terça-feira, 29 de agosto de 2023

Impossibilidades básicas.

 

                                                     Image by Zephylwer from Pixabay.


 Impossibilidades básicas.



Então turma, já tomaram um café nessa manhã cheia de escusas com a ausência de luminosidade proporcionada pelo inverno? Não se intimidem, a realidade está lá fora aguardando seus primeiros passos tímidos para nos proporcionar mais uma parcela de absurdo. Você como um homem ou mulher de fé deve ter suas preferências quanto a culto político, uns adoram um magnata que outrora, em algum lugar de um passado distante, perdido entre lembranças descartáveis, dominou o rito com suas artimanhas bem costuradas, e a outra parte idolatra o outro lado do espectro, supostamente, é claro. Nem tudo o que parece é, porque nesse palco, provavelmente o palhaço é você. Ao dizer que faria sem ter feito, de fomentar a ilusão e escapar no intervalo enquanto as cortinas abaixavam, manipulou o evento para escapar das consequências pagando o menor preço, e assim foi deixando aliados fiéis pelo caminho, uma vez que existem disponíveis para o uso, nada mais natural do que usá-los, a massa ignara serve para isso, ter seus sonhos e ilusões manipulados por aqueles que têm essa oportunidade. Por isso é tão necessário a boa formação cultural, uma formação que ajude a entender o que acontece e o que se faz verdadeiramente por todos nós, ou seremos eternamente a base da massa dessa construção social. Com nosso perímetro cercado por idolatria furta cor, nos revezamos para evitar o assalto final, e se isso acontecer, perderemos nossa intimidade particular com a razão. Nós os poucos que ainda sobrevivem sem contaminação idólatra nos encontramos cercados por mortos-vivos, zumbis, como nos filmes de ficção científica, seres que morreram para si mas insistem em viver e lutar por uma força maior que os controla. Esse desejo contumaz que os assola tão intimamente faz com que procurem se alimentar de qualquer um que não seja um deles. Os que ainda conseguem entender, assistem a um espetáculo onde tudo é esquerda, coletivismo e culto a personalidade, o perfil comportamental dessa turma toda é exatamente o mesmo, apenas mudam a cor da camisa. Morreram para o óbvio vivem para um propósito que não lhes pertence. São assim, propriedade de algo, objetificados e manipulados por interesses particulares são como uma vaca passeando na avenida Rio Branco no centro do Rio de Janeiro, algo um tanto exótico e perturbador. Eu, que já vi a tempestade de papel picado no último dia útil de trabalho no centro do Rio de Janeiro no cruzamento das avenidas Presidente Vargas e Rio Branco nunca me deparei com essa excentricidade metafísica da atualidade. A vida tinha mais sentido e diversidade no passado, antes da esquerda tomar de assalto as escolas e universidades e massificar a ignominia como procedimento padrão. Hoje, os que seriam bravos defensores da pátria se orgulham de perfídia remunerada e se esquivam de culpa nas sentenças deformadas de seu próprio subconsciente vadio. Afinal, não ter consciência é útil em se tratando de um erro pertinaz. Este itinerário que a esquerda segue é sempre o mesmo, previsível em qualquer lugar, o porto de chegada fica no esgotamento completo da tributação possível, com a morte financeira dos países que administra, este porto se chama morte, a aniquilação praticamente total como civilização próspera, resta apenas algo similar a um feudo de privilegiados pedantes e revestidos de ódio por todo aquele que não adere ao seu estilo. E assim vamos, neste duelo por protagonismo em pleno oceano de um processo cognitivo devastado, flutuando a deriva de propósitos saudáveis, a espera de chegar a alguma praia redentora, como uma garrafa portadora de alguma mensagem sã que se faça real para algum personagem lúcido no contexto. A margem com o impossível está próxima, o esgotamento de possibilidades dança no horizonte como um mamulengo trôpego entre farrapos e andrajos possíveis para um desastre anunciado. Tudo que se escreve se comunica com o presente mas principalmente com o futuro, vira um registro de um tempo, de uma época, então, se existirem outra épocas, que saibam da nossa miséria politica, e que talvez, de alguma forma, se houve sobreviventes, não foi por causa da monótona, modorrenta e previsível exegese infame da ideologia, mas sim pela persistência sacerdotal de uma minoria que preservou os verdadeiros valores da civilização.


Vivemos numa época onde se pretende eliminar a diversidade humana, querem verdadeiramente nos matar. Então, escrever para o futuro parece algo insólito e fora de propósito. Um cacoete persistente por sobrevivência, porque se tiverem sucesso, este grupo de insanos, nada mais restará de humanidade para se fazer ouvir. Chega a ser curioso, humanos matando humanos, sua própria espécie por otimização planetária, Vivemos a suposta síndrome do navio a deriva sem suprimentos suficientes para alimentar a todos, o que fazer? Primeiro se reduz a alimentação a bordo para a infâmia do mínimo possível, e depois, jogamos ao mar os desnecessários. Uma sabedoria antiga já estipula: quem anda por maus caminhos se perde e no mínimo atrapalha o caminho dos outros, expostos a algo que vem de nós mesmos, o mal e seremos assim tragados pela escuridão. Certa vez estivemos encurralados pela armadilha Malthusiana onde se pensava não ser possível gerenciar populações no limite de produção, e assim surgiu a revolução industrial multiplicando as possibilidades de sustento, não seria melhor raciocinar, antes de matar? Talvez, e apesar de tudo, nossa missão aqui seja justamente essa, encontrar soluções civilizadas, com ética e centralizadas no amor ao semelhante, e não a simplicidade mecanicista do corte de vidas. Mas para alimentar essa impossibilidade temos a vaidade. Temos assim, podemos dizer, uma típica atmosfera de colapso civilizacional, onde hipóteses doentias flutuam e se aplicam a procedimentos desumanos simplesmente por projeto pessoal de autointitulados deuses de uma época. Óbvio que não irá desse jeito dar certo, mas quem se importa com isso? Afinal, não há constrangimento possível neste ambiente sem elasticidade que os ideólogos construíram. Chega a ser enfadonho travar essa luta, algo similar a esmurrar uma parede de concreto imaginando que singularmente ela desmorone com as pancadas. A ignorância se consolidou com bases firmes no nosso cotidiano. E como o profeta louco, clamamos no vazio anunciando que o fim está próximo para surdos. E assim, nesse balé de insanos, nos vemos entre idiotas, a serviço de políticos que apenas visam seu próprio bem, usando o povo como capital de giro na caixa registradora dos interesses de seu grupo de afinidade. Nesta interpretação o cisne que dá o último suspiro é você. Adornado de intensa melancolia tua última propositura parecerá poética de e para um futuro não mais alcançável para todos nós. Eu sempre gosto de falar de circunstâncias, de momentos que afagam a realidade com suas idiossincrasias perenes. Essa característica comportamental de todos nós, tem o peculiar contorno permanentemente humano de ser. Essa sutileza divina foi extirpada de alguns, infelizmente, que não são mais capazes de dançar nas brumas da poesia existencial de apenas ser por ser, sem desejar o fim do próximo como prêmio para seu ego deformado. Ao se elitizarem se perderam, consumidos por convicções da escuridão perderam-se no abismo irrestrito das trevas onde nenhum caminho se apresenta como boa oportunidade. Conjecturas não são mais viáveis neste ambiente onde a ausência completa de luz se torna a única realidade. Ao tentarem ser metonímia de um tempo foram assim metaforizados como conceito de atributos inviáveis. Não brinquem com a eternidade o que não tem princípio ou fim está na equação e vocês não possuem o controle.


Bom, após navegar por tantas incertezas, resta-nos o propósito, marcar o tempo, criar essa lacuna de objetivos como um kit de sobrevivência mental colocado nessa circunstância do tempo, uma oportunidade de saúde mental nessa estrada insalubre que nos deixaram, nem todos enlouqueceram, não se sinta só, o atributo da esperança se mantém apesar de tanta negatividade e fracasso, pense como uma prova, um exame de admissão em algo maior, o que você realmente procura está dentro de si mesmo. Encontre-se, conheça-te e se abrigue na parte de luz que faz parte de todos nós. O candeeiro oculto no fim do labirinto para nos proporcionar abrigo e conforto nas piores horas da vida. Somos universo, e você apenas será encontrado pelo mal, se assim desejar e o procurar.



Gerson Ferreira Filho.

ADM 20 – 91992 CRA – RJ.


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