segunda-feira, 20 de março de 2023

A hora esgarçada.

 

                                              Imagem de A. M. Cranston por Pixabay.




A hora esgarçada.



Olá! Tudo bem, vamos nós aqui mais uma vez fazer uma análise de cenário e possibilidades neste contexto louco que nos abriga neste pedaço de realidade frívola, envolvente onde todos nós repousamos temporariamente. E com a finalidade para deixar como um registro para a posteridade, se algo vier a sobrar deste mundo após este período insano, que no futuro tenham uma referência do que ocorreu no início do século. No mundo temos um conflito entre os desejosos por um império eurasiano, e pervertidos pedófilos progressistas, que lutam por um mundo hedonista, totalmente entregue a qualquer tara por mais suja moralmente que possa ser. Neste cenário caótico internacional a preferência por lado tende a flutuar, porque qualquer pessoa razoavelmente normal não desejaria viver no mundo planejado pelos progressistas, a coisa é tão surreal que transforma russos em opção democrática e de vida livre. A coisa fica como escolher ser devorado pelo animal com mais dentes ou menos dentes. Um confronto direto e total entre essas duas vertentes vai modificar o mundo de maneira definitiva. E os dois lados coçam suas ogivas termonucleares que tem sob seu controle a todo momento. Não precisa ser muito inteligente para saber que aquele que a usar primeiro, receberá de volta o caloroso pacote de escaldante conteúdo na cabeça. O que hipoteticamente tornaria o conflito inviável, mas existem níveis de sobrevivência toleráveis para os loucos. O sabor de uma possível vitória neste cenário seria algo agradável mesmo que tivesse que ser apreciado num mundo em destroços e repleto de cadáveres. Nunca duvide da flexibilidade que os insanos possuem. E no final lembre-se, um dos lados deseja com firmeza uma redução populacional, essa gente se sente profundamente incomodada com a presença de semelhantes neste palco da vida, e sendo assim, podem provocar uma redução na população instantânea, por puro capricho. Estamos em um período onde não se tem certeza, se pelo mundo afora o processo democrático é realmente válido, se quem deveria de fato estar no poder é o escolhido pela população. Pairam incertezas em diversos países, políticos eleitos no mundo afora não agem em defesa do povo, mas sim contra eles. O que contraria a lógica do processo democrático vigente até aqui.


Migrando para nosso cenário particular, temos a volta dos que não foram. Não foram porque das tripas do Estado nunca saíram, apenas aconteceu uma janela fortuita de oportunidade para que a liberdade de fato, a democracia verdadeira timidamente se instalasse no nosso país. Mas o nosso trem parou na estação e pegou o passageiro errado, nessa chance o candidato que recolheu todas as esperanças de um futuro melhor não possuía a estrutura mental adequada para o enfrentamento que viria. Iniciou muito bem, mas no decorrer do tempo demonstrou instabilidade metódica quanto aos reais valores de uma sociedade, A valentia, essa propalada ousadia eram apenas retórica, palavras ao vento expelidas por conta de fanfarronice. O que na verdade causou um efeito indesejado, a potencialização do ódio por parte dos adversários. A impetuosidade verbal apenas atiçou o outro lado, e na conhecida hora H resultou em arrego circunstancial para sobreviver ao ataque. Bastava um pouco de estratégia, de negociação, sim, de seduzir adversários com a máquina governamental. Existem recursos óbvios para isso sem ser corrupto, são opções de governabilidade, mas uma performance de Boquirroto prevaleceu. A falta de flexibilidade intrínseca a uma cultura militarizada de origem e em essência, onde um positivismo bocó submete a ação sempre ao apaziguamento, mesmo inaceitável de uma ordem por submissão e um progresso hipotético, onde a humanidade se define por apenas produzir em ordem sem pensar ou desejar. Um automatismo catatônico como destino, a redução humana a uma engrenagem numa máquina chamada Estado. E assim, presos nessa realidade mecânica tivemos sim, um governo militar, onde o escolhido, tutelado por generais embolorados na sua arcaica estrutura de castas, assumiram nas sombras, um governo pusilânime, voltado como sempre para infraestrutura, talvez economia e a parte politica? Bom, essa gente não tem o mínimo traquejo com isso. Um político mediano brasileiro toma o pirulito da boca de um general como se fosse de uma criança. Para ser gentil e usando de bastante eufemismo, eles são ingênuos, presos na sua rotina, desfrutando de seus confortos e regalias, num mundo de faz de contas, onde a guerra, para o que deveriam ter se preparado não passa de videogame sem maiores consequências reais. Enquanto a tropa rala para uma situação que se por acaso se tornar real, os comandantes irão assim imediatamente correr para um acordo, por que lutar? Conversar e arregar é sempre mais agradável. Mais humano, mais inclusivo. Mas a história não foi escrita por mansos.



Aos mansos sempre se destina o curral, o manejo e a morte. Existem maneiras diversas de morrer, os nórdicos acreditavam que o paraíso não era um lugar para covardes, somente que morria violentamente em batalha era aceito na luz. O cristianismo trouxe a mansidão e dar a outra face, mas não podemos esquecer que entre tantas lições, Jesus chicoteou implacavelmente os vendilhões do templo. O que indica um limite para determinadas coisas. E sendo assim, neste conflito de preferências e tendências humanas, com extrema falta de habilidade política, somada a mitadas, e alta performance infantilizada de motociatas, o Brasil profundo, aquele que já citei em outro texto mais antigo - presente no meu livro Fragmentos de momento -, o do Edmar Bacha, a Belíndia, foi ignorado. Pobre verdadeiro tem moto e tempo para participar de motociatas? Pobre frequenta aeroportos? O pobre verdadeiro não vai nem em manifestação de esquerda, mas vota, e vota na esquerda. Sabem o motivo? Aquela organização esquerdista está a décadas trabalhando no interior das comunidades prestando assistência vital para as famílias sem nenhum apoio governamental. E lá no interior da comunidade além de prestar o apoio necessário, moldam a realidade como querem, e em gratidão ao verdadeiro apoio, entregam seus votos, e são milhões. Organizações de esquerda assistindo a população mais carente, o principal veículo de comunicação no país totalmente aparelhado e divulgado pauta socialista, E o governo divulgando em Live de internet construção de ferrovias. Vocês acham que quantos entre os tantos pobres têm celular e acesso à internet de fato? E assim cá estamos com os que não foram e voltaram, voltaram para destruir tudo o que restou, com o aval certo da população mais carente que se viu abandonada entre mitadas de classe média, e arroubos de payboys de aeroporto. Nunca foi tão fácil, apesar das incertezas eleitorais, a verdade é que existiu uma enorme contribuição para o que temos hoje, um sistema binário se estabelece: dois totens, o 0 e o 1, as torcidas organizadas se inflamam e atacam qualquer um que tenha a ousadia de pensar e agir com independência. Ou se é lulista ou bolsonarista, nada mais existe fora desse jogo. E de topadas e tropeços assim construímos nossa débil realidade, apoiada em flatos repugnantes dos dois lados. Tenho de concordar sob protesto do meu como sempre rebelde espírito. A ignorância é uma benção.



Gerson Ferreira Filho.

ADM 20 – 91 – 992 CRA – RJ.


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