sábado, 10 de abril de 2010

Nunca mais.






Então foi tudo por amor.
Toda intensa ansiedade,
Sentir horas de saudade,
Da tua tez e do seu calor.

Este que de vida supria,
Sob um sol inclemente,
Tu eras a pura vertente,
A fonte a minha energia.

No evanescer que suspira,
Vai de mim, até demais,
Um tanto d’alma, aliás:

Amando-te bem me perdi.
Do meu “eu” assim sumi,
Não me vi nunca mais.

Gerson F. Filho.

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