quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Sob o sol azul.





Borboletas translúcidas vagam


No divagar devagar das curvas empíricas.


Seria dia? Ou noite? Naquele perfume...


Aquele que guarda agudos sentimentos.


Tão densos que poderiam ser fatiados e servidos.


Quer um pedaço do êxtase?


Então faça da ênfase o impulso,


Sinta o sabor do absurdo!


Aguarde e pense:


Seria normal amar com requinte?


Ou ser desejado por ser boçal?


Estes extremos estultos...


O bruto vence no aleatório.


O sutil é sempre específico


E vence no ataque surpresa.


Se proteja! Sob o sol azul.








Gerson F. Filho.

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