segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

E o carnaval dos discos voadores chegou.

 

                                                Imagem de Alana Jordan por Pixabay.



 E o carnaval dos discos voadores chegou.



Então amigos, estamos todos nós aqui, nessa encruzilhada metódica de um destino cruel, ou seja, lá o que se possa considerar de tudo isso, um chiste existencial que sempre ativa o modo irresponsável e profundamente carnal, entregue a descargas hormonais o que nos transforma geralmente em objeto insano de um instinto básico a procura por satisfação. O Nome já diz, festa da carne. Não existe nenhum vestígio aí para que paire alguma dúvida do objetivo primordial: satisfazer a matéria. Sempre fui um tanto arredio quanto a este tipo de evento, minhas fotos de infância sempre fantasiado para os carnavais, inúmeros, que minha mãe me levava para assistir – ela sim adorava tudo isso – onde multidões pareciam perder completamente o juízo, ao usar fantasias ridículas, e se comportando como deficientes mentais graves, estão registradas com a contrariedade nítida no meu rosto. Eu era pequenino mas já sabia diferenciar a inadequação comportamental de tudo isso. Sim, sempre fui do contra, personalidade forte, sarcástico, questionador e nasci com pavor de limitação cognitiva. De gosto sofisticado, nasci pobre, muito pobre mas carregando dentro de mim o inconformismo com aquilo tudo. No decorrer do texto explico como encontrei a resposta para tudo isso. Enfim, teremos em breve as ruas lotadas de foliões alucinados, comemorando não sei exatamente o quê. Uns dirão a vida, outros as sensações extremamente prazerosas da folia que se intrometem na psique como catarse queimando energia acumulada por tensões randômicas aprisionadas em uma existência sofrível e tensa. Tudo bem para quem assim se sente bem, para mim o efeito é justamente o oposto. No fim o que podemos dizer é que ignorar a realidade, como dizem, é uma benção. Não interessa muito se existe um grupo de doidivanas querendo te matar, não só você sua família também, riscá-lo completamente da existência, a bandinha tocando, à cerveja geladíssima e o sexo sem compromisso o aguardam no imediato.


Outros dirão, mas se a morte é certa que vivamos então intensamente o epílogo antes que tudo se torne tragédia. Mas a morte sempre foi certa, todos vamos morrer, a diferença agora é que você morrerá fora da sua expectativa de vida, fora da sua particular realidade, e dentro de um cronograma estabelecido somente para você, embora tenha abrangência coletiva. Se você não se preocupa com isso, tudo bem. Você está apenas demonstrando que realmente, não é necessário. E com isso justificando todo o planejamento para que se livrem de você. São detalhes furtivos na malha da realidade, mas decisivos quanto a existir e não mais estar aqui de modo definitivo. Se você viver sem propósito, algum propósito há de te encontrar e certamente não será o seu. E estar incluído no propósito alheio pode ser perigoso, neste caso objetificação de você para alguma narrativa na qual você será apenas um figurante descartável e não mais o protagonista. E quanto a sobreviver a melhor posição conta, e muito. Se seu objetivo de vida está em se misturar a alguma massa disforme com humanos suados, mijados e fedorentos, com música ensurdecedora, bom proveito, mas não venha fazer cara de surpresa depois que a realidade bater à porta. No escaninho de hipóteses plausíveis do que você pode colher no menor infortúnio talvez seja uma doença venérea. Nada que uma boa Bezentacil um milhão e duzentas unidades não resolva ao acariciar de forma contundente às suas nádegas. Afinal, exageros cobram seu preço. E repare bem, esta será apenas uma gorjeta ocasional para todo o prazer desfrutado, existem coisas muito piores. Enquanto você se diverte narrativas de controle estarão assim sistematicamente prosperando e em divulgação constante. Você tem os prazeres da carne, mas outros por aí tem o prazer por sua carne, ela incomoda, ela é uma inadmissível agressão ao meio ambiente, essa natureza tão vilipendiada por sua presença. Você é um excesso que precisa ser eliminado e o cronograma para sua eliminação já existe e está em atividade, Um bom pretexto para mergulhar na multidão.


O carnaval não era assim, sim sempre teve seus excessos ocasionais mas não era uma orgia a céu aberto. Limitava-se a diversão descontraída com uso de fantasias. Ainda me lembro dos tempos de criança com meu lança-perfume aspergindo o conteúdo do frasco para suavizar a inhaca humana naqueles carnavais tórridos no coração do verão inclemente. Era apenas um espectador forçado que notava o tremor do chão quando o Cacique de Ramos passava. Um maluco todo ensebado de óleo corria na multidão tentando abraçar qualquer um, o que causava certo pânico nos desavisados, outro sujeito vestido apenas de fralda e que havia passado creme de abacate nos fundilhos sambava com uma enorme chupeta na boca. Uma freira de minissaia e espartilhos naquele tempo não me dizia nada, meus instintos sexuais ainda não existiam. Enquanto hoje adultos tentam convencer que seus filhos na faixa de seis anos já possuem desejos sexuais. A característica principal de uma civilização em colapso é a desestruturação psicológica do seu povo. A morbidez da atmosfera mental dos nossos dias corresponde a desvalorização dos atributos base de convivência civilizada dos elementos a que a compõem. Essa lassidão profunda cultivada por algumas gerações produziu uma ausência de alma, os valores de espírito foram relativizados de tal maneira que quase não existem mais de forma consistente e verdadeira. E assim neste ponto, qualquer coisa por mais surreal que seja pode ser admissível, porque o desejo prevalece onde o raciocínio perdeu substância. Neste ano de 2023, avançando século XXI adentro apenas temos incertezas. Elas são tantas que até extraterrestres já entraram na narrativa utópica de desestruturação social. Afinal, enquanto a massa ignara se esfrega insanamente em festividades carnais alguém pensa e planeja por ela. Bom, eu já no final da vida vou convivendo e tentando sobreviver e de alguma forma tento na minha irrelevante representatividade colocar um pouco de cultura e informação para os que se disponibilizem a ler minha insignificante contribuição. Como disse lá em cima, tenho algumas características marcantes de personalidade, tenho prazeres refinados, aprecio muito ler, amo a cultura, a verdadeira, claro. E o sarcasmo e a ironia são constantes, sou controverso, chato. Assim um dos meus filhos queria saber sua ancestralidade para talvez conseguir passaporte português.


Então, eu fiz uma avaliação de DNA. Lamento decepcioná-lo, mas passaporte português não terá não. Meu mapeamento coloca minha ancestralidade na França, Holanda e Bélgica. 61%. Nada de península Ibérica. Provavelmente francês, e de pai e de mãe. O que explica alguns traços da minha personalidade que até aqui desconhecia a origem. Um vira-latas da Europa Ocidental. Enfim, alguns detalhes nos acompanham mesmo no profundo desconhecido que envolve nossa existência. Dentro do possível um bom carnaval para vocês, e procurem não capotar no primeiro dia. Ou farão a alegria dos tarados por redução populacional. Ah, ia me esquecendo, se for manter um relacionamento com alguém fantasiado de extraterrestre, cuidado pode ser um relacionamento intergaláctico real. E nada melhor do que o carnaval para que um ser assim passe sem ser percebido e levado a sério.




Gerson Ferreira Filho.

ADM 20 – 91992 CRA – RJ.


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