Na flor d’água é que o mar é imenso.
Na sua franja onde se escondem segredos,
Vêm do sussurro profundo os medos,
Que me dizem o quanto o todo é intenso.
Perdi nas águas minha alma faz tempo.
Meus desejos se envolvem em maresia,
Minhas vontades se vestem em utopia,
Sou a presença que se sente no vento.
Sim! Na flor d’água pele em reflexo.
Onde um contexto me deixa sem nexo,
Sou brio incerto e o texto frio da ilusão.
Mesmo me conhecendo não confie.
Ainda que eu te chame não se fie.
Sou ladino perverso afogo o coração.
Belíssima poesia, parabéns Gerson. A propósito, vc aos oito anos era bem criativo hein. Mais que galinha gulosa Gerson. Obrigada pela leitura de meu conto. Fraternal abraço.
ResponderExcluirOi Marina! Obrigado pela atenção e mais uma vez parabéns pelo seu texto! Na verdade a coitada da galinha não tinha muita opção, naquela época, meu excesso de zelo fazia-me dar milho no bico da coitada, e com isso ela desenvolveu ,digamos assim: aquela certa obesidade. Daí desenvolvi a minha solução RsRsRs, coloquei um barbante de sustentação entre as pernas...Coisa de criança.
ResponderExcluirAbraços
Gerson F. Filho.