sexta-feira, 4 de agosto de 2023

Subsunção requerida.

 

                                                     Image by Gino Crescoli from Pixabay.




Subsunção requerida.



Então, vamos aqui apresentar uma abordagem de requisitos fundamentais para gerir de forma correta a economia e a administração de empresas no que diz respeito ao seu desempenho financeiro, algo bem superficial caros amigos, não precisam se preocupar, não exigirei nenhuma interpretação de gráficos de isoquantas nem análise estatística profunda e cálculo de dispersão de hipóteses. Mas eu preciso inserir no processo psicológico de vocês alguns valores pertinentes ao bom processo de conduta econômica, aumentando o contexto de conhecimento que propicia a libertação da claustrofóbica circunstância que lhes foi ensinada e encerrar de forma completa algumas estultices da agenda socialista. Tentarei lhes proporcionar uma melhor adequação ao cenário real, e não a toda essa abstração onanizante que se repete de forma implacável destruindo vidas, projetos e países. E para começar a desintoxicação se torna indispensável ler alguns livros básicos dos melhores autores do ramo, vamos lá: comece com Adam Smith, como antepasto cultural leia A mão invisível, um livreto despretensioso mas com boas lições. Depois do mesmo autor, A riqueza das nações. Digeriu este primeiro capítulo? Bom, vamos para Ação humana de Ludwig von Mises, são apenas mil páginas de conceitos e comportamentos econômicos corretos e de fundamental abrangência na área. Acabou? Parta para Thomas Sowell no livro Economia básica, um feijão com arroz econômico muito bem temperado para o momento, e o livro Livre para escolher de Mílton Friedman. E como sobremesa o livro de Frédéric Bastiat O que se vê e o que não se vê. Este pacote é básico bem básico para informação do tema, e se você nunca leu completamente nenhum deles, mesmo já sendo graduado, volte para as bancas escolares, você no máximo está qualificado para ser motorista de Uber. Sem querer ofender mas é a pura realidade, você não sabe como a economia funciona. Temos hoje em desenvolvimento um clássico tipo de gestão temerária na maior empresa do país. Uma empresa gigantesca e fundamental para a economia do país se torna obrigada por motivos políticos a vender seu produto abaixo do preço de custo com o qual trabalha para produção e do qual compra no mercado externo a quantidade suficiente para garantir a demanda do mercado interno. Precisamos utilizar a figura do padeiro, utilizada por Adam Smith para exemplificar: o padeiro tem seu custo e gastos para produzir diariamente o pão que pretende vender. Insumos diversos, e energia para produzir, e ele não faz isso porque gosta de você consumidor, ele o faz para obter lucro e se sustentar. Mas digamos, que de forma oblíqua o governo o obrigue a vender o pão abaixo da margem que possibilite o seu lucro, não mais existirá retenção de recursos produzidos pela atividade para garantir o funcionamento de sua padaria. Além de não existir lucro, não existirá mais recursos para pagar os insumos, pagar a energia utilizada, e os salários dos seus funcionários. Conclusão, em breve não existirá mais padaria, óbvio. Não acredite em cretinices refutadas pela realidade. Como: “Se a classe operária tudo produz, a ela tudo pertence”. Isto é coisa de ginasiano de cuecas sujas, o mercado não aceita este tipo de desaforo, é bem cruel com quem o desafia. Na verdade ele trabalha com o jogo de interesses e necessidades. Produza o que desperta interesse ao público e tenha suas necessidades atendidas, o mesmo acontece com o consumidor, que terá as necessidades atendidas com o produto que adquiriu de você.


E Adam Smith faz uma explanação a respeito do tema no seu livro A riqueza das nações: “Dentre quase todas as outras espécies de animais, assim que cada indivíduo atinge a maturidade, ele se torna inteiramente independente e, em seu estado natural, não recebe assistência de nenhuma outra criatura viva. Já os seres humanos precisam da ajuda dos seus pares de forma quase constante, mas se esperar consegui-la apenas pela benevolência dos outros, esperará em vão. Terá melhor sucesso quem conseguir cativar o amor-próprio ou o egoísmo alheio a seu favor, mostrando aos outros todas as vantagens de em dar a ele o que lhes pede. Isso é o que propõe todo aquele que oferece a outro qualquer tipo de barganha. O significado de toda proposta desse tipo é dê-me aquilo que quero e você poderá ter isso que você quer”; e é dessa forma que obtemos uns dos outros a grande parte dos bons ofícios de que necessitamos. Não esperamos que nosso jantar surja da benevolência do açougueiro, do cervejeiro ou do padeiro, mas da preocupação que cada um deles tem com seus próprios interesses”. Básico, não? Se um produtor, de qualquer tamanho não tiver seus interesses particulares respeitados em nome de alguma ação politica predatória, ele deixa de existir no cenário. Não há como sobreviver vendendo um produto mais barato do que seus custos e despesas pessoais, ainda mais quando boa parte dos serviços que são utilizados para manutenção e reposição de equipamentos para efetuar a produção são pagos em moeda internacional, mais cara do que a moeda do país. A estrepolia já foi tentada em governo de esquerda anterior, e levou a empresa a uma situação crítica. Isto sem falar nas nomeações políticas internas, para cargos que precisam de seriedade e competência, mas os favorecidos não necessariamente entendem do negócio que vão gerenciar, o que certamente levará a desperdícios operacionais que irão assim onerar a atividade, encarecendo a atividade com decisões incorretas e mal avaliadas. Nada mais danoso para uma empresa do que um incompetente presunçoso em cargo de gerência, e com lastro político para não ser admoestado das loucuras que faz. É sempre bom lembrar o tamanho dessa empresa e do impacto negativo na economia do país se ela quebrar. Milhares de terceirizados, em centenas de áreas técnicas prestam serviços para ela, diretamente tem milhares de funcionários que com sua renda diferenciada de técnicos especializados contribuem para o consumo interno no mercado geral. Mas os feiticeiros econômicos da esquerda não enxergam o tamanho do problema de depreciar tal patrimônio, tudo é uma ação política para um bem maior, uma suposição concebida provavelmente em cabarés no início do século passado. Certamente essa gente não leu nenhum dos livros que supra citei, o processo é praticamente religioso, depende de fé, e nessa fé material lhes falta conteúdo real para admitir o erro brutal de condução econômica. Hayek outro autor fundamental na área diz: “O coletivista tem sempre diante dos olhos uma meta superior a qual concorrem essas ações e que, no seu modo de ver, as justifica, porque a busca do objetivo social comum não pode ser limitada pelos direitos e valores de qualquer indivíduo”. Viram a sutileza infame? Para eles colocar um imbecil para gerenciar e quebrar uma grande empresa do país não importa, para o bem coletivo imediato essa possibilidade existe e é aceita normalmente. O individuo que se dane, uma coletividade é composta de indivíduos, mas este detalhe é muito complicado para a cabeça deles.


O Hayek prossegue no tema: “Para ser um auxiliar útil na administração de um estado totalitário não basta que um indivíduo esteja pronto para aceitar justificações capciosas de atos abomináveis. Deve estar preparado para violar efetivamente qualquer regra moral de que tenha conhecimento, se isso parecer necessário à realização do fim que lhe foi imposto”. Por que inclui essa citação? Para demonstrar que essa gente, que inclui grande parte dos funcionários da grande empresa são e estão amarrados nessa ideologia, onde é possível e viável destruir o próprio lugar de onde tiram sustento e assim dar apoio e cobertura a políticas danosas economicamente e administrativamente a empresa onde trabalham. E assim ficamos cá a acenar para o impossível, que toda essa gente entenda as regras básicas da economia, muitos apenas leem o que o sindicato recomenda, a literatura que conhecem foi produzida pra iludir com textos meticulosamente aprimorados para aprofundar na alma um sentimento de pertencimento a uma causa proletária mesmo com a incoerência de a maioria naquele ambiente receber como salário algo muitas e muitas vezes o salário mínimo pago a maioria dos trabalhadores. Sim, são muito qualificados, sim trabalham confinados e submetidos a riscos, mas como parte de toda essa capacitação e preparo deveriam ter padrão cultural para entender que são elite, e não um agrupamento de sans-culottes revolucionários, idiotizados pela indigência mental pré-revolucionária da França. No fim amigos, estudem os autores que recomendei, eles têm um acervo de obras intelectuais muito maior. O que indiquei aqui é apenas o básico para entender como funciona o livre mercado e essas suas regras inegociáveis.



Gerson Ferreira Filho.

ADM 20 – 91992 CRA – RJ.

Citações:


Adam Smith A riqueza das nações. Edipro Editora.


F. A. Hayek O caminho da servidão. Instituto Ludwig von Mises do Brasil.  


Então, está aqui neste link para adquirir o livro. O conteúdo é conhecido por alguns que frequentam este blog. Economia, política, filosofia e comportamento. Uma narrativa baseada nos melhores autores e fora da margem esquerda do pensamento humano. Abordagem conservadora apoiada nos maiores nomes do ramo e que construíram um ocidente de sucesso. Exceto os últimos 57 textos todo restante está no livro. Estes outros ficam para o próximo se Deus quiser. 👇

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