terça-feira, 14 de junho de 2022

A impertinência das moedas.

 


A impertinência das moedas.


Vamos falar dessa coisa insistente que resiste aos devaneios da esquerda destruindo todos seus delírios de governabilidade próspera que se chama economia. Ela é perversa e vingativa contra todos os que insistem em contrariá-la, para essa gente ela apresenta sua face mais dura, a realidade. Em um passado já remoto Adam Smith já estabelecia, “não é da benevolência do açougueiro, do cervejeiro ou do padeiro que esperamos o nosso jantar, mas da consideração que eles têm por seus próprios interesses”. A economia é uma moça recatada, não aceita procedimentos furtivos e de natureza indecente, ela sempre exige sacrifício e força de vontade no desempenho cotidiano. Não gosta de preguiçosos, de imaginação estéril ou falta de força de vontade, ela sempre premia em situações que lhe são permitidas a prosperidade para quem à procura com determinação.


Analisando particularmente o cenário econômico do país através de ações minhas para aquisição de produtos, tenho percebido que a atividade profissional que procura remuneração por conta própria, e com isso gera riqueza para si e sua família se concentra no sul do país. Já tem tempo, precisei de um baú de madeira grande para guardar objetos diversos, procurei na internet, o fabricante era paranaense. Comprei, um excelente produto. Tempos depois precisei de uma boa cadeira para escritório, o fabricante era de Santa Catarina, uma excelente cadeira a preço acessível. Outro dia eu comprei um anel de prata, de novo o profissional era de Santa Catarina, cutelaria, facas, Rio Grande do Sul.


Sinto falta do Nordeste nessa atividade individual de geração de riqueza e prosperidade. Como citei lá em cima Adam Smith, como o açougueiro, o cervejeiro e o padeiro esses profissionais não foram benevolentes, Defenderam seus próprios interesses gerando riqueza para si e atenderam minhas expectativas de consumo. Assim funciona a economia livre, eu também estou inserido nessa rotina naturalmente estabelecida. Trabalho, ou no meu caso trabalhei, para obter recursos para consumir, assim como fizeram o carpinteiro que produziu meu baú, o joalheiro que produziu o anel que comprei e o dono da cutelaria que produziu minha faca. Ciclo completo de distribuição justa de recursos. E para isso ocorrer basta a liberdade, a singela moça que sempre acompanha a economia em seus idílicos passeios onde não existe opressão estatal.


Ao coletivista sobra apenas uma atividade, o Estado, pai de todos e distribuidor de benefícios e benesses diversas que entorpecem a iniciativa e cria uma atmosfera de suposta proteção que amarra toda população na estagnação da capacidade de distribuição governamental de “prêmios” aos apaniguados. A atividade estatal tem de existir, mas nunca deve se tornar predominante como em governos de matriz socialista. Existem segmentos estratégicos que devem sim permanecer nas mãos do Estado, porém limitados dentro de um determinado escopo de atividade e não abraçar completamente a sociedade. Na maioria, cada cidadão que procure seu sustento, sua atividade-fim, sua profissão que lhe proporcionará os recursos para sobrevivência. A completa falta de entendimento desse mecanismo natural entre os socialistas os leva sempre e irremediavelmente para o fracasso e o sofrimento da população submetida ao método que afronta a economia.


O Brilhante Economista E prêmio Nobel Milton Friedman deixou alguns ensinamentos básicos nessa área e que norteiam uma boa administração. No livro livre para escolher ele cita muito apropriadamente: “A impressão que dá é de que os “benefícios” de um trabalhador são financiados por suas “contribuições”. O fato é que impostos cobrados de pessoas em atividade foram usados para pagar benefícios a pessoas que se aposentaram, ou a seus dependentes, ou sobreviventes. Nenhum fundo fiduciário que faça sentido estava sendo acumulado (“Eu sou você”)". Então, quando não é você que cuida dos seus próprios recursos para o dia de amanhã, e sim o governo, não existe realmente saldo, as contribuições vão entrando por um lado e saindo por outro. A criação intensa de benefícios diversos sempre exige mais contribuição, maior arrecadação, maiores despesas administrativas na gestão desses recursos, que por fim, nunca são suficientes.

E nesse caso o desfecho sempre será o mesmo, o fracasso da máquina que insiste em abraçar tudo que encontra pela frente. A moça impertinente chamada economia não flerta com possessivos e psicóticos. Para esses ela sempre deixa um resultado óbvio, o desastre.



Gerson Ferreira Filho.

ADM 20-91992.


Citações: Adam Smith Livro  A Mão invisível. Penguin e Companhia das Letras.

Milton Friedman. Livro Livre para encolher. Editora Record.




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