Sexto sentido.
Gemido gutural, urbano;
Exaurido entre vias expressas.
Onde dispersas agonias
Lamentam na base deste retrato.
Cenário duro decorado
Com a rigidez dos olhares omissos,
Submissos a indiferença opaca
Dos transeuntes frios
Da cinza cidade.
Não se vê o que se olha.
Não se escuta os brados pardos,
Bardos já não existem mais?
Sobrevive apenas o colóquio
Insipiente da última hora.
O contemporâneo roto
E o depauperado pensar; pesam,
Importunando almas vazias.
Onde ideólogos cozinham demagogias,
O novo engabelo do povo.
Viver num caos de cimentos, tijolos, pessoas que são quase sombras...E quando anoitece não conseguir ver as estrelas, só o cheiro da noite, onde os homens fazem ou descumprem leis.
ResponderExcluirParabéns pelo blog.
Nadilce Beatriz.