domingo, 30 de abril de 2023

O subterfúgio oblíquo.


                                              Imagem de Jeff Jacobs por Pixabay.


 O subterfúgio oblíquo.


Neste ocaso de ilações semânticas onde o futuro se decompõe sem disfarces óbvios, na insanidade aplicada com toda a tenacidade dos loucos e degenerados, não me resta mais nada a fazer do que escrever nessa margem do último suspiro de uma fragrância tênue de liberdade, que se esvai ao vento de um turbilhão inclemente de degenerações. Pois onde se aloja a infâmia todo existir se torna um sortilégio, que vaga nas lacunas das oportunidades possíveis de um termo. Onde se possível, como unidade léxica arremate meu desejo por exatidão. E se a indignidade se aloja nos pormenores da realidade o que fazer? A não ser sentenciar a ocasião ao abalo da crítica, e se nem isso for mais possível? Como almejar um lamento onde não há intervalo entre as ocasiões? Pois se fará necessário se encontrar brechas no absoluto e fraturas na estrutura por onde o desejo possa fluir furtivamente. Neste ardil eventual fruto de uma ocasionalidade banal então, nos refugiaremos da demência oficializada, estabelecida por escravos da incoerência alienante de propostas abjetas. Habitaremos a profundidade filosófica da metafísica, não por opção, mas como recurso último de opções escassas nesse portfólio de oportunidades. Para que permaneçamos sãos, há de se preservar as derradeiras sensações de humanidade coerente que assim possamos ainda possuir, onde uma paixão surgia espontaneamente de um sorriso fortuito ou de um olhar indefinido no oblíquo termo da sensação. Uma coisa pura, sem tamanho específico e que mesmo assim ocupa tudo que possa estar dentro do limite de abrangência. Aquele detalhe sutil onde tudo instantaneamente cabe no universo de um beijo. Nadaremos no infinito da introspecção forçada, para sobreviver com integridade a todo assédio da loucura, para assim sustentarmos o que vai restar de coerência nesse mundo em colapso moral.


E se for preciso vagar numa sublimação plástica de ações circunstanciais não nos oporemos a todo bom trajeto que surgir nessa margem restrita pois será por sobrevivência e sanidade psicológica, fora da inundação de pretextos perversos que a ocasião possa sugerir. Seremos notas de uma sinfonia rebelde a flutuar no espaço vazio de mentes incoerentes, para fustigar a insanidade com o ruído do que um dia foi a realidade. Uma lembrança invasiva que não aceita cabresto, não delimita espaços e morde a incoerência com fúria, trazendo o desconforto nas sanções estabelecidas pela força. O fundo musical invasivo da verdade que lá da profundidade abissal inatingível da certeza vem trazer o alerta para que se reestabeleça a coerência na realidade corrompida. A paz não é atributo da loucura, mas sim toda e qualquer aflição. E sendo assim, banidos de um universo equilibrado, devemos pretender viver na tormenta lúdica de um pesadelo para todo e qualquer alienado enquanto existir espaço e frestas para infiltração. A canção deve prosseguir, mesmo para todo e qualquer sequelado ideológico que se sinta perturbado pela lógica. Nos transformamos em revolucionários, em rebeldia pura porém tardia, contudo, ainda assim oportuna na cabeça dos degenerados que babam e espumam por um controle que jamais terão. A totalização dos esforços para a implementação da vulgarização humana que apenas pensa de uma forma não terá vida fácil. Facilidades e fragilidades existirão nesse contexto, e a nossa sorte está na deficiência intelectual deles. Os grandes pensadores do totalitarismo hoje apenas existem em livros, e não existirá dinamismo e flexibilidade na construção de uma estrutura final consistente. Não se enganem, haverá uma brutal resistência, mas a pertinácia dos obstinados há de fraturar o domínio perverso. Tergiversar a infâmia, chamá-la para dançar num jogo sedutor bordejando suas claras e básicas deficiências cognitivas e assim penetrar fundo no âmago de suas crenças vazias, carentes de uma boa ilusão, o próprio entorpecente intelectual onde se viciaram na plenitude do discurso vazio da ideologia. Comprem consciências com o material obtido dentro da própria filosofia alheia, use como uma vacina, que biologicamente utiliza um vírus fracionado para derrotar a doença. Pois, eles são a doença, que se alastra com o incentivo de poderosos líderes. Não há lugar aqui apenas para virtudes, se quiser derrotar o infame, não será com lealdade e correção que o êxito acontecerá.


Nada que seja preciso se sujar no lamaçal, mas todo e qualquer sortilégio enganador e carregado de ilusionismo deverá ser empregado, devolvendo a eles a perfídia característica de seu comportamento. Não há problema ético em enganar o erro com um subterfúgio oblíquo. Lembrem-se, eles chegaram até aqui implementando gradativamente a maior fraude intelectual da história humana, e em nenhum momento tiveram escrúpulos para rever seu método. E hoje temos um projeto final de destruição da humanidade em fase de conclusão. Se a canção não é boa, ainda assim dance, seduza e iluda. Nos prolegômenos da existência não diz que o manso e o inocente vai vencer. Isto está no campo da fé, e se apenas isso nos restar recomento então, orações pois, apenas isto restará para em hipótese afastar-nos do precipício. Entretanto, O justo vive da fé diz Paulo mas também temos Tiago que diz: “Assim também a fé: se não tiver obras, é morta em si mesma”. “Crês que há um só Deus? Fazes bem. Também os demônios creem e tremem”. Junte a fé com a ação e vença irreversivelmente. Porque um combatente imbuído, impregnado da fé e da determinação rompe com sua ação como uma aurora implacável causando terror na escuridão.



Gerson Ferreira Filho.

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quinta-feira, 27 de abril de 2023

A preciosidade do conceito.

 

                                             Imagem de Stefan Kuhn por Pixabay.



 A preciosidade do conceito.




Bom amigos, enquanto existir alguma margem para trabalhar com hipóteses, emitir opinião e assim conseguir raciocinar com liberdade, vamos em frente, a urgência do momento acossa todo e qualquer direito fundamental, e sendo assim nunca se sabe o que exatamente se transformará em anátema na composição da nova sociedade que a toque de caixa tentam construir baseada no direito de não ter direito, da obrigação sem contrapartida, da vontade desmedida por controle a ponto de criar fissuras no convívio social sadio de uma sociedade. Os poderosos salivam em ânsia plena nas suas mansões, aguardando o momento exato, onde toda e qualquer liberdade será suprimida e assim transformará todo e qualquer ser humano em um simples objeto para uso particular de poucos. Temos uma sociedade escalonada em níveis de entendimento muito diversificado, e com concentrações absurdas em determinadas áreas cognitivas, e essas áreas se misturam mentalmente como gases em convecção numa gigantesca fornalha. Assim temos os socialóides com teor universitário, que se formaram principalmente na área do direito, de onde saíram e sairão todo e qualquer juiz, a camada também com nível superior e ainda assim altamente influenciada pelo humanismo progressista bocó e destrutivo. E sobra a maior parte, os habitantes da região majoritariamente sem esclarecimento, sem orientação de qualidade e sem possibilidade de acesso ao melhor da evidência a respeito dos reais valores civilizatórios. É a região da sobrevivência, onde a prioridade é conseguir dormir sem fome, não morrer inesperadamente por qualquer violência fortuita gerada por políticas insanas da camada superior, que adora brincar com a legislação, e se for possível sorrir com algo sem nexo e sem sentido gerado para entretenimento e apaziguamento de sensações vadias que possam se fazer presente em uma vida miserável proporcionada pela elite pedante e exclusivista que se diverte com progressismo. É assim que funciona, os bem-nascidos se transformam em socialistas, e como possuem o melhor ensino, proporcionado nos melhores colégios, a lógica determina que provavelmente grande parte deles passará em concursos públicos e assim se tornarão parte da cadeia de comando e administração do país, com salários diferenciados, qualidade de vida superior, passarão a vida recitando o deus dos proletários Karl Marx do alto de suas posições privilegiadas, enquanto a turba ignara lá de baixo se contorce por sobrevivência mergulhada nos disparates sociológicos urdidos ente canapés sofisticados de reuniões vassalas ao socialismo de almanaque na qual essas elites foram criadas.


Esse turbilhão ideológico nos proporcionou o fidalgo com certificação de qualidade, um aristocrata possível na realidade tardia de uma república em frangalhos, onde poucos vivem à custa de muitos e os muitos que ainda assim desejam sustentar a aristocracia pós moderna com alto teor de stalinismo furta-cor proporcionado por altas doses de sovietismo oportunista, na ocasião da falha moral de uma época. Aqui, ser nobre se tornou uma afinidade com o clamor do bolso, quanto mais cheio meu bolso estiver, mais feliz e mais aplicado ao hedonismo posso ser, sem ser visto como um déspota vulgar de república bananeira. A classe, a etiqueta social recomendável nesses nossos tempos de hipocrisia a granel. E assim temos a mistura perfeita para um desastre social em larga escala. Uma camada social que se julga nobre, uma camada social no meio de tudo, que empreende e ganha sua vida por iniciativa própria como em qualquer economia saudável, e a massa que apenas vai nadando sempre na ilusão do momento, onde promessas lhes são arremessadas como milho aos pombos que lhes garantam saciar a fome daquele determinado momento, mas em nada fará alguma mudança na sua existência ou condição de vida. A camada do meio, a classe média legítima, aquela que vive unicamente do seu trabalho, comerciantes, profissionais liberais, empreendedores em geral, possuem conteúdo cognitivo para enxergar que estão em processo de declínio, e sob ataque pesado dos ideológicos. Aquela gente “refinada” concursada e que vive do dinheiro dos impostos para fazer leis e aplicá-las, todos devidamente amestrados até a medula nos conceitos frívolos de uma doutrina leviana e perniciosa para o convívio social equilibrado. Embora sua estrutura, seu arcabouço temático diga exatamente o contrário. Mas se conhece a árvore pelo fruto. Já dizia o evangelista. E nada positivo e de sucesso surgiu dessa árvore a não ser espinhos excruciantes. A verdade gira em torno de uma população abaixo da capacidade cognitiva desejada para a construção de uma grande nação, uma camada social em ataque contínuo simplesmente por cuidar da sua própria vida e finalmente a elite disfuncional que nos governa, banhada em ideologia e por isso incapaz de produzir um conceito justo e real de administração da sociedade. E a qualidade do conceito que vai ser fundamental na vida de todos não pode ser decidida por apenas uma pessoa ou um pequeno grupo de idiotas que se sintam superiores exatamente por estarem encharcados de ideologia coletivista. Dê poder a um idiota e espere o resultado, infalível, alguma tragédia surgirá no horizonte para devastar qualquer civilização. E hoje o que não faltam são os idiotas empedernidos, vaidosos com sua filosofia de botequim, onde entre um baseado e outro queimado e tragado ao som litúrgico de alguma canção de esquerda produzida para complementar o transe psicótico, nos bares da proximidade do complexo universitário, que deveria ser um centro de excelência, mas virou apenas um centro de doutrinação. O conceito é precioso, todo revestido de concepção, definirá sua própria essência criando a realidade plausível, se assim for de fato algo edificante, o futuro de todos nós. Ou nos permitirá vivenciar toda a dor de não ter como objetivo um bom propósito. Não se enganem, desequilibrados nos governam nesse momento, e contam com a colaboração de omissos, que flutuam na negligência prazerosa do imediatismo lucrativo que afaga com prazer almas pequenas.




Gerson Ferreira Filho.


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segunda-feira, 24 de abril de 2023

Uma verdade patranha.

 

                                              Imagem de Christo Anestev por Pixbay. 



Uma verdade patranha.



Nesse nosso mundo louco, de início de século mas que assim mais parece fim de civilização, temos o recrudescimento do ataque implacável ao verdadeiro. Utiliza-se de todo recurso, não importa que seja o mais disparatado possível, para modificar a realidade, e assim escrever um novo cenário de fundo cognitivo, não mais fundamentado no que realmente passou, mas apenas construção social baseada em sandices sociológicas fermentadas por anos em tonéis de infâmia universitária a partir de estrume socialista culturalmente coletado e trabalhado com critério metódico por vozes sombrias de fundo do estábulo. Essa química sobressaiu e se tornou predominante. Disfarçada de algo gentil e dócil como alguém que se preocupa com o bem-estar alheio, o que fornece uma santificação como revestimento, e assim um ar de boa intenção, uma perfídia enigmática. Tornou-se nobre e honrado ser socialista, dá uma etiqueta politicamente correta, embora seus resultados finais sejam repressão ausência de liberdade, tragédia e morte. Desastres evidenciados através dos anos até de século, tudo o que foi construído nessa base distópica fracassou, ou se manteve como ditadura e supressão de liberdades. Não existe diversificação, apenas a permissão de pensar e agir como o comando central. Então, se foi assim, como podem não enxergar tão evidente resultado final da metodologia? Simples, com escravidão mental. Uma submissão total e completa ao método, quem assim pensa, vive em outra realidade, em outro mundo, onde reina apenas a fantasia do paraíso final personalizado, o auge do padrão sem qualquer diferenciação na massa humana e portanto, foi eliminada e apagada qualquer desvio comportamental na realidade construída. Essa pasta infame de sortilégios alegóricos da sociologia de cunho socialista está revestindo e matando a realidade e assim lentamente extraindo a vida do mundo real, o mundo livre e que possui uma infinidade de hipóteses na textura da sua constante existência. Existimos por complexidade, por diversificação, por toda diferenciação que nos sustenta e lida com todas as armadilhas da natureza e de todo impulso inconsequente da parte que nos dá o raciocínio. Mas é exatamente desse setor humano, a capacidade de ser racional é que surge o maior perigo. Agora tentam controlar a opinião, como farão isso? Censurando a atividade em redes sociais, onde hoje circulam opiniões das mais variadas possíveis, como um gigantesco fórum de assuntos diversos, onde as ideias e a opinião, por enquanto ainda possuem uma certa liberdade possível, e assim contribuem para a informação verdadeira, livre do controle da mídia principal, onde governos compram opinião como se compra banana na feira livre.


A internet e suas redes sociais criaram um grande problema para os poderosos que desejam perpetuação no poder. Ela se tornou um meio de informação sem o controle e filtragem que eles gostam para manter a população nas rédeas que desejam, desinformada e iludida, todos presos na informação oficial do regime político. Temos representatividade no congresso para evirar isso? Este é o problema, os políticos da nossa terra não são confiáveis e eles simplesmente podem colaborar com o arbítrio. A turma do socialismo “inclusivo” e “justo”, que “ama” o próximo como um frade franciscano, adoraria esse controle, na verdade lutam por ele, não teriam mais que viverem o constrangimento da contestação das suas teses absurdas. Nada mais amoroso ao próximo do que proibi-lo de falar o que pensa né? Nessa sublime missão a qual se entregam, nossos virtuosos socialistas transformam seus semelhantes em animais de curral para o bem de todos, quanta paixão pelo próximo, se confunde até com uma caridade fortuita. O cristianismo com todo a sua liturgia que se preocupa com o próximo se sente constrangido com tamanho amor ao próximo. O próprio Cristo não é perfeito para essa gente. Afinal, o Cristo não escravizou ninguém. Nessa “bondade” afetada do socialismo que geme e chora pelo pobre e o necessitado mas que adora na maioria das vezes um sinecura confortável, que lhes permita um conforto burguês, sem preocupações cotidianas com conta a pagar, beber os melhores vinhos, comer as melhores iguarias, enquanto na madrugada, o trabalhador espera sua condução às quatro horas da manhã na periferia de uma grande cidade, exposto à violência daqueles hoje protegidos pela lei. Este é um mundo estranho, onde a honestidade é punida por ser correta. Mas sabemos que tudo isso é fruto do amor socialista pelo próximo que criou o criminoso sem culpa, por ser vítima da sociedade, e se apenas essa entidade é culpada, ninguém é culpado, e portanto o honesto e justo acaba morrendo pelas mãos da sociedade, pois ao criminoso não pertence a culpa. Eu sei, funciona como um quarto estado da água, além da sublimação, congelamento e estado líquido. Seria uma transcendência espectral na telúrica letra das novas leis de corpo social. Não se incomode com a abrangência interpretativa, cada caso pode ser uma jornada nos mais profundos delírios herméticos de um esoterismo legal produzido por puro progressismo socialista. Ou seja, a culpa nunca, jamais pertence a alguém, a não ser se for um desafeto seu, neste caso temos a lei considerada obsoleta para aplicar. Não se preocupe, a hipocrisia embrulhou o discurso, tudo é possível e não é. Depende de perspectiva, de momento e de quem é o elemento que provoca a ação. Não tente entender o rito dessa Eclésia, tudo gira no ritmo imponderável das relações.


E apesar de tudo isso, existimos. Eu não só, mas também e ainda assim me faço existir por pura impertinência, e tento que me ouçam, enquanto existir um fragmento de liberdade, pois o agravo do termo não me conduz, infla a vontade de ser, mesmo sendo inviável nesse contexto, apenas para contrariar a desídia que me cerca porque no final serei apenas eu no fim desse túnel a ter que prestar contas de qualquer ação ou omissão. Não me permito ser negligente com o cenário e se algo não está certo eu sempre me posiciono e crio ou procuro criar uma alternativa. Se for predominante daqui para frente essa “caridade” socialista que tenta nos escravizar de vez nesse seu romantismo bocó com aroma stalinista, este texto não será mais viável, e certamente será censurado. Porque ele trafega em áreas sensíveis ao grande culto personalista do progressismo performático. Lendo isto, eles não ficarão felizes, não sou um escritor que escreve ou tento escrever dentro do curral que eles construíram. Meu discurso sem alcance transformado em letras não os perturba, por enquanto. Então, quem tiver que ler que leia, até o momento onde não será mais possível. O tempo patranhoso está chegando.



Gerson Ferreira Filho.

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sábado, 22 de abril de 2023

E se fossemos apenas isso?

 

                                              Imagem de Julia Haya Vigo por Pixabay.


 E se fossemos apenas isso?


Bom, hoje o papo muda de escopo e se situa no imponderável amor, sim, eu também sei falar um pouco disso, embora tenha sido mastigado pela vida e vivendo no após entre cacos e remendos na minha tênue estrutura existencial, não fujo do compromisso, afinal, a textura louca na qual nos envolvemos na ocasião que o melhor de todos os sentimentos acontece, permite que sobreviva uma essência flutuante na alma mesmo depois que o sol se ponha e com isso se perca a melhor intensidade de um sutil rastro de luz residual para aplacar a dor de um fim. Nós aqui na abissal língua portuguesa nos especializamos em sentimento e nada poderia explicar melhor do que a sutiliza da saudade revestida de argúcia para impelir o tempo do que passou rumo ao presente, para assim imprimir novamente o conforto no escasso sossego de uma alma ferida. E embora isso possa parecer perfídia, novamente aqui estamos revivendo impossivelmente algo que não mora mais no contexto, porém pesa absurdamente neste tecido incorpóreo da ocasião. Seria preferível não sentir? Mas sem sentir não teríamos sentido nem rumo, jamais criaríamos história nesse histórico pessoal e intransferível de ser por ser, essa existência que doí apenas por ser sentida, nessa etapa aturdia e diferenciada dos demais desejos que se entregam a aleatoriedade robusta do contexto. Presenciamos momentos onde nos perdemos e nos prendemos, tudo por esse amor que um dia foi material, mas que o tempo e as circunstâncias suprimiram de alguma forma sem que ao menos tivéssemos a oportunidade de dizer adeus.


E nesse tudo com uma circunstancial e incômoda sensação de nada, me permito viver novamente tudo o que foi, e tenho ainda a ousadia de tentar extrapolar uma mudança inconsequente, como se fosse possível trabalhar com a ausência de algo ou alguém que não pertence mais ao cotidiano, mas, no fim o que custa margear o impossível se é possível sonhar no limiar da sensação presente? Talvez seja essa desconfortável memória, que me traz o passado para o agora, como se fosse um assédio do tempo que atormenta minha alma com aquilo que já passou. A lembrança pode ser deliciosa, mas também insuportavelmente cruel. Ela não permite mudança de contexto, não é possível recompor fato passado, e a correção se torna impossível dentro da estrutura do tempo. Este tempo que passa sem controle levando o melhor de nós. Seria necessário atitude? Mergulhar plenamente no âmago de um amor que se foi para a partir dai viver várias vezes o momento? E os detalhes destrutivos? A circunstância sempre se apresenta completa, com o belo e o feio, o amor e a dor da relação, não há meio termo, se quiser provar o abstrato da conjuntura, terá tudo de volta. Valerá a pena? Neste conflito prosseguimos, porque amar demais tem consequências e nem sempre obtemos de volta a intensidade que seja proporcional à entrega. Dar-se em demasia deveria vir com uma bula, um alerta, você vai se machucar. Não adianta depois ter uma atitude performática e dramática, recolha seus cacos e se reconstrua porque nada mais será como aparentemente sempre foi. Mas enfim, o que seria dos poetas se não existisse a desilusão e a paixão? De onde retirariam as estrofes encharcadas subliminarmente e as vezes nem tanto, de todo sentimento que encontrou seu par ou daquele que sofreu rejeição? Pois dentro do multifacetado existir companhias se vão, amores se apresentam e se despedem, relações se rompem e distâncias aparecem onde tudo deveria ser um abraço.


E se fossemos apenas isso, ter de ser tolerância, assimilar a dor de amar para assim curtir a sensação plena da entrega ao outro, para viver rotineiramente a paixão. Seria possível? Amar tão intensamente que nos perderíamos individualmente para assumir uma nova forma de viver? Entraríamos em conflito direto com outra espécie de amor, o amor-próprio. Porque se amar, gostar amplamente de si e não aceitar invasões premeditadas de quem apenas planeja domínio, é um movimento de defesa, ser benevolente porém jamais entregar seu castelo ao controle externo. E disso se constrói o fim na maioria das vezes. Pois na textura de um amor encontram-se diversos cenários, e um deles é o rompimento. Onde mora todo ressentimento e toda dor sem fim do fim. O primeiro tijolo da construção chamada discórdia é assentado no procedimento invasivo, naquele comportamento que extrapola o amar verdadeiramente e passa a ser posse. E a não ser que algum distúrbio ou desequilíbrio psicológico exista, ser objeto não é algo que vá estruturar um amor. A coisificação não junta, espalha se transforma em um eficiente dispersante de sentimentos que com o tempo serão substituídos por ressentimento e a busca lógica de alguma alternativa para sobreviver. E sobreviver também e amor, porque quem não se ama não será capaz de acomodar-se em outros corações. De forma afetiva, de forma carnal de substancial percepção do amor, porque sem referência a jornada se torna difícil, os caminhos se misturam na amplitude da realidade, e assim armadilhas ocasionais serão talvez o destino de quem não sabe exatamente o que é o amor. Então, apenas ame e não espere sossego, pois o amor traz consigo essa parcela impertinente de desassossego e isso faz parte do amar e se deixar levar na força de uma persuasiva onda, que tem seu momento. Se encorpa, adquire impulso e explode contra o rochedo imprimindo sua força na pedra bruta até que todo limite possível seja alcançado e assim a rocha se desfaça como a areia de uma eterna e paradisíaca praia. Onde os destroços desse magnífico encontro jazem eternamente E se fossemos somente isso?



Gerson Ferreira Filho.

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sexta-feira, 21 de abril de 2023

A caverna mental.

 

                                              Imagem de Stefan Keller por Pixabay.


A caverna mental.




Bom amigos, neste bate papo informal, tipo algo característico de mesa de boteco de periferia. Aquelas conversas em companhia de torresmos e cerveja gelada que povoam nosso imaginário, mesmo que este tempo tenha passado e ninguém mais ouse ficar sentado numa calçada de esquina sem ser vítima de algum zumbi produzido por sócio construtivismo progressista alienante, ainda temos como lembrança um carinho fortuito da brisa fresca em tardes escaldantes dessa região tropical que geralmente nos cozinha em fogo brando. A sociedade regrediu, se animalizou, perdeu conteúdo intelectual em larga escala, e nada no horizonte indica que conseguirá reverter essa tendência, trata-se de evidente fim de ciclo existencial. O fim de uma civilização, que esgotou seu potencial estipulado e passou a viver um lento e persistente colapso mental. E não será o instigante acompanhamento de tremoços e ovos rosa que aplacará o desconforto com essa etapa mal enjambrada do perímetro elástico que nos circunda em substância infame. Porém, dentro de tudo isso, e com a tranquilidade ocasional de uma psicose, vamos nessa conversa supostamente informal, formalizando em nosso espírito a estrutura real do cotidiano ousado que nos instiga e assim nos impele ao cerne da análise dos fatos. Atendente! Me veja uma daquelas linguiças bem gordurosas e mais uma cerveja bem gelada por favor, antes de iniciar a abordagem, proteína será necessária no processamento exato desses eventos. Bom, introduzindo-me no tema, outro dia citei entre amigos na rede social que existem eventos que possuem a capacidade de funcionar com o um teste de QI/QE por si só, ao analisarmos as respostas e interpretação dos fato ocorridos. O que me seduz neste plano – rede social – é justamente isso, a possibilidade de acompanhar o desempenho cognitivo da coletividade, embora saibamos que a área não represente a totalidade da população. Muita gente não está on-line. E portanto a coisa funcione apenas como uma amostra um tanto composta de desvios e inconsistências de método. Entretanto, é possível estabelecer um roteiro com alguma consistência metodológica desse acompanhamento. Me desculpem, mas o cacoete profissional de gerenciar pessoas e procurar entender suas potencialidades e limites específicos entranhou na minha alma depois de tantos anos, e tenho olhos analíticos treinados para sempre procurar entender o outro. A idade não foi capaz, ainda, de me tirar isso. Então, aprofundando o tema, essa fatia social, onde muitos possuem um relativo preparo acadêmico, técnico e vivencial, ainda assim é possível perceber fragilidades interpretativas, acompanhadas muitas vezes de um viés invejoso quanto ao acontecido. O ser humano invariavelmente não absorve muito bem o sucesso alheio, ele incomoda, alguns trabalham isso muito bem, mas outros se deixam dominar pela ignominia.



À escusa flutua na superfície do tema como folha morta no perfil plácido de um lago de ressentimentos. É assim, se encontrar superado pelo próximo sempre gerou desconforto, um clima de derrota pessoal, e sendo assim nos desculpamos internamente para prosseguir com algum glamour que nos forneça uma simpatia elegante com nosso fracasso. E tudo isso, essa efervescência de sentimentos não significa inferioridade, apenas indique, talvez, falta de atenção, de foco, de poder de análise. Assim temos uma operação fantástica de desenvolvimento tecnológico, que reunindo o melhor do melhor da inteligência humana, consegue impulsionar a maior carga em questão de tonelagem para o espaço próximo, conforme citou um amigo de ambiente virtual: os portugueses da Escola de Sagres devem ter fracassado algumas vezes, para conseguir fazer de Portugal, o dono dos mares e oceanos. A evolução humana caminha com tropeços, correções e avanços consolidados no aprendizado cotidiano. Lições aprendidas, já trabalhei com esse escopo, e garanto, é um sucesso. Voltando ao problema coeficiente de inteligência, o Dr Daniel Goleman citou: “o cérebro emocional desempenha uma função na arquitetura neural”. E prossegue: "existiu um cérebro emocional muito antes do surgimento do cérebro racional”. E se não for possível gerir a emoção, não se obtém qualidade na interação com o exterior e toda sua complexidade estrutural que normalmente se torna desafiadora para quem, apesar de inteligente não possui um campo emocional equilibrado e ativo dentro de si. A maioria dos equívocos e pré-conceitos afoitos presentes na textura da realidade comportamental são produzidos por gente fragilizada neste campo da emoção mal gerenciada e enfraquecida num oceano de capacidade intelectual que funciona como um motor sem lubrificação. Voltando ao Dr Goleman: “O tipo de alto QI puro (isto é, onde não é considerada a inteligência emocional) é quase uma caricatura do intelectual, capaz no domínio da mente mas inepto no mundo pessoal”. E sendo assim, pessoas supostamente inteligentes cometem gafes arrebatadoras, muitas vezes propelidas por tradicional inveja, o sucesso incomoda, como já abordei acima, e a falta da emoção no julgamento cria a propositura fria dos dados brutos, sem a análise contemplativa de todo o ocorrido, para entender antes de opinar, o que inacreditavelmente dá um aspecto de falta de controle emocional. A evidência se materializa no corpo da sentença proferida, quando e quanto a falta da análise emocional.



Ah, mas explodiu! Interprete, use seu coeficiente emocional e decomponha as ações como elas devem ser. Saiu da plataforma de lançamento, o maior foguete transportando a maior nave espacial da história humana, durante o curto voo, centenas de sensores de diversos fins devem ter fornecido para a engenharia milhares de dados para análise, que serão utilizados para correção e aperfeiçoamento tecnológico, garantindo mais um passo rumo ao excelente. E este excelente nos permitirá num futuro próximo sair desse pálido ponto azul como definiu Karl Sagan. Permitirá que não estejamos mais vulneráveis a acontecimentos inesperados como o que vitimou os dinossauros e tantas outras espécies no passado. Temos um diferencial definidor de destino, o raciocínio, embora sempre nublado por ignorância e má-fé de muitos, se sobrevivermos aos idiotas que adquiriram poder, poderemos ter um futuro magnífico. O fato histórico está criado, mesmo enxovalhado e depreciado por parte dessa supostamente qualificada camada da sociedade, que se entrega ao desconfortável despeito invejoso, de não poder suportar o sucesso de alguém que nitidamente é superior intelectual a tribo progressista do pensamento único. Mas está na essência da estrutura base do socialismo, potencializar com agrupamento a incapacidade, dentro do efeito cardume, os frágeis mentalmente se sentem fortalecidos e ousam desafiar e dominar os mais capazes. Mudando assim o aspecto do mundo para o perfil limitado e improdutivo de suas teorias aleijadas. Claro, poderosas mentes, ou nem tanto assim se aproveitam dessa insanidade com matéria prima de um novo mundo. Reduzidos e limitados dentro de sua estrutura de pensamento sem criatividade, voltados unicamente ao coletivo, vivem e desejam se manter como uma grande colônia, um formigueiro humano descerebrado, obedecendo instintos limítrofes ao nada, onde se encontram apenas palavras de ordem, um comando básico para existir. Sem emoção, é claro. Somente cérebros altamente complexos são capazes desse refinamento qualitativo que nos diferencia do restante da criação. O efeito caverna mental está muito presente no nosso cotidiano, onde na luz trêmula de fogueiras, ainda hoje muitos vivem catando e comendo os piolhos um dos outros. Este estilo de vida foi gigantescamente incentivado, ao se eliminar qualquer boa prática de ensino nas nossas escolas e universidades, hoje, nossos jovens são preparados em maioria, para serem trogloditas sentimentais e emasculados. Será interessante essa caverna, ninguém terá estrutura mental para sair ousadamente dela para caçar. Atendente! Por favor, mais uma cerveja e torresmos.



Gerson Ferreira Filho.

ADM 20 – 91992 CRA – RJ.



Citação: Inteligência emocional. Do Dr Daniel Goleman. Editora Objetiva 2012.



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quarta-feira, 19 de abril de 2023

A língua nervosa.

 

                                              Imagem de Nanne Tiggelman por Pixabay.



A língua nervosa.



A morte e a vida estão à mercê da língua; os que com ela se deleitam sofrerão as consequências.


Provérbios18:21.



Na periferia de Pindorama existe um reino chamado Bananalância, é isso mesmo, uma mistura de bananas seu povo, com melancias, seus militares. De espírito inquieto, talvez aporrinhado com os furúnculos nas suas velhas nádegas o mandatário principal, puro extrato tardio de um fruto podre dos sertões interioranos e secos do referido país, procurava constantemente se afastar da origem humilde que um dia teve. As ocasiões indecentes de eventos obscuros o haviam trazido até o poder máximo. Fingindo trabalhar aqui, alcaguetando um companheiro ali, assediando a mulher de amigos ocasionalmente, de esquina em esquina se desvencilhou dos obstáculos e enfim conseguiu ser considerado a joia da pátria. Caiu nas graças de intelectuais de ocasião, aqueles que margeiam o semianalfabetismo clássico de uma geração que se considera o máximo sabendo o mínimo. Então, sinecuras se coçam toda vez que o padrinho sorri e arrota aquele característico teor etílico na face de seus fiéis seguidores, que salivam de prazer com o odor semelhante a um flato ruminante. Porque se faz necessário manter o bom status, e se pairar alguma dúvida no amor que devem nutrir no interior de seus decadentes corpos estagnados, a boa vida pode repentinamente acabar. O rei exige submissão completa, e não apenas uma submissão fria e protocolar, mas uma submissão apaixonada, ele é carente desde os tempos de porta de fábrica, quando embriagado dormia com a boca na sarjeta. Os amigos daquela ocasião ainda não o viam com algo interessante o suficiente a ponto de receber atenção. Mas cá estamos para analisar uma das características mais insinuantes, para ser eufêmico na questão, a língua do rei. Sempre impertinente, sem freios margeando a ousadia na fronteira da ignominia afrontosa e inculta sem nenhum vestígio de ser bela fazia chover perdigotos contra seus desafetos políticos, enlameando o caminho de qualquer um que tivesse a ousadia de pensar diferente. Bananalância tem suas peculiaridades, um povo indolente, escorregadio, e malemolente ao extremo, que faz da malandragem uma instituição nacional. Pode-se ver assim que o rei tem a quem puxar, não é uma exceção na regra. Ele é o exemplo clássico do seu povo, só teve mais sorte do que a maioria e foi mais malandro. Uma fatia do bolo cortada com exatidão. Aqui, neste plano de existência um coeficiente de inteligência 80 está na categoria gênio. A maioria que compõe o séquito do monarca não sabe amarrar os próprios sapatos.


Eu sei, não é um cenário favorável, mas pense nas oportunidades únicas para quem vem de fora. Um paraíso, sem muito trabalho de negociação, se compra qualquer um, de uma cultura sem inibições quanto a venda pessoal inescrupulosa, aqui a honra e a moral respeitosa, a ética já morreram tem muito tempo, se sobrou algum vestígio este está refugiado em algum lugar muito seguro para não ser eliminado. E assim, completamente à vontade, nosso altaneiro língua nervosa governa sem obstáculos, nem é preciso mencionar que todo sistema legal por ele foi comprado, nenhum movimento hostil existe desse segmento, ao contrário, de tempos em tempos o que surge é uma decisão assanhada para chamar atenção do rei, todos querem mais destaque, é da vida. Quem não quer uma indicação fortuita a um cargo melhor. Neste peculiar país todos ou ao menos a maioria tem preço, e não se furtam a agir em seu próprio favorecimento caso necessário, o respeito ao companheiro do lado só dura até ele se tornar um obstáculo ou simplesmente se for vantajoso queimar alguém para conseguir destaque. A desídia construtivista age com sua experimentação filosófica na atividade de sua preguiça epistemológica, perdida entre postulados transversais à realidade pura. Não se engane, aqui, neste país, nada tem a mínima chance de dar certo, e seu líder amado é apenas o espelho de tudo isso. E com todas essas características o guia te todos se torna ousado, e em relações internacionais fere antigos aliados e favorece inimigos do seu antigo amigo. Da periferia política do mundo o nosso língua nervosa, sem ter conhecimento profundo do cenário e nenhum trejeito diplomático sai opinando e desfazendo velhas alianças sabe-se lá exatamente porquê. Convenhamos, ele vive sem limites, e vaidoso como é de forma grotesca e estabanada procura obter relevância no cenário internacional. A turma do gargarejo oficial aqueles que o bajulam ao extremo ajudam a inflar o ego do demiurgo. Gênio! Gritam os vassalos domesticados no seu frenesi costumeiro do seu perfil psicológico de servidão. Talvez o fanatismo não  faça ser percebido o ridículo de ser assim, mas convenhamos, merecem. E nesse ritual faraônico de culto à personalidade o dito rei sai importunado velhas alianças estáveis a troco de protagonismo. É uma necessidade dele, um desejo incontrolável como uma fome com pertinácia que o atormenta no âmago do seu ser. Afinal, um deus tem de ser reconhecido. Porém, entretanto, todavia, desafiar velhos aliados, fortes e preponderantes aliados pode ter suas consequências.


 E assim, repentinamente na margem fortuita de uma ocasião vadia, no meio da estabilidade absoluta, proporcionada por seu controle total de todas as instâncias do poder, algo surge para interromper a plácida calmaria da superfície do lago. Supostamente e circunstancialmente alguma coisa acontece para intrometer a paz do contexto, algo que estava guardado em segredo é revelado, e justamente pelo setor que supostamente estava sob controle. O raciocínio é livre e hipóteses podem ser consideradas, mas eu pessoalmente não acredito em coincidências, principalmente logo após uma performance desaforada e impertinente no cenário internacional, onde forças colossais se enfrentam e cobram lealdade. E assim balança a paz em Bananalância, onde seus frutos podem virar geleia ao serem expostos por seu rei ao calor e da ausência da proteção caseira do seu domínio. Pindorama já cuida das suas extensas fronteiras com Bananalância, pode acontecer fuga através da fronteira, sabe-se lá se o evento foi apenas um alerta, ou a operação visa cassar e caçar o rei. Então, nesse calor topical onde neurônios cozidos em suor pleno e sob um sol insano estamos vivenciando uma ousadia presepeira que chamou a atenção no momento inadequado com opiniões boçais. Vamos aguardar os próximos capítulos, pois aqui neste país exótico o tudo e o nada são vizinhos intercambiáveis. Ave Língua nervosa! Qualquer semelhança com algum cenário real terá sido um uma descarga energética indevida de suas sinapses. A fantasia é um labirinto excitante que costuma invadir a alma ousada. 



Gerson Ferreira Filho.

ADM 20 – 91992 – CRA – RJ.


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