sábado, 11 de março de 2023

Conjecturas do amanhã.

 

                                              Imagem de Varian Digital por Pixabay.




Conjecturas do amanhã.




Aqui, nós fortuitamente arremessados e submetidos ao açoite de elucubrações hipotéticas de conteúdo pernóstico mas não intimidados quanto a determinação, insistimos na análise desse cenário que se desdobra como uma farsa insana para realizar desejos de uma oligarquia seleta, entre pervertidos e insanos onde o devasso se satisfará com a degeneração recreativa de todo e qualquer conceito ou procedimento que possa ter sido regra civilizatória. Não se preocupem, não terão nenhum decoro preventivo com seus atos de prazer, principalmente. E você que ainda alimenta a frágil normalidade que nos resta neste palco, logo se verá obrigado por lei a se submeter a todo e qualquer desatino permitido e imposto por força dessa lei. A relativização de conceitos que regram a sociedade e a implementação gradual do império das vontades, mesmo aquelas mais sombrias que habitam o coração humano se estabeleceu e se fortalece, sem nenhuma réplica ou tréplica da razão. Toda e qualquer autoridade se comporta com receio de ferir a insanidade imposta como se ela fosse realmente a regra de ouro colocada por uma divindade saída de alguma nuvem densa de “sabedoria” e assim pudesse ditar toda estrutura futura de comportamento. Os sintomas são claros, degeneração civilizatória, e conversando com amigos, os poucos que ainda pensam, tiramos a conclusão de final de ciclo. Como outros impérios, que tiveram seus momentos de glória e esplendor, hoje temos sinais evidentes de decomposição social. Quando os supostamente mais capazes de uma sociedade se entregam a devaneios que obviamente irão assim demolir a tradição, se tiver como, fuja para bem longe. Os sinais do colapso da estrutura estão se tornando evidentes como rachaduras surgidas ocasionalmente numa estrutura construída. Se não tiver como fugir, ao menos compreenda o cenário e aguarde o fim próximo, porque somente escombros restarão da bela construção.


Neste início de século XXI, parece que chegamos nos estertores, o ruído da agonia já se torna perceptível aos que ainda possuem discernimento para separar a insanidade oficializada da textura real de um mundo sadio. Mas neste mundo onde a sanidade foi dissipada, apenas pensar se torna uma ousadia revolucionária para qualquer um que ainda realmente pense, pense no sentido de raciocínio lógico  e não no contexto depravado. Seguindo criteriosamente os métodos que lhes foi ensinado, os responsáveis por toda essa degeneração cognitiva, os socialistas, como citou Frédéric Bastiat no seu livro A lei, essa gente prossegue ajustando o formato social para o colapso: “o socialista seguindo sua quimera, poda a pobre humanidade em grupos, em séries, em centros, em subcentros, em alvéolos, em atelieris sociaux, harmônicos, contrastados etc.”. Toda transformação absurda e inconsequente que nos levará ao fim do processo civilizatório provém dessa gente, do socialista, e não é de hoje. Bastiat ainda dá uma complementação para o óbvio já percebido na sua época: “ É assim que todo inventor cria a sua máquina, em pequena escala antes de fazê-la em grande escala. É assim que o químico sacrifica alguns reagentes, que o agricultor sacrifica algumas sementes e um pedaço do seu campo para experimentar uma ideia. Mas que distância incomensurável entre o jardineiro e suas árvores, entre o inventos e sua máquina, entre o químico e seus reagentes, entre o agricultor e suas sementes!… O socialista crê de boa-fé que a mesma distância o separa da humanidade.”. Sim amigos, amigos que ainda raciocinam, todo socialista se exclui da humanidade, se considera o artista que cria o quadro, utilizando todo e qualquer sentimento que possua, sua vontade, seus desejos e suas taras, para construir um modelo de sociedade que bem atenda suas perversões particulares e enterradas num subconsciente em frangalhos. No fim, não passa da popular e conhecida vingança, a vingança dos incapazes, de todo aquele que não teria destaque de outra forma, por limitação óbvia. Ao se colocarem como o jardineiro citado, se divinizam dentro desse limite tacanho que abraça intelectos frágeis, para assim obterem relevância no contexto para si e para os seus.



Enfim, a obra desse povo afetado já está quase pronta, não sei se ainda existem alternativas para evitar o colapso civilizacional mais uma vez. Talvez faça parte do processo de refinamento, atingir determinado nível e depois colapsar se por acaso algum objetivo maior não for alcançado. Vejam, Frédéric Bastiat já entendia o procedimento, muitos anos se passaram até aqui, foi um trabalho criterioso de destruição da sociedade, uma insidiosa planificação de resultados preparando ciladas através do tempo para destruir tudo a sua volta e assim implementar um devaneio construído artificialmente para submeter a natureza ao capricho da vontade de poucos. Bom, no pouco espaço que ainda nos resta eu particularmente vou semeando o terreno, proporcionando, ou tentando proporcionar um novo ângulo de visão para os poucos que ainda raciocinam. Outros também estão nesse campo de batalha, poucos é verdade, feridos, com certeza, pois a realidade fere, a verdade não é doce e suave, ela é a mãe coerente da razão correta que subjaz no coração do justo, e o estimula a lutar até o fim, mesmo diante da certeza da derrota, porque com o firme contraponto da verdade e da honra contra a loucura se faz por merecer o respeito, mesmo nos piores momentos.



Gerson Ferreira Filho.

ADM 20 – 91992 CRA – RJ.



Citação: Bastiat Frédéric 1801 – 1850. A lei/Frédéric Bastiat LVM Editora 2019.


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