Trôpega pétala,
Com seu instar decadente,
Oscila sem ver
O seu fim tão iminente.
Persiste com o ato falho,
Faz da carícia do eco
A sede única,
A ser saciada pelo orvalho.
A brisa já lhe maltrata.
O sol come sua face,
E ainda assim não sabe
Que o tempo é um cálice.
Onde todos os abismos moram
E transbordam.
Transformando a alegoria,
Nas certezas plácidas.
Não haverá amanhã
Para tua textura tênue.
À hora está no passado,
Existis-te não haverá depois.
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