma ocasionalidade inesperada e ousada para assim causar constrangimento na superfície desse oceano de vontades, e assim proporcione o surgimento do fato novo que venha a reorganizar mentes com relação ao que é real. E se estamos sob ordens de desequilibrados, estamos em risco constante de sofrermos algo perverso quanto a nossa integridade física ou psicológica. Hoje ser normal e enxergar a realidade como ela é se transformou em rebeldia.


E nessa rebeldia impertinente para o sistema, alimentamos nossa esperança de dias melhores. Onde nos transformamos em inesperados revolucionários que lutam por um verdadeiro amanhã, fora de todo esse turbilhão insano e abrangente que habita a alma desse ardil infame tão denso como a escuridão de uma noite sem lua. Provavelmente teremos de passar por nosso inferno, e seguindo os conselhos de Jung devemos ao passar por nosso inferno, não esquecer de prestar atenção em tudo que vamos encontrando. Porque nossos valores irão puxar-nos daquilo que somos realmente para frente e para além de nós mesmos. E citando Jung mais uma vez: “Não podes viver as duas coisas ao mesmo tempo. Por isso salva-te o caminho. Tu não podes estar ao mesmo tempo na montanha e no vale, mas teu caminho leva-te da montanha para o vale e do vale para a montanha. Muita coisa começa divertido e conduz para a escuridão. O inferno tem círculos”. E assim sendo, nós os que transitam na profundidade do vale das sombras e atingimos até a luz da montanha e preservamos as amostras da realidade poderemos talvez e somente talvez um dia quando o escuro labirinto do vale profundo causar desconforto e deixar de ser divertido para essa maioria poderemos nos transformar nos guias que preservaram a verdade e assim nos improváveis condutores para um mundo real e um futuro normal novamente.



Gerson Ferreira Filho.

ADM 20 – 91992 CRA – RJ.


Citações: C.G. Jung. O livro vermelho Liber Novus Editora Vozes.


Murray Stein Jung o mapa da alma. Editora Cultrix.



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quinta-feira, 18 de maio de 2023

Apostasia ideológica.

 

                                                    Imagem de Andreas Llgmeier por Pixabay. 




Apostasia ideológica.


No meio de todos estes entreveros catastróficos em termos de administração governamental e politica, e entre debates acalorados a respeito de tendências, não sei, ou ao menos me parece que falta o conhecimento real da estrutura mental que comanda toda a massa que se diz socialista e vive o socialismo. Se engana completamente quem os considera incapazes, ignorantes e iletrados, alguns apenas, muitos são plenamente funcionais cognitivamente, e até se destacam profissionalmente nos diversos ramos profissionais a que pertencem. O processo que os transformou em socialistas, e assim em fiéis seguidores de toda uma liturgia própria, que portanto, como uma linguiça, pode conter de tudo e não tem nada a ver com política, entendam, um socialista é membro de uma seita, de uma religião, a religião final, como eles consideram, a religião do Estado. A fria face organizacional de um mundo sem Deus, onde todo destino está contido na vontade coletiva representada por um grande líder, o guia de todo e qualquer caminho, a razão primordial por qual se deve viver, trabalhar e existir. A submissão intelectual e coletiva deve ser de tal forma que não existam opiniões divergentes ou conflitantes com a vontade estatal. Não se deixem enganar, aquele competente engenheiro, médico, administrador ou advogado, pode ser um excepcional profissional e ainda assim estar preso no casulo mental do processo religioso estruturado no entorno do seu campo de percepção. Se trata de doutrinação, semelhante a um catecismo, um processo religioso onde se encontra até cerimônia de batismo e reuniões de culto. Quem já participou de reuniões organizadas por sindicato entenderá melhor do que estou falando, é puro suco doutrinário e apologético de um método. E onde se aplica até um linguajar enquadrado com a doutrina, nunca perceberam que eles se comunicam de forma própria em termos de vocabulário? A nítida impressão que se tem é de imersão em culto para absorção doutrinária e comportamental organizada para fins de domesticação mental. Muitos nem se dão conta de estarem mergulhados nesse processo, o nível de domínio subliminar chegou a tal ponto que se permitem misturar religião e sua transcendência de fato com o ritual da pedra fria da descrença conceitual de sua posição política. Então, temos o cristão socialista esse desarranjo existencial, onde na balburdia desconfortável do que é imiscível mora de fato o tangenciamento da circunstância para evitar um desastre de fé no âmago de leviandade. Homens capacitados produziram isto. A algazarra que nos envolve não teve origem espontânea, foi fruto de ideias trabalhadas através do tempo, em urdiduras específicas para desestabilizar a realidade como ela é.


Um intelectual muito preparado que construiu o alicerce de tudo o que viria depois, como a famosa Escola de Frankfurt, que desvirtuou condutas em todo o mundo onde seus discípulos conseguiram alcançar, foi Georg Lukács. Ele “adoça” o comunismo troglodita dos primórdios e prepara o surgimento de algo mais sofisticado e que possua mais alcance sem ser percebido de imediato e assim não seja rejeitado como agressividade intelectual. A coisa passou mais para deformação da conduta do que para a luta direta para a conquista. Ele cita no seu livro História e consciência de classe: “Suponhamos, pois, mesmo sem admitir, que a investigação contemporânea tenha provado a inexatidão prática de cada afirmação de Marx”. Vejam, mesmo que tenham provado que Marx esteja errado de cabo a rabo, é preciso fazer algo para não deixar a filosofia canhestra morrer. Estamos tratando do clima de uma época, nesta época Marx e seus absurdos já estavam em amplo processo de desmoralização como doutrina, mas, ainda assim, se deveria fazer algo para salvar a ignomínia. Então no mesmo livro mais a frente ele cita o método para apaziguar o conceito com a realidade: “Não basta que o pensamento tenda para a realidade; é a própria realidade que deve tender para o pensamento.”. Entenderam a sutileza perversa dessa argamassa preparada com subterfúgios e ousadia? A realidade tem que ser flexionada para que o absurdo se ajuste ao pensamento, não se trata aqui mais de busca ao que é real, mas a implementação de um desvio cognitivo que faça com que todos vejam o que eles querem que seja visto embora contrarie a lógica e a verdade. Uma artificialidade programática para revestir o cotidiano futuro. E ele ainda vai mais fundo quanto as ciladas dialéticas: “Mostram que é preciso justamente separar a dialética e o método do materialismo histórico se se quiser fundar uma teoria consequente de oportunismo, da “evolução” sem revolução, da “passagem natural” e sem luta ao socialismo.”. Vejam a palavra-chave, oportunismo. Vermes, doenças, infestações são oportunistas, se aproveitam de fragilidades presentes no tecido da realidade para se instalar e destruir. Então, não pensem que socialistas são animais sem propósito e com baixo teor cognitivo, eles os mais eruditos sabem muito bem o que fazem, são preparados enquanto a oposição atual é formada por gente intelectualmente despreparada, sem conteúdo e sem propósito definido. Vivem apenas de retórica cotidiana pobre e fácil de ser estraçalhada por qualquer esquerdista mediano. O discurso de direita é de almanaque, e quase sempre tem uma única fonte, Olavo de Carvalho, que é um gigante da filosofia e da politica brasileira, mas não é o bastante para enfrentar uma turma que possui um vasto lastro intelectual formado por décadas de estudo contínuo na doutrina socialista e todos os seus filósofos. Só a Escola de Frankfurt tem mais de uma dezena deles. Adorno, Erick From, Marcuse, entre tantos outros. Existe sofisticação na perfídia.


Nossos representantes políticos são crianças ginasianas, e incluo nesse grupo todos os que possuem formação acadêmica, pois se você não estudar e pesquisar por conta própria por anos a fio, e ficar somente com o seu nobre curso universitário, não terá nada. Algo como se conhece no circuito de Direito como Rábula, um sujeito despreparado que fala pelos cotovelos para camuflar seu desconhecimento a respeito dos assuntos de sua profissão. Sim, elegemos despreparados, e também sociais-democratas disfarçados. Estes são o escopo do título dessa crônica. Muita gente não percebe mas como eu tive um vasto período de convivência em ambiente completamente de esquerda aprendi algumas sutilezas desse ambiente. Comunistas e socialistas são puro ódio ao arranjo social vigente, mesmo que estejam em posição de privilégio, eles se veem como proletários, mas apenas uma coisa desperta neles uma fúria incontrolável, o social-democrata. O conservador de direita eles odeiam, é claro. Mas ainda assim o consideram, o respeitam minimamente, como um código de conduta cavalheiresco. Já o social-democrata é visto como um apostata, alguém que abjurou, renegou sua fé. Uma aberração, pois conhece e foi educado na doutrina socialista, mas a rejeitou ao adaptá-la a um propósito diferente. E isso explica muito a fúria na perseguição a todo grupo envolvido na operação Lava-jato, basicamente constituída de sociais-democratas. Para esses, eles desejam o pior destino possível, a perseguição não cessará com perda de mandatos políticos. A ojeriza abrangente que toma o espírito socialista exigirá o pior destino possível ao que consideram uma infâmia politica. Na verdade, os poucos conservadores que existem neste país assistem a um confronto de décadas entre essas duas vertentes de esquerda, os autênticos e os disfarçados. Os que se assumem e os que mediante um comportamento fofo e comedido, se fazem de direita sem realmente ser. Essa ambiguidade politica que se apresenta na forma da social-democracia presente nos extintos tucanos políticos, hoje dispersos por várias legendas enganou muita gente, e agora com a ascensão da esquerda radical ao poder será cassada e caçada por todos meios, existentes e inexistentes até a extinção total de seus membros e de seu grupo de afinidade. Aqueles que sempre foram mas parecem não ser estão com sérios problemas. A extrema esquerda venceu e como uma horda de Vikings desembarcaram na nossa praia sedentos de sangue, e nossas hipotéticas defesas se renderam antecipadamente.



Gerson Ferreira Filho.

ADM 20 – 91 992 CRA – RJ.


Citação: Georg Lukács História e consciência de classe. Estudos sobre a dialética marxista. Martins fonres SP 2018.


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