quinta-feira, 5 de julho de 2012

Limbo.





Vá! Maltrate minha ausência.


Sim! Eu nunca estou em mim.


Por ti tornei-me vazio.





Uma planície desesperada


Coberta de horizontes.


Desocupei este plano, fugi.





Não me procure!


Estenda seu sorriso alhures.


Sou vastamente insano.





E se assim não fosse;


Não teria estado nos teus braços.


Regaços cruéis da ilusão.





Não se preocupe:


Basta-me o nada ser e ter.


Sobrevivo se não tiver você.





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