domingo, 28 de agosto de 2011

Imprevisível azul.




Na flor d’água é que o mar é imenso.

Na sua franja onde se escondem segredos,

Vêm do sussurro profundo os medos,

Que me dizem o quanto o todo é intenso.


Perdi nas águas minha alma faz tempo.

Meus desejos se envolvem em maresia,

Minhas vontades se vestem em utopia,

Sou a presença que se sente no vento.


Sim! Na flor d’água pele em reflexo.

Onde um contexto me deixa sem nexo,

Sou brio incerto e o texto frio da ilusão.


Mesmo me conhecendo não confie.

Ainda que eu te chame não se fie.

Sou ladino perverso afogo o coração.



Gerson F. Filho.


2 comentários:

  1. Belíssima poesia, parabéns Gerson. A propósito, vc aos oito anos era bem criativo hein. Mais que galinha gulosa Gerson. Obrigada pela leitura de meu conto. Fraternal abraço.

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  2. Oi Marina! Obrigado pela atenção e mais uma vez parabéns pelo seu texto! Na verdade a coitada da galinha não tinha muita opção, naquela época, meu excesso de zelo fazia-me dar milho no bico da coitada, e com isso ela desenvolveu ,digamos assim: aquela certa obesidade. Daí desenvolvi a minha solução RsRsRs, coloquei um barbante de sustentação entre as pernas...Coisa de criança.

    Abraços

    Gerson F. Filho.

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