quarta-feira, 15 de junho de 2011

Périplo.




.

Não sou o que da opinião se forma,

Mas apenas a tendência sofrível.

Existir sem ser vão em penumbra;

Época da subjetividade terrível!


Goste ou não em consciência estou.

Embora a morte ainda suprimida,

Não guardo o caminho que restou.

No embornal quiçá um tico de vida.


Sou o espectador da decadência.

Pratico necropsia nessa verdade,

Que jaz fria sob a maledicência.


Viver deveria ser somente isso?

A corruptela mortal da palavra?

Aziago destino para um amor.



Gerson F. Filho.




Nenhum comentário:

Postar um comentário