sexta-feira, 1 de setembro de 2023

Sem privilégios.

 


                                                      Image by Julian Hacker from Pixabay.




 Sem privilégios.




Bom, como se sentem hoje, nesta época onde você, e boa parte de nós fomos excluídos do topo da cadeia alimentar? Sim! Exatamente isso, ou ainda não perceberam? Nos tornamos em maioria um tanto descartáveis, um passivo inconveniente e fomos postos para alienação no conceito de um bem descartável e pronto para ser liquidado. Aqueles cujo excesso de riquezas os tonaram deuses e em condições de comprarem consciências, querem se livrar de todos nós, os inúteis que ocupam um espaço que não lhes pertence. Nem escondem mais isso, o assunto já é abordado com um descaramento típico e audaz dos inalcançáveis pela justiça, pois até esta já foi possuída em bons acordos, não para nós; para eles, claro. Em franco processo de tibieza, valores vão sendo solapados e em substituição padrões de descalabro passam a ser a guia moral da sociedade, e assim imersos em pura festa de desejos da carne, principalmente, o rebanho se deixa conduzir sem notar exatamente para onde. Na orgia orgástica o celerado se deleita nas ignominias do agora, essa linha tênue que se estabelece antes do cutelo trabalhar lisonjeiramente em cabeças desavisadas e entorpecidas por prazer fugaz. Nunca foi tão fácil, não existe necessidade de arsenais, de soldados, de armas. Basta uma condução psicologicamente planejada e implementada, para destroçar todo tecido social existente até aqui. Nova categoria de caça criada, humanos caçando humanos, mas sem evidente derramamento de sangue, mas sim um criterioso planejamento social de redução da população, ou seria rebanho, nas condições de um perfil agrícola, que estabelece um planejamento de produção ou redução de carne, aqui humana, para estabelecimento de metas plausíveis de eliminação e ou contenção de determinado bem de consumo. Não sei se vocês já perceberam, mas o produto aqui somos todos nós, os elementos inconvenientes que tanto se reproduzem sem objetividade específica, e assim acabam debilitando nosso querido planeta. Você que lê isto, e tem posses, reza pela cartilha da esquerda, vive progressismo inclusivo, não pense que está fora dessa lista para eliminação. O projeto base não inclui você, como já esclareci em diversas outras crônicas, você é apenas ferramenta de auxilio, um arado que movimenta a terra, quando não for mais necessário, seu destino será o do restante. Não se considere digno de pertencer ao nível exclusivo dos deuses super milionários, pois até dentre esses, alguns sobrarão do lado de fora no final, é preciso pedigree, quanto mais o indivíduo se aproxima da realeza mais descendência nobre vai precisar possuir para curtir as delícias desse mundo novo. Um novo rico para essa gente tem o mesmo significado que um porco premiado em uma exposição pecuária, apesar de premiado pela riqueza, continua a ser um porco. Ah, nobre progressista, a vassalagem que você entrega agora, vai lhe proporcionar ser executado por último, talvez. Como nas belas palavras filosóficas de Ortega y Gasset: “Nossa vida começa por ser a perpétua surpresa do existir, sem nossa anuência prévia, náufragos num orbe impremeditado”. Então, desperte neste turbilhão não consentido de sentimentos e vontades, e passe a flutuar no todo estabelecido com critério e rumo, pois se o orbe é imprevisível adquira controle de si mesmo e não deixe se levar ou influenciar por surpresas em compotas.


A liturgia do mal consiste em dispersar o entendimento para assim criar as lacunas onde possa se infiltrar na compreensão humana, e nada mais eficaz para isso do que a vaidade. E muito dinheiro excesso de posses, se torna um imenso facilitador de procedimento. A sedução evidente de ter muitas  posses grita no horizonte psicológico abalando seu equilíbrio e poder de julgamento. Um aforismo meu e que estará na contra capa do meu próximo livro, Vestígios do cotidiano procura estabelecer uma convicção: “Descubra-se necessário neste louco contexto cotidiano, pois a custódia da alma é o amor”. Uma alma vadia, sem propósito definido se abre convidativamente para o mal. Se possuir muito dinheiro, uma grande fortuna, então, torne-se necessário, reduza a pobreza no mundo, procure saciar os milhões de necessitados, forneça-lhes amparo e conforto. Suas posses inimagináveis possibilitam isso, ao invés de elaborar planos assassinos de redução populacional. Vejo constantemente na TV por assinatura instituições supostamente de caridade pedir doações para que consigam continuar a realizar seu trabalho de socorro e auxílio com as vítimas da pobreza e da indigência. A fortuna incalculável desses poucos privilegiados seria suficiente para resolver a questão. Invistam em saneamento básico, em saúde, em melhores condições de vida, em redução de analfabetismo, e larguem o projeto infame de redução populacional. Com melhor nível cultural e com melhores condições de vida, a população se reduz naturalmente, basta ver a taxa de natalidade nos países ricos e cultos e a mesma taxa de natalidade onde existem populações pobres e indigentes. A resposta ao crescimento populacional desenfreado está na qualidade cultural do povo. Populações mais esclarecidas e com melhor padrão de vida tendem a ter menos filhos, ou até em alguns casos, nenhum filho. Milionários! Vocês querem um propósito nobre para viver? Querem escrever com honra seus nomes na história? Então, tenham o propósito correto, o mal se abriga na ociosidade ampla de mentes sem significação, não retirem privilégios adquiridos da humanidade por simples poder de executar um plano. Cada vida é por demais preciosa para ser desperdiçada em devaneios de controle. A redução populacional em regiões com maior padrão cultural é tão evidente que governos criam estímulos para que casais voltem a ter filhos, portanto, alternativas ao massacre de semelhantes existem, basta querer investir no que é correto. A não ser que como atributo, esta elite possua apenas riqueza e não inteligência, porque se tornar rico, muitas vezes depende mais de oportunidades do que inteligência de fato. O raciocínio básico para acumular bens praticamente todos possuem a não ser os perdulários, o comércio fez a fortuna de inúmeros homens simplesmente por venderem bem seus produtos. O empreendedorismo bem alicerçado e gerido com responsabilidade gera fortunas, não precisa de uma inteligência extraordinária para ter sucesso, basta responsabilidade e seguir um padrão. Pessoas realmente inteligentes estão nos vários institutos de pesquisa desenvolvendo novas tecnologias em todas as áreas do conhecimento humano, e não vendendo bugigangas para fazer fortuna. O que nos leva a crer que o poder gerado por dinheiro excessivo colocou no poder absoluto pessoas despreparadas e de moral duvidosa quanto ao gerenciamento do mundo.


Fomos reduzidos a mercadoria descartável por vendedores embriagados de poder, e o interessante, os que se dizem coletivistas, de raiz popular, proletários e progressistas trabalham para essa gente sem notar por um minuto que estão sendo comercialmente usados, pois quem fez sucesso com vendas, sabe muito bem como comprar consciências vulgares. O arcabouço psicológico de alguém ideologicamente dominado, não permite uma análise mais profunda e aprimorada do cenário para perceber o quanto se está sendo usado por profissionais do comércio. E estes poderosos de hoje fizeram fortuna neste ambiente, de negócios, muitos deles impossíveis de serem publicados. Compraram e venderam produtos viáveis e inviáveis, comprar consciências não seria nenhum problema para eles, o negócio é a meta, o objetivo o comércio, seja de consciências, de vidas ou de uma lavadora de roupas, ou um software de computador. Nós, então, estamos aqui, sem privilégios humanos no estoque de algum almoxarifado de circunstâncias, prontos para sermos negociados a bom preço por astutos comerciantes de alma infernal.



Gerson Ferreira Filho.

ADM 20 – 91992 CRA – RJ.



Citações: Ortega y Gasset Lições de metafísica. Vide Editorial.



Gerson S. Filho Vestígios do cotidiano. Editora Delicatta.  




Este é o primeiro texto fora do meu mais recente projeto. Vestígios do cotidiano, que brevemente estará disponível para aquisição. Conterá 61 crônicas, desta vez maiores e mais encorpadas do que as do Fragmentos do momento, portanto o livro terá mais páginas. Este fica para o próximo livro se Deus quiser. 


Fragmentos do momento


https://editoradelicatta.com.br/produto/fragmentos-do-momento/


E agora também em formato E- Book.👇

https://a.co/d/g4U0hc4



Outros Livros em formato E-Book👇




Atualidades e análise de politicas de controle de massas.


https://www.amazon.com.br/Cr%C3%B4nica-B%C3%A1sica-do-%C3%A2mago-Subjetivo-ebook/dp/B08CS7L53N



Novela ambientada no centro do Rio de Janeiro nos anos 70 estruturada de forma bem simples para dar representatividade a uma região, uma comunidade e seus moradores. Incluso contos Contextos da usura do Norte Fluminense.


https://www.amazon.com.br/Nacos-Morma%C3%A7o-Gerson-Silva-Filho-ebook/dp/B087ND2F17




Ou em formato tradicional, o livro de papel na Editora Delicatta Ou no portal da livraria Loyola👇



https://www.livrarialoyola.com.br/produto/nacos-de-mormaco-5658



https://editoradelicatta.com.br/





Nenhum comentário:

Postar um comentário