sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

O último natal.

 

                                        Imagem de Hartono Subagio por Pixabay.


 O último natal.



Bom, então vamos para o possivelmente último natal com relativa prosperidade, a democracia nunca proporcionou um a distribuição equânime de prosperidade isto é certo, onde existe liberdade de ação, os resultados, tem muito com a competência pessoal de angariar recursos para si através de esforço pessoal, a escolha correta das ações, o sacrifício ao longo do percurso para estruturar uma base sólida e segura para o porvir. E claro, sempre também uma dose de sorte, o toque sutil do destino. Apesar que eu acredito que aquele velho aforismo atribuído ao Alexandre Magno, “A sorte favorece aos destemidos” contém em si o destino de quem trabalhou para obter o melhor resultado para si. O azar, a penúria, a necessidade são consequências de um descaso de quem encara a vida como um parque de diversões. No mínimo, quem se prepara para o dia de amanhã reservando para si conhecimento e recursos tem mais flexibilidade para encarar incertezas e momentos difíceis no futuro. Então, como vamos mergulhar no socialismo mais denso a partir de 2023, algumas certezas já podemos possuir: menos liberdade, mais impostos, pois em governo socialista a carga tributária tem de ser enorme para tentar suprir todos os programas supostamente sociais, controle social rígido com obrigações em cascata suprimindo diversas liberdades, Você não se pertencerá mais, será apenas uma propriedade do Estado.


Claro, que tudo isto com a consolidação do novo regime não passa de uma leve introdução ao oceano de “delícias” exóticas que ainda estarão por vir. Crédito social totalmente sob controle do governo, se você for um cidadão incoerente com a nova política, fica sem seus vencimentos do mês, uma medida socioeducativa, você não se comportou bem. Veremos também vetustos e velhos generais ainda portando sua masculinidade de outrora assistindo seus netos homens vestidos de bailarina e se exibindo assim na escola em eventos de inclusão social. Orientados por possíveis e prováveis bolinadores de crianças, claro, isso passará a ser normal e protegido por lei. No natal de 2023 talvez ainda não, mas no de 2024 provavelmente não será mais natal, mas sim uma comemoração alternativa, politicamente correta sem estes preconceitos intoleráveis que a velha e decadente religião impõe. Um culto a um escolhido entre os novos veneráveis líderes talvez seja mais adequado. Já imaginou você levando oferendas a uma estátua do político de ocasião? Lindo! Se você pensou em se tornar um fora da lei, e assim se beneficiar de toda legislação criada para hoje proteger bandido, esqueça. No novo regime, bandido passará a ser bandido novamente e receberá severas punições por atrapalhar a gestão do Estado com suas ações. O que existia antes era apenas uma conveniência legal para desestruturar um sistema inadequado. Em novo regime, novas receitas, lembre-se a lei flui conforme a vontade, e não mais como estrutura consolidada por um parlamento.


Para falar a verdade, nem sei se em 2024 ainda existirá alguém que possa compreender este texto. Agora já avançam na nossa estrutura linguística, palavras consideradas “inconvenientes” serão suprimidas, algumas situações serão renomeadas para atender a sensibilidade pessoal de minorias que se consideram excluídas do contexto social, até roupas e comportamento terão de seguir uma proposta não agressiva com relação ao sentimento periférico que possa existir no seu perímetro existencial. Se você homem estiver nesse futuro quase certo, vestido com um tubinho preto e de salto alto, essa não será sua maior preocupação, mas sim se o leite de soja foi realmente esterilizado e se o bolo com farinha de gafanhotos passou por uma mínima higienização antes de estar na sua mesa para o café de amanhã. Café não! Algo apenas aromatizado, café de verdade apenas para a elite social. Lembre-se, sempre caminhe sorrindo, uma expressão facial feliz lhe garante pontos de inclusão no programa estatal, e assim você poderá usufruir de uma indicação para passar alguns dias em algum evento governamental específico de doutrinação para uniformização de controle. Não é conveniente não sorrir, lembre-se sempre, redução de crédito social e redução da já diminuta qualidade de vida.


Nunca se esqueça, foi uma aceitação social coletiva que levou a tudo isso. Alguns protestam contra, mas uma parcela de povo está feliz, procurou isso e se sente com o seu maior desejo realizado. Então, sendo assim, espero não ver, se eu sobreviver a estes dias, ninguém que tenha colaborado para isso reclamando. A sociedade está claramente dividida, mas a parcela que desejou e abonou o que vai acontecer proporciona lastro para a consolidação deste cenário. Então, sendo assim, desfrutem desse natal, pode ser o último dentro de parâmetros de moral cristã e que comemora o nascimento do Salvador. Reúnam-se em família se for possível e conveniente, hoje ainda pode, confraternizem, se amem. Sinceramente, não vejo nas ruas uma indignação, sim existem multidões protestando, Deus abençoe este povo, a história registrará que nem todos se renderam e aceitaram bovinamente ao desastre social anunciado. Principalmente para vocês Feliz Natal! O Criador tem em alta conta os que lutam o bom combate. Feliz Natal!



Gerson Ferreira Filho.

ADM 20 – 91992 CRA – RJ.


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