sábado, 1 de julho de 2023

A rebimboca da parafuseta.

 

                                                         Image by StockSnap from Pixabay.





A rebimboca da parafuseta.



Bom, aqui estamos nesse primeiro de Julho de dois mil e vinte e três, com um ex presidente sem direitos políticos e sem crime. Opinião, até onde eu saiba, em democracia não constitui crime. Então, não foi bem a opinião que cassou seus direitos políticos, e sim suas convicções politicas, seu viés conservador, sua abordagem diferente da realidade em relação ao espectro político. Quem acompanha o que escrevo, são poucos, têm um bom panorama de como chegamos aqui, nesse momento. Assim temos a condenação por hipótese atribuída, supostamente o alvo da condenação elucubrou em devaneios fortuitos uma ação que nunca foi concluída ou sequer concretizada como ação real, e assim se tornou passível de condenação. Não se animem, os devotos do elemento em questão, ele é um idiota, e tudo indica que escolheu criteriosamente idiotas paras ser assessorado. Pavoneou-se com qualidades que realmente não possuía, ostentando uma valentia irresponsável e atiçou todo um aparato de conteúdo ideológico contra si. Se transformou em alvo preferencial a ser eliminado e assim estão fazendo com ele, não acredito que fique apenas em cassação de direitos, não sossegarão enquanto não o colocarem na cadeia. Foi responsável por algo exótico para o pensamento comum no Brasil que possui a maior parte da população adestrada em socialismo a partir das bancas escolares e universitárias, que enxergam o socialismo responsável por cem milhões de mortos, mundo afora como algo redentor e desejável como o caminho do paraíso de delicias onde a desigualdade acaba e começa a redenção social da humanidade, não foi muito difícil incrementar a rejeição ao personagem que destoava da religião institucionalizada por doutrinação inclemente e tenaz. Fica uma lição aprendida, se for fazer, faça, nunca entre em um tiroteio com a arma sem munição. Se tudo que você imaginava e ousou tentar der certo, será um herói, se der errado, será um mártir, mas se provocar e recuar será humilhado e destroçado, fanfarronices não acabam bem. E nessas aventuras irresponsáveis se abre uma janela de oportunidade para que projetos de controle e desejos totalitários se instalem com maior facilidade. Afinal, como diriam: é para o nosso bem, para evitar uma tirania, um desvio de rumo do “encantador” mundo coletivista do socialismo, onde a padronização é a meta, a vida de rebanho o objetivo primordial. Pode-se notar até um indisfarçável clima de excitação na juventude com o acontecido, na perspectiva de não existir mais a partir de agora revezamento ideológico no poder. O sentimento nessa camada social é que finalmente chegamos na perfeição em termos políticos de administração da sociedade, eles festejam sem saber exatamente para onde vão, ter entrado no corredor do abatedouro não faz diferença para quem não entende o cenário. O corredor da morte não passa de mais um adereço do cenário incluído com algum propósito ornamental.


E porque nossa juventude pensa assim, de maneira tão surreal? Entregaram-lhes uma fraude intelectual por anos a fio. Essa juventude jamais teve a oportunidade de ler os autores do outro lado do espectro político, mas vejam, não é só a juventude hoje, os que estão no poder agora já foram adestrados dessa maneira. O mundo psicológico onde habitam já é uma construção social a partir desses conceitos infames. Dificilmente encontraremos nesse meio alguém que leu e entendeu Thomas Sowell, Karl Popper, Mises, Mílton Friedman, Soljenitisyn, Olavo de Carvalho e outros tantos que oferecem uma compreensão oposta ao lugar-comum supostamente intelectual que se formou nos últimos quarenta ou cinquenta anos no Brasil. Enfim, como os preciosos lábios longitudinais de uma linda mulher, aqui todos anseiam por serem possuídos e assim obterem um orgasmo entre espasmos arrebatadores de um momento divino. Mas o resultado real não será esse, pois quase todo lixo comportamental humano se abriga na esquerda em uma perfeita simbiose de ações. E para chegar a essa constatação basta ver no que se transformou a civilização ocidental hoje. E essa gente luta, resiste porque a mediocridade é indulgente com seu próprio isolamento e fracasso argumentativo, enxergam como prêmio o seu próprio banimento dessa ação. Até acreditam que o resultado obtido politicamente hoje é fruto da vontade do povo, ora vejam só, o povo, em regimes coletivistas não conduz, é conduzido, como uma boiada de acordo com o manejo do proprietário. Viver encabrestado é o sonho dessa gente, na falta da percepção da autêntica liberdade, se satisfazem com o possível, degustando-o como o limite oferecido ao desconhecer a amplitude real da liberdade de fato. Embalados e etiquetados com pura ideologia, não existe tampouco neles mais nenhum vestígio de autonomia intelectual, e são agressivos, o confronto com um universo diferente de ideias e concepções se torna ultrajante para os que imaginam possuir toda a verdade. No fim, são escravos, de um orgulho implantado e de uma vaidade baldia lutando com seu vazio existencial e pronta para acomodar qualquer resíduo cultural que joguem por cima desse muro delimitante de conceitos reais. No linguajar chulo e trapaceiro do cotidiano seriam uma rebimboca da parafuseta, algo exótico, inexistente e perfeito para iludir. Cai quem quer, e muitos estão completamente prontos para cair. A frugalidade com o uso do raciocínio é uma praga da nossa época, não se deve ser austero como uso da inteligência, ao contrário sempre que possível se deve aplicar ousadia na interpretação da realidade, apenas com várias versões e interpretações do axioma se estrutura um bom conceito. A ciência é feita de confrontações, testes, avaliações. Por que exatamente este confronto lógico de possibilidades seria excluído da ideologia? A não ser que se negue este embate justamente por já se saber por antecipação que uma ideia não sobreviveria na disputa de preceitos básicos.


Na verdade, a fuga ao debate representa a certeza que seu conteúdo é uma fraude. E por que fazem tanto sucesso entre o público? Porque possuem uma metodologia eficiente de aplicação de devaneios, como uma estratégia comercial ousada. Vende bem, apesar do produto oferecido, não possuir qualidade. Marketing, e persistência através do tempo. Neste lupanar ideológico muitos adquiriram a blenorragia acadêmica e nunca mais se curaram, apesar do desconforto sutil que causa até no perfil comportamental. Ao se vestirem e se comportarem não como sociedade civilizada, mas como tribo ocasional de costumes e gostos duvidosos. Assim aqui estamos, convivendo com uma praticamente certa autodestruição social, recebida com festa por uma grande parcelada sociedade, principalmente jovem, que nunca conheceu ou ouviu falar a respeito dos resultados governamentais da política que gostam. Um velho stalinista, envenenado ainda com conceitos superados e desmoralizados por evidências pode ser entendido, mas a juventude, que deveria ser rebelde e contestar o conteúdo desse pacote oferecido sem certificado de garantia deveria ser ao menos questionado. Onde foi parar o rebelde sem causa, o inconformismo? A curiosidade típica da juventude? Foram todos lobotomizados? São hoje apenas uma gambiarra mal enjambrada do jovem que queria mudar o mundo? A aceitação como destino revestiu a vontade de outrora? A poesia do viço sucumbiu ao descalabro. A exuberância morreu.



Gerson Ferreira Filho.

ADM 20 – 91992 CRA – RJ.



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