terça-feira, 18 de abril de 2023

A trapaça econômica.

 

                                                    Imagem de Hansuan Fabregas por Pixabay. 



 A trapaça econômica.


Hoje se faz necessário falar de Economia, e pasmem, muita gente boa, boa mesmo não tem a mínima ideia de como certos artifícios econômicos estatais funcionam, levando essa gente boa e capacitada a acreditar que se trata apenas e simplesmente de disfunção cognitiva de um típico comportamento animal que majoritariamente não cuida dos seus idosos, os deixando, abandonando-os para morrer naturalmente, tendo apenas preocupação com sua cria. Se fossemos todos iguais na nossa animalidade, se justificaria a paridade de procedimento, mas existe uma brutal diferença nessa nossa animalidade, somos racionais. Estamos a anos-luz da compreensão animal típica dos nossos irmãos de existência, perante eles, somos deuses. Enquanto eles dentro do seu sistema de simplicidade programática existem sob ações simples e específicas, nós transformamos a realidade e criamos o futuro que assim desejarmos, algo completamente impossível para um cão, um boi, ou um tigre. Entender isso bem entendido vai nos levar ao núcleo do tema principal, a Economia e sua organização como instrumento de gestão de recursos e sua aplicação racional dentro do contexto humano. Lembrem-se, nunca perca o foco, somos racionais e portanto, criamos as regras desse existir acima da animalidade presente em todos nós. Entretanto, entre nós existem aqueles mais animais e aqueles mais humanos e racionais, normal dentro desse específico plano, onde variações de conteúdo são previsíveis na textura existencial com suas variações provocadas por diversas causas, de climáticas a ambientais até ao peso cultural de cada região do mundo. Como humanos racionais criamos a popular seguridade social, um sistema de proteção para dias vindouros, onde a capacidade de produção será perdida pela idade e por doenças típicas desse período e assim, com isso, garantimos uma qualidade de vida mínima no nosso ocaso da vida, lembre-se: somos racionais, não nos permitimos morrer na indigência como os irracionais. Superamos os limites da animalidade da qual pertencemos. Neste fundo fiduciário específico estão os recursos que deveriam ser concentrados, aplicados para obter rendimento, geridos com cautela e compromisso perante todos os milhões de contribuintes e assim realmente garantir um retorno de qualidade para todos os que aplicaram nesse dispositivo de segurança. Claro, evidente, aqui não se espera que se obtenha algo que garanta uma vida plena de delícias sem trabalhar, mas sim os recursos mínimos que garantam a comida do dia a dia. Cada um, se tiver uma vida responsável, terá através dos anos, criado um patrimônio e outras receitas que complementem e proporcionem uma vida melhor. O sistema de seguridade social funciona apenas para evitar a miséria. Fundos fiduciários, mesmo os muito bem administrados, não suportam nada além de um recurso mínimo para sobrevivência com uma dignidade mínima.


A respeito desse assunto Milton Friedman aborda com a seguinte interpretação muito apropriada: “ A impressão que dá é que os “benefícios” de um trabalhador são financiados por suas “contribuições”. O fato é que impostos cobrados de pessoas em atividade foram usados para pagar benefícios a pessoas que se aposentaram, ou a seus dependentes, ou sobreviventes. Nenhum fundo fiduciário que faça sentido estava sendo acumulado. (eu sou você)”. E complementa: “ Os trabalhadores que pagam impostos hoje não têm nenhuma garantia de que receberão benefícios dos fundos fiduciários quando se aposentarem”. E aqui temos a exposição do problema principal, vejam, não existe acumulação de capital verdadeira, era uma trapaça econômica, todo o dinheiro arrecadado durante todos os anos de todos os contribuintes, foi utilizado para outros fins que não aquele a que deveria se destinar. Foi um artifício, que a princípio teve um nobre propósito, mas foi desvirtuado e todos os recursos passaram a ser apenas mais um objeto de arrecadação governamental, mais um imposto para financiar todo o tipo de atividade econômica dentro dos diversos governos através do tempo. E hoje vemos através do mundo protestos contra o aumento dos limites de idade de aposentadoria, protestos justificados, afinal, onde enfiaram todo o dinheiro arrecadado durante décadas de contribuição? Já não basta a colossal carga tributária aplicada sobre todo produto ou serviço? Temos o típico caso de roubo por parte do governo contra seus cidadãos, e sim, os protestos são mais do que legítimos, ninguém tem dívida alguma com a seguridade social, o sistema foi criado para um fim específico, e seus recursos não poderiam de maneira alguma assim serem desviados para outros fins que não fossem pagar as respectivas pensões aos contribuintes. Uma vez que roubaram, ou tiveram uma administração temerária, como a coisa foi mal gerida, o ato torna o governo devedor em relação ao povo que confiou seu dinheiro para um propósito definido.


Este é o principal fato que causa o turbilhão de protestos e insegurança no sistema. A desonestidade continuada em relação ao propósito inicial do programa. Agora, governos penalizam o contribuinte com mais anos de contribuição, empurrando para frente com a barriga algo inevitável, se não acumular, nunca existirá saldo positivo, e ainda temos a redução da arrecadação devido a diminuição do número de contribuintes, pois através dos anos a automação eliminou diversas áreas de trabalho. Hoje se produz com menos pessoas, e portanto, temos uma massa de recursos menor para aplicar. É um sistema falido? Inviável? Se assim for, algo deverá ser criado para substitui-lo, a partir principalmente do preparo cultural do povo, e da renúncia de arrecadação tributária que possibilite a cada um de forma responsável acumular patrimônio para individualmente se sustentar na velhice. O que não pode persistir é um achaque continuado do povo, onde todo e qualquer dinheiro lhe é tirado para garantir benefícios de uma classe social privilegiada, não deixando nenhuma margem para que seja guardada para o futuro. Se a atividade do trabalho for desonerada, será possível que cada um planeje sua vida, se for responsável, é claro. Sempre existirá a indigência, como citei algumas pessoas estão mais próximas da irracionalidade que outras. Mas para isso, governos deverão ter sistemas de atenuação dessa massa problemática da humanidade que por azar ou falta de habilidade, não sabe cuidar de si. E a partir de algum momento parar de trapacear economicamente e permitir que a prosperidade abrace seu povo. Tudo passa por uma governabilidade responsável e honesta. Nem preciso citar a semelhança com o sistema de pirâmide financeira Ponzi, pois foi nisso que governos transformaram a seguridade social.



Gerson Ferreira Filho.

ADM 20 – 91992 CRA – RJ.



Citação: Livre para escolher Milton Friedman Editora Record 2016.



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