sábado, 26 de fevereiro de 2011

Até o fim.





Sim! O delírio? Até o fim!

Nos momentos vazios,

Nos intervalos esguios,

Nas horas onde não é o sim.


Sim eu vejo através e além.

Isso me dói porque sei,

Bem antes da letra da lei,

Que me têm como ninguém.


Sim! Eu me faço indigente.

Guardo um riso inconseqüente,

Para fazer troça de alguém.


Porque entre perdas e danos,

Continuo todos estes anos,

Rindo da dor com todo desdém.



Gerson F. Filho.



Recanto das Letras.


Um comentário:

  1. Obrigada pelo convite, lindo soneto, como sempre, amo o que escreves...(estou te seguindo!) beijos.

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