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O interlúdio e a insensatez.
Então, em várias oportunidades fortuitas eu sustentei uma argumentação coerente com a realidade e sempre especifiquei a monotonia daqueles que sobrevivem de extravagâncias ideológicas sem fundamento embora apaixonantes, até porque a paixão é por si só uma insensatez. A harmonia insustentável desses acordes violados em argumentação que parece intelectual mas não passa de uma forma tosca e decadente de pensar e viver, onde limites exíguos se abarrotam de platitudes referendadas por idiotas e estúpidos. Não sei se repararam, mas ser de esquerda é um demérito, você apenas encontra abrigo e conforto dentro da sua tribo, seu destino está selado como animal político, sempre será visto como alguém estranho, de hábitos controversos e atitudes estapafúrdias, será sempre o sujeito que se dispõe a ser desagradável e inconveniente, claro fora da sua tribo. Obvio que nos redutos onde todos se alimentam do mesmo vômito conceitual, haverá abrigo para mais um asselvajado ocasional. Fora, será apenas um cara exótico e motivo de sorrisos circunstanciais naqueles breves momentos onde vai insistir em falar de política. Dependendo do ambiente será sutilmente ignorado, ou quem sabe achincalhado e até posto para fora pois nem sempre o público quer se sujeitar a escutar imbecilidades. A gente vê isso no jornalismo de forma geral, como trabalham sem plateia viva, falam o que desejam, argumentam como celerados situacionais sem perceber imediatamente que a conversa azedou. Canais de comunicação perdem audiência por causa disso. Você vai assistir a um programa esportivo e fica sabendo que o cara que até parece lúcido acredita em marxismo. Como você continua a dar crédito ao que um alienado diz? Isto exige um desprendimento sobrenatural, um exercício de boa vontade inacreditável apenas para prosseguir mais adiante como espectador. Para um jovem lá pelos seus dezessete anos ainda é tolerável sustentar esse perfil ideológico e seus valores, mas passou disso já vira apenas um cacoete ridículo e desmoralizante. Em gente com mais de 50 anos já temos configurada uma doença metal abrangente e limitante. Não tem como uma pessoa com relativa capacidade de avaliação da realidade prosseguir em certas crenças e submisso a um estilo de raciocínio fracassado e evidenciado por diversas ocorrências mundiais. Lamento muito pelos que são assim, mas tem gente que acredita em horóscopo e tantos outros jogos e crendices. O marxismo apenas é um objeto de culto com alguma sofisticação semântica para gerar uma sensação de pertencimento confortável a uma suposta boa causa, mas não é nada disso. No jogo de palavras e na sua dialética estão submersas numa estrutura de trapaça para desconstruir o homem com sanidade que existe em cada um. Existem inúmeros autores que já citei nos meus textos e estão nos meus livros que desmontam completamente essa estrutura e forma de pensar. Mises, Hans-Herman Hope, Thomas Sowell , Milton Friedman, Hayek, Karl R. Popper etc. Basta ler, estudar e entender que algo está completamente errado com sua forma de pensar, o mundo não é como te ensinaram. Não são apenas esses autores, existem muitos outros, e os quais eu cito também. Afinal, alguém tem de se dispor a fazer esse trabalho de higiene intelectual, um trabalho sanitário realmente. Sabem, a caixa de gordura tem de ser limpa periodicamente e muita gente tem uma no lugar do cérebro. E gente importante, cheia de garbo e certezas aleatórias de consistência vulgar. Na verdade são vítimas de um sistema de ensino que os direcionou para esse quadro extravagante e distópico de pensamento, foram produzidos como pacotes de insensatez numa linha de montagem eficiente. Entendam, conforme disse o Dr Lyle H. Rossister: “Como um molestador de crianças, o político esquerdista adestra seus constituintes até que suas precauções naturais contra a troca de poder por favores se dissolva em reafirmação”. Entendam mais uma vez, vocês não são normais, lamento dizer. São produtos e até na velhice continuam sem independência psicológica, escravos de uma mentira. E enquanto velho socialistas se vão uma nova safra de insensatos está em construção para o tormento humano programado, essa sensação está presente também entre a intelectualidade brasileira, temos Nélson Rodrigues deixando seu importante registro em suas crônicas dessa miséria que é esse perfil comportamental em O marxista brasileiro: “Gostaria de perguntar aos meus amigos marxistas: - Que diriam vocês de um sujeito que fosse, ao mesmo tempo, imperialista, colonialista, racista e genocida? Pois esse é o Marx de verdade, não o de nossa fantasia, não o do nosso delírio, mas sem retoque, o Marx tragicamente autêntico. Para ele, o povo miserável deve ser destruído por ser miserável. Diz: - povos sem história, povos anãos, escórias, etc. , etc. A guerra generalizada destruirá todas essas pequenas nações macrocéfalas, de modo a riscar do mapa o seu nome ,até”. E Nélson Rodrigues prossegue: “Como se sabe, a desgraça de satã é sua impossibilidade de amar. O abominável pai da mentira não gosta de ninguém. Daria metade de suas trevas por uma única lágrima. E, por todas as carta de Marx, não há um vislumbre de amor, e só o ódio , o puro ódio. Para ele, há povos piolhentos, povos suínos, povos bandidos que devem ser exterminados. Ele e Engels batem palmas para o imperialismo britânico e norte americano. Eis o que eu gostaria de notar: - são cartas que Hitler, Himmler, Goebbels assinariam, sem lhes riscar uma vírgula”.
Convenhamos, como algo produzido por pessoas assim pode fazer tanto sucesso entre povos que foram odiados pelo protutor dessa pantomima intelectual? Com esperar algo bom que saiu das entranhas do maligno? Como se achar mais humano, inclusivo, progressista e legitimamente bom seguindo uma proposta gestada no inferno? Expliquem-me como será possível equilibrar essa química ideológica e maligna minimamente aceitável para a gestão de recursos humanos. Não sei se já perceberam, deveriam; até a aparência física se torna estranha e de certa forma entrega o que a alma contém. Não! Vocês não são nem um pouco atraentes, algo na atmosfera que os circunda entrega a origem de suas escolhas. Mas o problema essencial está na insistência de quem adere a esse culto político de se tornar predominante nem que seja à força. Se apenas vivessem dentro de seus grupos de interesse com muitas seitas religiosas fazem, apenas exercitando suas crenças de forma interna aos seus templos, mas não, existe uma programação intrínseca de se espalhar como um vírus até possuir a sociedade inteira. E depois? Vem o colapso da vítima, a morte, e nesse caso é a sociedade. E assim provocando a ruptura com o que é normal e aceitável para uma sociedade civilizada e portanto, temos graças aos adeptos desse culto político a tragédia social, miséria, fome e morte em larga escala. Temos assim um parasita ideológico nesse intervalo existencial dominando mentalmente muitos e esses muitos acreditam que são os normais, radicais são os outros. O mundo é complicado, a vida não é fácil ainda mais tendo que conviver com gente necessitando de uma internação em algum manicômio especializado em tratamento psiquiátrico.
Gerson Ferreira Filho.
Citação:
A mente esquerdista, as causas psicológicas da loucura política. Dr Lyle H. Rossiter. Vide Editorial.
A cabra vadia, novas confissões. Nélson Rodrigues. Editora Nova Fronteira.
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