quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

Então, cinzas e nada mais.

 

             Imagem de Ray Shrewsberry • 💚💚💚 Thanks for Likes por Pixabay 




Então, cinzas e nada mais.



Bom, cá estamos todos nós depois de quase uma semana de orgias e desatinos subliminares onde vontades ocultas vieram a tona para mostrar que ainda somos carne. Aqui é assim, submetidos que estamos ao império hormonal, este mundo químico nos impulsiona para suas necessidades específicas. E nem sempre elas são comportamentalmente corretas. O resto do mundo se equilibra na estreita margem que delimita uma guerra total com consequências devastadoras, mas aqui no brasilzão milhões de almas em seus corpos possuídos de puro instinto no auge da animalidade se esfregam no calor escaldante dos trópicos, exalando o odor característico de sua natureza. Tudo bem, fazer exatamente o quê? Nem tragédias climáticas que acontecem ao lado e no próprio país são capazes de interromper o frenesi, e se nem isso provoca reação, muito menos tiros disparados aleatoriamente na multidão, ou brigas colossais no meio da massa, onde sopapos e chutes são desferidos sem rumo e sem alvo definido. O transe é completo meu amigo, se caísse uma ogiva nuclear na cidade ao lado a festa prosseguiria sem maiores problemas. Ah, vaporizaram milhões de pessoas? Depois a gente vê isso. Não se surpreenda, se você que lê isto tiver discernimento para compreender a amplitude do problema. Entender a realidade se torna um ato de contrição tardia porém relevante após toda esbornia assistida ou cometida. Porque até nos lambuzarmos passivamente ao presenciar semelhantes se entregarem a loucura sazonal incluí-nos no cenário como espectadores de um espetáculo digno de um coliseu romano. A plateia que via humanos serem devorados por feras concordava com as regras do espetáculo com sua presença. Na verdade, era ela a razão da performance existir. Se existir demanda a oferta se estabelece, regra básica de qualquer mercado.


Então, hoje com aquela cara de cachorro que roubou a linguiça muitos estarão agora e definitivamente para o resto do ano procurando se penitenciar por arroubos e êxtases fortuitos cometidos na escalada dos últimos dias. Vida segue, e como o mundo ainda não acabou, existe um ano para começar. Porque o ano no Brasil começa sempre na tarde da quarta-feira de cinzas. Talvez sobre aquele resíduo inconveniente no corpo, uma DST “inesperada” ou uma gravidez sem referencial de origem, que somente a cara da criança será capaz de dar informações mínimas a respeito da ação consumada. Coisas do início do século XXI, não se surpreenda. Provavelmente outra pandemia está nas prateleiras dos gerentes do mundo para entrar em ação, afinal, se faz necessário otimizar o mundo, organizar toda essa turma que sobrar no almoxarifado humano de produtos, que uma vez catalogados, etiquetados e embalados, possam ser distribuídos segundo à vontade do gerenciamento de recursos. Uma vez drenada toda carga hormonal ao som de fanfarras a carne agora estará no ponto ideal de armazenamento. Em decúbito repousa todo discernimento da massa, uma vez satisfeita na amplitude dos prazeres, toda prudência e compreensão se tornou benevolente com o que for oferecido, afinal, no final o que temos de mundo hoje em dia são apenas desencontros com a ética e a civilidade, nada é mais preponderante do que o anseio tenaz de grupos de influência para o domínio completo de todos. Assim teremos mais controle, máscaras obrigatórias para sinalizar dependência e controle, mesmo que já tenham comprovado sua ineficácia. O rebanho tem de entender que alguém cuida dele, e a máscara funciona com o símbolo de submissão. As vacinas para a nova circunstância já devem estar prontas, sim, hoje a cura vem antes da ocorrência, não entendeu? Não precisa, você não estará mais aqui para compreender de fato todo este enredo, se você não sabe melhor ficar assim e prosseguir nos seus limites restritos ao tamanho do seu universo existencial.


No passado remoto, seus ancestrais já foram circunstancialmente donos de seu próprio destino, porém agora, não somos mais assim. Nosso futuro foi comprado e distribuído entre poucos privilegiados. Raciocine como uma volta do feudalismo, onde o poderoso senhor de terras era dono do povo que habitava as terras dele. Sim, retornamos a ser vassalos, onde nossa existência é apenas uma concessão do grande senhor. Enquanto você se esfregava suado e mijado em outras milhares de pessoas, mantinha ligações carnais com desconhecidos na aleatoriedade de oportunidades, reestruturaram o mundo, talvez você apenas não tenha percebido mais diretamente, mas não se preocupe com isso, o controle vai chegar até você. Não tenha medo, você não terá nada e será feliz, assim como eram os súditos do grande senhor feudal. Terá um passaporte de vacinação e que conterá todas as suas informações pessoais, viverá em breve numa cidade apelidada de 15 minutos, onde o deslocamento será mínimo, por isso não terá mais carro e nem mesmo uma bicicleta. Confinamento, já ouviu falar a respeito? Eu como trabalhei infindáveis anos embarcado em navios e plataformas sei bem o que é. Estar limitado a um único ambiente, sem opções de escapar mas com facilidades de sobrevivência para viver naqueles limites. E por isso sei que nem todos se adaptam a este regime de vida. Já vi alguns desembarcarem sedados e direcionados ao departamento médico. Alguns na camisa de força. A restrição de espaço não trabalha muito bem em algumas cabeças, Tem gente que precisa de mais amplitude de mais espaço vital para poder viver. Imagine alguém que experimentou a folia carnavalesca em espaços ilimitados, na aglomeração humana desumanamente infinita, passar a viver praticamente sem deslocamento físico no seu cotidiano. A grande fazenda humana que projetam utiliza o mesmo manejo utilizado na criação de animais de corte para aplicar em você. Despertou? Não? Então durma, adormeça nas suas crenças, talvez te ofereçam um mundo virtual para que seu cérebro não derreta e estrague assim a mercadoria. Afinal, já disseram que todas as nossas sensações são apenas interpretação de impulsos elétricos do nosso cérebro. Então não se preocupe, quem sabe, talvez criem nesse mundo virtual um carnaval para você se divertir. Bom início de ano, tentaremos sobreviver mais um pouco.



Gerson Ferreira Filho.

ADM 20 – 91992. CRA – RJ.


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