terça-feira, 3 de janeiro de 2023

Particularidades do agora.

 

                                                  Imagem de Bruno/Germany por Pixabay.



 Particularidades do agora.


Amigos, neste início de 2023, sobra apenas nostalgia do que poderia ter sido mas não foi. O ultraje venceu sob aplausos de uma suposta maioria, e com risos de satisfação de notórios agentes do desastre. Como era óbvio, as primeiras medidas governamentais já provocam uma debandada de investidores, supressão de liberdades e certamente mais ignomínias virão com certeza. Errar esse prognóstico nem o pior vidente conseguiria, claro, a esquerda festiva não enxerga nada, previsível para analfabetos na área econômica. A semântica aqui tem que ser claustrofóbica mesmo, não existe conforto para descrever o que iremos desnecessariamente passar. Mas grande parte da nossa sociedade realmente não está preparada para viver no rumo da prosperidade e da responsabilidade. Boa parte de nós foi doutrinado no absurdo e hoje habita um mundo esquizofrênico de hipóteses que não se sustentam na realidade, o conforto para muita gente está no delírio fumegante de razões engessadas em conceitos fabricados nas fornalhas do inferno com o fim de tornar atrativo o caminho do abismo. A ilusão sempre foi uma boa isca, e não só Pedro o apóstolo se tornou pescador de homens, mas o tinhoso também colocou sua isca na água. Nunca faltarão aqueles que engolirão o engodo sedutor com um prazer estimulante de quem salta ao vento sem olhar o que exatamente tem abaixo de si.


Se fosse poesia, diria que é parnasiana, engessada em regras rígidas de construção. Algo delimitado por normas, limitando-se ao invólucro de diretrizes determinadas e constantes. Essa é a natureza humana onde habitam os hoje viventes desse contexto planificado para ainda assim ser belo, mas contido, engarrafado, interiorizado no seu destino. Eu particularmente prefiro o multifacetado caos, onde qualquer hipótese pode surgir gerando maravilhas inesperadas pois esse é o propósito da livre criação, não se submeter a regras de padrões. A própria diversidade da natureza nos impõe essa realidade, não existe monotonia no que ela sempre apresenta. E como parece que eu pessoalmente surgi dessa barafunda não consigo conviver bem com arreio e cabresto de nenhuma tendência organizacional humana, lamento por vocês doutrinadores e construtores desse mundo afetado por ideologia e sandices generalizadas, eu sou o chato inconveniente que gosta de discordar do argumento construído por vocês. Aquele professor fantasiado de Chê Guevara me provocava risos. Sou mais um Olavo de carvalho, Não conhece e nuca leu Olavo de Carvalho? Lamento por você. Em 2013 em um artigo no Diário do Comércio ele escrevia: “o caminho mais curto para a destruição da democracia é fomentar o banditismo por meio da cultura e tentar controlá-lo, em seguida, pelo desarmamento civil. A esquerda nacional tem trilhado coerentemente essa dupla via há pelo menos cinco décadas, e sempre soube perfeitamente qual seria o resultado: o caos social, seguido de endurecimento de regime se ela estiver no poder, de agitação insurrecional se estiver fora dele”.


Lamento senhores, pensaram que ninguém havia reparado na sua metodologia nefasta? Vocês realmente construíram uma realidade de forma eficiente, comprometeram de forma quase irreversível o futuro da humanidade, mas sempre tem alguém que vê. E venho alertar a vocês socialistas, de forma até inútil – vocês não possuem conteúdo para entender. Estão usando vocês. Agora arregimentados, padronizados, limitados dentro de seus ritos litúrgicos comportamentais específicos, estão prontos e existe um grupo de multimilionários que fundou um clube exclusivíssimo para controle mundial adorando a homogeneidade humana proporcionada pelos apóstolos do coletivismo. Eles deliciosamente os usam para criar o mundo melhor, o deles não o de vocês. Eu já citei isso aqui em outro texto, mas é sempre bom lembrar essa posição constrangedora dos socialistas. De revolucionários proletários determinados a criados de super ricos elitistas. Bom, no fim, tudo acaba sendo parte do plano, talvez, porque os homens que criaram todo esse contexto lá no passado nunca forram pobres, mas burgueses abastados e letrados, que criaram a maior fraude intelectual e de sucesso da humanidade. Igualar desiguais arbitrariamente sem que eles se sintam desconfortáveis com o enquadramento na medida que não lhes serve. Estão de parabéns, para nossa desgraça coletiva.


Essa gente conseguiu tornar o opróbrio confortável, a ignomínia um detalhe fortuito, possibilitando conviver com a vergonha remunerada porque o que realmente importa nesse nosso mundo é o status, a relativa posição social alcançada e não mais os valores do espírito. Numa sociedade materialista, sem nenhuma textura de religiosidade, apenas fantasia para exibição rotineira e cotidiana, assim empurra-se com a barriga o problema para outro período, fazendo o jogo de poder de interesses que não são os nossos. Sem nenhuma consciência real da verdadeira realidade e de suas particularidades óbvias. Seja dócil, admita qualquer desvio como algo natural, abrigue dentro de si o conformismo derrotista inerente a sua construção mental, e submeta-se ao que vier. E assim entramos em mais um ano cheio de incertezas de perfil certo e previsível. A possibilidade de algo bom acontecer migrou para a categoria milagre. Mas quem tem fé sempre o espera, se assim não fosse não seríamos humanos, essa coisa que surgiu da criação para pensar, e assim delimitar seu próprio parâmetro de existência onde tudo é energia pulsando no na amplitude do infinito.



Gerson Ferreira Filho.

ADM 20 – 91992 – CRA – RJ.



Citação: Olavo de Carvalho. O Foro de São Paulo, a ascensão do comunismo latino-americano. Vide Editorial. CEDET – Centro de Desenvolvimento Profissional e Tecnológico 2022.




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