sábado, 2 de junho de 2012

Supressão.





Nossos sonhos e nossas vidas.

Uma inocência, tímida e oculta,

Um quê de malícia bem resoluta,

Idas vindas ritos e as investidas.


No imaginário discreto perfume.

Na lembrança o teu sutil sabor,

Numa esperança o tenso calor,

Por limite o arrepio que suprime.


Não quero ser assim este tanto!

Não posso ser agora tão pouco.

Desejo tenaz, esse amor louco,

Febril no delírio, denso encanto.


Antes do fim uma insensatez,

Peça-me tudo: carne e alma!




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