terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Sinais.





Opaco horizonte ocultas armadilhas.
Ante o rosto de prognósticos turvos,
Fecham-se nuvens cerram-se vigílias.
Abriu-se o baú em gritos desnudos.

Enquanto do labirinto vem à fera.
Aspergida em sedução sobre néscios,
Unge-se no arbítrio uma quimera.
O vermelho em dor atingirá os ossos.

Não será doce o teu futuro, sujeito!
Engodo foste teu pão, elemento!
Ouvirei teu clamor na escuridão.

E se após, ao menos sobrar o chão,
O que de ti restar soprarei ao vento.
Obliterado será teu nome, impostor!

Gerson F. Filho.


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