segunda-feira, 24 de abril de 2023

Uma verdade patranha.

 

                                              Imagem de Christo Anestev por Pixbay. 



Uma verdade patranha.



Nesse nosso mundo louco, de início de século mas que assim mais parece fim de civilização, temos o recrudescimento do ataque implacável ao verdadeiro. Utiliza-se de todo recurso, não importa que seja o mais disparatado possível, para modificar a realidade, e assim escrever um novo cenário de fundo cognitivo, não mais fundamentado no que realmente passou, mas apenas construção social baseada em sandices sociológicas fermentadas por anos em tonéis de infâmia universitária a partir de estrume socialista culturalmente coletado e trabalhado com critério metódico por vozes sombrias de fundo do estábulo. Essa química sobressaiu e se tornou predominante. Disfarçada de algo gentil e dócil como alguém que se preocupa com o bem-estar alheio, o que fornece uma santificação como revestimento, e assim um ar de boa intenção, uma perfídia enigmática. Tornou-se nobre e honrado ser socialista, dá uma etiqueta politicamente correta, embora seus resultados finais sejam repressão ausência de liberdade, tragédia e morte. Desastres evidenciados através dos anos até de século, tudo o que foi construído nessa base distópica fracassou, ou se manteve como ditadura e supressão de liberdades. Não existe diversificação, apenas a permissão de pensar e agir como o comando central. Então, se foi assim, como podem não enxergar tão evidente resultado final da metodologia? Simples, com escravidão mental. Uma submissão total e completa ao método, quem assim pensa, vive em outra realidade, em outro mundo, onde reina apenas a fantasia do paraíso final personalizado, o auge do padrão sem qualquer diferenciação na massa humana e portanto, foi eliminada e apagada qualquer desvio comportamental na realidade construída. Essa pasta infame de sortilégios alegóricos da sociologia de cunho socialista está revestindo e matando a realidade e assim lentamente extraindo a vida do mundo real, o mundo livre e que possui uma infinidade de hipóteses na textura da sua constante existência. Existimos por complexidade, por diversificação, por toda diferenciação que nos sustenta e lida com todas as armadilhas da natureza e de todo impulso inconsequente da parte que nos dá o raciocínio. Mas é exatamente desse setor humano, a capacidade de ser racional é que surge o maior perigo. Agora tentam controlar a opinião, como farão isso? Censurando a atividade em redes sociais, onde hoje circulam opiniões das mais variadas possíveis, como um gigantesco fórum de assuntos diversos, onde as ideias e a opinião, por enquanto ainda possuem uma certa liberdade possível, e assim contribuem para a informação verdadeira, livre do controle da mídia principal, onde governos compram opinião como se compra banana na feira livre.


A internet e suas redes sociais criaram um grande problema para os poderosos que desejam perpetuação no poder. Ela se tornou um meio de informação sem o controle e filtragem que eles gostam para manter a população nas rédeas que desejam, desinformada e iludida, todos presos na informação oficial do regime político. Temos representatividade no congresso para evirar isso? Este é o problema, os políticos da nossa terra não são confiáveis e eles simplesmente podem colaborar com o arbítrio. A turma do socialismo “inclusivo” e “justo”, que “ama” o próximo como um frade franciscano, adoraria esse controle, na verdade lutam por ele, não teriam mais que viverem o constrangimento da contestação das suas teses absurdas. Nada mais amoroso ao próximo do que proibi-lo de falar o que pensa né? Nessa sublime missão a qual se entregam, nossos virtuosos socialistas transformam seus semelhantes em animais de curral para o bem de todos, quanta paixão pelo próximo, se confunde até com uma caridade fortuita. O cristianismo com todo a sua liturgia que se preocupa com o próximo se sente constrangido com tamanho amor ao próximo. O próprio Cristo não é perfeito para essa gente. Afinal, o Cristo não escravizou ninguém. Nessa “bondade” afetada do socialismo que geme e chora pelo pobre e o necessitado mas que adora na maioria das vezes um sinecura confortável, que lhes permita um conforto burguês, sem preocupações cotidianas com conta a pagar, beber os melhores vinhos, comer as melhores iguarias, enquanto na madrugada, o trabalhador espera sua condução às quatro horas da manhã na periferia de uma grande cidade, exposto à violência daqueles hoje protegidos pela lei. Este é um mundo estranho, onde a honestidade é punida por ser correta. Mas sabemos que tudo isso é fruto do amor socialista pelo próximo que criou o criminoso sem culpa, por ser vítima da sociedade, e se apenas essa entidade é culpada, ninguém é culpado, e portanto o honesto e justo acaba morrendo pelas mãos da sociedade, pois ao criminoso não pertence a culpa. Eu sei, funciona como um quarto estado da água, além da sublimação, congelamento e estado líquido. Seria uma transcendência espectral na telúrica letra das novas leis de corpo social. Não se incomode com a abrangência interpretativa, cada caso pode ser uma jornada nos mais profundos delírios herméticos de um esoterismo legal produzido por puro progressismo socialista. Ou seja, a culpa nunca, jamais pertence a alguém, a não ser se for um desafeto seu, neste caso temos a lei considerada obsoleta para aplicar. Não se preocupe, a hipocrisia embrulhou o discurso, tudo é possível e não é. Depende de perspectiva, de momento e de quem é o elemento que provoca a ação. Não tente entender o rito dessa Eclésia, tudo gira no ritmo imponderável das relações.


E apesar de tudo isso, existimos. Eu não só, mas também e ainda assim me faço existir por pura impertinência, e tento que me ouçam, enquanto existir um fragmento de liberdade, pois o agravo do termo não me conduz, infla a vontade de ser, mesmo sendo inviável nesse contexto, apenas para contrariar a desídia que me cerca porque no final serei apenas eu no fim desse túnel a ter que prestar contas de qualquer ação ou omissão. Não me permito ser negligente com o cenário e se algo não está certo eu sempre me posiciono e crio ou procuro criar uma alternativa. Se for predominante daqui para frente essa “caridade” socialista que tenta nos escravizar de vez nesse seu romantismo bocó com aroma stalinista, este texto não será mais viável, e certamente será censurado. Porque ele trafega em áreas sensíveis ao grande culto personalista do progressismo performático. Lendo isto, eles não ficarão felizes, não sou um escritor que escreve ou tento escrever dentro do curral que eles construíram. Meu discurso sem alcance transformado em letras não os perturba, por enquanto. Então, quem tiver que ler que leia, até o momento onde não será mais possível. O tempo patranhoso está chegando.



Gerson Ferreira Filho.

ADM 20 – 91992 CRA – RJ.


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