sábado, 29 de outubro de 2011

Algo assim e apesar de.





Esperança, vela insuflada entre azuis.

Que cobrem e sustentam destinos.

Abrigam sonhos loucos e desatinos,

Ante a ânsia e o desassossego sutis.


Um quê de certezas secas e inseguras.

Alguma coisa que diz sem condizer,

Aquelas coisas que ocultam o prazer,

O tempo tão incessante das clausuras.


Porque o fim está sempre no início.

Chegar, um claro e almejado objetivo.

Partir, a opção que não vê lenitivo,

E ainda assim ela dita meu princípio.


A alma essa tal incógnita que pensa.

Mesmo sem ser densa em presença.


Gerson F. Filho.

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