quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Raciocínio perceptível do contexto.

 

                                              Imagem de Gerd Altmann por Pixabay.



Raciocínio perceptível do contexto.



Enquanto a pusilanimidade constrangedora não desobstrui o caminho da ação, podemos perceber principalmente para os que têm o interesse de acompanhar o cenário, que hoje já existe uma política definida e em implementação de abrangência mundial de esvaziamento do planeta. Este devaneio louco provavelmente teve início quando uma determinada elite se deu conta que o planeta terra tem tamanho limitado e assim recursos escassos e finitos, insuficientes para atender tanta demanda, além claro, de toda poluição gerada por tanta população e sua peculiar negligência com o tratamento de rejeitos produzidos por simplesmente existir. Imagine um navio que recebe continuamente mais passageiros do que os que desembarcam, vai chegar um momento onde as condições de sobrevivência de todos estará ameaçada a bordo. Esta é a hora onde o comando vai começar a jogar passageiros ao mar, preferencialmente os inúteis, nós.


Este é o raciocínio básico da elite, se você não tem destaque na sociedade sendo criativo, versátil, útil de alguma forma, que possa contribuir tecnicamente ou culturalmente com a embarcação, você será um sério candidato para andar na prancha, como faziam com os condenados nos navios piratas. Será um dos primeiros a se molhar, não adianta ter apenas uma especialização, especialistas existem muitos, você para escapar desse destino terá de demostrar qualidades realmente aceitáveis e consideradas superiores para possivelmente integrar o seleto clube. Não basta ser engenheiro, tem de ser economista, administrador, médico, ou seja, um QI/QE realmente comprovado e capaz de demonstrar, de encontrar soluções em diversas áreas do conhecimento humano. Essa gente não quer a normalidade, quer a excelência. Sem isso é água.


Sim, estamos nesse nível e se você procurar todos os avanços nas áreas da inteligência artificial, neuroengenharia, bioengenharia nanotecnologia, transferência de memórias por digitalização, já chegamos em possibilidades plausíveis de vida além do nosso prazo estipulado e limitado aos 75 anos. Rejuvenescimento, potencialização de qualidades físicas e até migração da consciência humana para um corpo completamente sintético. Não é ficção, já é praticamente realidade. Trabalham para a imortalidade, mas para ser imortal tem de continuar a existir planeta. Entenderam o porquê nos olham como intrusos inconvenientes nesse clube. Eles querem o navio apenas para eles. E toda essa gente que anda, consome, defeca e apenas existe sem função diferencial nenhuma atrapalha o mundo idílico que pretendem criar. E para isso, a meta é limpar o mundo dos inúteis, e precisam criar doenças para aumentar a mortalidade, diminuir a fertilidade, diminuir a produção global de alimentos para gerar fome, conflitos e mais mortes. Parece um filme de ficção, ou um livro distópico mas é muito pior que isso. Pretendem ser deuses absolutos em seu Nirvana particular.


Salvar o planeta, diminuir o impacto ambiental, preservar a fauna e a flora, oceanos limpos, ar puro mas não para nós, somente para eles. Se não houver resistência feroz para deter esse plano, daqui a uns 50 anos apenas eles estarão aqui. Os novos Malthusianos são implacáveis, não existe alternativa tecnológica ou educativa que os tire do propósito definido por eles, E neste plano exclusivo não tem espaço para nossa existência. E o que o nosso Brasil tem a ver com tudo isso? Tem tudo. Certamente existem pressões externas enormes a partir desse grupo para colocar um governante aqui extremamente dócil e de moral muito maleável, que não tenha a mínima preocupação em vender o próprio país, reprimir seu povo e implementar todas as políticas de redução populacional já em vigor em alguns lugares do mundo. O atual presidente já fez muito por eles, mas não é suficiente, o escolhido tem de ser totalmente canalha sem nenhum escrúpulo. O novo comandante tem de ser uma ferramenta que não falhe na implementação da destruição total, e nada melhor para essa missão que um socialista.


Não que será hipoteticamente implementado um socialismo no futuro, essa gente funciona como ferramenta, um peão sacrificável no contexto, ou vocês acham mesmo que essa elite é socialista? Não, eles são metacaptalistas, super ricos, elitistas e gostam de viver num luxo inebriante. E socialismo é doutrina de origem proletária burra e de baixo teor cognitivo, lembrem-se, eles querem os melhores, essa gente não deseja idiotas de nenhum tipo no mundo deles, nem os idiotas uteis. O mundo do futuro planejado será um mundo muito semelhante ao Egito faraônico. Um rei deus, a classe sacerdotal, os príncipes e princesas, os escribas, engenheiros, médicos e qualquer trabalho braçal e que necessite de esforço será feito pela inteligência artificial, claro, todos imortais. Socialista só serve para abrir o terreno e derrubar a selva para construção do paraíso. No momento certo serão descartados. Então, resta saber o que as autoridades políticas e militares vão fazer, se entregar a esse projeto, ou resistirão bravamente ao desmonte do país e do povo? O tempo está se esgotando e o momento pede coragem, a coragem ou a rendição total e a vassalagem que determinará o fim de tudo que conhecemos hoje. Aos espertos que acreditam tirar vantagem da situação apenas um aviso: estes o Josef Stálin matou em segundo, logo após estes, os espertos úteis matarem a primeira turma. Fica a dica.


Gerson Ferreira Filho.

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sexta-feira, 18 de novembro de 2022

Perfume.

 

                                             Imagem de JacKieLou DL por Pixabay.


Perfume.


Neste cenário turbulento onde acadelados permitem o preparo da ruptura institucional já em vias de surgência impetuosa temos apenas uma certeza impertinente, não há como ficar bom para alguém. Quem se responsabiliza por isso? Quem é o arquiteto oculto desse teatro de surrealidades que dançam frenéticas aos nossos olhos? Heráclito certa vez determinou que “é na mudança que encontramos o propósito”, então, devemos perguntar: quem é o pai desse propósito insano que se assanha de forma imprudente na textura da nossa realidade? E exatamente qual o motivo da inércia dos representantes do povo? Medo de perder o cargo? Medo de perder o status? Foi exatamente para isso que foram eleitos, se tornarem a linha de frente do combate político de quem os escolheu através do voto como os seus representantes. A vida política é assim, e tudo é política, sofrerão por ação ou por omissão. A partir do momento que se revelar o patrocinador desse propósito, se identifica o verdadeiro inimigo e seus colaboradores de aluguel que à tripa forra, destroçam politicamente o próprio pais por interesses particulares.


Se alguém, de qualquer espectro político acredita que ficaremos bem com uma crise institucional, ou se algum lado crê que forçando a barra até o limite plausível da aceitação encontrará paz, tire o cavalo da chuva. Este tipo de coisa começa e ninguém sabe exatamente como termina. Citando o espetacular Cartola e seus versos: “o mundo é um moinho, vai triturar teus sonhos, tão mesquinhos, vai reduzir tuas ilusões a pó”. Não se engane, todo aquele com sonhos de poder, a realidade possui curvas muito perigosas onde a vertigem se encarrega de vomitar devaneios planificados como os caroços de mamão que você comeu no café da manhã. Todo planejamento sempre tem um percentual de falha, e mesmo irrisório, algumas vezes ele se torna protagonista com aquela cara de convidado indesejado. Assumam suas prerrogativas políticos, dispam essa pusilanimidade e se tornem reais representantes do povo. Ou, como agora a melhor tradição jurídica diz, a casa vai cair.


Então, sejam fragrância, sejam um diferencial qualitativo. Vivam o momento de forma nobre para que no futuro sejam um passado digno de ser recordado e revivido nos momentos que se apresentarem com saudade. Assim como assimilamos um perfume, o perfume nos assimila, e na fragrância transcendente transmutamo-nos exponencialmente na essência de ser o momento onde nos encontramos. Filosoficamente perdidos, e ao mesmo tempo, encontrados no perfil existencial do absurdo de termos consciência desse momento que nos guarda amorosamente nos seus braços hipotéticos, braços esses que ainda assim abraçam calorosamente. Existam e tenham consciência disso, tenham essa exótica aventura. Onde o aroma abre as portas do tempo levando-nos aos idos guardados na memória onde todo desejo se fazia amor e assim repercutia de forma audaz mais uma vez no coração.


Pois, apesar de tudo, somos puro método, aquela calmaria bucólica do olho da tormenta, apenas para perceber criteriosamente, que nós e essa desenvoltura de tempestade que possuímos, assim estamos existencialmente ligados, ausentes de nós mesmos, contudo, presentes na forma apaixonada do turbilhão. Permitam o abraço desse sorvedouro de determinação e finalmente assim, propaguem este perfume de liberdade que foi esquecido, soterrado por alienação. Quem sabe e já sentiu sabe o poder atemporal do perfume, ele elimina momentaneamente a fronteira delimitada pelo tempo transportando-nos ao passado. Então, sejam dignos de participarem dessa viagem prazerosa, se transformem em boa recordação cumprindo o seu papel nesse contexto que se chama agora.


Gerson Ferreira Filho.

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sábado, 12 de novembro de 2022

A peculiar ignorância.

 

                            Imagem de Rosy - The world is worth thousands of pictures por Pixabay.


A peculiar ignorância.



Estamos em tempos pitorescos, onde devido ao dinamismo das redes sociais verificamos e assistimos personalidades até de relativo sucesso profissional em suas respectivas áreas se desnudarem por completo e revelarem ao público uma completa falta de conhecimento básico em economia. Essa gente não sabe nada nessa área, e o pior ainda acredita naquelas baboseiras já completamente refutadas, a respeito de gerenciamento econômico que Marx criou. O único país comunista que escapou desse ciclo de desastre foi a China, porque chinês não é burro, e logo percebeu que planejamento centralizado e economia é um completo desastre, e sendo assim, Manteve o controle ideológico rígido do comunismo, mas permitiu liberdade econômica para o desenvolvimento. Você pode ser até milionário com seu mérito produtivo, aproveitar dessa fortuna, mas jamais questione algo politicamente, porque a sua fortuna, na verdade não é sua, mas do Estado.


Como o chinês entendeu isso e os demais comunistas pelo mundo não, somente a China alcançou o sucesso econômico. Parece uma trivialidade administrativa mas o efeito dessa incompreensão semeia desastres principalmente na América Latina, desastres produzidos por seu esquerdismo bocó de cartilha universitária que ainda está amarrada em conceitos fracassados como imprimir dinheiro gera prosperidade. Se apenas lessem um pouco de Adam Smith, Mises, Mílton Friedman, Thomas Sowell, Hayek, entenderiam como a coisa funciona e sim, tem uma naturalidade intrínseca de acomodação no mundo real, é intangível, não se vê e se trata de algo incorpóreo. Mas ainda assim ela domina e se torna plena, com seus efeitos devastadores se for ignorada. A sede por controle total de todos os parâmetros sociais do idiota socialista latino-americano cava a sepultura econômica de todos os países nos quais alcançam o poder.


Neste Strip-tease espontâneo, diversas personalidades, alguns considerados “intelectuais” se apresentam ao público das redes sociais como donos de uma verdade ilusória que só existe na cabeça deles, e na verdade acabam exibindo uma boçalidade econômica extraordinária. Sem pudor e com uma arrogância destemida, passam vergonha, virando motivo de piadas na internet. Somente encontram aplausos no meio que acredita nas mesmas bestialidades. Ludwig Von Mises esclareceu certa vez: “submetido ao planejamento governamental, o homem é como um soldado num exército. Não cabe ao soldado o direito de escolher sua guarnição, a praça onde servirá. Cabe-lhe cumprir ordens. E o sistema socialista – como sabiam e admitiam Karl Marx, Lênin e todos os líderes socialistas – consiste na transposição do regime militar a todo o sistema de produção. Marx falou de “exércitos industriais” e Lênin impôs “a organização de tudo – o correio, as manufaturas e os demais ramos industriais – segundo o modelo do exército”. Imagine toda uma sociedade engessada nessa metodologia? Não precisa nem citar o desmanche da hoje extinta União Soviética, por justamente adotar essa insanidade administrativa. Coisa que a China escapou por entender que o sistema era um desastre econômico em si.



Enfim, voltando ao nosso quintal Latino-Americano repleto de insanidade cultivada nas nossas universidades por longo tempo, tem muita gente aqui, hoje ocupando cargos de poder e controle que acredita nessa estrutura errada e insana de organização da sociedade. A burrice virou totem a ser reverenciado e merecedor de todos os loas possíveis e sem existir ao menos a possibilidade de contestação, porque a insanidade virou dogma, e a liturgia não permite nenhum desvio de “verdade” que se venha produzir a partir dessa referência. Louvado seja toda insanidade que nos rege, pois dela somos fiéis servidores. E assim temos o totalitarismo. Quem quiser pesquisar recomendo o autor e filósofo Sir Karl R. Popper que estabelece em dois volumes espetaculares: o hegelianismo é o renascimento do tribalismo. A significação histórica de Hegel pode ser vista no fato de representar ele o “elo perdido”, por assim dizer, entre Platão e a forma moderna de totalitarismo. Na maioria, os modernos totalitários não se aperceberam de que suas ideias podem ser rastreadas até Platão. Mas muitos sabem de sua dívida para com Hegel e todos eles foram criados na atmosfera fechada do hegelianismo. Foram ensinados a adorar o Estado, a história e a nação”. Estes cacoetes totalitários são muito velhos, e prosseguem dominando almas arrebanhadas no calor da doutrinação incessante. Apenas os que buscaram informação e conhecimento fora da esfera de influência dessa alienação doutrinária conseguiram entender a perfídia do sistema, o engano e o direcionamento ao desastre. O aculturamento popular estabelecido por anos de doutrinação cobrará seu preço, não vejo saída fácil desse ciclo perverso de circunstâncias, no final talvez a chama do sofrimento social tenha efeito purificador e mais gente procure informação e conhecimento fora desses círculos viciados, onde nada produtivo e capacitante se produz. Quando o conhecimento verdadeiro e os autores realmente relevantes para a sociedade forem mais conhecidos, teremos uma chance. Vários deles eu citei aqui, procurem estudar com eles.


Gerson Ferreira Filho.

ADM 20-91992.



Citações: Mises, Ludwig von 1881-1973. As seis lições/ Ludwig von Mises: tradução Maria Luiza Borges Sétima edição São Paulo Instituto Ludwih von Mises Brasil 2009.


Popper. Karl Raimund A sociedade abeta e seus inimigos Tomo 2, tradução de Mílton Amado. Belo Horizonte Editora Itatiaia; São Paulo Editora da Universidade de São Paulo 1998.


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quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Contexto essencial.

 

                                              Imagem de Gerd Altmann por Pixabay.





Contexto essencial.


Uma vez que tudo indica, voltaremos a ter uma gestão psicodélica em economia mais uma vez, se faz necessário abordar algumas características do sutil funcionamento básico dessa área para que depois não venham com explicações e justificativas exóticas quanto ao praticamente certo desastre que será criado. E para iniciar essa conversa vamos logo citando alguém que foi um dos maiores especialistas na área, Milton Friedman: “entre toda defasagem entre ricos e pobres, em nenhum lugar os ricos são mais ricos e os pobres mais pobres do que naquelas sociedades que não permitem o funcionamento da economia de mercado”. De acordo com as bizarras escolhas ministeriais apresentadas, entraremos no campo da pajelança estatal de controle total da economia, e exemplos não faltam ao redor para indicar quais serão os resultados dessa aventura, a ruína econômica grita no “além fronteira” mostrando o exemplo do que não se deve fazer.


Porém, as convicções doutrinárias de um segmento da sociedade, que vive em devaneios sociológicos de uma ideologia conceitualmente aleijada na sua estrutura de entendimento de fluxo de prosperidade, impede que enxerguem o óbvio. Que conforme definiu o prêmio Nobel em economia já citado, “a inflação É um fenômeno monetário decorrente de um aumento mais rápido da quantidade de moeda do que da produção (apesar de as razões para o aumento da oferta monetária poderem ser as mais variáveis). E só há uma cura para a inflação: um aumento mais lento da quantidade de moeda”. Então, partindo daqui, não brinquem com a hipótese de imprimir dinheiro, economista que sugerir isto deveria ficar ajoelhado no milho um dia inteiro. Não restrinjam a livre iniciativa, o empreendedorismo deve continuar a ser estimulado e desonerado de tarifas oportunistas com finalidade de nutrir gastos estatais revestidos de fanfarronice social.


Empresas de capital aberto, com ações em bolsas de valores, tem de trabalhar para seus investidores, que colocaram suas economias para render lucros e potencializar assim a produção da empresa escolhida. A empresa que recebe dinheiro de acionistas se expande operacionalmente com o dinheiro aplicado por estes acionistas. Constrói novas unidades, aumenta seu parque industrial, utiliza estes recursos para efetuar manutenção constante em sua estrutura e assim se tornar um negócio de sucesso. Eu sei que é difícil acompanhar, mentes viciadas em socialismo bocó têm uma dificuldade imensa para entender essa simplicidade gerencial de recursos. Vamos de forma lúdica, Seu Pafúncio tem dois milhões em moeda corrente bem guardadas no colchão, mas este método não lhe rende juros e correção. Então, ele percebe que se comprar ações de uma empresa promissora no mercado, na bolsa de valores, ele terá um retorno financeiro para este dinheiro.


Sendo assim, Pafúncio compra ações de uma grande empresa, este dinheiro aliado ao dinheiro de outros milhares de investidores criam musculatura operacional para a empresa que receberá estes recursos financeiros e assim gerenciada de forma correta, proporcionará lucro, retorno financeiro para os seus investidores. Aquele dinheiro parado lá no colchão terá sido utilizado para o crescimento econômico não só da empesa, mas do país como um todo. Claro, o objetivo de todos estes investidores é o lucro, retorno financeiro. O processo é feito, para que, se não existir irregularidades, todos ganhem, da empresa que recebeu o dinheiro, aos seus acionistas, e ao país, que obtém uma empresa de sucesso, e tendo sucesso paga mais impostos ao governo federal para que esse possa custear sua máquina administrativa. A espontaneidade do processo enriquece a sociedade.


Contudo, todavia Pafúncio e outros investidores agora ficam sabendo que um novo governo pretende dar uma gestão mais social, mais participativa, mais inclusiva politicamente com relação a sociedade, onde o lucro fica em segundo plano. Não existirá mais preocupação com retorno financeiro prioritário e sim com o contexto social, o prejuízo é aceitável se for por uma boa causa, seja lá o que isso represente em termos empresariais. O lucro não se faz necessário se a sociedade como um todo estará “ganhando”. Aquelas baboseiras sociológicas. Claro! Lógico e evidente que o Pafúncio não gostou nada da ideia mirabolante de fazer “caridade” com o dinheiro dele. Claro, ele até contribui de forma espontânea com instituições filantrópicas, mas este dinheiro aqui é o dinheiro que lhe proporciona receita para complementar sua renda. E sendo assim o Pafúncio retira todo seu dinheiro da empresa vendendo no mercado suas ações. Com ele muitos dos milhares de investidores fazem exatamente o mesmo, vão buscar uma forma mais rentável e segura de aplicar seu dinheiro. Dessa forma a empresa perde aquela musculatura financeira que outrora teve, o lucro é reduzido, começa a ter problemas operacionais, a produtividade cai, apequenando-se no mercado de produção. Tudo isto se apresenta de uma forma tão evidente que apenas mentes muito danificadas por ideologia não conseguem enxergar. A essencialidade da liberdade econômica grita a plenos pulmões mas muitos não escutam. E sendo assim definem o desastre que se repete em economias geridas por alienados.



Gerson Ferreira Filho.

ADM 20-91992.



Citação: Friedman Milton Livre para escolher / Milton Friedman; Rose Friedman; Tradução Lígia Filgueiras Rio de Janeiro Record 2016.



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domingo, 6 de novembro de 2022

Engenharia de devaneios.

 

                                             Imagem de Gerd Altmann por Pixabay.




Engenharia de devaneios.



Bom, com alguns ingredientes metafísicos se constrói uma utopia, ou seja, por meios puramente especulativos e de hipóteses se dá vida a algo que não existe, ou não deveria existir devido a sua presença irrealizável no contexto real. Explorar a tessitura filosófica, esgarçando-a até o limite de qualquer reflexão plausível vai produzir algo, porém este produto estará bem longe do plano real de hipóteses que tenham no seu corpo alguma verossimilhança guardada no seu âmago. Pois a verdade sempre é plena de presença real, embora tantas vezes seja desconfortável no intervalo lógico na qual se aplica. O devaneio como produto de linha de montagem psicológica não possui essa característica, ele é sempre aveludado, confortável, gostoso ao envolver toda fragilidade conceitual do alvo. E quem seria o alvo? Ora, toda sociedade. Fragilizar o arcabouço humano é o objetivo, essa estrutura que possui a consistência firme adquirida no passar de eras evolucionárias, em todos os tantos perigos enfrentados, nas adaptações aleatórias acumuladas para formar um perfil multitarefas que consiga se adaptar a praticamente tudo, este é o alvo principal da política de devaneios industrializados.


E como produzir tal coisa? Como estruturar essa armadilha sutil e que possa ser propagada paulatinamente de forma que apenas poucos percebam, e os que perceberem possam ser desacreditados por todos, os demais, estes já perfilados e padronizados na ilusão? Com aquela coisa que a maioria não dá a mínima importância, a filosofia. Trocando em miúdos e até sendo vulgar, a palavra, ela mexe com sua cabeça, ela reorganiza suas sinapses, reorganiza seus pensamentos em estruturas complexas e de difícil compreensão. Não esqueçam tudo inicia no verbo, conhecem? “E o verbo se fez carne…”. O ser humano é primordialmente o que pensa, e se for possível trabalhar para reorganizar essa área, teremos algo diferente, talvez humano, talvez algo específico e útil para um reduzido grupo que busca hegemonia e controle. Eu, aqui, neste momento, estou mexendo nos seus neurônios, estimulando suas definições com desafios cognitivos de questionamento, semeando um detalhe neste contexto produzido na sua cabeça por profissionais competentes em engenharia social. Eles extraíram da cabeça da maioria um instrumento fundamental de análise, a dúvida.


Este conjunto de operários zelosos com a programação humana interferiram no seu destino, na sua programação natural e beneficiaram com muito trabalho toda característica de passividade conceitual, onde a aceitação do viver dentro de padrões estabelecidos eliminou a rebeldia e a contestação dos parâmetros servidos para escolha. Você acha que escolhe, apenas isso. Mas na verdade, você apenas cumpre a programação que lhe deram e aceita como uma verdade inquestionável presente na realidade construída. Você não é mais livre e não se dá conta disso. Você vive no devaneio produzido criteriosamente para este fim, anular suas preferências, o que você quer, não é exatamente seu desejo, mas um condicionante artificial de escolhas que não são suas. Sua humanidade se perdeu. Por que temos uma geração toda que contesta valores? Que se apelida de progressista? Um termo curioso para alimentadores de retrocesso humano, não? Porque essa engenharia de devaneios não é novidade, ela é bem velha, já possui até bolor na sua superfície. Foi cumprida e executada com sucesso onde operários metódicos inseriram a utopia no lugar da razão.


A excentricidade exótica que hoje se vê na sociedade, onde qualquer limite de razoabilidade se dilui em conceitos que desafiam as regras básicas da civilização realmente organizada, que sim, sempre teve seus tantos defeitos específicos, mas que aleatoriamente se corrigia e prosseguia se construindo no melhor e mais viável procedimento natural evolutivo, foi substituído por artificialidade construída. Se não quiser ser parte disso, recupere o direito de duvidar, de se questionar, ao menos internamente, isto ainda é possível. E assim edite sua programação em novo formato, recupere sua humanidade, seu direito ao menos internamente gerar controvérsia. Toda evolução humana, social e tecnológica tem origem na dúvida, no questionamento e na busca individual por respostas, discuta consigo mesmo se o que vê e ouve te sentido realmente para você. Isto não é loucura, é o seu resgate psicológico, um início do retorno ao que realmente é normal, e não produto de mentes sequazes de um método. A organização mental traz benefício para sobreviver nesse arenoso e estéril deserto de criatividade e com conceitos industrializados. O processo natural elimina e corrige os desvios, os conceitos se adaptam com o tempo, mas faça questão de realmente ter a possibilidade de contribuir com tudo isso, e não apenas pertencer a um rebanho programado para aceitação formal de tudo o que vier. Onde foi parar aquela velha rebeldia humana que desafia o infinito?



Gerson Ferreira Filho.

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sexta-feira, 4 de novembro de 2022

A vil redundância do tempo.

 

                                                       Imagem de József Szabó por Pixabay.



A vil redundância do tempo.


Todos nós aqui percebendo na pele o efeito dessa peculiar rapsódia de primavera onde deveriam brotar as flores da esperança, como o suave prelúdio de uma nova vida, de um novo tempo, obtivemos a incerteza, o horizonte trevoso alicerçado nas escolhas de uma ocasião insana, onde toda prudência foi descartada em nome de ideias e de atitudes industrializadas no furor do ódio, e moldadas no rancor amargo da inveja peculiar dos fracassados. O ignóbil vence na ausência de atitude, e zelo cauteloso que se espera de quem defende valores, ser livre tem seu preço, manter a liberdade tem um custo, principalmente moral, a liberdade no mundo ocupa um espaço insignificante nos escaninhos da história, todo resto está ocupado com arbítrio, infâmia, ditadura, opressão e morte.


Não precisa de muito aprofundamento histórico para entender que a sociedade humana como conhecemos evoluiu um pouco em milhares de anos. Passamos de formigas carregando pedras gigantescas a troco de comida para construir obras monumentais para reis deuses até o aperfeiçoamento de uma ideia surgida na velha Grécia, uma coisa chamada Democracia. Essa ideia, lapidada através do tempo, sempre causou extremo desconforto em certa camada social, aquela gente que nasce no bom berço, e também aquela gente que nasce na indigência material e ainda assim, e apesar disso, possui uma alma que se julga superior, e portanto, não faz parte da massa ignara e vulgar do cidadão comum. A ilusão de superioridade social é uma característica dos abjetos que no seu desconforto existencial não conseguem um réquiem para um provável repouso lúcido.


O ressentimento da choldra tem o perfil muito mais perigoso do que uma reduzida elite modorrenta e afetada. Gente sem princípios, mas que possui ambições criou toda uma sistemática política e ideológica para que fosse possível o retorno dos velhos tempos, onde, conforme foi gravado em forma geométrica no cenário, o topo reluzente da pirâmide social seja muito significativo, embora se torne evidente que, a sustentação do conjunto depende da base. Mas essa sutil parte fica muito complexa para o entendimento de quem somente possui ambições e não qualificação. Sem uma base forte, sem o povo sadio, feliz e próspero, todo o conjunto desmorona, mas vá explicar isso para quem está untado de gordura ideológica? A prosperidade de um, aliada à prosperidade de outros dá a força do conjunto, e não o somatório de penúrias e miséria.


A vilania se afoga no seu excesso, a sua performance, o seu desempenho exagerado mata a criatividade, sua redundância sui generis cria a opacidade cognitiva que sabota seus próprios projetos, ao ignorar no seu furor os detalhes do contexto. Não se deve esperar refinamento de estruturas mentais grotescas, e isso se torna sempre fatal aos projetos dessa turma. Sendo assim, trabalham em ciclos, vão e voltam, sempre com o mesmo método fracassado, pois a adaptação até existe, mas a base ideológica fracassada se perpetua na profundidade de sonhos insanos. Não precisa nem citar que a cada retorno proporcionam o que está presente em sua estrutura principal, a tragédia. No desprezível e ordinário universo dos limites da razão, o instinto prevalece como uma lição que devemos aprender. Nunca ignore a hipótese mais insana, porque isso, este descuido, o fará, você aí mesmo, ser regido pela loucura.


Gerson Ferreira Filho.

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quarta-feira, 2 de novembro de 2022

O rescaldo.

 

 

Imagem de HANSUAN FABREGAS por Pixabay.    



O rescaldo.




Então, aqui estamos nessa barafunda pós insanidade para tentar digerir coisas impossíveis em situação normal. Supostamente metade e mais um pouco da população do país se sente bem em ser presidida por alguém com um currículo com aspecto de ficha corrida policial, o exotismo e a excentricidade sempre acompanharam o brasileiro de perto, mas podemos considerar que dessa vez exageramos. Qualquer coisa que pareça bizarro ficou para trás, o dadaísmo do início do século passado não passa de amadorismo em termos de surrealidade que hoje vemos pairar no ar como o flato inconveniente de um ruminante. Se pessoas supostamente normais, com um bom nível cognitivo e de escolaridade se entregam gentilmente aos desejos da perversão, saia à francesa e se torne apenas um espectador da comédia bufa que se desenrolará a partir desse ponto.


Dentro das várias vertentes da interpretação do que pode ser o futuro, alguns dizem que tudo já está escrito, outros dirão que a construção se faz no momento, no intervalo do existir, com a suavidade áspera morando nos detalhes subjacentes da ocasião fortuita, para assim produzir um amanhã desejável de resultados esperados, seria como uma estatística, onde por amostragem com sutileza acadêmica fosse preparado o dia de amanhã. Na fronteira do reconhecer a si mesmo como participante da ação, o ator intuísse um possível protagonismo nessa trama subliminar de criação abaulada pelo desejo. Porque a vontade intrínseca está na alma e na natureza fundamental da realidade, uma questão metafísica. O horror também mora na origem.


Quando você para se livrar de algo muito inconveniente, se entrega a um disparate, tua noção de equilíbrio já pereceu, não é possível psicologicamente substituir um pesadelo por uma infâmia, na área da cognição humana existe um recurso da própria mente para sobreviver a toda pressão do cotidiano chamada sublimação, onde a ação inconveniente e muito desconfortável se transforma em algo assim, poderíamos dizer, digerível e até prazeroso. Para ser gentil com essa parte da população e usando um eufemismo reconfortante, essa parte do povo que elege o tipo surreal que elegeu está plenamente mergulhada nesse processo. Para se livrarem de algo que foram ensinados a odiar abraçaram algo muito pior, porque a monotonia da hesitação, e a falta de um teor de comando de um personagem frívolo e inapto para exercer efetivamente o comando ficou evidente com o passar do tempo. Nada melhor para deturpar o contexto do que a falta de um parâmetro sólido de liderança.


Assim, estamos aqui, nesse turbilhão de hipóteses. Seremos devorados pelas escolhas inconvenientes, ou teremos que atravessar o deserto inclemente até que o sol piedoso se esconda por detrás das montanhas de um horizonte de eventos gentis? Um borralho de rescaldo que ainda e apesar de tudo retenha alguma chama para renascer algum dia onde a insanidade tiver se diluído nas reentrâncias do tempo que nos abraça, tornando real essa dor de estar aqui nesse momento do existir sem poder escolher um propósito que seja significativo para uma alma que ousa pensar. Do instinto se sobrevive, do real raciocínio se produz poeticamente a razão.


Gerson Ferreira Filho.

ADM: 20-91992.


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