terça-feira, 29 de agosto de 2023

Impossibilidades básicas.

 

                                                     Image by Zephylwer from Pixabay.


 Impossibilidades básicas.



Então turma, já tomaram um café nessa manhã cheia de escusas com a ausência de luminosidade proporcionada pelo inverno? Não se intimidem, a realidade está lá fora aguardando seus primeiros passos tímidos para nos proporcionar mais uma parcela de absurdo. Você como um homem ou mulher de fé deve ter suas preferências quanto a culto político, uns adoram um magnata que outrora, em algum lugar de um passado distante, perdido entre lembranças descartáveis, dominou o rito com suas artimanhas bem costuradas, e a outra parte idolatra o outro lado do espectro, supostamente, é claro. Nem tudo o que parece é, porque nesse palco, provavelmente o palhaço é você. Ao dizer que faria sem ter feito, de fomentar a ilusão e escapar no intervalo enquanto as cortinas abaixavam, manipulou o evento para escapar das consequências pagando o menor preço, e assim foi deixando aliados fiéis pelo caminho, uma vez que existem disponíveis para o uso, nada mais natural do que usá-los, a massa ignara serve para isso, ter seus sonhos e ilusões manipulados por aqueles que têm essa oportunidade. Por isso é tão necessário a boa formação cultural, uma formação que ajude a entender o que acontece e o que se faz verdadeiramente por todos nós, ou seremos eternamente a base da massa dessa construção social. Com nosso perímetro cercado por idolatria furta cor, nos revezamos para evitar o assalto final, e se isso acontecer, perderemos nossa intimidade particular com a razão. Nós os poucos que ainda sobrevivem sem contaminação idólatra nos encontramos cercados por mortos-vivos, zumbis, como nos filmes de ficção científica, seres que morreram para si mas insistem em viver e lutar por uma força maior que os controla. Esse desejo contumaz que os assola tão intimamente faz com que procurem se alimentar de qualquer um que não seja um deles. Os que ainda conseguem entender, assistem a um espetáculo onde tudo é esquerda, coletivismo e culto a personalidade, o perfil comportamental dessa turma toda é exatamente o mesmo, apenas mudam a cor da camisa. Morreram para o óbvio vivem para um propósito que não lhes pertence. São assim, propriedade de algo, objetificados e manipulados por interesses particulares são como uma vaca passeando na avenida Rio Branco no centro do Rio de Janeiro, algo um tanto exótico e perturbador. Eu, que já vi a tempestade de papel picado no último dia útil de trabalho no centro do Rio de Janeiro no cruzamento das avenidas Presidente Vargas e Rio Branco nunca me deparei com essa excentricidade metafísica da atualidade. A vida tinha mais sentido e diversidade no passado, antes da esquerda tomar de assalto as escolas e universidades e massificar a ignominia como procedimento padrão. Hoje, os que seriam bravos defensores da pátria se orgulham de perfídia remunerada e se esquivam de culpa nas sentenças deformadas de seu próprio subconsciente vadio. Afinal, não ter consciência é útil em se tratando de um erro pertinaz. Este itinerário que a esquerda segue é sempre o mesmo, previsível em qualquer lugar, o porto de chegada fica no esgotamento completo da tributação possível, com a morte financeira dos países que administra, este porto se chama morte, a aniquilação praticamente total como civilização próspera, resta apenas algo similar a um feudo de privilegiados pedantes e revestidos de ódio por todo aquele que não adere ao seu estilo. E assim vamos, neste duelo por protagonismo em pleno oceano de um processo cognitivo devastado, flutuando a deriva de propósitos saudáveis, a espera de chegar a alguma praia redentora, como uma garrafa portadora de alguma mensagem sã que se faça real para algum personagem lúcido no contexto. A margem com o impossível está próxima, o esgotamento de possibilidades dança no horizonte como um mamulengo trôpego entre farrapos e andrajos possíveis para um desastre anunciado. Tudo que se escreve se comunica com o presente mas principalmente com o futuro, vira um registro de um tempo, de uma época, então, se existirem outra épocas, que saibam da nossa miséria politica, e que talvez, de alguma forma, se houve sobreviventes, não foi por causa da monótona, modorrenta e previsível exegese infame da ideologia, mas sim pela persistência sacerdotal de uma minoria que preservou os verdadeiros valores da civilização.


Vivemos numa época onde se pretende eliminar a diversidade humana, querem verdadeiramente nos matar. Então, escrever para o futuro parece algo insólito e fora de propósito. Um cacoete persistente por sobrevivência, porque se tiverem sucesso, este grupo de insanos, nada mais restará de humanidade para se fazer ouvir. Chega a ser curioso, humanos matando humanos, sua própria espécie por otimização planetária, Vivemos a suposta síndrome do navio a deriva sem suprimentos suficientes para alimentar a todos, o que fazer? Primeiro se reduz a alimentação a bordo para a infâmia do mínimo possível, e depois, jogamos ao mar os desnecessários. Uma sabedoria antiga já estipula: quem anda por maus caminhos se perde e no mínimo atrapalha o caminho dos outros, expostos a algo que vem de nós mesmos, o mal e seremos assim tragados pela escuridão. Certa vez estivemos encurralados pela armadilha Malthusiana onde se pensava não ser possível gerenciar populações no limite de produção, e assim surgiu a revolução industrial multiplicando as possibilidades de sustento, não seria melhor raciocinar, antes de matar? Talvez, e apesar de tudo, nossa missão aqui seja justamente essa, encontrar soluções civilizadas, com ética e centralizadas no amor ao semelhante, e não a simplicidade mecanicista do corte de vidas. Mas para alimentar essa impossibilidade temos a vaidade. Temos assim, podemos dizer, uma típica atmosfera de colapso civilizacional, onde hipóteses doentias flutuam e se aplicam a procedimentos desumanos simplesmente por projeto pessoal de autointitulados deuses de uma época. Óbvio que não irá desse jeito dar certo, mas quem se importa com isso? Afinal, não há constrangimento possível neste ambiente sem elasticidade que os ideólogos construíram. Chega a ser enfadonho travar essa luta, algo similar a esmurrar uma parede de concreto imaginando que singularmente ela desmorone com as pancadas. A ignorância se consolidou com bases firmes no nosso cotidiano. E como o profeta louco, clamamos no vazio anunciando que o fim está próximo para surdos. E assim, nesse balé de insanos, nos vemos entre idiotas, a serviço de políticos que apenas visam seu próprio bem, usando o povo como capital de giro na caixa registradora dos interesses de seu grupo de afinidade. Nesta interpretação o cisne que dá o último suspiro é você. Adornado de intensa melancolia tua última propositura parecerá poética de e para um futuro não mais alcançável para todos nós. Eu sempre gosto de falar de circunstâncias, de momentos que afagam a realidade com suas idiossincrasias perenes. Essa característica comportamental de todos nós, tem o peculiar contorno permanentemente humano de ser. Essa sutileza divina foi extirpada de alguns, infelizmente, que não são mais capazes de dançar nas brumas da poesia existencial de apenas ser por ser, sem desejar o fim do próximo como prêmio para seu ego deformado. Ao se elitizarem se perderam, consumidos por convicções da escuridão perderam-se no abismo irrestrito das trevas onde nenhum caminho se apresenta como boa oportunidade. Conjecturas não são mais viáveis neste ambiente onde a ausência completa de luz se torna a única realidade. Ao tentarem ser metonímia de um tempo foram assim metaforizados como conceito de atributos inviáveis. Não brinquem com a eternidade o que não tem princípio ou fim está na equação e vocês não possuem o controle.


Bom, após navegar por tantas incertezas, resta-nos o propósito, marcar o tempo, criar essa lacuna de objetivos como um kit de sobrevivência mental colocado nessa circunstância do tempo, uma oportunidade de saúde mental nessa estrada insalubre que nos deixaram, nem todos enlouqueceram, não se sinta só, o atributo da esperança se mantém apesar de tanta negatividade e fracasso, pense como uma prova, um exame de admissão em algo maior, o que você realmente procura está dentro de si mesmo. Encontre-se, conheça-te e se abrigue na parte de luz que faz parte de todos nós. O candeeiro oculto no fim do labirinto para nos proporcionar abrigo e conforto nas piores horas da vida. Somos universo, e você apenas será encontrado pelo mal, se assim desejar e o procurar.



Gerson Ferreira Filho.

ADM 20 – 91992 CRA – RJ.


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sexta-feira, 25 de agosto de 2023

O estilo e a essência.

 

                                                    Imagem by Welcome to all! From Pixabay.
                                                                       São João Batista.



 O estilo e a essência.



Na nossa circunstancial paralaxe objetiva do contexto onde mora o subterfúgio da vida, esse ardil costumeiro que nos preserva das mudanças inesperadas, surgem questões. E estes episódios precisam ser escrutinados com a minúcia dos obsessivos, pois uma aparente boa ideia pode se transformar, nos aprisionar completamente, e liberdade não se negocia, nem se deve permitir perder. É um atributo fundamental da vida, cláusula pétrea existencial de qualquer ser humano. Condição essa sempre acossada pelos ditadores e pretensos ditadores de todos os tempos, que apesar de humanos como qualquer um, possuem ao atingir uma posição de poder ou riqueza imensa que lhes proporcione o sentimento de superioridade mesmo tendo de ir todo dia ao banheiro, como qualquer um, esvaziar sua particular bolsa de dejetos que carrega em si. Enfim, nada os diferencia além de posição social e poder, ninguém no alto círculo de comando peida cheiroso e caga colorido, essa circunstância inevitável de ser humano serve para nivelar-nos a um momento de intimidade aos excrementos que produzimos com fartura. Após o ato, olhem dentro do vazo sanitário e reconheçam, num tipo de ato de contrição, aquilo estava dentro de mim, é um bom e recomendável exercício de humildade para reconhecer nossa proximidade com o abjeto onde estão postas nossas raízes, embora nossas mais sublimes folhas alcancem o céu se forem bem cuidadas. Então, surgiu um assunto que podemos chamar de administração de cidades, quanto ao seu formato distributivo de atividades humanas genéricas, como trabalho, moradias e trânsito entre esses pontos. Este relativamente novo conceito, cidade de quinze minutos, implementado por Anne Hidalgo prefeita de Paris e inspirado pelo cientista franco-colombiano Carlos Moreno. Tudo inspirado pela escritora Jane Jacobs, onde espaços para serem vivos precisam aproximar diferentes funções e serem convidativos para as pessoas que utilizem as ruas. Com um pretexto de solidariedade, proximidade e participação parece realmente ser algo bom, um passo para frente na evolução organizacional da sociedade e em seu estilo de vida. Realmente, o fluxo gigantesco de automóveis se deslocando em congestionamentos intermináveis, onde se consome tempo de vida e se polui o ar é algo muito problemático, mas também proibir o cidadão como indivíduo de possuir seu automóvel particular não é uma coisa democrática, e até podemos considerar invasiva e limitante das escolhas pessoais. Em nenhum momento o aumento da mobilidade urbana pode atingir direitos pessoais, é ótimo, se for possível morar perto do trabalho, ou trabalhar em casa, que o colégio dos seus filhos esteja nas vizinhanças e que você possa levá-los a pé para lá, que qualquer necessidade de suprimentos pudesse ser alcançada em quinze minutos, que o hospital também ficasse nas imediações, assim como a delegacia para garantir a segurança da comunidade. Seria como morar numa cidade pequena do interior, de onde da praça central pode se ver a igreja, a delegacia, o tribunal de justiça e o cemitério. Vocês conhecem a expressão popular: de boas intenções o inferno está cheio? Pois é, o princípio é bom nas mãos de boas pessoas mas quando cai nas mãos dos empedernidos que defecam Lancaster começamos a ter problemas, problemas de controle.


Facilitar o deslocamento, tudo bem, mas construir casas germinadas e com área limitada para a população já tem fortíssimo odor de coletivização, arrebanhamento, e a boa ideia se perde no autoritarismo. E ao usar o termo galpões onde se abrigariam farmácias, comércio e demais facilidades, as palavras têm sentido, galpão é um lugar de armazenamento, inapropriada para ser utilizada para servir a seres humanos, ou não consideram a população mais pertencente a classe humana? Seríamos algo armazenável para algum fim específico? Algo como os galpões de Auschwitz? Estudos e ensaios a respeito da facilitação da mobilidade urbana são bem-vindos, agregam valor para a estrutura da civilização, mas em nenhuma hipótese pode fragilizar o conceito de liberdade, do direito de ir e vir, e de morar, ter uma casa do jeito que as posses de cada um possa adquirir. Atualmente temos uma tendência entre os acadêmicos a formar um gerenciamento animal irracional para pessoas, isto não é correto e inferioriza a humanidade como sociedade livre. Para ruminantes e quadrupedes em geral se constrói sistemas de manejo otimizados para reduzir custos e deslocamentos desnecessários, afinal, ali temos uma finalidade certa, o lucro com o rebanho. Que paisagistas e arquitetos tenham melhores influências quanto ao momento de transformação, a qualidade de vida do ser humano não pode ser afetada em nome de projetos que a princípio parecem ser uma evolução mas que não passam de retrocesso civilizacional de impacto psicológico devastador. Aos tarados por coletivização e confinamento, permitam que eu descreva o efeito disso no ser humano. Eu trabalhei em regime de confinamento por trinta anos, um confinamento graduado, em navios e plataformas de petróleo. Nem todo mundo se enquadra nesse sistema, porque

enfim, um navio é uma cidade de quinze minutos, se não sabiam, é. A bordo temos tudo nas proximidades: lugar do trabalho, pode ser o passadiço, o convés, a praça de máquinas ou o escritório, o refeitório também está muito perto, a sala de jogos, a academia, o cinema, a biblioteca, enfermaria e as acomodações para o fim do dia. Também dormimos, e os camarotes possuem TV, telefone e ar-condicionado. Neste sistema, vi inúmeros desembarques por problemas psicológicos, presenciei pedidos de demissão, e olhe, o salário era bem acima da média no Brasil. Já tive de providenciar desembarque urgente de funcionário por motim, vi amigos de grupo pararem numa instituição psiquiátrica que existia no bairro de Botafogo no RJ, e vi também outro descer sedado e na camisa de força em helicóptero ambulância. Vi também, no Sul do país a Polícia Federal, que solicitei para desembarcar um cadáver da plataforma morto no rebocador de apoio por esfaqueamento. Descrevi essa ocorrência em um dos meus livros. Amigos, eu considero os marítimos como sacerdotes, fazem votos de abstinência da vida, tudo isso que citei aconteceu no ramo offshore, tem uma escala de trabalho mais amigável de confinamento. O marítimo pode passar quatro meses a bordo. Mas uma coisa posso afirmar, quer ganhar melhor do que nesse escritório no qual trabalha de segunda a sexta? Se especialize e vá para o mar, mas apenas se suportar o confinamento viu? Entre tantos detalhes prejudiciais que o confinamento humano pode proporcionar está o aumento de peso, certa vez um funcionário teve que desembarcar com seu macacão de trabalho, pois a roupa com a qual embarcou não lhe cabia mais depois de quatorze dias a bordo. O confinamento cria um processo psicológico de ansiedade e depressão, a comida passa a ser o refúgio e o aumento de peso se torna uma realidade brutal. Além de tantos distúrbios comportamentais que levam a destruição de muitos casamentos entre esse tipo de mão de obra, poucos conseguem se manter dentro da normalidade comportamental sadia para convivência a dois. Agora imagine toda uma cidade com milhares de pessoas, restritas a um espaço limitado de ações? Vai dar certo? Evidente que não! O ser humano é um animal racional e nasceu para ser livre, conquistar seu espaço, ter, dentro do grupo seu castelo particular de necessidades e sonhos, que mesmo que sejam impossíveis servem de combustível para o que chamamos de esperança. Algo sem substância mas que alimenta a alma no oceano de possibilidades psíquicas que cada ser humano possui. As garras do confinamento tiram algo fundamental de algumas pessoas, o propósito, e ninguém absolutamente ninguém que seja racional vive sem propósito. Então, vamos entrar no assunto que gerou o argumento principal para essa crônica, o impacto econômico na sociedade desse projeto Cidade de quinze minutos. Muitos dos bilionários que criam essas ideias exóticas de administração de gente fizeram suas fortunas com o consumo enorme de seus produtos. Parabéns! São ótimos vendedores! Mas preciso lhes contar algo desagradável, vocês vão matar o processo que os tornou milionários. Consumidores, clientes confinados tendem a ficar deprimidos, ansiosos, voltados mais para sua miséria psicológica, e portanto, não consomem. Não compram, por que exatamente alguém que não vai a lugar nenhum além de quinze minutos compraria uma roupa nova? Um sapato novo, um relógio, ou qualquer outro acessório produzido para ser exibido e curtido em um contexto de liberdade? O livre mercado que fez suas fortunas depende de consumidores sadios, felizes, para consumir vossos produtos. Consumidores assim costumam ter um bom padrão de vida e uma boa renda pessoal que lhes permita consumir de tudo, de produtos a qualquer serviço, quem continuará abastecendo vossas fortunas com crédito através do consumo? A inteligência artificial sairá para namorar e para isso comprará um Rolex para tirar uma onda com a namorada?


Um confinado, em maioria não será feliz, e isso afetará imensamente a economia. Ah, os planos são redução populacional forçada, entendi, que todos morram, dentro dessa filosofia oblíqua, existem os que merecem e os que não merecem viver. Confinados, comendo insetos e com suicídio assistido disponível, que bacana! Cuidado com insanidades gente, elas costumam ser extremamente instáveis quanto a polarização original, um descuido, um olhar de soslaio e o cientista louco se torna vítima. A loucura não é administrável por essência, não é do seu estilo promover a estabilidade e sim a destruição total. Não partam de uma ideia interessante para um fracasso retumbante que ecoará como têmpora de um rito litúrgico sem a necessidade de jejum. Essa substância os consumirá mais cedo ou mais tarde, na alienação vocês já vivem, flertando com a demência encharcados de dinheiro, sonham com uma superioridade que na verdade não possuem, Já olharam para o vaso sanitário de manhã após se aliviar?



Gerson Ferreira Filho.

ADM 20 – 91992 CRA -RJ.


Referências: somoscidade.com.br



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sexta-feira, 18 de agosto de 2023

Integre-se ao conjunto.

 

                                                              Image by Pexels from Pixabay.



Integre-se ao conjunto.



Então, comprei um livro indicado por um amigo, este livro me incentivou a escrever a respeito do tema principal e central abordado na obra, a falha no julgamento humano apelidada pelo autor de ruído. Como tive a oportunidade de trabalhar muitos anos com gerenciamento e planejamento de atividades industriais específicas e altamente complexas, participei por várias vezes da elaboração de cronogramas de atividades de mobilização e desmobilização de unidades para fins de manutenção ou volta a produção. De decisões de escolha de pessoal para determinadas tarefas e correção de desvios de procedimento, assim como preparativos para auditorias em procedimentos e em equipamentos por certificadoras diversas, envolvidas no licenciamento para início de atividades industriais. A capacitação profissional para que se obtenha um bom resultado envolve comprometimento, claro, capacitação técnica e profissionalismo livre de achismos e prognósticos baseados em intuição, um bom profissional não intui, ele sabe se não saber pesquisa a respeito, indaga, se reúne, procura aconselhamento com os melhores para construir uma decisão mais próxima possível do que se supõe correto para a ação desejada. Perfeição não existe, e sempre existirá uma margem para que algo dê errado, mesmo trabalhando intensamente contra a possibilidade desse evento. Caro, exige-se dos participantes dessas equipes, muitas em sistema Ad hoc – para um fim específico – inteligência. Não se enganem tem muita gente graduada, com mestrado e doutorado incapacitadas para o dinamismo e a complexidade de determinadas atividades. É uma questão de QI/QE, e não de especialização acadêmica. Não se sintam ofendidos vocês que lutaram tanto por um título universitário, no campo de batalha se conhece o verdadeiro perfil do guerreiro, uns serão logística, e outros irão para linha de frente da atividade principal. E por acaso do destino, vontade de Deus e esforço próprio, trabalhei diretamente gerenciando essa área por muitos anos, acho que fui bem ou teriam me defenestrado imediatamente, mas permaneci por uns quinze anos. Hoje, procuro transmitir de alguma forma essa experiência para os futuros gerentes, coordenadores, supervisores, administradores, engenheiros, que venham a se deparar com esse nível de responsabilidade. Ela, essa atividade exige atualização constante, digo, a vida passa a ser estudar permanentemente, atualização desse software que você possui no seu cérebro vinte e quatro horas por dia, quem não estiver disposto ao sacrifício nem tente, procure e outra atividade. Liderança vem com o combo solidão, amizades estimulam compromissos, e as vezes, levam a maus caminhos e péssimas decisões. Quem lidera trabalha por resultados, e não pode ser pautado por paixões periféricas. O livro supracitado cuida justamente disso o ruído, a interferência que existe em todos os ambientes profissionais que causam a dispersão de hipóteses, dificultado a abordagem do que interessa e levando ao erro, e o erro em algumas atividades custa muito caro.



Entrando definitivamente no livro o autor explica: “Alguns executivos que encontramos nos contam com orgulho que confiam mais nos seus instintos do que em qualquer análise, por mais exaustiva que seja”. Meus amigos! Quem vive por instintos são os irracionais, e vejam executivos se comportam assim, qual a chance de obter prejuízos devastadores com essa linha de pensamento? Certa vez, eu tentei impedir a promoção de um certo profissional para um cargo de comando, argumentei que ele era muito bom no que executava, mas não tinha o perfil adequado para o exercício de comando. O comando exige determinação, ação rápida sob pressão e o referido funcionário não possuía essas qualidades. Recebi como resposta da minha gerência de base que eu não poderia interferir em assuntos internos de empresa contratada, pois bem, seis meses depois de promovido, o funcionário em questão, por hesitação de tomada de decisão em circunstâncias adversas, deixou de tomar a atitude correta e provocou um prejuízo de sessenta e oito milhões de dólares. Como me odiavam por causa disso, por ter razão, por estar certo. E Kahneman prossegue: “Em resumo, tomadores de decisão costumam dar ouvidos a sua intuição, e a maioria parece satisfeita com o que escuta. O que nos leva a perguntar: o que exatamente os instintos dizem a essas pessoas abençoadas com uma combinação de autoridade e grande confiança?”. Vejam, a ocorrência supracitada se deu porque a gerência de terra acima de mim, não entendeu minha argumentação e de meus pares de gerenciamento de bordo, não entendeu ou não deu a importância devida ao argumento de quem realmente conhecia a questão. A gerência de base, por intuição, achou que a empresa contratada sabia o que estava fazendo, mas não estava. Amigos, estrangeiros também tem lá seus acobertamentos para preferidos, e o preferido nem sempre é o melhor. Por isso citei acima, o líder é solitário. Quanto a elaboração de cronogramas complexos, onde teremos uma infinidade de atividades, precisamos que participem os que possuem experiência real na atividade proposta. E mais uma vez citando o referido livro: “Vieses de julgamento com frequência são identificados com referência a um valor real. Há viés nos julgamentos preditivos se os erros vão mais numa direção do que na outra. Por exemplo: quando as pessoas fazem um prognóstico de quanto tempo levará para completar um projeto, a média de suas estimativas é em geral muito mais baixa do que o tempo que precisarão de fato. Esse viés psicológico familiar é conhecido falácia do planejamento”. A elaboração de cronogramas em atividades industriais com centenas de atividades distintas correndo em paralelo a um interesse principal que significa à retornada da unidade ao seu objetivo de produção gerando lucros e resultados operacionais específicos de sua atividade como coleta de produção para análise de potencial de produção de petróleo e teste de protótipo de bombeamento submarino solicita prazo mínimo possível de execução. Em situações assim, egos, e particularidades sociais da equipe devem ficar de fora desse contexto, mas mesmo assim alguns equívocos e esquecimentos podem representar ruído e perda de tempo.


Como exemplo cito uma ocorrência de anos atrás, eu estava em Guarapari para participar em Vitória ES da montagem de um cronograma para desmobilização de uma unidade marítima para manutenção geral em estaleiro, Me atrasei devido ao trânsito na chegada da reunião de planejamento e o processo já havia sido iniciado com uns vinte por cento. Então, analisando o perfil já concluído em Project percebi que faltava algo fundamental para a atividade. Tive de interromper a reunião para perguntar: tudo bem, alguma logística já está estabelecida, movimentação de pessoal e ferramentas, deslocamento da unidade para primeiro para a baía de Vitória para facilitar operações como porto de Vila Velha, mas eu não vejo a atividade primordial no cronograma, a lavagem interna de planta de processo e tanques de armazenamento. Não se leva uma unidade para estaleiro com tanques e planta de processo, sujas de petróleo, e o residual de lavagem tem de ser alocado em outro navio próprio para este tipo de esgotamento, necessitando contato e contratação de unidade para esse fim, não sabiam disso? Mais um daqueles momentos onde os olhares da engenharia me fuzilavam. Eu fui e sou um sujeito que incomoda com a verdade, sempre. Fui de certa forma um aparador de ruídos estes ruídos citados pelo Daniel Kahneman. A turma não possuía muita intimidade com procedimentos navais de liberação marítima de unidades, algo sempre escapa, imaginem um cronograma pronto, retiram o navio de sua locação original todo sujo e descobrem que ele não pode entrar assim no estaleiro? Como os trabalhadores adentrariam os tanques de armazenamento para manutenção? Imaginaram a perda de tempo? E aqui, tempo é literalmente dinheiro, muito dinheiro. Todos os envolvidos eram muito capacitados nas suas áreas de atuação, mas o problema é a perspectiva, começar realmente do começo, e se você não sabe como começa, pergunte a quem sabe. Perca sua arrogância de acadêmico com doutorado, no front, você é mais um soldado. Existe a necessidade de eliminar qualquer dispersão de propósitos para obter um bom resultado. Em outra situação de análise de projeto de construção de uma futura planta de processo de gás. Ao verificar o percurso de produção do fluído do poço produtor, verificamos que o projetista considerou a primeira válvula do sistema com on/off. Ora, essa válvula iria assim trabalhar com uma tonelada de gás em pressão de um lado e zero de outro. Se é on/off. Quando abrisse instantaneamente a pressão a jusante, ou seja, após, iria de zero a uma tonelada instantaneamente. Tragédia com prazo marcado para acontecer. Coisas assim acontecem mesmo com os melhores envolvidos, poderia citar muitos, mas o texto ficaria enfadonho. Citando por último Kahneman: “Chamamos de ruído a variabilidade indesejada de julgamentos. Convivemos com uma quantidade excessiva deles”. O que posso oferecer para os futuros gerentes está parcialmente aqui, uma breve sugestão de leitura, este livro, Ruído uma falha no julgamento humano e humildade ao participar de projetos de enorme complexidade. O curso universitário não vai lhe fornecer isso, a sociabilidade com a equipe, o entrosamento e a seleção dos realmente melhores, e não critério por amizade ou afinidade. O que conta mesmo é a capacidade inata de resolver problemas, uma qualidade cada vez mais rara onde temos um sistema de ensino que não privilegia os melhores por motivos políticos. Essa deformação de objetivo causa um enorme prejuízo no fornecimento de qualificação final para o mercado de trabalho. Boa sorte e determinação para os próximos nessa aventura. Integre-se ao conjunto para mergulhar acompanhado nas circunstâncias.




Gerson Ferreira Filho.

ADM 20 – 91992 CRA – RJ.




Citação: Ruído uma falha no julgamento humano. Daniel Kahneman. Editora Objetiva.



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terça-feira, 15 de agosto de 2023

Hipóteses exacerbadas.

 

                                                       Image by Gerd Altmann from Pixabay. 





Hipóteses exacerbadas.


Então, foi num dezesseis de agosto que cheguei aqui, não por desejo meu, com certeza, pois deveria nascer dia quinze mas fui retirado a fórceps às três horas da madrugada do dia dezesseis. Essas circunstâncias exóticas revestidas de significado me fizeram causar sofrimento a quem não deveria, mas foi assim, minhas sinceras desculpas para minha mãe, que procurei recompensar sendo um bom e ajuizado filho. E posso dizer por experiência própria que é muito difícil voltar a infância sendo uma alma muito velha, sim sempre me senti assim, há os que acreditam, outro não, mas tenho que colocar meu depoimento do que senti de fato. Independente de qual tipo de crença você que está lendo isso agora tenha. E possuo uma memória de profundidade abissal, anteontem voltei ao passado, sonhando com o bailinho no ginásio do bairro, da paróquia da igreja de Santo Antônio de Pádua. Dancei novamente com minhas primas, eu com 10 anos de idade, elas com 15 anos, no final do evento vespertino, meu pai veio me buscar para me levar para casa. São coisas armazenadas na tessitura do tempo, elas estão lá, existem ainda hoje, basta saber acessar o arquivo certo. A vida é assim, de acontecimentos fortuitos revestidos de significado, para trás ou para frente. Nossa existência é dinâmica, movimenta-se em fluxos e espasmos neste caleidoscópio infinito que nos abriga como uma ave protege seus filhotes sob suas asas. Podemos em circunstâncias específicas, dependendo da experiência que carregamos em nós, trilharmos um caminho correto, ou nos aprisionarmos a emoções fúteis e desagregadoras da vida. Eu, com uma alma velha, sempre fui o ajuizado do grupo, aquele que pegava o cubo mágico do destino e apesar de toda dificuldade presente em determinadas situações encontrava uma solução flutuando no oceano de possibilidades, umas soluções permanentes, outras para aquele momento, e claro, algumas erradas, o erro faz parte do jogo, apenas com ele se aprende a verdadeira estrutura do que é de fato, real. Hoje, situado na soleira desse episódio que fui forçado a vivenciar não sou ingrato com quem para cá me direcionou, vivi bons momentos, claro, com episódios desgastantes, e com um residual de ressentimento por ingratidão sofrida. O pior da vida é oferecer e não receber de volta ao menos um obrigado, mas atenuo essa parte com o conhecimento de que nem todo mundo possui a evolução cognitiva para entender o que acontece ao seu redor. E, portanto, não devemos sofrer por uma deficiência que não é nossa, é um problema da outra parte. Que tem objetivos limitados a sua capacidade de compreensão da realidade, e, enfim, ficar atrelado a um problema alheio não possui consistência lógica que pavimente um caminho seguro e sem variações exacerbadas do cotidiano. Para incentivar a loucura já nos basta o cenário político que nos circunda, povoado de idiotas empedernidos e envernizados no mais puro óleo insano de uma ideologia destrutiva.


Do alto da idade espiritual que percebo em mim, não há mais paciência para ver um erro recorrente se fortalecer novamente sem ter um desconforto, parece que assisto ao mesmo filme, várias vezes, porém com protagonistas diferentes, mas ainda que esse recurso cause uma adaptação de sentidos, o fim desastroso se materializa no horizonte como em outras ocasiões. É esquisito, eu concordo, causa estranheza, um enjoo marítimo de marinheiro de primeira viagem, mas a conclusão inevitável é de que nós como civilização apenas evoluímos tecnologicamente, em sentidos e paixões estamos ainda nos primórdios da humanidade, exatamente com os mesmos conflitos, desejos e vontades que animalizam nosso caminho dentro dessa realidade plausível. Se a hipótese de estarmos em aprendizado for correta, somos o rebotalho da criação, pois a nós foi dado a capacidade de evoluir, mas nos perdemos entre prazeres e satisfação de vontades momentâneas que apenas cuidam do agora quando na verdade somos feitos para o amanhã. Eu, pessoalmente não estou preocupado por mim, mas por aqueles que deixo nesse plano, e irão certamente sofrer essas tantas consequências nefastas da realidade que se constrói apoiada por uma utópica distopia de comportamento. Não tenho mais esperança de muito tempo aqui, estou enfraquecido, mas enquanto tiver energia para escrever, procurarei contribuir verdadeiramente para um cenário melhor. Estarei vivo, nos meus textos, e quem quiser conversar comigo, basta ler o que eu escrevi, coloco muito de mim em todos meus textos. Creio que todo escritor faça o mesmo, talvez seja essa nossa missão, o registro da ocasião, como fantasia, como crônica da realidade ou com o artigo envolvente e perspicaz da ocasião. Literatura, enfim, esse recurso da hipótese humana exacerbada que nós temos para armazenar experiências e assim fazer a roda do tempo girar mas deixar rastros perceptíveis para as novas gerações. Espero que de alguma forma a semeadura frutifique e que todos os que vierem desfrutem do Estado de Direito. Como Thomas Sowell definiu em seu livro A busca da justiça cósmica: “As leis não são meros decretos sustentados pelo poder de colocá-las em prática. Todas as sociedades proclamam deveres e proibições que estão preparadas para fazer cumprir, mas nem todas as sociedades se caracterizam pelo Estado de Direito. Nem a tirania individual de um déspota nem a tirania coletiva de um partido político totalitário sob o comunismo ou fascismo representam o Estado de Direito, embora possa haver muitas leis específicas nas duas formas de governo. O Estado de Direito – “um governo feito de leis, não de homens” – implica regras conhecidas a priori, aplicadas de maneira geral, e que restrinjam tanto governantes quanto governados. Liberdade implica isenções do poder dos governantes e uma correspondente limitação no escopo de todas as leis, mesmo as dos governantes democraticamente eleitos”. Conseguiram entender? Não estamos construindo um Estado de Direito legítimo, mas uma deformação jurídico ideológica danosa para a existência de todos, inclusive dos que a apoiam. Então a nós os escribas desse momento no tempo, temos que registrar para a posteridade todas essas ocorrências que irão perigosamente afetar o futuro.


Não o faço com prazer, gostaria de escrever poesia, me preocupar com a rima e a métrica das estrofes mordazes que aleatoriamente surgissem das brumas impelidas por Éolo nas coxas sedutoras de tantas musas. Mas o abismo está logo ali, e a humanidade dança freneticamente na sua margem voraz, atiçando de forma irresponsável o apetite das profundezas sombrias. Não sei se terei lugar no Elísio, essa memória precedente eu não tenho, e se certezas não possuo, apenas me resta flutuar na imensidão de hipóteses divinas e profanas que me restarem no tempo, este tempo que me trouxe e me levará ao desconhecido para outra missão talvez, Heráclito certa vez disse “na mudança encontramos o propósito”. E como ele também definiu: “o universo anda em um eterno fluir, com cada coisa sendo e não sendo ao mesmo tempo”. E também “ninguém entra no mesmo rio uma segunda vez, pois quando isso acontece já não se é o mesmo, assim como as águas que já serão outras”. Se eu sou e não sou neste espaço definido de circunstância aleatória, foi bom ter estado com todos vocês, quando o meu momento se esgotar, nessas letras permanecerei com a impertinência tenaz com a qual me construíram, e com toda paixão possível para o espaço que a todos abriga.




Gerson Ferreira Filho.

ADM 20 – 91992 CRA – RJ.


Citação:


Thomas Sowell. A busca da justiça cósmica. Como a esquerda usa a justiça social para assolar a sociedade. LVM Editora.



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