quinta-feira, 27 de abril de 2023

A preciosidade do conceito.

 

                                             Imagem de Stefan Kuhn por Pixabay.



 A preciosidade do conceito.




Bom amigos, enquanto existir alguma margem para trabalhar com hipóteses, emitir opinião e assim conseguir raciocinar com liberdade, vamos em frente, a urgência do momento acossa todo e qualquer direito fundamental, e sendo assim nunca se sabe o que exatamente se transformará em anátema na composição da nova sociedade que a toque de caixa tentam construir baseada no direito de não ter direito, da obrigação sem contrapartida, da vontade desmedida por controle a ponto de criar fissuras no convívio social sadio de uma sociedade. Os poderosos salivam em ânsia plena nas suas mansões, aguardando o momento exato, onde toda e qualquer liberdade será suprimida e assim transformará todo e qualquer ser humano em um simples objeto para uso particular de poucos. Temos uma sociedade escalonada em níveis de entendimento muito diversificado, e com concentrações absurdas em determinadas áreas cognitivas, e essas áreas se misturam mentalmente como gases em convecção numa gigantesca fornalha. Assim temos os socialóides com teor universitário, que se formaram principalmente na área do direito, de onde saíram e sairão todo e qualquer juiz, a camada também com nível superior e ainda assim altamente influenciada pelo humanismo progressista bocó e destrutivo. E sobra a maior parte, os habitantes da região majoritariamente sem esclarecimento, sem orientação de qualidade e sem possibilidade de acesso ao melhor da evidência a respeito dos reais valores civilizatórios. É a região da sobrevivência, onde a prioridade é conseguir dormir sem fome, não morrer inesperadamente por qualquer violência fortuita gerada por políticas insanas da camada superior, que adora brincar com a legislação, e se for possível sorrir com algo sem nexo e sem sentido gerado para entretenimento e apaziguamento de sensações vadias que possam se fazer presente em uma vida miserável proporcionada pela elite pedante e exclusivista que se diverte com progressismo. É assim que funciona, os bem-nascidos se transformam em socialistas, e como possuem o melhor ensino, proporcionado nos melhores colégios, a lógica determina que provavelmente grande parte deles passará em concursos públicos e assim se tornarão parte da cadeia de comando e administração do país, com salários diferenciados, qualidade de vida superior, passarão a vida recitando o deus dos proletários Karl Marx do alto de suas posições privilegiadas, enquanto a turba ignara lá de baixo se contorce por sobrevivência mergulhada nos disparates sociológicos urdidos ente canapés sofisticados de reuniões vassalas ao socialismo de almanaque na qual essas elites foram criadas.


Esse turbilhão ideológico nos proporcionou o fidalgo com certificação de qualidade, um aristocrata possível na realidade tardia de uma república em frangalhos, onde poucos vivem à custa de muitos e os muitos que ainda assim desejam sustentar a aristocracia pós moderna com alto teor de stalinismo furta-cor proporcionado por altas doses de sovietismo oportunista, na ocasião da falha moral de uma época. Aqui, ser nobre se tornou uma afinidade com o clamor do bolso, quanto mais cheio meu bolso estiver, mais feliz e mais aplicado ao hedonismo posso ser, sem ser visto como um déspota vulgar de república bananeira. A classe, a etiqueta social recomendável nesses nossos tempos de hipocrisia a granel. E assim temos a mistura perfeita para um desastre social em larga escala. Uma camada social que se julga nobre, uma camada social no meio de tudo, que empreende e ganha sua vida por iniciativa própria como em qualquer economia saudável, e a massa que apenas vai nadando sempre na ilusão do momento, onde promessas lhes são arremessadas como milho aos pombos que lhes garantam saciar a fome daquele determinado momento, mas em nada fará alguma mudança na sua existência ou condição de vida. A camada do meio, a classe média legítima, aquela que vive unicamente do seu trabalho, comerciantes, profissionais liberais, empreendedores em geral, possuem conteúdo cognitivo para enxergar que estão em processo de declínio, e sob ataque pesado dos ideológicos. Aquela gente “refinada” concursada e que vive do dinheiro dos impostos para fazer leis e aplicá-las, todos devidamente amestrados até a medula nos conceitos frívolos de uma doutrina leviana e perniciosa para o convívio social equilibrado. Embora sua estrutura, seu arcabouço temático diga exatamente o contrário. Mas se conhece a árvore pelo fruto. Já dizia o evangelista. E nada positivo e de sucesso surgiu dessa árvore a não ser espinhos excruciantes. A verdade gira em torno de uma população abaixo da capacidade cognitiva desejada para a construção de uma grande nação, uma camada social em ataque contínuo simplesmente por cuidar da sua própria vida e finalmente a elite disfuncional que nos governa, banhada em ideologia e por isso incapaz de produzir um conceito justo e real de administração da sociedade. E a qualidade do conceito que vai ser fundamental na vida de todos não pode ser decidida por apenas uma pessoa ou um pequeno grupo de idiotas que se sintam superiores exatamente por estarem encharcados de ideologia coletivista. Dê poder a um idiota e espere o resultado, infalível, alguma tragédia surgirá no horizonte para devastar qualquer civilização. E hoje o que não faltam são os idiotas empedernidos, vaidosos com sua filosofia de botequim, onde entre um baseado e outro queimado e tragado ao som litúrgico de alguma canção de esquerda produzida para complementar o transe psicótico, nos bares da proximidade do complexo universitário, que deveria ser um centro de excelência, mas virou apenas um centro de doutrinação. O conceito é precioso, todo revestido de concepção, definirá sua própria essência criando a realidade plausível, se assim for de fato algo edificante, o futuro de todos nós. Ou nos permitirá vivenciar toda a dor de não ter como objetivo um bom propósito. Não se enganem, desequilibrados nos governam nesse momento, e contam com a colaboração de omissos, que flutuam na negligência prazerosa do imediatismo lucrativo que afaga com prazer almas pequenas.




Gerson Ferreira Filho.


ADM 20 – 91992 CRA -RJ.


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