quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

O silêncio da hora.

 

                                             Imagem de DerWeg por Pixabay.



O silêncio da hora.



Tantas bocas são caladas e no oceano engarrafado de argumentos a diversidade de ideias e disparates se reduz ao que se permite. Se permite mesmo, ou não passa de armadilha insidiosa para que se fale e assim gere uma nova ação? O tenso tesão pelo arbítrio flutua entre almas sequazes dos sectários que assim ressuscitam o pior pesadelo com risos sarcásticos como se tudo isso fosse apenas um jogo vadio de intenções sem consequências. Quando o contexto colapsa, se concentrando em apenas um propósito, em determinado momento, vai gerar resposta, e ela não será agradável e nem possuirá cuidados com o que estiver pela frente. Não se preocupe, isso não tem nada de revolucionário, é apenas física. O colapso de estrelas produz a supernova. A uma ação sempre existirá algo que a contraponha, aos que desfrutam desse momento insano seria bom entender algumas leis universais. Normalmente o desconhecimento e o desrespeito a algumas regras básicas conduzem a um fim trágico. Pois um homem sem esperança possivelmente procurará propósito na loucura, na insanidade. A amplitude da diversidade no sistema ecológico que o pensamento forma abriga a segurança para o futuro sadio. Sem o tradicional conflito proporcionado pela constante luta de premissas, não estaríamos aqui discutindo possibilidades aleatórias que se unem para construir a realidade.


O fato concreto do cenário, em maioria ainda somos brutos e rudes no quesito comportamento, adicione a isso uma trapaça intelectual de grande aceitação e sucesso e assim teremos o grave risco de sermos reduzidos a um simples rebanho. Poderíamos facilmente considerar com relativa certeza que os embriagados ideológicos chegaram ao poder, e sendo assim, alicerçados no desvio cognitivo, insistem em ser preponderantes e decisivos quanto a construção do que eles acreditam ser o mundo melhor. O que exatamente seria esse mundo melhor? Um lugar imaginário onde todos se vestissem, se comportassem, e vivessem exatamente como um padrão? Sem sonhos, perspectivas aleatórias, assim, higienizado e lavado algo isento de vontades pessoais? Lamento, isto só pode ser o inferno. Numa avaliação preliminar e alicerçada na construção do aparelho pode-se concluir que a paz e o progresso não é a meta principal, e sim a destruição total. Considerar que hoje, em pleno século XXI ainda existam discípulos de um coletivismo evidenciado em fracasso por diversas experiências aplicadas gera a conclusão que vivenciamos uma época que necessita de tratamento psiquiátrico coletivo. Poderia citar apenas a densidade de algumas personalidades, dentre elas alguns prêmios Nobel em Economia que simplesmente demoliram qualquer conceito socialista em economia como: Ludwig von Mises, Mílton Friedman, Hayek, Thomas Sowell. Nem citarei os filósofos conservadores porque seria humilhante demais.


E mesmo assim a pantomima burlesca sobrevive e prossegue destruindo a realidade e a vida de nações. Extravagante na origem, essa farsa intelectual envolve corações que acreditam lutar pelo melhor para o mundo, quando na verdade destroem a diversidade cognitiva que alicerça uma sociedade sadia com sua heterogeneidade de compreensão das hipóteses apresentadas. Uma fórmula gerada para levar os incapazes ao poder, prospera justamente por produzir incapazes na luta individual por destaque, somente no agrupamento, no modo cardume encontram forças para assumir o protagonismo. Mas quando precisam da qualidade real de ação individual o conjunto sofre, pois a essa altura do jogo, onde eliminaram ou no mínimo afastaram qualquer qualidade de apenas um ser, já não existe a diversidade cognitiva necessária para a sustentação segura do conjunto. O colapso é uma realidade que ronda sociedades assim. E claro, com sofrimento certo para a grande maioria. Os escolhidos, o topo da pirâmide, este objeto icônico usado para representar a sociedade conseguem em alguns casos sobreviver fugindo das consequências. Por possuírem recursos que ninguém mais possui, algumas vezes escapam da fúria gerada na sociedade desestabilizada. Se ao menos toda essa gente lesse os autores supracitados teríamos alguma chance, o conhecimento liberta. Porém a estruturação ideológica determina ignorar qualquer coisa ou qualquer autor que tenha ideias que entre em conflito com a doutrina, que eles consideram a única vertente de real conhecimento. Assim aprisionando intelectualmente multidões na fórmula insana de gestão de populações e recursos, fruto de um planejamento inadequado para a realidade que no fim sempre acaba se impondo. Porque o mundo real é o que existe, com toda sua complexidade, com todos os seus desvios e incertezas, pois o silêncio da hora subjaz no espaço que o tempo permite e não nos caprichos humanos, fabricados para mudar um contexto que nos detém e no qual não possuímos a mínima hipótese de controle. Filtrados nesse tênue tecido estamos todos nós aqui aglomerados e condenados a existir queiramos ou não na fórmula que foi determinada.



Gerson Ferreira Filho.



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