terça-feira, 16 de abril de 2024

A exatidão intransponível.

 

                                                        Image by Arek Socha from Pixabay.






A exatidão intransponível.



Assim amigos, temos nesse contexto conturbado onde energúmenos lutam contra a realidade, os resultados óbvios de quem combate a realidade fria e exata da economia. Por que eles sempre fracassam? A resposta está na origem de onde retiraram sua estrutura básica de raciocínio, no erro fundamental que deu origem ao pensamento socialista. E se de origem tiveram um mestre do equívoco, no erro persistirão até o desastre total, pois o reconhecimento do desvio, destruiria a sua fé, a base de todo seu raciocínio eivado de controvérsias infames que perdura infinitamente. Sim, a estrutura praticamente religiosa dos seus conceitos onde liturgicamente foram produzidos dogmas, não permite ajustes na base do ordenamento conceitual de algo errado de origem, ou toda estrutura desmorona, o jeito é permanecer no erro até a aniquilação total, e por fim, perecer com a honra incólume , acreditando que não era apenas um ignorante. Se acreditarem que existem respostas corretas e obvias que resolveriam os problemas, aniquilam totalmente a doutrina e assim, deixam de ser o que são, socialistas. Teriam que ser Troianos em fuga como descreveu Virgílio na sua Eneida , escapando da fúria dos vingativos Gregos nos momentos derradeiros de Iliun, para assim construir uma nova vida: “Brandos gostos revezam-se de Eneias na mente absorta: erguer faz longo os mastros, desenvergar o pano e desfraldá-lo. Toda frota escotas ala, solta a bombordo os seios, a estibordo; árduos os lais braceia, rebraceia; té que o sopro à feição lhe enfurna as velas”. Uma fuga justa do desastre absoluto nos versos do poeta teria que ser efetivada como metáfora de uma nova vida para todo essa gente que vive no delírio coletivo construído para aprisionar corações e mentes. Onde perdem suas vidas neste eterno e claustrofóbico desafio de confrontar a razão até encontrar o obvio colapso que uma doutrina tacanha e deficiente sempre os conduz. Lutar contra a lógica induz ao salto no abismo, a um processo sem volta que conduz ao suicídio da razão. E assim debilitados estruturalmente em raciocínio, tentam incessantemente e insistentemente implementar o erro como rotina obtendo sempre os mesmos resultados, o desastre econômico. Não se rendem e nem fogem, arrastando toda sociedade para a catástrofe. A arrogância é fatal. Se faz necessário mudar as circunstâncias mudando de atitude, disse Robert Greene: “se nossa atitude é, em essência, temerosa, vemos o lado negativo de cada circunstância. Impedimo-nos de correr riscos. Culpamos outros por erros e deixamos de aprender com eles”. Todos já perceberam que quando o colapso financeiro se apresenta o socialista sempre coloca a culpa nos outros? Nessa atitude petrificada, nunca admitem o erro de procedimento e se condenam a repeti-lo eternamente. Espiritualmente acorrentados ao erro, não se torna fácil reconhecer o próprio estado de miséria intelectual onde se alojam com a determinação dos celerados. A Economia como ciência é viva como estabeleceu Ludwig von Misses, “significa apenas que a economia é algo vivo – e viver implica tanto imperfeição como mudança”, e “A história econômica só é possível porque existe uma teoria econômica capaz de explicar as consequências das ações econômicas”. Existem regras, regras claras a respeito de atitudes quanto ao mercado, que se não forem respeitadas não irão entregar o resultado esperado para o determinado momento. Poderíamos dizer de forma jocosa que ela, a economia não aceita desaforos. Eles, os socialistas não aprendem nunca, não mudam de atitude, arrogantemente imersos no erro, jamais admitem a incoerência da repetição de resultados negativos, se obliteram entre vulgaridades assimétricas para tergiversar entre tangenciações furtivas para escapar da resposta óbvia, estão completamente errados. Uma das relações que socialistas não entendem os salários, o mercado e os preços, coisa simples que Mises explica: “Os Salários – assim como os preços dos fatores materiais de produção – só podem ser determinados pelo mercado. Fora do mercado não existem salários, como também não existem preços. Onde existem salários, o trabalho é considerado como qualquer qualquer outro fator material de produção e é comprado e vendido no mercado”. E também: “Onde as leis de mercado são negadas, não há lugar para a ciência econômica”. Podemos considerar que a esquerda pratica qualquer coisa; feitiço, pajelança, macumba menos a real economia. E como bons resultados econômicos não são alcançados por estes subterfúgios peculiares, o resultado que encontram é sempre o mesmo, o colapso econômico. 


Um socialista raiz não aceita a competição de mercado, o que regula preços e ofertas. A liberdade de ser competitivo dentro do ambiente de negociações e de distribuição de interesses diversos que formam a realidade da economia livre que gera o enriquecimento da sociedade. Tudo para ele tem de ser controlado e tabelado pelo Estado, e nessa ausência de autonomia e liberdade a produtividade cai, as negociações são eliminadas e o interesse comercial desaparece, estagnando a economia de forma geral. Ao coibir a liberdade econômica criando uma imensa máquina burocrática de administração de regulamentos e diretrizes matam a atividade principal que nutre e proporciona a geração do lucro, a alma da economia livre. E claro, se indivíduos lucram, toda a sociedade enriquece assim como o país onde a liberdade econômica é respeitada. A exatidão intransponível dessa ciência chamada economia não permite arranjos heterodoxos de natureza psicodélica nos seus procedimentos, e não é afeita a brincadeiras organizacionais nos seu parâmetros de estrutura básica, ela, a economia é recatada e fiel a sua origem, o livre mercado, onde os interesses e desejos procuram satisfação com quem produz os bens de consumo para uma relação que satisfaça a todos nesse universo dinâmico de opções que flutuam na aleatoriedade das incontáveis relações de venda e consumo. Nessa relação temos também o custo, e esse custo é regulado pela eficiência do agente da ação proposta dentro da economia de mercado livre. Pode ser o lucro ou o prejuízo Thomas Sowell aborda esse movimento: “Enquanto no capitalismo há um custo visível – o lucro - , algo que não existe sob o socialismo, este tem um custo invisível – a ineficiência – que, que no capitalismo é eliminada pelos prejuízos e falências. O fato de que a maioria das mercadorias são mais amplamente acessíveis em uma economia capitalista implica que o lucro é menos oneroso do que a ineficiência”. Aqui temos mais uma ação econômica negligenciada por membros da esquerda, o ônus da ineficiência de um mercado sem liberdade, onde a ineficiência, a má vontade em produzir, uma vez que não existe a possibilidade de lucro livre diretamente para quem produz, o método restritivo imposto pelo governo funciona como um freio ativado, segurando o desempenho econômico, causando baixo rendimento no conjunto gerenciado dessa forma. Se o produtor não recebe o resultado real da sua atividade, o seu lucro, o seu rendimento, mas recebe apenas aquilo que foi estipulado e taxado por um burocrata do governo, a má vontade em produzir se instalará na cadeia produtiva, instalando a ineficiência e a baixa produtividade nas ações que deveriam suprir o governo e o país com recursos, ao impedir a liberdade comercial e fabril, governos empobrecem e perdem musculatura econômica no decorrer do tempo. O segredo do fracasso está em acorrentar a atividade econômica com regulamentações e tributação excessiva na atividade que produz bens de consumo e serviços. Quanto mais ampla a liberdade, mais sucesso nessa área, é simples, dá muito menos trabalho e o retorno é comprovadamente garantido. Se a masturbação ideológica for contida ou até eliminada, teremos uma sociedade próspera e desfrutando da plena liberdade que o livre mercado proporciona a quem o respeita. Agora se continuarmos agregados nos delírios de Marx e seus furúnculos purulentos, vamos sentir eternamente a náusea da incompetência regimental do procedimento insano implementado por alguém que vivia atormentado entre conceitos delirantes de organização social. Quanto mais pobre um país mais escasso é o capital, e a mão de obra mais barata e abundante. Então, essa regra fundamental da economia, a escassez determina todo o restante da atividade, e a partir dela se decompõe e se planeja todo o resto.


Gerson Ferreira Filho.

ADM 20 – 91992 CRA – RJ.


Citações:

A Eneida, Virgílio Editora Martin Claret.


As leis da natureza humana, Robert Greene. Editora Planeta.


Ação humana, Ludwig von Mises. Instituto Ludwig von Mises.


Economia básica, Thomas Sowell . Editora Alta Books.



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