quarta-feira, 27 de dezembro de 2023

Réveillon.

 

                                                     Image by Kohji Asakawa from Pixabay.


Réveillon.


Então amigos, aqui estamos para mais uma virada de ano, neste despertar para mais um ciclo existencial onde, por enquanto apenas tangenciamos o arbítrio, mas tudo indica pelo aspecto da atmosfera que nos envolve que o mergulho no precipício será uma experiência comovente. Claro, a turma toda que apoia a transformação vai ajustar sua interpretação, eles darão ênfase a artificialidade interpretativa como os fogos de artifício, tão comuns nesse momento, viva a sensação, não se importe com a jornada. Toda gordura financeira acumulada em quatro anos até o final de 2022, foi consumida em devaneios e presepadas para a satisfação de anuros que habitam o lago particular dos novos administradores. Afinal, premia-se quem o ou o que faz um par com você não é? Uma mão lava a outra, conversando é que se entende, e o tradicional: “a política é a arte do possível”. Aquela premissa que surgiu de um peido de satanás. Tenham calma, este ano que se inicia 2024 é um ano eleitoral, e sendo assim algumas caridades como jogar milho aos pombos serão feitas com certeza. Afinal, a pantomima tem que ser mantida. Políticos amigáveis tem de se eleger e reeleger, a liturgia tem de continuar dentro dos seus preceitos de conduta. Crianças serão carregadas costumeiramente no colo, para aquela foto tradicional do político safado, algum feijão com arroz será garantido na mesa do povo, e talvez uma carne moída de terceira, picanha? Deixa isso para lá, quem sabe um saco de cimento e alguns tijolos para reformar o casebre? Promessas impossíveis serão novamente expelidas entre um perdigoto infecto e outro na cara da população, e o povo? Babando para sair na foto do seu político de estimação. O show tem de continuar, e para isso dança a massa de pancadão em pancadão exibindo nádegas esfuziantes e sedentas por um coito fortuito em algum corredor ou viela com fezes e urina para completar o cenário. Diriam os profetas contemporâneos, é inclusão social, inclusão só se for no esgoto, a depreciação cultural avança no sentido da animalidade plena e irreversível. Mas é isso mesmo! É assim que se faz! Mantenha o povo satisfeito com o nada e desfrute dos impostos que todos eles pagam com o melhor que o mundo pode oferecer para você. Aquele jovem que extravasa sua carga hormonal na dança tribal de gueto não tem a mínima ideia de que roubaram o futuro dele, vai virar estatística policial como mais um óbito corriqueiro ou se muito envelhecerá fraco e doente morando debaixo de algum viaduto. Porém entre canapés e vinhos premiados, a elite progressista nem dá atenção a isso, a sofisticação do ambiente que produziram para si pode ser cortada com uma faca, é concentrada em puro suco de hipocrisia transgênica, criada nas melhores faculdades do país. Onde ensinam que criminosos infames são seres adoráveis e de possível recuperação e socialização. Porém, nenhum juiz os leva ao menos uma semana para casa, para exercer essa metodologia quase cristã de preocupação com o próximo. Deveriam fazer, seria um experiência encantadora, dormir com um facínora estuprador em casa para comprovar definitivamente sua tese. Talvez, quem sabe, um coito não permitido em casa com a faca no pescoço seria o suficiente para uma reorganização mental que enfim, colocasse juízo nos nossos juízes progressistas. Queiram ou não, infelizmente, boa parte da história mundial foi construída na força bruta.


E assim temos o pior natal para o varejo em três anos, calma! Vai piorar. Um ministro da economia que não sabe o básico da área, como a curva de Lafer, e só sabe fazer uma coisa, aumentar imposto. E ele vai continuar investindo nessa área, porque não possui recursos intelectuais para entender o cenário. E do lado político, apenas aberrações com favorecimento de velhos amigos de jornada, premiados com cargos e verbas, os nossos “patrióticos” artistas nadam em dinheiro da lei Rouanet. Nem um pio da parte deles, era isso o que queriam, a maior parte não produz mais nada de relevante tem muitos anos. Conforme citei em algum texto meu mais antigo, alguns sinais de inacreditável prosperidade poderiam surgir no início, veja, a bolsa de valores subiu, não sei exatamente quem traz seu dinheiro para investir em país que decide ser comunista, mas há os que estão fazendo isso, tem gente que gosta de viver perigosamente. Como o presidente do Banco Central é ainda o Roberto Campos Neto deve oferecer segurança relativa. Mas a jornada para o buraco está sendo pavimentada com determinação, e não haverá salvação dentro dessa metodologia, as evidências mostram isso. Como seria possível obter progresso e prosperidade com um índice de inteligência baixo e com viés de queda acentuada? A média era QI 83 e hoje deve estar bem abaixo disso, um parâmetro 83 já indica debilidade mental limítrofe, podemos presumir que hoje estamos em situação desesperadora quanto a capacidade de reestruturação social a médio e longo prazo. Os sinais já podem ser sentidos, os sinais da selvageria, quando ondas de jovens sem futuro nenhum fazem arrastões para roubar, porque é apenas isso que lhes resta, para obter algum ganho roubando os que ainda produzem nesse caos. Sem inteligência, sem nenhuma perspectiva profissional, o que fariam além de roubar? Ainda mais quando qualquer tipo de trabalho hoje passa a exigir cada vez mais especialização e o trabalho do menor não é permitido. A grande maioria desses jovens talvez apenas saibam assinar o próprio nome, se muito. Mas observem, a elite intermediária, geralmente de funcionários públicos bem remunerados dá ensino de boa qualidade a seus filhos, que serão futuramente os ocupantes de cargos estratégicos, e claro, doutrinados até a medula em socialismo. Aquele sistema que prega a igualdade entre todos, mas nem tanto como se pode ver. Sem ensino de qualidade para todos, sem livre mercado, onde as potencialidades de cada um possam ser postas a prova quanto a capacidade de prosperar e principalmente sem uma carga tributária escorchante que roube o lucro produtivo individual, aquele lucro que várias vezes multiplicado entre seus participantes enriquece até o país, não há possibilidade de vitória para uma nação. A esquerda trouxe o país do romantismo ingênuo de letras poéticas como O bêbado e o equilibrista para o inferno real da ideologia fria e determinada, a reduzir, agora sim, a esperança a um acessório inútil dos desesperados. A pormenorização dos detalhes sutis do passado cantado em prosa e verso obnubilou o entendimento e ardilosamente nos conduziu ao desastre programado.


Não será fácil, todos os caminhos nos levam a destruição total, o receituário do caos mesmo bolorento e comprovadamente fracassado segue sendo implementado. Não é um bom panorama que temos para os próximos anos. Vamos ver até quando a versatilidade característica do povo brasileiro aguenta sem provocar problemas sociais graves, mas um vestígio de esperança devemos alimentar. Quem sabe, o colapso possa ser a solução. Por enquanto dançamos a dança da tormenta, com o povo dividido em tribos distintas, cultuando seus totens políticos que não servem para nada além de manter grande parte da população anestesiada com ilações performáticas de arroubos instrumentalizados para iludir e arrebanhar prosélitos de ocasião para seu partidarismo de oportunidade. Mesmo no limiar da agonia, todos só pensam em uma coisa, ganhar dinheiro. Seja como for, arregimentando seguidores para monetização, procurando abrigo remunerado debaixo das asas de algum segmento político, não pensem que influenciadores, como são chamados hoje os prospectadores de influência nas redes sociais trabalham de graça. Não há inocentes nesse contexto. Enquanto isso, os poucos que conseguem manter algum equilíbrio mental, e possuem capacidade intelectual para perceber o que acontece flutuam em todos estes disparates ocasionais e sofrem com isso. Temos de manter a saúde mental dentro do possível, receberemos mais um ano com bom augúrio, apesar dos prognósticos, quem sabe, um vaticínio de Deus nos salve do pior. Que venha um novo ciclo totalmente coberto de boas promessas, e que todo impropério que nos cerca hoje seja descartado como o lixo que é e que nos atormenta. Que toda a injúria seja destinada ao seu lugar de origem. Amém! Feliz Ano novo!



Gerson Ferreira Filho.

ADM 20 – 91992 CRA – RJ.


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