Traquitanas performáticas administrativas e econômicas de um governo de esquerda.
Bom amigos, tenho falado muito de política, mas agora se faz necessário que venhamos a conversar a respeito de economia. Frugalmente é claro, sem machucar sentimentos, se for possível, mas claro, meu sarcasmo inerente se mostra impetuoso quando assisto tragédias organizacionais planejadas no puro extrato de ignorância astuta e pedante, aquele tipo de ignorância muito comum em socialistas, que se acham o máximo na essência do vácuo total do conhecimento. Orgulhar-se por desconhecer e por não entender faz parte do conjunto de premissas básicas da ideologia. Grandes autores do cenário econômico mundial já definiram que com economia não se brinca, ela funciona como a eletricidade, se você não entende não se atreva a mexer com ela, sempre dá em problema grave. Mas geralmente quem foi doutrinado em socialismo teima em ignorar as regras básicas como o eletricista que insiste em não seguir as regras básicas de instalações. Sistematicamente, governo após governo o resultado se repete, o fracasso econômico sempre consegue ser alcançado na metodologia psicótica que sempre adotam. Em outra crônica que escrevi já tem algum tempo, eu mencionei o único comunista que percebeu o erro, e por isso a China é o que é hoje. Deng Xiao Ping. Ele praticamente criou o capitalismo de Estado, onde as boas regras da economia são respeitadas, mas o controle comunista permanece. Se torna estranho, como alguém conseguiu entender, dentro do espectro ideológico deles e o restante não. E fica monótono toda hora ressaltar essa deficiência de entendimento, eles, no ocidente sempre fracassam de forma retumbante e inquestionável, sempre. Parecem um bando de trogloditas tentando pintar um Monet. Constrangedor como performance e angustiante para quem vai se tornar vítima do processo. Inacreditável como essa gente tem uma vocação primordial para o fracasso. De Claude Monet poderíamos apenas aproveitar o conceito de impressão, têm-se a nítida certeza impressionista que o desastre virá inexoravelmente. Aquela sensação que ao se movimentarem na economia, uma disenteria de resultados vai ser expelida para todo lado como um servente de pedreiro a chapiscar a superfície rústica de uma parede. E ainda assim eles sempre ousam, mais uma vez, novamente e para sempre. Será deficiência cognitiva?
Perdidos dentro de toda erudição acadêmica de esquerda que cultuam e onde sobrevivem, apenas enxergam o Estado para satisfazer e suprir suas necessidades e seus desejos, Se transformam em pedintes em mendigos estatais, desejando um mundo onde toda e qualquer necessidade seja suprida de forma centralizada pelo governo. Fazendo jus a frase dita por Adam Smith em seu livro A mão invisível: “Ninguém, a não ser um mendigo, opta por depender principalmente da benevolência de seus concidadãos”. E nessa sanha passional por dependência. Pela renúncia a seu próprio destino, lutam para se tronar, e transformarem todos a suas volta em dependentes de um poder centralizado que atuará como o deus que supre toda e qualquer necessidade. Hipoteticamente, é claro. Pois essa conduta, primeiro cria nichos de privilegiados, apoiadores de destaque, artistas em geral, atividade cultural engajada com o propósito, burocratas e facilitadores, como professores que irão assim doutrinar o povo, vendendo a ideia de sucesso inquestionável do método. Sindicalistas para também arregimentar na doutrina a classe trabalhadora, transformando todo o cenário favorável a transformação total pretendia e aguardada com anseio e tida como inevitável. Todo esse aparato leva a um único lugar, algo como a Coreia do Norte, Cuba, Venezuela e mais recentemente a Argentina. Os ativistas desse processo, os líderes conseguem privilégios políticos, não vivem como a plebe ignara. São bem remunerados, recebem verbas generosas, retiradas do erário para trabalhar e fazer a propaganda. Vira um estilo muito bom de vida. Você não encontrará ninguém desse círculo de influência morando em comunidade carente, a não ser que esteja em missão doutrinária. Um serviço especial de infiltração com o específico objetivo de convencimento, e não será gratuito o serviço. Preparam com zelo a aurora do inferno que escravizará a todos. Um setor que foi amplamente dominado foi o judiciário, pois de lá, com uma interpretação excêntrica e surreal da legislação pode se conseguir o real poder. Subvertendo a letra da lei flexionando-a ao pondo que desejarem. Sem nenhum constrangimento é claro, lembrem-se a maioria ali já vive uma realidade alternativa, são editores do mundo, criarão o tão almejado paraíso terrestre prometido pelo deus Estado. E isso serve inclusive para também editar o comportamento humano, onde costumes e tradições serão simplesmente descartados para implementação de uma nova sociedade onde a surrealidade bizarra será a tônica do cotidiano. O normal e a virtude serão o motivo de ódio e ressentimento, perseguidos pela diferenciação óbvia e pelo desconforto que causarão nos degenerados.
Viveremos tempos perigosos para possuir atributo de normalidade. E agora que começarão a manipular a economia e as empresas estatais que dão sustentação ao país vai ficar tenso. Na principal empresa do país irão de forma politica vender derivados a preço amigável para o consumidor mas sem estar amarrado ao custo de produção. O preço do combustível depende da moeda corrente utilizada no setor, que referencia qualquer operação de compra, venda e manutenção e de serviços na área. O que acontecerá em outras empresas agora sob o gerenciamento dessa gente? Como citei acima, o erro será sempre o objetivo primordial deles, já não tenho mais recursos intelectuais para explicar, em governo anterior deles isso já foi feito e deu em Impeachment. Aumentam loucamente a carga tributária na intenção de que possam gastar mais com suas necessidades exóticas, reduzem benefícios, desinvestem em projetos essenciais, desviam recursos para a cultura, a cultura deles consiste em irrigar contas-correntes de artistas boquirrotos que auferem popularidade ao projeto. Tiram assim a comida da boca de seus eleitores para investir em propaganda e ilusão. E assim o país inteiro naufraga nesse show psicodélico de um treponema pallidum que infesta o corpo da nação em sua forma helicoidal que o país pegou numa relação antiga e mal resolvida com ideólogos pervertidos que certamente adoravam a passividade coletiva de viver. Nessa perspectiva perversa, todos nós padeceremos dessa doença que gera delírios de dinheiro nascendo em árvores e gramados, e que o Estado produz dinheiro o imprimindo indefinidamente. Eu iria até citar aqui Mílton Friedman, Hayek, Mises, Thomas Sowell, Hans-Herman Hoppe, mas estou cansado, não vou mais ensinar álgebra para papagaio.
Gerson Ferreira Filho.
ADM 20 – 91992 CRA – RJ.
Citação: Adam Smith A mão invisível. Companhia das Letras.
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