domingo, 15 de setembro de 2024

Anomalia abrangente.

 

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Anomalia abrangente.




Bom amigos, vamos cavar fundo nesse conceito, então, sendo assim, desenvolveremos essa crônica com aspecto de artigo, porque será muito mais informativa, e portanto longa. As diferenças de estilos são bem sutis, o artigo é mais informativo, a crônica mais literária, porém no fim as duas informam com estilos e características próprias a seu escopo ou função. E sendo assim como iremos desenvolver o raciocínio para que todos tenham alguma compressão de como o mundo se tornou essa baderna atual, crianças! Vamos mergulhar nas origens e para isso teremos de citar alguns autores fundamentais, e serão muitas citações pois a coisa em si exige esse trato mais aprimorado, até que para vocês tenham as referências necessárias para pesquisa, pois eu sempre procuro favorecer esse campo, nada de afirmar algo que não possa ser confirmado na literatura específica que abrange a área citada. E sendo assim voltaremos nesse intervalo de tempo, diversas vezes para demonstrar como essa loucura surgiu e se alimentou de sonhos e esperanças provocando na maioria dessas vezes tragédias determinantemente coletivas e gigantescas para produzir a morte da liberdade, diversas vezes através do tempo. Venham comigo nessa saga que vai procurar descrever como a tragédia em forma de anomalia surgiu e prosperou, foi produto de atividade humana intelectual eivada de vaidade e de teor discriminatório, um rancor inerente a um tipo de gente que parece ter ódio a humanidade e não faltou a eles capacidade, eram soberbos incontroláveis na sua análise da sociedade. Mas os movimentos foram registrados para a história, apenas estes argumentos foram sonegados para vocês mais jovens, com o intuito de mantê-los desinformados e sob controle. Vamos lá com Ludwig von Mises, um autor odiado pela esquerda, pois ele transformou toda teoria econômica de Marx em pó. “Marx tinha “anti-talento” – ou seja falta de talento. Ele foi influenciado por Hegel e Feuerbach, especialmente pela crítica deste ao cristianismo. Ele admitia que sua teoria da exploração fora tirada de um panfleto anônimo da década de 1820. Suas teses econômicas eram distorções de ideias tiradas de (David) Ricardo (1772 – 1823). Marx era um ignorante no que se referia à economia; ele não percebia que pode haver dúvidas sobre o melhor meio de produção utilizado. A grande questão é saber como devemos utilizar os escassos fatores de produção disponíveis. Marx achava que era óbvio o que tinha de ser feito. Ele não percebia que o futuro é sempre incerto, que é o trabalho de todo homem de negócios está em ser o fornecedor para o futuro incerto. No sistema capitalista, os trabalhadores e aqueles que trabalham com tecnologia obedecem ao empresário. Sob o socialismo, eles obedecerão ao oficial socialista. Marx não levava em consideração que há uma diferença entre dizer o que precisa ser feito e fazer o que outra pessoa diz que tem de ser feito. O Estado socialista é necessariamente um estado policial”. Trocando em miúdos, o “deus” base da ideologia predominante no mundo hoje era um idiota. Mas devemos reconhecer, como eu já citei anteriormente em alguma crônica minha: “O socialismo é uma fraude intelectual de muito sucesso”. Hegel foi o grande inspirador de Marx, e Hegel foi encarregado de criar uma ideologia, adivinhem em quem ele se inspirou principalmente? Platão, Heráclito e Aristóteles. Aquela turma da democracia para poucos, regida por uma elite intelectual apoiada pelos supostamente melhores. Parece com algo que temos agora? Onde um tribunal de poucos homens detém todo o poder? É bom? Claro que não! Mas é a formação de poder original, passada por nomes proeminentes da história e filosofia. Talvez seja esse o nosso trágico destino, a escravidão. Karl R. Popper outro grande intelectual citou que: “O hegelianismo é o renascimento do tribalismo. A significação histórica de Hegel pode ser vista no fato de representar ele o “elo perdido”, por assim dizer, entre Platão e a forma moderna de totalitarismo. Na maioria, os modernos totalitários não se aperceberem de que suas ideias podem ser rastreadas até Platão”. Karl Marx se alimentou dessas ideias para construir o seu sistema político, que na verdade era um filho parido, resultado dessa relação infame de estratégia para domínio do povo, nem original ele foi. Vocês têm de entender que o coletivismo infame de Hegel se apoiava totalmente nas diretrizes de Platão, Hegel deu início e Marx copiou. Nem na sua suposta ideologia conseguiu elaborar por conta própria algo original.



Para deixar bem claro a estrutura doutrinária e sua origem Hegel declarou: “O universal se encontra no Estado” escreve Hegel “o Estado é a ideia divina tal como existe na terra. Devemos, portanto adorar o Estado como manifestação do Divino sobre a terra, e considerar que, se é difícil compreender a Natureza, infinitamente mais árduo será apreender a Essência do Estado… O Estado é a marcha de Deus pelo mundo...Ao Estado pertencem, essencialmente, a consciência e o pensamento. O Estado sabe o que quer… O Estado é real; e… A verdadeira realidade necessária”. Acredito que vocês já perceberam de onde vem o complexo de Deus dos lideres da esquerda, vem de longe, vem dessa imbecilidade de colocar o Estado acima de qualquer coisa, de tudo, o tornando um Deus de fato, e seus representantes divinos e com direito de vida e morte sobre todo restante do povo. Mas tudo isso foi apenas um trabalho intelectual de um homem para bajular o rei da Prússia, Frederico Guilherme II. Em momento de crise e instabilidade política tudo isso foi criado para lastrear politicamente um rei, o colocar numa posição de poder absoluto, uma vez que o rei é o Estado. Nessa ideia de comando exclusivamente criada por filósofos, temos um problema: quem determinará quais filósofos serão escolhidos como merecedores de ocupar cargo tão determinante para a vida de todos? A regra seria bem clara, ninguém poderia fazer nenhuma atividade humana sem permissão desse grupo. O livre comércio, a liberdade, a diversificação de ideias e de comportamento, enriqueceram o mundo com sua pluralidade e flexibilidade de adaptação e de atitude livre comportamental de consumo e de prestígio e satisfação dos interesses particulares. Onde a força do conjunto está presente na diversificação intensa de propostas que concorrem para o progresso da humanidade como um todo. A força do conjunto está justamente em não ser um monólito, rígido, sem flexibilidade. A liberdade proporciona a negociação justa, a aplicação das novas ideias, e o sucesso ou o fracasso atual como correção de rumo ou um ajuste circunstancial da proposta aplicada e a análise de resultados. Claro, como seres humanos, espertalhões irão procurar obter vantagens ilícitas nesse processo de liberdade, mas em processo de controle total do Estado, os mesmos espertalhões ganharão com a rigidez do sistema, trabalhando para esse Estado, o que leva ao raciocínio lógico de que os espertalhões estarão sob maior controle em sistema de liberdade democrática e suas ferramentas constitucionais, do que transformar esses mesmos espertalhões em fiscais do governo. E é isso que o socialismo faz, coloca no poder os que possuem essa característica infame de caráter, um dos clássicos motivos para nunca conseguirem sucesso em seus governos, apenas resultado sofríveis no mínimo, ou o desastre econômico e social total, o que presenciamos hoje, o naufrágio evidente da economia, que aumenta dramaticamente a carga tributária e não consegue acumular capital para o governo, gastando todas as reservas acumuladas anteriormente. O resultado final todos nós sabemos, o colapso financeiro e o empobrecimento generalizado. E assim cá estamos crianças, eu sei, seus professores não explicam a respeito desses assuntos constrangedores. Essas coisas provocam o efeito colapso em toda estrutura doutrinária que eles pregam. Por isso, a anomalia é tão abrangente e parece ser a vitoriosa no nosso momento existencial. Como também vivemos um momento onde a possibilidade de uma guerra mundial em larga escala, e nuclear é um possibilidade palpável, não sei o que realmente restará de mundo para viver, mas aqui está para quem sobrar e tiver a capacidade de ler um registro de conhecimento real da situação. As origens das consequências que vivenciamos e vivenciaremos em breve. Se tiverem dúvidas, pesquisem os autores citados, eles possuem vasta obra a respeito de toda abordagem desse trabalho. Até a próxima oportunidade.




Gerson Ferreira Filho.


Citações:

Marxismo desmascarado. Ludwig von Mises. Vide Editorial.


A sociedade aberta e seus inimigos Tomo 2. Sir Karl Popper. Editora Itatiaia Limitada.


A maioria dessas crônicas estão em áudio no meu canal do Telegram. Que se chama também Entretanto e pode ser acessado no link abaixo. Uma abordagem mais personalizada do texto na voz do autor. 

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