sexta-feira, 26 de agosto de 2022

A estética do estereótipo histriônico.

 



                                                  Imagem de Gerd Altmann por Pixabay.


A estética do estereótipo histriônico.



Não espere originalidade do inadequado. Nas reentrâncias do devaneio podemos encontrar situações inusitadas, algo que subjaz entre dobras da realidade e uma vez ou outra surge com a ousadia de um destemor selvagem. Este desequilíbrio na textura da realidade aturde e confunde a ponto de representar uma certa dissonância cognitiva no cotidiano que vem a vivenciar o tal evento. O senso de sentido escapa ao personagem e untado de exagero, lambuzado de empáfia predefinida definindo o próprio rótulo que agrega ao seu ser. E não se torna difícil de notar que antes de ser belo é estranho e não admissível como catarse. Um drama não concebível na curvatura da consciência plena.


Com essa surgência individual a realidade social sofre essa pressão surreal de desejos pessoais no obscuro anseio de poder que margeia um complexo de Deus. E assim tudo passa a convergir para um único caminho e todo e qualquer desígnio, retrocedendo o tecido social ao regimento gregário onde os interesses individuais não contam mais. Assim nesse derradeiro uivo civilizatório toda uma geração caminha entorpecida. Muitos velhos doutrinados prestam sua última injuria a toda e qualquer liberdade individual que por acaso ainda exista na pertinácia de corações onde a infâmia do coletivo ainda não chegou. Nessa arrogância velada a soberba goteja seus dejetos na civilização, essa estrutura que outrora foi o ápice do conceito da ordem estabelecida entre muitos, onde todos cuidavam dos seus interesses particulares e assim sendo fortaleciam a estrutura do grupo.


Em breve não mais, Poucos viverão de verdade o restante sobreviverá, e entre os que sobrevivem, muitos que lutaram apaixonadamente em favor do arbítrio. Sem essa parcela manipulável da sociedade não seria possível o êxito do impensável, A pedra bruta fornece sustentação para a construção, o idiota útil sempre será essa base na construção estrutural de conceitos infames, pois quem não consegue distinguir uma coleira de um acordo humanamente aceitável, existe para usar a coleira e para ser agregado a massa base de sustentação. Naturalmente, e até será possível que biologicamente a humanidade seja formada por níveis distintos de consciência e compreensão, e isso não é nenhum preconceito, trata-se apenas da natureza, essa implacável senhora agindo. A mescla de indivíduos fará a sociedade, os mais aptos sobreviverão, os menos aptos perecerão, e assim segue o fluxo existencial na face da realidade.


Desejar alterar esse contexto, tendo como base concretas suposições empíricas pessoais tiradas de um reduzido grupo de pessoas que acredita ser especial, acredita estar além e acima do natural fluxo e ordenamento originário seria um certo encontro com o desastre. Justamente por não entenderem que a totalidade está sob um controle inatingível pela presunção dessa vaidade que vagabundeia nestes círculos de exclusividade artificiais, onde o acumulo de riquezas possibilitado pela oportuna liberdade que desfrutaram, possibilitou enfim, o devaneio estrábico que não enxerga mais a si como humano, sim como algo divino que pode pensar por todos e decidir pelo conjunto. Então, temos o Eclesiastes: Palavras do pregador filho de Davi, Rei de Jerusalém. Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade. Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, que faz debaixo do sol? Uma geração vai, outra geração vem, mas a terra para sempre permanece”.




Gerson Ferreira Filho.

ADM: 20-91992.



Citação: Eclesiastes 1 Bíblia Sagrada.


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