Não desisti de um horizonte.
Ainda que não o alcance,
Mesmo furtivo e distante,
Lá ficam; meu eu e instante.
Aquele momento ali e além.
Mesmo na inércia do sentido,
Içado no limite de um, porém...
Onde meu agora é medido.
Não há tempo! Nem elemento!
Só a força de um pensamento.
Que impele como uma canção.
Nos paços e espasmos contidos,
No meio e bem escondido,
Sou tormenta e turbilhão!
Poeta Gerson, muito bom o seu soneto!
ResponderExcluirNão desista do seu horizonte...
«Não há tempo! Nem elemento!
Só a força de um pensamento.
Que impele como uma canção.»
A poesia abre todos os horizontes do espírito.
Gostei.
Abraço amigo
T.G.