domingo, 19 de outubro de 2025

A essência dos espaços.

 

                                                         Image by Julius H. from Pixabay.





A essência dos espaços.



Sabem, quando vocês já não podem ter com segurança sua opinião particular dentro de contextos e cenários? Você já foi coletivizado. Empacotaram, embalaram você e colocaram uma etiqueta de produto. Alguns ainda supõem que há democracia, mas se repararem bem no ambiente, ela não existe mais, claro, não existe ainda imposição forçada de comportamento, porém, o aparelhamento completo de todo sistema, administrativo, educacional, jurídico e político impõem sua força predominante de tal forma que passa a existir constrangimento e assédio da patrulha da vontade e desejo predominante. Neste ambiente , o cidadão normal se sente coagido e isso não representa liberdade. Para uma correta funcionalidade social há necessidade de existir equilíbrio de forças, um duelo saudável de tendências dentro do palco onde se confrontam e negociam suas diferenças, mas isso não existe mais aqui. Praticamente não temos mais dentro do setor público o pensamento divergente, o contraditório exigível dento de uma análise dialética de toda e qualquer circunstância que venha a influenciar o bem social, apenas existe imposição. A falta de diversidade de raciocínio e contrastes na malha de produção de ideias provoca o engessamento das avaliações em apenas um viés oficial e incapacitante como solução de qualquer objeto de estudo e relativo a possível solução do desafio. Não há margem de manobra, folga entre essas estruturas, pois se trata de dogma, de crença ideológica e ambientes assim são inflexíveis. A fé, material que compõe essas tendências se constituem do imponderável, e portanto, não são boa conselheiras da realidade. A fé amigos, só é materializável para quem crê, fora disso ela não se adapta para ajustes lógicos, ela foi feita para controle e não para administração de ocorrências densas e sólidas da realidade palpável. E sim, para quem possa estranhar, a ideologia está no campo da fé, é isso mesmo, ela é a religião do Estado, o Deus dos descrentes, os que entregam suas vidas ao controle de algo ou alguém nomeado para isso. E hoje temos muitos amarrados nesse processo de domínio mental completamente. A submissão é tamanha que eles nem sequer se dão conta que pertencem a uma religião. Fanatizados, creem que seu método é o correto e o impõe a todos , mesmo que boa parte não concorde com ele, pois essa e a natureza dessa crença, submeter, e não estou falando de islamismo, mas de socialismo. Essa anomalia mental extremamente eficaz em destruir sociedade e relacionamentos entre povos. Hoje muito usado por estruturas de poder criminosas que entenderam o seu poder de arregimentação de fiéis através de praticas desonestas e ilegais, pois nesse culto, tudo se admite, não há constrangimentos para uma ação que venha beneficiar o grupo, mesmo que ela seja um crime. Nessas licenciosidades, nesses espaços concedidos ao pior que um se humano pode conceber e praticar vive hoje muito bem toda e qualquer operação criminosa e com desvio de caráter, porque assim se constitui essa doutrina, sem freios morais, sem ética e sem nenhum valor a ser creditado como algo realmente bom para a sociedade. Aqui, algumas regras de uma sociedade realmente livre para quem não conhece citadas por Ayn Rand: “Em uma sociedade capitalista, todas as relações humanas são voluntárias. Os homens são livres para cooperar ou não, negociar ou não entre si, de acordo com seus julgamentos, convicções e interesses individuais. Eles podem se relacionar entre si somente em termos de, e por meio da razão, ou seja, através da discussão, da persuasão e do acordo contratual, por escolha voluntária com vistas ao benefício mútuo”. Eu sei, vocês mais jovens nunca viram isso em plenitude, pois o que temos aqui no nosso país se trata apenas de um arremedo circunstancial de tudo isso. Um simulacro com enormes desvios de procedimento para apenas parecer capitalismo, mas não é. Observou em algum momento nesse excerto a citação de Estado, de governo? Não! Quanto maior for a presença estatal na sociedade, pior serão as condições de vida do seu povo, Estado serve para criar regulamentações básicas, o resto, a liberdade se encarrega de construir. Mas numa sociedade completamente dominada pelo socialismo coletivista não há muito espaço para que se produza riqueza, e ainda tem a fome do governo pelo pouco que se produz recolhido com impostos e carga tributária para bancar o aparelho estatal cheio de burocratas improdutivos e preguiçosos. Os devotos do socialismo não percebem que a sua própria estrutura de pensamento não condiz com o lucro, com o sucesso empresarial e com a iniciativa empreendedora que cria realmente um país rico. Ao se possuir liberdade para criar opções de mercado, até a arrecadação fiscal aumenta com a aceleração da economia, isso é básico, mas a doutrina do culto coletivista não consegue enxergar essas nuances sutis do comportamento econômico. Aflitos por controle total, cometem suicídio financeiro ao reprimir a atividade econômica. Este espaço tem essência e ela não aprecia controle.



Os obscuros caminhos dos socialistas apenas produzem fracassos, e não se enganem, já estamos em pleno regime assim, ainda com algumas dissimulações, afinal, em Pindorama existe ainda uma aura de vergonha na cara para que sejam tão explícitos. Carga tributária de país socialista, restrição a opinião de regime socialista, regramento jurídico de regime socialista, elite pedante e cruel como qualquer regime socialista. Então, se tem focinho de porco, orelha de porco rabo de porco; é um porco. E esse parrudo leitão vermelho apenas aumenta a pressão em cima da sociedade, controlando cada vez mais as liberdades, e depois reclama que não conseguem manter as contas mesmo com aumento de arrecadação. Alguém por favor mostre a eles a básica curva de Lafer? Se você empobrece o povo, menos dinheiro haverá para ser tributado, entenderam? Eu sei, para quem foi contaminado por essa doença degenerativa fica difícil raciocínios mas complexos, mas vamos fazer um esforço antes de tudo colapsar? Vamos a mais um pouquinho de Ayn Rand para enriquecer o conhecimento do que é individualismo: “Do mesmo modo que sustento a minha vida não por meio do roubo nem de esmolas, e sim por meu próprio esforço, também não tento basear minha felicidade na desgraça dos outros nem nos favores que os outros me concedam, porém a ela faço jus por minhas realizações. Do mesmo modo que não considero o prazer dos outros o objetivo da minha vida, também não considero o meu prazer o objetivo da vida dos outros”. Essa é a base da prosperidade, trabalho, foco em si e nos seus objetivos, estabelecer um propósito pessoal de vida e metas a serem atingidas. Quando for necessário , estabelecer associações que visam lucro para si e seus associados, produzir riqueza, e com isso se somar a todos os outros que a produzem também, criando com isso um ciclo virtuoso de prosperidade, os mentalmente castrados por socialismo não conseguem ver essas coisas, pensam apenas em coletivizar e com isso reduzir o rendimento humano na produção de bens de consumo, ao pensarem em todo mundo prejudicam a todos, pois reduzem a capacidade produtiva estimulada pelo rendimento individual de produção. Faz parte da natureza humana, produzir para si e sua família, e não dividir seu resultado com estranhos. Essa solidariedade faz parte da caridade que associada geralmente a religiões presta através principalmente de programas de doação de produtos para o alívio dos que não conseguiram vencer na vida, ou passam por dificuldades momentâneas. Quando se produz para si e seu grupo familiar, se cria satisfação, e o resultado desse lucro obtido por diversos grupos familiares, aos milhares contribuem para a riqueza de uma nação. O somatório de todo esse volume adquirido de riqueza criam a prosperidade geral e também beneficiam os que possuem menor especialização pois certamente haverá uma maior oferta de trabalho, onde os menos especializados obtêm seu sustento. Mas o objetivo do homem deve ser sempre procurar se especializar, se qualificar para assim se tornar mais raro no mercado de trabalho, criando possibilidades de vender suas qualidades profissionais a melhor preço e com isso obter mais retorno. Por isso a profissionalização é tão importante, doutores são necessários, mas não é o doutor que vai desmontar o motor quebrado e consertá-lo, ou irá montar toda a instalação elétrica de um indústria. Quem acaba com essa diversidade de mercado mata o país que administra. E o inocente mais frágil é justamente aquele doutrinado que não sabe que está sendo enganado. Vai morrer pobre e bajulando seu político de estimação.





Gerson Ferreira Filho.


ADM: 20-91992 CRA-RJ.


Citação: A farmácia de Ayn Rand, doses de anticoletivismo. Dennys G. Xavier, Editora LVM.



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