sábado, 27 de agosto de 2022

O exíguo condomínio do absurdo.

 

                                            Imagem de Sonsoles Jiménez por Pixabay.





O exíguo condomínio do absurdo.



Nessa nossa torpeza cotidiana onde somos obrigados a viver na margem da insanidade evitando assim uma quase certa contaminação com teses fracassadas que se perpetuam religiosamente em círculos de culto ao absurdo, registramos quando possível um pouco de realidade palpável na linha tênue que nos resta no limiar do desastre. Citei recentemente Olavo de Carvalho, que define muito bem em um artigo do seu livro O Foro de São Paulo, o comportamento hermético da mente esquerdista: “por isso qualquer povo submetido à influência dominante do marxismo passa a viver num espeço mental fechado, alheio à realidade do mundo externo”. Então, isto define tudo, todos os resultados obtidos na administração e gerenciamento humano em todas as áreas do conhecimento. Muitos poderiam perguntar, por que todo regime socialista fracassa economicamente? A resposta está aí, neste mundinho exclusivo de solidariedade grupal, neste exíguo espaço não existe a interpretação da economia como ela deveria ser. Uma simples explicação de Ludwig von Mises no seu livro Ação humana desse significado básico: “significa apenas que a economia é algo vivo – e viver implica tanto em imperfeição quanto mudança”.


Mesmo o mais pueril pensamento e regra não consegue ser absorvido pelo clube do confinamento mental, a regra também citada por Mises: “ao lidar com preços à economia não interessa quanto uma coisa deve valer, mas sim quanto vale segundo aqueles que tem interesse em obtê-las”. Escola Austríaca de economia? Ah, não cabe nesse quitinete mental da esquerda. Porém, todas as regras de funcionamento estão lá nessa escola, e vários prêmios Nobel de Economia se guiam por estes parâmetros. O economista Milton Friedmann cita brevemente em seu livro Livre para escolher que caminhar sem algemas ideológicas beneficia o desempenho econômico. “outra parte essencial de nossa liberdade econômica é a liberdade de usar os recursos que possuímos de acordo com nossos valores pessoais”. Essa liberdade não existe nesse espaço mental fechado definido pelo Olavo de Carvalho. Dentro de limites obtusos, eles não enxergam o óbvio, a liberdade favorece a economia, mas com eles não conseguem ver além de sua redoma ideológica, todos os projetos, em todos os países onde alcançam o poder entram em colapso econômico.


Na suíte mental onde habitam, eles se coçam, se cheiram e se lambem sempre socorrendo um ao outro em caso de alguma recaída doutrinária, alguma desconfiança que aquele mundo não é real. O Dr Lyle H. Rossiter Médico psiquiatra formado na Universidade de Chicago esclarece no seu livro A mente esquerdista: “A intromissão extraordinária da propaganda esquerdista nas vidas dos cidadãos interfere com o desenvolvimento mais básico do ego em suas funções centrais de ação, iniciativa, autonomia, soberania, autodeterminação e identidade”. Portanto, se torna muito difícil senão impossível levar e conduzir uma argumentação sóbria e baseada na realidade com gente assim, habitante desse condomínio insano, não vai sincronizar a frequência, paralelar essas circunstâncias não está ao alcance da razão. Em decúbito mental permanente eles repousam nas suas certezas enviesadas sempre desprezando a individualidade que liberta e raciocinado coletivamente – se é que isso existe –, projetando no delírio compartilhado um mundo monótono sem a complexidade da vida real. F. A Hayek, mais um prêmio Nobel define: “O coletivista tem sempre diante dos olhos uma meta superior para a qual concorrem essas ações e que, no seu modo dever, as justifica, porque a busca do objetivo social comum não pode ser limitada pelos direitos ou valores de qualquer indivíduo”.


Torna-se desnecessário dizer que nem eu nem você, nós não conseguiremos retirar essas pessoas desse universo particular de vontades e desejos produzidos por doutrinação marxista. A aurora só surgirá na cabeça desse povo com uma transformação impactante da realidade, que os conduza em estado de choque para a realidade. E muitas vezes nem assim. A sociedade foi contaminada por décadas por uma fraude intelectual muito bem produzida e conduzida. Muitos vivem nessa realidade e até discriminam quem se situa fora dos limites cognitivos deles. Não precisa dizer também que eles se julgam superiores, nós, coitados, somos seres limitados culturalmente, inferiores por não dividir o cálice de insânia com eles. Como explicar a luz para criaturas da escuridão? Este vórtice de eventos vai nos levar ao colapso da civilização, talvez depois surja um novo contexto onde a realidade impere e a paz entre os homens seja possível.



Gerson Ferreira Filho.

ADM 20-91992.


Citações:


O Foro de São Paulo: A ascensão do comunismo Latino-americano

Olavo de Carvalho Primeira edição Agosto de 2022 – CEDET.


Von Mises, Ludwig. Ação humana / Ludwig von Mises. São Paulo: Instituto Ludwig von Mises 2010.


Friedman, Milton. Livre para escolher / Milton ;friedman; Rose Friedmann; Rio de janeiro Record Tradução Lígia Filgueiras. 2016.



A mente esquerdista – As causas psicológicas da loucura política.

Dr Lyle H. Rossiter. Primeira edição – Abril de 2016 – CEDET.


Hayek, F.A. O caminho da servidão / F.A Hayek – São Paulo: Instituto Ludwig von Mises Brasil, 2010.



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sexta-feira, 26 de agosto de 2022

A estética do estereótipo histriônico.

 



                                                  Imagem de Gerd Altmann por Pixabay.


A estética do estereótipo histriônico.



Não espere originalidade do inadequado. Nas reentrâncias do devaneio podemos encontrar situações inusitadas, algo que subjaz entre dobras da realidade e uma vez ou outra surge com a ousadia de um destemor selvagem. Este desequilíbrio na textura da realidade aturde e confunde a ponto de representar uma certa dissonância cognitiva no cotidiano que vem a vivenciar o tal evento. O senso de sentido escapa ao personagem e untado de exagero, lambuzado de empáfia predefinida definindo o próprio rótulo que agrega ao seu ser. E não se torna difícil de notar que antes de ser belo é estranho e não admissível como catarse. Um drama não concebível na curvatura da consciência plena.


Com essa surgência individual a realidade social sofre essa pressão surreal de desejos pessoais no obscuro anseio de poder que margeia um complexo de Deus. E assim tudo passa a convergir para um único caminho e todo e qualquer desígnio, retrocedendo o tecido social ao regimento gregário onde os interesses individuais não contam mais. Assim nesse derradeiro uivo civilizatório toda uma geração caminha entorpecida. Muitos velhos doutrinados prestam sua última injuria a toda e qualquer liberdade individual que por acaso ainda exista na pertinácia de corações onde a infâmia do coletivo ainda não chegou. Nessa arrogância velada a soberba goteja seus dejetos na civilização, essa estrutura que outrora foi o ápice do conceito da ordem estabelecida entre muitos, onde todos cuidavam dos seus interesses particulares e assim sendo fortaleciam a estrutura do grupo.


Em breve não mais, Poucos viverão de verdade o restante sobreviverá, e entre os que sobrevivem, muitos que lutaram apaixonadamente em favor do arbítrio. Sem essa parcela manipulável da sociedade não seria possível o êxito do impensável, A pedra bruta fornece sustentação para a construção, o idiota útil sempre será essa base na construção estrutural de conceitos infames, pois quem não consegue distinguir uma coleira de um acordo humanamente aceitável, existe para usar a coleira e para ser agregado a massa base de sustentação. Naturalmente, e até será possível que biologicamente a humanidade seja formada por níveis distintos de consciência e compreensão, e isso não é nenhum preconceito, trata-se apenas da natureza, essa implacável senhora agindo. A mescla de indivíduos fará a sociedade, os mais aptos sobreviverão, os menos aptos perecerão, e assim segue o fluxo existencial na face da realidade.


Desejar alterar esse contexto, tendo como base concretas suposições empíricas pessoais tiradas de um reduzido grupo de pessoas que acredita ser especial, acredita estar além e acima do natural fluxo e ordenamento originário seria um certo encontro com o desastre. Justamente por não entenderem que a totalidade está sob um controle inatingível pela presunção dessa vaidade que vagabundeia nestes círculos de exclusividade artificiais, onde o acumulo de riquezas possibilitado pela oportuna liberdade que desfrutaram, possibilitou enfim, o devaneio estrábico que não enxerga mais a si como humano, sim como algo divino que pode pensar por todos e decidir pelo conjunto. Então, temos o Eclesiastes: Palavras do pregador filho de Davi, Rei de Jerusalém. Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade. Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, que faz debaixo do sol? Uma geração vai, outra geração vem, mas a terra para sempre permanece”.




Gerson Ferreira Filho.

ADM: 20-91992.



Citação: Eclesiastes 1 Bíblia Sagrada.


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domingo, 21 de agosto de 2022

Futuro do pretérito.

 

                                              Imagem de Jhenning por PixaBay. 



 Futuro do pretérito.



Entenda bem, aprendiz, teria existido um tempo onde acomodado nesse intervalo existencial ocorreu o florescer da liberdade individual. Nessa lacuna teríamos, imagine você, o direito de cultivar os próprios desejos a próprias vontades, os sonhos mais pessoais seriam realizáveis de acordo com nosso esforço e dedicação ao dia do amanhã. Foi um período dinâmico, fértil e muito produtivo. Nossas principais conquistas, alicerçadas na acumulação de conhecimento de gerações anteriores foram fenomenais, bons tempos aqueles. A vaidade e o orgulho causaram um entorpecimento tenaz nas entranhas da consciência e repentinamente nos vimos como deuses. Não mais o mundo material estaria ao nosso dispor para manipulação mas também qualquer conceito natural. O poder da vontade, do desejo regularia toda existência, ora, somos deuses, e portanto, nada escapa do nosso poder.


Teria sido possível escapar dessa ilusão se o encanto sedutor da alma participativa não tivesse eliminado o equilíbrio necessário ao lutar de forma feroz contra alguns detalhes da fórmula que geram o equilíbrio, e embora até desagradáveis, mas absolutamente necessários para o equilíbrio do conjunto, o egoísmo e a individualidade. A cadeia de acontecimentos que foi proveniente da extração desse e de mais alguns outros tantos componentes dessa fórmula natural que se mostrou certa vez um absoluto sucesso possibilitou este mundo onde estamos. Neste ponto do futuro onde estamos, não é mais possível discordar, contestar, decidir, ou até mesmo intuir algo que não esteja no receituário governamental, aprovado pela seleta elite que nos comanda e decide tudo a nosso respeito. Existiu um antigo escritor, aprendiz, chamado Aldous Huxley que precisou de muita Mescalina para imaginar um mundo assim.


Apenas nos devaneios psicodélicos nas viagens caleidoscópicas dos neurônios intoxicados com alucinógenos poderia ser criado o mundo no qual vivemos atualmente, mas aqui estamos. Hoje obedecemos a um “deus” fantasiado com um personagem de filmes antigos de ficção científica e com cara de cachorro cagando na chuva. Uns dizem que ele herdou de seu avô, o precursor dessa política que nos envolve. E ainda temos os descendentes das famílias seletas e especiais que se revezam através dos tempos no apoio ao comando e gerenciamento do sistema. Eu sei aprendiz, você me considera louco, pois não há mais aqui nesse tempo nenhuma fonte possível de pesquisa para avalizar minhas palavras, tudo foi eliminado, apagado, a literatura hoje nesse seu tempo foi produzida por quem os domina. Este chip inserido no seu corpo o lê permanentemente, cuida e decide tudo a respeito sua vida. Este “cereal” com sabor churrasco que você come é feito com insetos processados e com sabor adicionado para se tornar consumível.


A água que você bebe é totalmente processada dos seus próprios excrementos, afinal, temos que proteger o planeta. Este sacrossanto lugar que nos abriga e hoje é cultuado como divindade. Ah! Me esqueci de citar, existiu também religião. Eu sei você nunca ouviu falar de Deus, Jesus ou qualquer outra forma de culto a não ser o culto estatal, a mãe terra. Tenho uma novidade para você; em breve arrancarão corações humanos no altar em louvor ao novo deus escolhido, claro, servirá também para eliminar parte dessa sociedade inútil, que morrerá pensando ir para um suposto paraíso simplesmente por ser objeto de sacrifício. Aprendiz, pode ser você, que legal, não? Eu não estou aqui, eu estou na sua cabeça, como o eco de um passado distante, uma falha no sistema só para te dizer que teríamos um futuro diferente se no pretérito homens de valor tivessem existido e combatido a insanidade. A liberdade que você não conheceu foi perdida na pusilanimidade de quem teve o real poder e se deixou levar possivelmente por valores sedutores naquele momento.


O que posso lhe garantir aprendiz, eu não teria viajado desse passado. Se estou agora falando contigo neste momento é porque a humanidade se reconstruiu, e se conheço o passado real a informação não foi perdida, Seu período de tempo foi conhecido como a época da insanidade. Ela entrou em colapso, se inviabilizou na própria arrogância dos seus desejos e perversões. Pensar que a tudo controla pode ser o princípio da ruína e assim foi. Este sistema teria se consolidado se realmente nada mais existisse além da consciência humana. A semente que lhe entrego agora produzirá, se multiplicará e nos campos do verdadeiro Senhor a colheita será abundante.



Gerson Ferreira Filho.

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domingo, 7 de agosto de 2022

Premissas.

 

                                              Imagem de Gerd Altmann por Pixabay.



Premissas.



De todo intransigente sentido onde seus dias e sua hipótese estiver existindo, faça acontecer a vibração de sua presença. Sua capacidade cognitiva é seu atributo, sincronize essa energia específica ao cenário e assim flutue no oceano de possibilidades. Decomponha desafios como uma criança manipula seus jogos e brinquedos, onde a simplicidade despreocupada não desgasta o momento, o absorve. Aprender, sua missão, o desempenho no tempo responderá com o eco da tradição racionalista que o fará entender de acordo com o sentido Kantiano de cognição. Pense, este sutil detalhe de você, está definitivamente associado ao seu ser.


E nos desvios amargos do sentir utilize tudo como o tempero de um novo dia. Toda percepção guardada nesse laboratório da vida vai ser útil em algum momento. Tenha a diversidade de todo tema existencial à mão. Pronto para o adoçamento da surpresa, onde todo o desconhecido pode ser entregue como um presente ambíguo do destino. Viver, existir nunca foi ou será fácil, e assim o principal desafio está em sair da inércia embriagante. Beber o tédio como se fosse o néctar dos deuses e com o refinamento dessa energia negativa produzir a luz que iluminará o percurso.


Tenha um lugar pra si no universo, e com propósito o semeie com esperança pois da reação a ação se alimenta sustentando o seu ciclo personalizado no infinito. Agregue valor ao tempo e sinta o espaço responder na suave ressonância de um amanhã. Não se perca em futilidades desnecessárias quando na realidade sua construção pessoal é a finalidade de você estar aqui.



Gerson Ferreira Filho.

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quinta-feira, 4 de agosto de 2022

A perversa evidência de um colapso.

 

                                                      Imagem de Daniel por Pixabay.



A perversa evidência de um colapso.




No limiar dessa loucura atual procuro construir minha trincheira com o resto de sanidade mental que ainda resta neste decrépito corpo que insiste em existir. Nas fendas do contrassenso procuro semear um pouco de lógica em um mundo que jaz completamente em decúbito, insano e dominado, que ainda assim cavalga nas costas do absurdo através do tempo. Pisoteando toda esperança e protótipos de sonhos ainda não estruturalmente concluídos. A esperança se aliou ao ignóbil e agora solicita recursos para expandir planos em desacordo com o que foi prometido. Mais uma vez o labirinto nos enganou, viemos parar no lugar de sempre, com os mesmos personagens, com a mesma paisagem, no centro desse bulbo infame que aprisiona nosso destino. Poucos se dão conta da armadilha sutil e ainda como náufragos se agarram na ilusória tábua que se apresenta como suposto resgate e salvação.


Essa percepção débil revestida de descuido e displicência custará caro. Será o prêmio devido, pago à textura da carne permeada de desejos que permitiu o florescimento da incoerência e a frutificação do devaneio. Essa submissão ao cântico parasitário implementado como doutrina e ideologia fez toda uma geração sucumbir ao desejo voraz e irresoluto de submissão. Hoje o inadequado civilizacional é a meta a se alcançar. Como evoluir, progredir dentro do retrocesso? Avançar regredindo em parâmetros fundamentais que estruturam a sociedade? Alcançar o que está à frente andando para o que ficou para trás? A qualidade sempre perseguida foi descartada para dar priorização ao que se mostra incapaz de caminhar sozinho. O inadequado civilizacional virou padrão, aparências que sempre foram um título de qualidade são alvo de descarte em benefício daquilo que não se mostra adequado.


A ineficiência premiada e a eliminação da competição qualitativa que filtra as pedras preciosas para construção do futuro foram descartadas. O mais apto que surge para o progresso foi eliminado nesse novo critério, extirparam justamente os que garantem um futuro que agora não mais existirá por pura e simples falta de capacidade. Porque decisões fundamentais exigem qualidade, qualidade de raciocínio em algum momento, ou sem capacidade argumentativa, especulativa e de gestão de conflitos, decisões equivocadas poderão ser tomadas e tudo, absolutamente tudo entra em colapso. Não é uma questão de se, mas sim de quando. Algumas ações inconcebíveis já podem ser percebidas, onde claramente falta capacidade analítica e que põem todos em risco. Um mundo desprovido do seu melhor, e conduzido por aqueles que se julgam possuidores do melhor possível, mas não o são, não terá condições de enfrentar algum novo desafio, e em algum momento abraçará a causa errada que poderá produzir um desastre inimaginável e final.


O progresso civilizacional foi obtido com o somatório de qualidades através do tempo, com perdas e ganhos. Se passarmos a subtrair sempre a melhor parte da sociedade em benefício do pior, estabeleceremos um novo padrão social, e não será a melhor escolha evidente, Essa receita politicamente correta leva ao desastre. Para a saúde social a diversidade tem de ser preservada nessa gestão permanente de grupo. Fugir do colapso deve ser a regra e o objetivo principal, tudo que ameaça a existência humana deve ser rechaçado peremptoriamente. Sem isso o desastre virá, produzido no fórum ideológico da cozinha do inferno, onde a receita contém teores de veneno sutil, mas muito eficiente pra atingir o principal objetivo. Retrocesso civilizacional e até a extinção completa da nossa representatividade no mundo real.


A humanidade é naturalmente seletiva, ela como qualquer agrupamento de vida depura sua espécie, escolhe o que é positivo, o melhor, e elimina divergências. As hipóteses fracassadas não prosseguem através do tempo. É cruel? Sejam bem-vindos a natureza. Se passarmos a seguir desejos e vontades não estaremos mais aqui como espécie natural. O que seremos, como seremos e se seremos algum dia será um enigma bizarro. Essa paranoia sustentada por politicamente correto se descobrirá heuristicamente no fundo do abismo.


Gerson Ferreira Filho.

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