sexta-feira, 21 de outubro de 2022

Limites.

 


                                            Imagem de Andrea Gibhardt por Pixabay.



  Limites.



Estas delirantes hipóteses de um contexto exagerado que se consome na fúria do desejo por controle apalpam as nádegas da liberdade de forma insidiosa e imoral, onde a razão não pavimenta mais o caminho com a certeza da obviedade que padroniza o conceito de civilização. Essas trivialidades obscenas e dançantes se introduzem na realidade para tirar do contexto o perfil costumeiro de humanidade, servindo para retroceder a sociedade a um período onde se carregava pedras descomunais para honrar a um rei deus. Essa tara ancestral sobrevive em nichos sociais privilegiados e exclusivos que anseiam pela volta desse perfil organizacional da sociedade, Povo massa, utilizável e descartável, elite rica com o perímetro protegido por uma muralha jurídica e aparato repressor que garanta o conforto e a segurança dos escolhidos.


Entendam, o estupro da liberdade é conveniente para uma reduzida parcela da sociedade, neste universo supostamente diferenciado, todos sonham que irão sim, participar da utopia transcendental coletivista e redentora alimentada por antigos disparates sociais hoje sabidamente inadequados pois o ser humano é exclusivo, possui fronteiras psicológicas únicas, intransponíveis, não se contenta com a objetificação, com a coisificação massiva de doutrinas incompatíveis com a natureza humana. A espontaneidade brota do caos para devorar tentativas de padronização, e aleatoriamente o subjugado aqui e ali desperta para enxergar sua vil condição. Mesmo em populações com capacidade cognitiva reduzida o odor do cativeiro acaba por revelar a débil condição do envolvido na barbaridade criada.


Hoje, conceitos extremos, supostamente descartados de controle social voltam ao cenário de forma despudorada, vestidos com um manto de salvação da humanidade, mas trazem no seu âmago o desejo latente de limpeza social por aqueles que se consideram superiores. Arvoram-se donos do mundo e assim reesposáveis por redução drástica populacional, por governança global, economia regida por um único centro de comando, padrão alimentar exótico para a massa humana submetida aos conceitos infames de uma reduzida elite que acredita possuir o mais alto grau de civilização e inteligência. O padrão indecoroso dessa gente se propagou principalmente por governos e estruturas judiciárias pelo mundo que flertam com a insanidade. Lembrem-se: uma loucura só pode ser estabelecida se existir gente suscetível e disponível com seus cérebros baldios para serem preenchidos com a alienação.


A sensação quase divina de pertencimento a um destino reformador dessa gente de raciocínio oblíquo ainda vai provocar uma tragédia colossal na estrutura social, não só de um país, mas do mundo inteiro. Ter entendimento real do que desejam construir pode ser o diferencial que vai, talvez, proporcionar uma sobrevida à humanidade. Quando foi que conceitos infames dos anos 1938 foram suavizados a ponto de se tornarem admissíveis? A semeadura da coletivização e padronização cultural e alimentar transformará o mundo em um grande curral, onde animais quase irracionais, em algum momento, no futuro inúteis, devido a ampliação da inteligência artificial, serão simplesmente eliminados por falta de aplicação plausível no contexto social que virá.


Você aí, confortável na sua formação acadêmica, no seu conhecimento técnico, você será um inútil se agora não oferecer resistência a toda essa estrutura inadmissível que se forma. O progresso tem de vir, mas atrelado responsavelmente ao respeito e ao direito de existir do ser humano. Ao respeito a toda liberdade que uma sociedade realmente democrática pode oferecer, com o direito de ir e vir, de opinião e fazer com sua vida o que bem entender, respeitando sempre os limites de quem convive. A mais bela construção humana reside justamente na espetacular diversidade cultural e criativa presente neste profundo contraste de hipóteses possíveis na alma humana. Qual o objetivo de reduzir tudo isso a um rebanho inconsciente, sem perspectiva e sem noção do seu destino? Quem quer destruir essa obra magnífica?

Gerson Ferreira Filho.

ADM 20-91992.


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