sexta-feira, 23 de junho de 2023

O sabor da sensação.

 

                                             Image by Christo Anestev From  Pixabay. 



 O sabor da sensação.


Então, vamos a aleatoriedade do cotidiano a bordo de um regime de exceção. Onde opiniões e raciocínios devem ser medidos pela régua oferecida por quem manda, e se por acaso alguma coisa for considerada inconveniente, algo desagradável pode acontecer. Na perversidade oblíqua do dia a dia, a população com menos recursos assiste dondocas empedernidas de esquerda em programas televisivos depenarem-se com interpretações de tradições, nos tribunais um conto kafkiano toma corpo ao tentar se atribuir um ato a um fato inexistente. Ministros de Estado passeiam em regiões controladas pelo tráfico de drogas, seguindo todas as regras dos donos do local, é claro! E jornalistas de órgãos de mídia e imprensa oferecem sem nenhum constrangimento sua total ignorância e analfabetismo funcional ao público ao citar que pessoas em um submarino em profundidade de mais de três mil metros podem sair dele nadando para se salvar. Detalhe peculiar, essa gente é que forma o corpo de especialistas em censurar e ditar opinião, dizendo o que é apropriado ou não. Os checadores de fatos editores da opinião alheia. O jumento que conduz a carroça e não a puxa. Mas convenhamos, em um mundo onde se leva a sério ainda Karl Marx, refutado por inúmeros intelectuais e produtor de obscenidades filosóficas retumbantes não poderíamos esperar muita coisa. Mas convenhamos, um mérito ele tem, criou a maior fraude intelectual da história, e de muito sucesso, pois sobrevive até hoje recauchutada e adaptada por intelectuais através do tempo para que se tornasse digerível aos estômagos mais sensíveis. E olhem, é preciso muito malabarismo para tornar atrativo o fracasso. Mas tem explicação lógica, se o conteúdo é controverso, se trabalha a capacidade cognitiva, reduzindo-a se cria a possibilidade de encaixe do disparate no contexto. Com repetição e com a eliminação de todo e qualquer autor que contradiga a pajelança filosófica o terreno se torna amigável para que se introduza qualquer coisa. Nem mesmo a inhaca, aquela sensação desconfortável de podridão e falta de higiene pessoal no contexto azedo se torna perceptível para a vítima do processo. Como já citei aqui em outra crônica: a podridão é o ambiente ideal para o verme. Uma vez, completamente absorto e doutrinado, embalado para consumo político, é a isso que se reduz o ser humano que se permitiu levar e ser seduzido por ideias de jumento. Não há mais oposição de ideias, de conceitos, avaliação de certo e errado, o mundo para esses, gira e prossegue apenas para um propósito infame, a coletivização. O indivíduo e seus sagrados direitos foram esfacelados e diluídos por propostas e promessas indecorosas de um mundo melhor. Um dia eu também quase acreditei em toda essa baboseira, e como me libertei? Ora! Lendo os autores proibidos, aqueles que demostravam claramente que todo o contexto oferecido em termos de educação política e econômica era uma fraude escandalosa. No princípio causa evidente desconforto tomar conhecimento da realidade, mas o progresso do aprendizado da informação verdadeira aos poucos se torna transformador e libertador, o que provoca a sensação única de transcendência intelectual.


E essa sensação tem sabor, tem assim como um bom vinho o seu próprio e sofisticado bouquet marcante e próprio de sua composição divina de aromas inebriantes que fazem sonhar e não mais o cheiro de tampa de esgoto coletivista do socialismo. Não chegamos a este cenário caótico impunemente amigos. Vacilamos, todos nós que ainda preservamos algo de normal no raciocínio prático do dia a dia. Permitimos o aparelhamento da cultura, da arte e de qualquer manifestação intelectual por décadas, o resultado não poderia ser outro, A ignomínia se instalou sorrateiramente no inconsciente de toda uma geração que hoje comanda o país, e até poderíamos dizer que se trata de um problema mundial. A podridão conceitual é abrangente, tem ramificações pelo mundo. O que faz com que todos nós, todos no mundo dancemos na beira do precipício, embriagados no puro delírio coletivo construído para nossa completa destruição. Não é hipótese, nem conjectura, se trata de fato, a insanidade através de aculturamento se tornou tão intensa que as pessoas pensam que possuem razão mesmo dentro da completa falta dela, não existe mais ponderação, o raciocínio foi descartado e substituído por uma convicção construída por feiticeiros da desestruturação semântica da realidade. Desumanizaram a coletividade para melhor obter manejo como animais irracionais. A boiada humana não possui a mínima ideia para onde estão sendo conduzidos, acéfalos padronizados se permitem até um momento de arrogância fortuita intuitivamente conduzida por ação do deslocamento de todo o agrupamento através da obediência coletiva aos ditames padronizados por seus senhores. Enfim o conforto do conjunto está em não estar sozinho na caminhada, ao som do berrante institucional açodam-se por cumprir o trajeto, açulados assim instintivamente prosseguem sem ao menos um tênue sentimento de dúvida quanto ao destino, essa capacidade lhes foi retirada por intenso adestramento. Não devemos, nós os sobreviventes cognitivos, esperar nenhuma mudança súbita neste rígido perfil social, na verdade falamos por desabafo, porque é necessário que sobrevivamos intelectualmente a este período. Poucos de nós restam, é perceptível, até pela frequência de leitura que este texto terá e por tantos outros textos e crônicas que escrevo e não conseguem engajamento de público para adquirir abrangência. Poucos se interessam, raríssimos possuem capacidade interpretativa real de textos para entender a mensagem, e outros tantos que conseguem entender ainda ficam melindrados com o conteúdo. Sem ofensas, sei que meu texto é um pouco rebuscado e não possui o formato usual da padronização clássica, mas o objetivo é este, aumentar o vocabulário de quem lê e não deixar que tantas palavras da nossa língua acabem morrendo por desuso. Sem contar aquela turma que acaba tendo uma disenteria catastrófica ao ler algumas verdades inconvenientes com a própria crença enraizada em anos de doutrinação de estábulo governamental. Lamento, jovens, enquanto existir um filete de saúde, estarei aqui para ser inconveniente com a realidade. Quem lê meus textos e acompanha as minhas citações de autores consagrados, já tem um bom roteiro de leitura adicional para enriquecer seu conhecimento pessoal a respeito do mundo em matéria de economia, filosofia, política e comportamento. Faz parte da minha contribuição.


Politicamente eu continuarei conservador e sempre apoiarei os que verdadeiramente se engajarem nessa pauta. Estarei com eles, os que defenderem o real conservadorismo, seus valores e princípios até que se prove o contrário, um possível envolvimento com ilegalidades e desvios de conduta. Não é uma santificação que procuro, mas comedimento com a coisa pública. O homem perfeito é uma impossibilidade, mas hoje vivemos tempos de exagero de sem-vergonhice explícita, é plenamente possível não ser prefeito e trabalhar em busca da sonhada perfeição e não ao contrário. No governo que passou, onde depositamos esperanças verdadeiras de mudanças de rumo, fomos enganados; mas mesmo assim, continuei apoiando com muitas criticas até o final, era evidente que algo desandou de forma inacreditável em certo momento, mas a verdade se estabeleceu. Vozes de responsabilidade foram perseguidas, uma vez que se aceitou o descalabro, estas, se tornaram inconvenientes. E através principalmente de apoio remunerado, formado por assessores de gabinete provavelmente, foi realizado um estrangulamento do próprio eleitorado, algo insano de se pensar, amadorismo infantil originado talvez, não por profissionais de marketing mas pelo círculo familiar. Ao perceber isso, o adversário viu que conduziam o país como um armazém de bairro classe média, infiltrou-se como pode, e em determinado momento, pela agenda aprovada nem se sabia mais se era um governo com viés conservador ou um legítimo governo de esquerda progressista. Ainda hoje prosseguem na ilusão de aeroportos cheios de classe média recepcionando o derrotado, a derrota não foi suficiente para entenderem que a estratégia está errada, será preciso perder mais alguma coisa. Talvez a liberdade em algum processo exótico e surreal. Continuam, com citei em outra crônica hoje presente no meu livro Fragmentos do momento, governando ou tentando governar apenas para a Bélgica e não para a Índia. A famosa Belíndia o que nós somos, definida pelo Edmar Bacha. A nossa parcela Índia neste caso é aquele povo que reclama da qualidade do conteúdo da cesta básica distribuída que vimos recentemente em redes sociais. Dessa camada social eu garanto que não tinha e nem vai ter ninguém em aeroporto esperando ídolo político, mas estarão na seção eleitoral para votar. Ou seja, os erros de interpretação da realidade permanecem, Acho que levaram pouco fumo, precisam levar mais nesse fornilho político. Eu daqui do alto da minha idade e da minha frágil saúde, colecionando enfermidades, vou tentando ajudar com o que adquiri estudando e trabalhando a vida inteira. Coloco a disposição para quem se interessar, e vier em paz debater ideias. Aprecie o sabor da sensação.




Gerson Ferreira Filho.

ADM 20 – 91992 CRA – RJ.



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