segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Tempos.






Insensatez me permita dizer-te:

Conclui teu tempo agora.

Fui estrofe na aba do bilhete,

Saia com dignidade vá embora.


Não me acompanhe nestes dias.

Estes são tempos de espera,

O destino vaga por ruas vazias,

Não temo o que desespera.


Mato a tempestade com tempo.

Na hora certa ela vai parar,

O céu ainda há de ficar limpo.


Sou o rio sinuoso que abraça.

Este que engana o obstáculo,

Na curva o desejo a lembrança.


Gerson F. Filho.



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