gostaria de escrever,
Um poema de traço marcante.
Sem ser com desejo crer,
Nem um pouco simétrico
Muito menos um tanto pedante.
Algo insípido algo inodoro,
Alguma coisa politicamente correta;
Com aquele jeito de lavagem com alvejante.
Quem sabe os puristas não tenham cólicas.
Não morram de disenteria.
Se meu trânsito enfim machucar
O bom mocismo dos nossos dias,
Vejam: não sou massa sou unidade.
E para escândalo do coletivismo
Debochar deste ranço,
É a meta do meu ativismo.
Olhem lá no futuro!
Fui voltando
Apesar de não ter ido.
Devo retornar?
Pedrinhas com sangue
Não representam o meu cardápio.
Acho que farei um rolezinho semântico por aí.
Gerson F. Filho.
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