domingo, 12 de setembro de 2010
Dessas coisas.
Amar demais me consumiu.
Dediquei-me a inquietude,
Desnudei o que me vestiu.
No limite tornei-me atitude.
Amei intenso e desarvorado.
Vivi o momento inteiro,
Sonhei vertigem ao regalo.
O devaneio veio primeiro.
Onde estará este beijo?
Que pusestes na minha boca.
Perdeu-se em hora pouca?
Ainda assim continuo amando.
Aguardo-te no caminho,
Meu coração não é leviano.
Gerson F. Filho.
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